sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Politica



Quadros técnicos do PAIGC manifestam solidariedade à Cadogo Júnior

Bissau, 05 Ago.11 (ANG) - Centenas de quadros técnicos do PAIGC (CONQUATSA), mantiveram no dia 04, um encontro com o Primeiro-Ministro e Presidente deste partido no poder, onde lhe reafirmaram sua confiança e solidariedade pela forma “sábia” como tem vindo a conduzir a governação do país.


Membros do SINQUATSA
No seu discurso perante os quadros do partido, na sala de reunião do Palácio do Governo, Carlos Gomes Júnior afirmou que o PAIGC é uma formação política que admite críticas e auto críticas, acrescentando que qualquer político sério deve saber que quando se está a prestar um serviço público a pessoa deve aceitar ser criticado, mas com fundamentos.

“Quando há dez anos, aceitamos os desafios lançado pelos quadros e dirigentes do PAIGC de assumir a liderança do partido, estava excitante porque sempre afirmamos que não somos políticos mas sim empresários”, explicou.

Acusou alguns políticos, que chamou de cobardes que limitam-se a demonstrar valentia na praça pública, de estarem a incitar de novo para a violência, através de boatos e chantagens.

O Presidente do PAIGC esclareceu que nas últimas legislativas, apresentou propostas concretas para salvar o partido e a Guiné-Bissau, o que está a dar os resultados palpáveis hoje em dia.

“Juramos perante Amílcar Cabral de que vamos devolver dignidade a esta pátria, tal como os combatentes da liberdade da pátria sempre sonharam”, vincou, salientando que a Guiné-Bissau era outorgada de um Estado falhado ou um narco-estado. “Quem não ouvia este nome na imprensa internacional”, perguntou.

Falando das exigências dos partidos da oposição, que exigem a sua demissão, Carlos Gomes Júnior revelou que não há motivos para a queda do seu governo, tendo em conta os ganhos conseguidos.

“Hoje, a cada 25 dias do mês, os funcionários públicos recebem os seus salários. Vimos a localização estratégica do Palácio do Governo, situado na Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria. É a maior homenagem que podemos prestar aos nossos combatentes”, enalteceu.

Disse que quando se entra actualmente na cidade de Bissau, depara-se com a Estátua de Amílcar Cabral, uma “grande” proeza sua que o deixa orgulhoso pelo que fez ao povo guineense.
Carlos Gomes, Presidente do PAIGC

“Todos os dias somos confrontados com pedidos das populações sobre estradas, escolas e isso se consegue só com o trabalho”, aconselhou Gomes Júnior sublinhando que as pessoas saíram às ruas e o insultaram de todas as formas. “Até minha mulher foi apedrejada. Isso é correcto na política”, questionou. Garantindo que não vai responder as provocações

O Presidente do PAIGC declarou ter recebido educação que contrastam com insultos e de tirar vida a semelhante, mas sim de promoção de paz e estabilidade.

“Tudo o que estão a propagandear é falsa. Aqui está a cópia da carta que enderecei ao Presidente da República desde o passado dia 8 de Junho do ano em curso. Fui eu que exigiu a convocação da reunião do Conselho de Estado para que possamos discutir os dossiers, porque sou contra o arquivamento de um processo inconclusivo”, declarou Carlos Gomes Júnior, explicando que a referida carta está devidamente fundamentada do parecer jurídico da razão de o processo do caso 4 e 5 de Junho de 2009 não deve ser arquivado.

“Não tenho medo de ir a justiça. Mesmo que hoje seja convocado, irei responde-la, pois ninguém está acima da lei. Mesmo na qualidade de Primeiro-Ministro se for convocado irei responder”, garantiu.

Disse que estão a veicular na praça pública de que usurpei os bens de Estado. “Que bens de Estado são essas? Que me expliquem. Por sermos africanos é que não podemos ser ricos? Nós os guineenses é que devemos construir o país e não os estrangeiros”, estranhou.

Carlos Gomes Júnior sublinhou que como político já deu provas e a título de exemplo, ganhou todos os Congressos do partido em que tomou parte bem como todas as eleições legislativas. Adiantou que a presidencial em que apoiou e financiou, igualmente venceu-as.

O que quer a oposição, segundo o PM, é provocar um choque entre ele e o Presidente da República, Malam Bacai Sanha. “O PR é mais velho que eu limitar-me-ei apenas a seguir os seus conselhos”, prometeu, ameaçando por inundar o país com jovens nas ruas, se as ameaças dos oposicionistas não César.

Manifestou sua disposição em avançar com uma Moção de Confiança na ANP para avaliar o desempenho do seu governo, mas antes disso, advertiu que vai organizar uma “gigantesca” marcha agrupando as populações desde Gabú em direcção a capital Bissau”.

Disse que pela confiança que recebeu dos quadros do partido, vai manter-se firme no seu posto, pois o poder conquista-se na urna e não na rua, acrescentando que tem a confiança do povo e para tal não tolerará nenhuma ameaça ou insulto.

“Se continuarem vou sair a rua juntamente com o povo para mostrarmos a nossa força” revelou Gomes Júnior.


ANG/ÂC

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