quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Presidência da República


PR afirma não existir razões para demitir o PM

Bissau, ANG - O Presidente da República anunciou que não existem elementos bastante que indiciem grave crise político e social e que ponha em causa o normal funcionamento das instituições da Republica “ao ponto de demitir o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

PR e esposa durante campanha eleitoral (foto arquivo)
Em mensagem lida pelo porta-voz da Presidência da República, o Chefe de Estado explicou que após interromper o controlo médico de rotina e férias que gozava em França, procedeu auscultações aos partidos da oposição democrática, promotores da marcha de exigência da demissão de Carlos Gomes Júnior.

De acordo com Agnelo Regalla, Malam Bacai Sanhá também reuniria ainda com a Direcção do PAIGC, no poder, o Movimento Nacional da Sociedade Civil, O Conselho de Estado, representantes das Agências e dos organismos parceiros do desenvolvimento, chefes religiosos e a classe juvenil.

“O PR congratula-se com a forma cívica, ordeira e pacífica como foram organizadas as referidas marchas”, frisou o porta-voz que acrescenta ainda que o Presidente reconheceu o elevado nível de consciência política e social dos guineenses.

No entanto, vinca a mensagem, não há razões suficientes para pôr em causa o normal funcionamento das instituições da República.

Não obstante, Bacai Sanhá reafirmou a sua determinação em combater a impunidade, a corrupção e garantir a realização da justiça, no quadro das competências que lhe confere a Constituição da República e sempre no estrito respeito do consagrado princípio da separação de poderes.

Bacai Sanhá relembrou que a quando da sua investidura no cargo havia prometido que tudo faria para que seja feita luz nos “ignóbeis assassinatos” de Março e Junho de 2009. 

Assim, apelou sobre a necessidade de conferir maior celeridade aos processos de investigação dos referidos casos, facto que, segundo esclareceu, estaria na origem da nomeação de um novo Procurador-Geral da República. 

A classe política, o chefe de Estado apelou ao diálogo permanente e construtivo, baseado na ponderação e moderação nos seus actos para que seja preservado o ainda frágil clima de estabilidade política e a paz social que o País vive.

Ao povo Guineense Malam Bacai Sanhá apelou à unidade nacional, o respeito aos valores da tolerância e da solidariedade que sempre caracterizaram a convivência entre os guineenses.

ANG/Intombé

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