Pescas/Presidente
de sindicato de base dos trabalhadores do Ministério exige aplicação da lei no processo de admissão de funcionários
Bissau, 26 Jun 23
(ANG) - O Presidente de sindicato de base dos trabalhadores do Ministério das Pescas
disse que vão continuar a exigir a legalidade no processo de admissão dos
fincionários naquela instituição.
Vista do Ministério das Pescas |
Paulo da Silva que falava
em entrevista exclusiva à ANG sobre a alegada admissão de mais de 60
funcionários naquela instituição sem obdecer os critérios exigidos pela lei,
disse que as exigências vão continuar com a atual administração assim como com o
futuro executivo.
Sublinhou que esta
situação que denunciaram deve ter uma resposta para se acabar, de uma vez por
todas, com colocação ilegal de pessoas
na administração pública.
"A denuncia que
fiz em conferência de imprensa na sexta-feira é verdade, porque neste momento
no Ministério das Pescas estamos a assistir admissão e contratação de mais de
60 pessoas inclusive das pessoas que entraram há menos de uma semana e que os
seus salários já são processados e pagos com subsídios”, disse.
Acrescenta que devido
a esta situação, o sindicato e os responsáveis do Ministério das Pescas fizeram
um trabalho sobre o número de pessoal que existe na instituição e constatou-se que situa-se em mais de 800
pessoas.
Referiu que quando fizeram
o levantamento e recenseamento sobre despesas do Ministério relativo ao
pagamento de subsídio e mais outras ragalias para funcionários do Ministério,
foi apurado que se gasta mensalmente mais de 100 milhões de francos CFA, mas que
após o recenseamento esse montante ficou reduzido a 82 milhões de fcfa.
Paulo Silva sublhinha
que o sindicato, enquanto defensor dos
trabalhadores e preocupado com situação dos funcionários que recebem um salário
precário, entende que é necessário pedir que haja um aumento de subsídio, que
possa possibilitar uma melhoria nas condições de vida dos trabalhaores do
ministério.
“A administração do Ministério entendeu que não
tinham condições financeiras para fazer o aumento de subsídio, não obstante as
poupanças geradas com a redução do pessoal, na sequência do recenseamento dos trabalhadores”, disse Silva ANG/MI/ÂC//SG
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