quarta-feira, 14 de junho de 2023

China/ Autoridades reafirmam apoio para resolver conflito israelo-palestiniano

Bissau, 14 Jun 23 (ANG) - O ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, reafirmou hoje ao seu homólogo palestiniano, Riyad al-Malki, que Beijing apoia os esforços para resolver o conflito israelo-palestiniano.

Os diplomatas reuniram-se em Beijing como parte da visita de Estado do Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, à China. O líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP) deve reunir-se esta semana com o Presidente chinês, Xi Jinping.

Segundo um comunicado emitido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Qin observou que Abbas é o primeiro chefe de Estado árabe a ser recebido pela China este ano, o "que demonstra plenamente a amizade especial entre a China e a Palestina e o apoio da China à justa causa da Palestina".

O ministro chinês adiantou que Abbas e Xi "vão elaborar um plano de alto nível para o desenvolvimento das relações bilaterais, esclarecer a direcção estratégica e elevar as tradicionais relações amigáveis entre os dois países para um novo patamar".

O ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano descreveu o país asiático como um "amigo de confiança" e agradeceu pelo seu apoio "firme" à "justa causa da Palestina".

A visita do Presidente palestiniano, que decorre até 16 de Junho, ocorre numa altura em que Pequim manifestou vontade em facilitar a retomada das negociações de paz entre Israel e Palestina, e pediu às duas partes que demonstrem coragem política e tomem medidas para retomar o diálogo.

Qin manifestou a sua preocupação com as actuais tensões entre os dois países, em Abril passado, e pediu que se evite uma escalada do conflito. Ele enfatizou que a saída fundamental é retomar as negociações para a paz e implementar a "solução de dois Estados".

Nos últimos meses, a China embarcou numa ofensiva diplomática para se afirmar como uma potência global.

Em Março passado, Irão e a Arábia Saudita anunciaram, em Pequim, um acordo para restabelecerem as relações diplomáticas.

Na Ucrânia, Beijing destacou um enviado especial para negociar um acordo político que ponha fim à guerra, que dura há 16 meses. ANG/Angop

 

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