Parlamento/PNÁfrica capacita membros da Sociedade Civil guineense em matéria de engajamento do parlamento aberto
Bissau,15 Jun 23(ANG) – A Rede Parlamentar Netwuorking Àfrica(PNÁfrica), promoveu hoje um ateliê de capacitação dos diferentes atores da Sociedade Civil guineense em matéria do engajamento de parlamento aberto.
O
evento com a duração de um dia, visa fornecer a plataforma das organizações da
sociedade civil que trabalham com o parlamento os conhecimentos e experiência
para melhorar a aprendizagem entre os pares.
Ao
presidir o acto de abertura do ateliê, a primeira secretária da mesa da dissolvida
Assembleia Nacional Popular, Gabriela Fernandes disse que o tema de transparência
legislativa, convoca, essencialmente, a participação dos cidadãos no processo
de produção legislativa, como destinatários finais de qualquer lei numa
sociedade.
“Não
posso deixar de manifestar a minha elevada satisfação com a realização desse
importante workshop na Guiné-Bissau, por uma organização pan-africana cujo foco
principal é a uniformização e
transparência na elaboração das leis para os cidadãos no continente berço da
humanidade”, salientou.
Gabriela
Fernande disse que, como conhecedores da sua realidade, dos seus problemas e de
eventuais mecanismos para a sua solução, o povo, como entidade que beneficie de
soluções normativas, deve ter a voz determinante nos debates sobre as soluções
normativas a introduzir na sociedade.
Em representação
das Organizações da Sociedade Civil guineense, Miguel de Barros sublinhou que
um dos grandes desafios que o país tem, é sobretudo quando a capacidade
legislativa não corresponde a prática política.
Aquele
responsável disse que, cada vez que o país sai de um processo eleitoral, fica
mais frustrado tendo em conta que não se consegue encontrar aquilo que são as
aspirações de uma sociedade.
Barros
sustentou que o processo politico da Guiné-Bissau foi construído sobretudo na
base de roturas, acrescentando que o processo de transição, para vários níveis
de partcipação pública, não tem sido fácil.
Adiantou
que, quando muito das vezes as autoridades políticas põem em causa a própria
legitimidade da ação pública da socieade civil e esse olhar muitas das vezes
condiciona a perceção sobre a democracia, conferindo mais legitimidade aos que
estão no espaço de poder político do que da sociedade civil.
A PNÁfrica, segundo seu diretor
executivo, Sammy Obeng, é uma organização
que agrupa várias organizações da sociedade civil que opera em África e
trabalha em colaboração com o parlamento continental.
Aquele
responsável sublinhou que o próposito do worshop é apresentar aos participantes
o índice do Parlamento Netword, aberto no ano passado.
O referido índice, diz Obeng, tem a ver com análise do funcionamento dos parlamentos dos países africanos, assim como estudar os mecanismos que facilitem o engajamento dos parlamentares da Guiné-Bissau.
ANG/ÂC//SG
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