China/Macau acelera criação de centro tecnológico para apoiar projectos lusófonos
Bissau, 16 Jun 23(ANG) – O secretário para a Economia
e Finanças de Macau disse que o território vai “acelerar a construção” de um
centro sino-lusófono para atrair “empresas inovadoras” para a região chinesa da
Grande Baía.
Num discurso proferido na cerimónia de
abertura da Feira Internacional de Tecnologia da China, em Xangai, o secretário
prometeu que “serão feitos esforços para (…) estabelecer ligações aos recursos
científicos e tecnológicos dos países de língua portuguesa”.
Lei disse querer “criar melhores
condições para que empresas inovadoras” utilizem Macau e Hengqin como portas
para “explorar oportunidades” na Grande Baía, de acordo com um comunicado do
Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM).
A região administrativa especial
chinesa de Macau é a convidada de honra da oitava edição da Feira Internacional
de Tecnologia da China, a decorrer em Xangai, no leste do país, até sábado.
Em Novembro, o Governo de Macau
anunciou a criação de dois centros sino-lusófonos para apoiar a fixação de
“projectos de tecnologia avançada” da lusofonia na Grande Baía, com a
atribuição de bolsas e colaborações com universidades e empresas.
O director dos Serviços de Economia de
Macau, Anton Tai Kin Ip, indicou já que um dos centros será criado na Zona de
Cooperação Aprofundada, em Hengqin, e outro no território.
Tai Kin Ip referiu que o objectivo
final é permitir que “projectos de tecnologia avançada dos países de língua
portuguesa possam entrar para o mercado da Grande Baía”.
Além disso, serão concedidas “bolsas e
[serão feitas] articulações entre universidades e também empresas”,
acrescentou.
A Grande Baía é um projecto de Pequim
para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da
província de Guangdong, numa região com cerca de 80 milhões de habitantes e com
um produto interno bruto (PIB) superior a um bilião de euros, semelhante ao PIB
de Austrália, Indonésia ou México, países que integram o G20.
ANG/Inforpress/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário