Sociedade/Ação “Ianda Guiné” lança estudos sobre Mapeamento de Organizações da Sociedade Cívil na diáspora
Bissau, 21 Jun 23 (ANG) – O
projecto Ação “Ianda Guiné” procedeu hoje a apresentação de Estudos sobre Mapeamento das Organizações da Sociedade Cívil na diáspora.
Intervindo na cerimónia, o Diretor-geral das Comunidades, Braima Mané disse que, a região de Cacheu e as zonas leste do país, nomeadamente, Bafatá e Gabu, são das comunidades guineenses com maior fluxo de emigrantes na diáspora.
“São das comunidades mais
bem organizadas que o país tem, porque têm organizações muito bem estruturadas
tanto no país como na diáspora. Tudo o que pretendem enviar para as suas
respetivas comunidades conseguem sem grandes dificuldades devido o fator
organização”, declarou Braima Mané.
Segundo o Diretor-geral das
Comunidades, muitas iniciativas foram lançadas para as diferentes comunidades
guineenses na diáspora, mas poucas delas concorreram, devido as limitações.
Aquele responsável admitiu que a falta de troca de informações entre os emigrantes
e o Estado constituiu, muitas veses, grandes obstáculos aos emigrantes.
“Há procedimentos legais estabelecidos
pelo Estado, e que os emigrantes têm que cumprir para poderem fazer entrar os
seus objetos no país, mas muitos ignoram essas normas, e optam por vias ilegais, razão pela qual, acabam por
ser burlados ou perdem muito tempo para conseguir tirar os seus produtos nas Alfândegas”,
revelou Mané.
De acordo com o Diretor-geral
das Comunidades, o Estado bloqueou alguns apoios que chegam ao país, mas não
bloqueou os apoios dos emigrantes na diáspora para com os seus países.
Em nome da Coordenação da
Ação “No Ianda Guiné Djunto”, Racinela Silva destacou que os estudos apresentados
pela sua organização produziu um conjunto de informações sobre as ações desencadeadas por
diferentes organizações guineenses na diáspora, em prol do desenvolvimento do
país.
“Os respeitivos estudos,
foram feitos com todos os atores que intervêm no sector, e um dos seus objetivos
é motivar a criação das organizações e apoiar as que já estão criadas, para
através de um plano estratégico possam prestar apoios as sua comunidades no país natal.
O referido estudo foi
financiado pela União Europeia (UE), e teve um período de trabalho decorrido
entre 2016 e 2021.ANG/LLA/ÂC//SG
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