quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Saúde Pública


Insuficiência de camas no Hospital Principal de Bissau

Bissau, 15 Agos 13 (ANG) -O Director-geral do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) considerou hoje  que a aglomeração descontrolada de pacientes no Hospital Nacional Simão Mendes  se deve a suspensão  por parte do Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) do apoio financeiro destinado a construção de  duas novas enfermarias.

Segundo Lassana Intchasso, as referidas enfermarias com a capacidade de 120 camas cada,  podiam contribuir para o descongestionamento dos serviços de pediatria que actualmente tem maior número de paciente.
“As camas não são suficientes para os pacientes razão pelo qual muitos são obrigados a deitarem no chão”, disse Intchasso que, acrescentou, “esta afluência dos pacientes ao Simão Mendes também tem a ver com a preferência dos pacientes a este local em relação aos centros instalados nos diferentes bairros.”
Relativamente a  coléra, lassana Intchasso  disse que não há nenhum caso de cólera no país razão pela qual não há motivo para se abrir uma tenda de atendimento dos pacientes de cólera.
“ Estamos preparados para receber qualquer caso de cólera até porque temos métodos de testes rápidos nos serviços de urgência para facilitar o diagnóstico,” disse
Lassana intchasso disse ainda que os testes submetidos aos casos suspeitos de cólera que deram entrada no HNSM no passado mês não passaram de um “positivo falso”.

ANG/ BI/ FGS

Economia



Presidente da Agência Nacional do Caju pretende disciplinar o sector

Bissau, 15 Ago. 13 (ANG) – O Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional do Caju, Henrique Mendes, exortou hoje aos actores da fileira do caju a evitarem situações que possam levar um certo “nervosismo” ao mercado.
Henrique Mendes, explicava em entrevista à Agência de Notícias da Guiné-ANG as razões que levaram os bancos, na sua maioria, a não financiarem a presente campanha de comercialização da castanha de caju.

“Os actores da fileira do caju devem evitar situações de inércias, incertezas e criação de nervosismos no mercado porque, quando o ambiente é assim, os bancos ficam muito reticentes”, disse.
O Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional do Caju (ANCA-GB) afirmou que o Banco Regional de Solidariedade (BRS) foi o único no país que aceitou financiar a campanha de comercialização da castanha de caju, no ano em curso.
 O BRS, acrescentou, aceitou intervir no mercado de caju. “Se não me engano deu dinheiro à apenas quatro ou seis operadores económicos”.
 Henrique Mendes referiu que houve prejuízo tanto para os operadores como para os bancos.
Disse que em 2012 muitos operadores económicos compraram a castanha por um determinado preço mas não conseguiram vendê-la para obter lucros e que os bancos libertaram muitos créditos mas tiveram prejuízos.
“Segundo a Associação dos Bancos, foi investida no financiamento da campanha em 2012 o valor de 30 mil milhões de francos Cfa mas a banca recuperou apenas 20 mil milhões”, contou.
Perante esta situação, de acordo com Henrique Mendes, os bancos tiveram que contactar ao Governo, apresentando-lhe as suas preocupações e o executivo teve que tomar “medidas discricionárias” que se traduziram na devolução aos bancos de 40 dos 50 fcfa por cada tonelada de castanha exportada que os operadores económicos pagaram ao Fundo de Promoção da Industrialização da castanha (FUNPI).
Aquele responsável sublinhou que quem ganhou com tudo isso são os compradores indianos.
“Portanto é preciso deixar que a Agência de Regulação fizesse o seu trabalho em concertação com outros departamentos, tais como, o Ministérios do Comércio, das Finanças etc.”, aconselhou Henrique Mendes.
Mendes referiu que tem faltado à Guiné-Bissau uma Autoridade de Regulação, para disciplinar o mercado e não permitir que, quem chegasse e que tenha maior capacidade financeira, possa impor regras.
“Os indianos têm o monopólio do mercado porque estão no caju há mais de um século. Se não disciplinarmos o sector vai-nos acontecer sempre aquilo que aconteceu este ano”, explicou o PCA da ANCA-GB.
ANG/ÂC/SG


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Eleições Gerais



Partidos políticos aprovam novo sistema de Recenseamento Eleitoral

Bissau, 14 Agosto 13 (ANG)- Os partidos políticos com e sem assento parlamentar chegaram hoje ao consenso sobre as  propostas de adopção do sistema de  recenseamento eleitoral manual melhorado e da revisão da lei eleitoral a serem  submetidas  à  aprovação da plenária da ANP.

Segundo Manuel Alípio da Silva, porta-voz da   Comissão parlamentar encarregue de apresentar as propostas de revisão de lei eleitoral e do recenseamento dos eleitores , integrado por elementos de partidos políticos  legalizados, Sociedade Civil, Classe castrense e elementos da comunidade  religiosa ,os recenseados terão um cartão de eleitor que terá para além das impressões digitais ,  uma fotografia  do eleitor , pormenor de identificação de que os anteriores cartões de eleitores não dispunham.
Entretanto, não se avançou muito em relação as propostas de revisão da lei eleitoral, uma vez que a maioria dos artigos da lei eleitoral estão relacionados à Constituição da República e a   Comissão não tem  competência para alterar  a lei magna.
O Presidente da Comissão Parlamentar, Ibraima Sori Djaló disse no final dos trabalhos que o órgão vai introduzir as últimas alterações no texto que será submetido à plenária da ANP para efeitos de debate e eventual aprovação, em sessão extraordinária.
Com  a aprovação destes dois projectos-leis o país  estará em condições de iniciar o processo do recenseamento eleitoral  rumo ao escrutínio de 24 de Novembro próximo.

ANG AI

Infância

Governo promete acompanhar a execução da Convenção dos Direitos das Crianças

Bissau, 14. Ago.13 (ANG) – O Primeiro-Ministro de Transição garantiu hoje que o seu executivo continuará a prestar toda a atenção a aplicação prática da Convenção dos Direitos da Criança (CDC), bem como a promoção e protecção dos seus direitos na Guiné-Bissau.

Rui Duarte  Barros que discursava no acto de encerramento da cerimónia de Restituição da Sessão de Apresentação do Relatório do Estado da Guiné-Bissau sobre a aplicação da Convenção dos Direitos da Criança (CDC), realizada no passado dia 7 de Junho, em Genebra, na Suiça, disse que a apresentação e discussão do relatório em si não constitui medidas de promoção e respeito pelos direitos das crianças.
“ Nós submetemos ao sistema de supervisão e de prestação de contas à Comunidade Internacional, o que nos obriga a integrar os direitos das crianças nas políticas do nosso país,” disse.
Relativamente aos progressos alcançados e as recomendações do Relatório de Genebra, o Primeiro -Ministro, disse que, não se pode contentar com tais progressos, acrescentando que ainda há muito por fazer contra as privações diversas e algumas práticas culturais e religiosas erradas que constituem entraves ao exercício dos direitos das crianças.
Por sua vez, o Representante Adjunto do Unicef, Antero de Pina revelou que o país tem alcançado progressos nos últimos anos em áreas como a sobrevivência, protecção, desenvolvimento e participação da criança.
“ Contudo, ainda temos um longo mas esperançoso caminho a percorrer,” afirmou.
Aquele responsável considerou imperativo assegurar a sobrevivência, o desenvolvimento e a protecção da criança com uma promessa renovada baseada nos princípios da equidade para que se possa atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

O Relatório  entregue centrou-se, nomeadamente, em Medidas Gerais de Implementação da CDC, na definição da criança, família e medidas alternativas de assistência e cuidado, a deficiência, saúde básica e bem-estar, as questões relativas a educação e, por fim, as medidas especiais de protecção. 

ANG-MSC

Economia



Guiné-Bissau já exportou 105 mil toneladas da castanha de caju

Bissau, 14 Ago 13 (ANG) - O Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Cajú da Guiné-Bissau (ANCA-GB), afirmou que já se realizou  o embarque de 105 mil toneladas da castanha de cajú, das 135 mil toneladas autorizadas pelo Ministério do Comércio, Artesanato e Valorização de Produtos Locais.
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Henrique Mendes disse que a previsão  era de exportar 155 mil toneladas da castanha, mais  que  informações recolhidas pela agência indicam que vai haver  um défice em relação à previsão de 15 mil toneladas.
“Estamos a admitir que, provavelmente, ainda existem no interior do país, sobretudo nas regiões sul e ilhas, entre cinco e dez mil toneladas. E dada as condições climatéricas, muita chuva no mês de Agosto, não acredito que vamos poder, de facto, escoar as referidas castanhas”, disse.
Mendes disse ter informações de que a Gambia já exportou 70 mil toneladas de castanha, e que, se é essa, na verdade, a quantidade exportada por este país, acrescenta,  significa que saíram das fronteiras guineense entre 50 e 60 mil toneladas de castanha.

“A Gambia não tem muita expressão em termos de produção de castanha, essa quantidade de castanha que, presumivelmente, tenha saído das nossas fronteiras, tem a ver com as perturbações que a campanha do ano em curso conheceu. Os comerciantes que têm propriedades na linha da fronteira, terão optado por comercializar a castanha nos países vizinhos”, frisou.
Perguntado sobre as promessas do Governo e da Câmara de Comercio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS), de disponibilizar o montante de cinco mil milhões de francos CFA do Fundo de Promoção da Industrialização da Castanha (FUNPI), aos compradores intermediários, respondeu que a referida iniciativa resultou da paralisação da campanha durante um certo período, motivada por baixo preço de oferta, sobretudo de compradores externos.
De acordo com ele, 70 por cento desse montante ( cinco biliões de francos CFA), que representa 3,5 por cento seria destinado  à compra da castanha.
Henrique Mendes acrescentou que a libertação desse dinheiro tinha que ser via banco, porque não é a vocação do Governo e nem CCIAS financiar os operadores.
“Esse assunto foi tratado com os bancos e houve uma convenção que foi assinado para que  pessoas interessadas em concorrer à esse fundo, nas regras fixadas pelos bancos ,avançassem com  propostas”, esclareceu, afirmando que, pela informação que tem, ainda não se iniciou a operação da compra da castanha por razões que  desconhece.
Henrique Mendes afirmou que já existem poucas castanhas no interior do país, salientando que, ao nível de Bissau, a procura tem estado a crescer mais há pouca oferta. 
ANG/ÂC                               


Política


“Eleições de 24 de Novembro são fundamentais para a Guiné-Bissau”, 
diz o analista político, João de Barros

Bissau, 13 Jul 13 (ANG)- O Analista Político e Director do Jornal “Expresso Bissau” considera as eleições presidenciais e legislativas de 24 de Novembro deste ano de “fundamentais” para o futuro do país.
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné-ANG, sobre a actual situação política e os possíveis cenários vis-a-vis o escrutínio de Novembro, João de Barros aconselha aos actores políticos ao bom senso, e que “privilegiassem, fundamentalmente, o diálogo” .

Na avaliação do actual momento político no país, o ex-Secretário de Estado da Comunicação Social afirma que apesar de todas as dificuldades, “parece”  que os consensos estão a ser alcançados, e cita os exemplos de marcação da data do pleito ,  eleição da nova direcção da Comissão Nacional de Eleições,  escolha do modelo do recenseamento eleitoral e de revisão da Lei Eleitoral.
Assim, acrescenta o jornalista, pode-se falar da ida ao voto no dia 24 de Novembro , dado que, por outro lado, a comunidade internacional está disposta a dar o apoio tanto no plano técnico, como na componente financeira.
João de Barros admite surpresas nas próximas eleições e disse que os recentes anúncios de intenções de concorrer ao cargo do Presidente da República de figuras como o antigo Reitor da Universidade “Amilcar Cabral”, Tcherno Djalo, o ex-Vice- Presidente do Banco Mundial para África de Oeste, Paulo Gomes e o ex-Director-geral da Comunidade dos Países da Língua Oficial Portuguesa (CPLP), Hélder Vaz, prometem  enriquecer o debate político em prol da nação.
Contudo, alerta para os casos do PAIGC e PRS, maiores partidos do país que, até então não indicaram o seu candidato à Presidência da República, e mais, os “libertadores” nem se quer fizeram o congresso para legitimar os órgãos e eleger o Presidente do partido que, segundo os seus estatutos, concorre a chefia do governo nas eleições parlamentares.
Ainda sobre a vida interna do “partido de Cabral” , o analista político não tem dúvidas de que  a iniciativa dos  veteranos de separar as funções de  Presidente do partido das  de chefia do governo  “vai provocar uma rotura que pode custar muito carro ao PAIGC”.
Sobre o futuro político de Koumba Yala, o analista afirma que a declaração do antigo Presidente da República segundo a qual ele remeteu a decisão de se candidatar ao seu partido, o PRS, pode ser interpretada como de alguém que esteja interessado em concorrer, mas que apenas aguarda a luz verde do seu partido.
Em relação ao Carlos Gomes Júnior, que anunciou o regresso à Bissau para concorrer nas próximas presidenciais, João de Barros aconselha o ex-primeiro-ministro a “civilizar”  o seu discurso com apresentação de ideias e projectos de desenvolvimento, em detrimento de declarações de ameaças que, na sua óptica, não lhe ajudam.
Finalmente, João de Barros que considera a Guiné-Bissau um país viável, tendo em conta os seus vastos recursos naturais e sua população, aconselha o governo que sair das eleições a se pautar nomeadamente, por uma “diplomacia inteligente”, e numa política séria de combate ao tráfico de drogas, para recuperar a confiança e cooperação internacional, “indispensáveis” para o desenvolvimento do país.

FIM/QC

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Incumprimento



EAGB: Sindicato de base responsabiliza governo pela falta
de Luz e Água

Bissau,13 Agos13 (ANG) - A Falta de Luz e Água na Cidade de Bissau deve-se  ao incumprimento, por parte do governo, do acordo assinado dia 5, com a empresa de electricidade e águas da Guiné-Bissau (EAGB), disse hoje Enfamara Djassi, porta-voz do sindicato de base desta empresa.

Em entrevista exclusiva à ANG  Djassi disse que o governo tinha prometido regularizar o fornecimento de luz e água durante quatro meses, o que não foi o caso, pois estes bens, apenas, foram garantidos a população durante três dias.

“O governo prometeu pagar o salário dentro de 48 horas, assim como o fornecimento de gasóleo que era de 30 mil litros diário, mas, até este momento, não honrou o seu compromisso e a capital se encontra às escuras, “denunciou Infamara

Djassi referiu ainda que foi criada uma comissão entre o ministério da economia, energia e finanças, pelo que cabe aos responsáveis destas instituições responder pelo incumprimento do acordo.

Infamará Djassi anunciou que o sindicato vai brevemente entregar um novo pré-aviso de greve com duração de quinze dias se o problema não se resolver.

“Vamos promover uma marcha pacífica onde participará todos os funcionários da EAGB” avisou Djassi

Deverá ser a terceira vaga de greve do sindicato de base da EAGB, este ano. 

ANG/JD /AALS

 


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Direitos Humanos

 41% de mulheres guineenses são submetidas à casamento forçado e precoce

Bissau, 12 AUG 13 (ANG) - O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) afirmou hoje que mais de 41% das mulheres guineenses são submetidas a casamentos forçados e precoces.

Por ocasião da celebração do XXII aniversário da LGDH sob o lema “basta de impunidade e violência,” Luís Vaz Martins lamentou o caso da cidadã Odete Na Bia, de 19 anos, vítima de casamento forçado e sequestro, há três semanas, na localidade de Jabadá Porto, sector de Tite, na Região de Quinará.

“Por isso escolhemos este lema e atribuímos a cidadã Odete a frase “a tristeza de pertencer um estado que não olha para os seus cidadãos,” afirmou o Presidente da LGDH.

De acordo com este activista dos direitos humanos, o pretenso marido da vitima é um militar que beneficiou da conivência dos familiares da Odete, pois não obstante os esforços da polícia judiciária e do comissariado regional da província sul, a menina continua ainda sob custodia dos mesmos.

Face a este assunto, a presidente da Rede Nacional de Luta contra a Violência no Género e na Criança (RENLUV) Aissato Injai, apelou ao Estado, enquanto responsável pela garantia da liberdade dos seus cidadãos, para assumir o seu papel no que diz respeito a implementação da lei, como forma de resgatar a vítima do cativeiro em que se encontra.

Por sua vez, o presidente da Associação de Amigos de Crianças, AMIC Laudolino Medina disse que a sua organização esta em estreita colaboração com a LGDH no sentido de fazer prevalecer os direitos das vítimas de casamentos forçados e precoces.

ANG/FIG


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ramadão: Comunidades muçulmanas da Guiné-Bissau divergem-se quanto ao dia da reza

Bissau, 08 Ago 13 (ANG) – As comunidades muçulmanas da Guiné-Bissau não se entendem no que tange ao dia da reza de Ramadão, depois de cumprido os 30 dias de jejum, devido as incertezas na aparição ou não da lua.

Segundo o que apurou a Agência de Notícias da Guiné (ANG), uma pequena parte da comunidade muçulmana do país decidiu rezar hoje, dia 08 do corrente mês, enquanto que a grande maioria prefere cumprir o ritual amanhã, sexta-feira, dia 9.

O Imame Central da mesquita de Cupelum de Cima, no centro da cidade de Bissau, lançou uma mensagem numa rádio, a anunciar que a reza oficial será mesmo na sexta-feira.

A parte da comunidade muçulmana que decidiu rezar hoje desenvolveu quarta-feira durante quase toda a noite, na rádio nacional, uma clara campanha de mobilização de fieis para que rezassem hoje.

O chefe de Estado de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, rezou hoje ao largo da Câmara Municipal de Bissau.

Entretanto, o Governo de Transição decretou sexta-feira, 9 de Agosto, como dia de feriado nacional, alusivo a celebração do Ramadão na Guiné-Bissau.

No ano passado também não houve entendimento quanto a celebração do Ramadão, tendo essa festa de fim do jejum assinalado em dois momentos.

ANG/ÂC
 






quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mar de novo sem fiscalização


SINAFINAR observa terceira onda de greve

Bissau, 7 JUL 13 (ANG) -O Sindicato Nacional dos Fiscalizadores Marítimos (SINAFIMAR), cumpre, a partir da próxima sexta-feira, a terceira vaga de paralisação do sector de fiscalização marítima, em reivindicação ao pagamento de salários e subsídios em atraso.

Em declarações à ANG, em jeito de balanço da segunda vaga de greve que termina hoje, o porta-voz do sindicato garantiu que a próxima paralisação terá a duração de quinze dias, e cujo pré-aviso já foi entregue ao Governo.

Mamado Infamará Mané reafirmou que até ao momento a sua organização não foi chamada pelo Governo para negociar, apesar de se disponibilizar para o efeito.

Perguntado sobre o cumprimento do serviço mínimo exigido pela lei da greve, o porta-voz dos homens do mar disse que nesta terceira vaga de greve o serviço mínimo a ser prestado limita-se ao funcionamento dos serviços de administração e finanças.

 Mamado Mané voltou a pedir calma e confiança aos associados e pediu ao Governo que tome em conta esta paralisação devido as suas consequências na economia marítima.

O SINAFIMAR reclama, entre outras, o pagamento de salários dos meses de Abril, Junho e Julho de 2013, os subsídios de desembarque (Fundo dos Recursos Haliêuticos) referentes aos meses de Maio, Junho e Julho do corrente ano, e o pagamento de subsídio de detenção de navios de pesca durante o primeiro trimestre do ano em curso. 

ANG-MSC   
  

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Jogos de cavalos estão de regresso



PMU investe dois milhões de Euros em lotaria guineense

Bissau 06 Ago 13 (ANG) -A Empresa de Apostas Mutuas Urbanas (PMU) vai investir cerca de 02 milhões de Euros na lotaria do País.

O lançamento deste jogo ocorreu recentemente em Bissau numa cerimónia presidida pela Secretaria de Estado Juventude Cultura e dos Desportos (SEJCD), Helena Gomes Barbosa.

 “ Hoje estamos aqui presentes nesta sala, para assistir o acto do lançamento oficial do PMU- Guiné-Bissau, que se enquadra no contrato de aluguer e gerência das apostas Mútuas da Guiné-Bissau, rubricado no passado dia 28 de Outubro de 2011, em Dakar”, disse Helena Barbosa.

Helena Barbosa acrescentou que “após várias tentativas sem sucesso, hoje graças aos esforços de todos, a lotaria Nacional da Guiné-Bissau torna-se uma realidade”.

A SEJCD assinalou ainda que com esse acto esta Empresa esta a ajudar a erguer a Lotaria Nacional da Guiné-Bissau, que há mais de sete anos se encontrava paralisada.

 “Com a dinâmica do Governo de Transição, conseguiu-se aproximar os parceiros e reactivar os contactos que fortificaram os laços de cooperação que hoje estamos desfrutando”, afirmou.

Por sua vez, o Presidente da PMU, Olivier Konte disse que seu grupo foi pedido pelo governo da Guiné-Bissau para assegurar a gestão da lotaria Nacional assim como o desenvolvimento do jogo e de lotaria no país.

Olivier Konte recordou ainda que esta missão foi confiada ao seu grupo há dez anos, e disse que não foi por acaso que o governo guineense depositou essa confiança no seu grupo,  representado em quatro Países do Continente Africano: Guiné-Konacri, Ruanda, Senegal e Guiné-Bissau.

ANG/LLA               


Caju sobe de cotação


Castanha de caju agora comprada a 200 francos por quilograma

Bissau 6 Ago. 13 (ANG) - O Presidente da Associação Comercial da Guiné-Bissau revelou hoje que a castanha de caju está a ser comprada neste momento junto aos agricultores ao preço de 200 francos CFA por quilograma.

Malam Nanco, que falava em conferência de imprensa, na sede nacional daquela organização, em Bissau, disse que depois de todos os contactos feitos entre as diferentes comissões criadas pelo Presidente da República e o Gabinete do Primeiro-ministro, alguns empresários estrangeiros e poucos nacionais já estão no terreno para retirar o produto ainda armazenado pelos produtores.

O Presidente da Associação Comercial denunciou que no dia 4 de Agosto do corrente um dos Ministros de Estado, sem revelar o seu nome, mandou suspender a operação de compra de caju em curso alegando ordem expressa de instâncias superiores, neste caso a Presidência ou o Gabinete do Primeiro-ministro.

Malam Nanco considera de “jogada política” a atitude deste Ministro de Estado que, no seu entender, queria atingir qualquer adversário, uma vez que na última reunião do Conselho de Ministros, o Governo já havia decidido a redução da taxa do Fundo para a Promoção Industrial de 50 para 10 francos CFA, como forma de motivar os empresários a comprarem o resto da castanha na posse de produtores.

 O Presidente da Associação Comercial reitera que apesar de estrangulamentos de vária ordem, por causa de interesses pessoais ou de um grupo de pessoas, acredita que os cerca de 40 mil toneladas de castanha vão ser retirados das mãos dos agricultores à um preço de alívio para minimizar a fome e o sofrimento da população.

A castanha andava a ser comprada a menos de 100 francos CFA em diferentes pontos do pais apesar de a meio do percurso o governo ter fixado o preço mínimo em 210 FCFA o quilo, situação que fez prever para este ano muita fome entre a população camponesa.

ANG AI


 
  


Normalização laboral


Suspensa a greve na EAGB

Bissau, 06 Ago 13 (ANG) – O Comité Sindical de Base dos Trabalhadores da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) suspendeu a greve observada desde a semana passada devido ao reinício do fornecimento de combustível à central eléctrica pública de Bissau.

A informação foi avançada esta terça-feira à ANG pelo porta-voz da comissão da greve, lnfamara Djassi, que afirmou ter a EAGB recebido do Governo 30 mil litros de gasóleo.

Segundo Infamara Djassi o fornecimento de combustível à EAGB foi possível graças  ao acordo alcançado em negociações realizadas entre o governo e a empresa de combustível Elton.

  Relativamente ao pagamento dos atrasados reivindicados pelos grevistas, Infamara Djassi disse que a comissão negocial criada pelo governo se comprometeu a efectuar o respectivo pagamento no prazo de 48 horas.

Por outro lado, este porta-voz advertiu que em caso de incumprimento da promessa feita pela comissão negocial, composta pelos ministros das finanças, da energia e da economia, no prazo acima referido, o sindicato avançará com uma nova vaga de greve.

ANG/BI/AALS
  .


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

UPG

                              Fernando Vaz é o novo Presidente da UPG

Bissau, 5 JUL 13 (ANG) - Fernando Vaz, até aqui porta voz da União Patriótica Guineense (UPG), foi eleito, por unanimidade novo Presidente do partido no ll Congresso que terminou no Domingo passado em Bissau sob lema”No Djunta Mon  Pa Kumpu  Guiné”.

No discurso de encerramento do acto, o novo presidente da UPG, actual Ministro de Estado, e da Presidência do Conselho de Ministros e Porta-voz do governo agradeceu aos congressistas e lembrou aos militantes que o futuro só será melhor se, como patriotas, continuarem a lutar e a “mostrar o que sabemos de forma diferente”.

Nando Vaz acrescentou “nos somos militantes duma Guiné que faz e progride por isso não queremos deixar ninguém para trás e a nossa luta é para nossa gente sem descriminação de cor, raça ou sexo, a UPG será um Farol na politica Nacional para mobilizar os cidadãos e garantir a vitoria nas próximas eleições gerais”.

O novo presidente da UPG referiu que o projecto UPG, está intimamente ligado ao desenvolvimento da Guiné-Bissau, e que, para o efeito, será necessário bases sólidas para uma estabilidade política que passa obrigatoriamente pela formação de uma ampla coligação dos partidos políticos para as próximas eleições.

Fernando Vaz destacou que essa intenção de reorganização da classe política guineense é o maior compromisso a ser concretizado nos próximos tempos.

Por último, o numero um do partido União Patriótica Guineense exortou aos políticos do país incluindo os do PAIGC, que chegou a hora de se juntarem todos para a mudança da forma de fazer política.

“Chegou a altura de juntarmos as mãos e levar este país a ser o que todos desejam”, vincou.
Na sessão de abertura a Presidente cessante da UPG, Francisca Vaz Turpim dissera estar confiante de que a nova direcção eleita pelos congressistas será capaz de conseguir a criação de uma bancada da UPG na próxima legislatura.

 O ll Congresso do Partido União Patriótica Guineense decorreu nos dias 3 e 4 de Agosto tendo eleito novos dirigentes do partido para os próximos quatro anos, nomeadamente, um presidente, três vice-presidentes, um Secretario Executivo e o seu vice, e contou com 1005 delegados vindos de todo o país. 

ANG-MSC

     




Descontentamento de consumidores


Adiada marcha de consumidores de luz e água

Bissau, 05 Ago 13 (ANG) – A marcha da Comissão de Consumidores de Luz e Água da EAGB, Empresa de Electricidades e Águas da Guiné-Bissau decidiu adiar “sine die” a marcha de protesto prevista para hoje, disse à ANG o presidente da referida comissão.

Augusto Yalá, sustentou as razões de adiamento com as negociações, ainda em curso, com as entidades que tutelam a EAGB.

Yalá promete no entanto tornar público, numa conferência de imprensa, os resultados dessas negociações assim que terminassem.

 A comissão tem como principal missão zelar pelo respeito aos direitos dos consumidores de Luz e água, clientes da EAGB.

A capital Bissau tem se deparado com falta de luz e água nas ultimas semanas devido a falta de combustível para os grupos de geradores da central eléctrica de Bissau, não obstante alguns clientes terem já comprado os seus cartões de pré-pagamento, um novo sistema de cobrança de luz adoptado recentemente.

ANG/FGS


 Timor-Leste defende participação da Guiné-Bissau na próxima cimeira dos chefes de polícia de CPLP

Bissau, 02 Jul. 03 (ANG) - O Comandante Geral da Polícia Nacional de Timor-Leste promete “tudo fazer” para que o Comissário Nacional da Polícia de Ordem pública e o Comandante Geral da Guarda Nacional guineenses participem na próxima Reunião Ordinária do Conselho dos Chefes de Polícia da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), em Setembro próximo, na República de São Tomé e Príncipe.

A garantia de Longuinhos Monteiro consta num Comunicado conjunto apresentado no final da sua visita de cinco dias a Bissau que terminou sexta-feira.

De acordo com o documento, o Comando da polícia de Timor manifesta a sua solidariedade para com as autoridades policiais da Guiné-Bissau, prometendo informar as entidades congéneres da CPLP da “real situação” da Guiné-Bissau, com vista a contribuir para a melhoria da imagem externa da polícia do país.

Por outro lado, de acordo com o referido comunicado, as autoridades policiais de Bissau propuseram a parte timorense nomeadamente, a adopção de um “Memorando de Cooperação” entre as forças de segurança dos dois países.

Proposta esta, que segundo o Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública guineense, Armando Nhaga, a parte timorense promete analisar, para sua eventual assinatura no futuro.

Em declarações à imprensa, o número um da Polícia de Timor, que igualmente é Presidente em Exercício do Conselho dos Chefes da Polícia da CPLP assegurou que o seu país “decidiu dar todo o apoio à Guiné-Bissau”, para que este possa ultrapassar as suas dificuldades e os seus desafios.

“Passámos uma experiência enorme e semelhante a da Guiné-Bissau no passado, agora chega ao tempo de Timor-Leste dar o seu apoio”, acrescentou explicando as conturbações político-militares que este país asiático outrora viveu.

Ainda de acordo com Longuinhos Monteiro, “as informações lançadas” no mundo fora sobre a Guiné-Bissau não correspondem a verdade, porque “o país é tranquilo”.

Durante cinco dias de visita, para além de encontros de trabalhos com as autoridades policiais do país, Longuinhos Monteiro manteve audiências, com o Presidente da República, com o primeiro-ministro e com Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas, o também timorense Ramos Horta.

Igual mente, o Chefe da Polícia Nacional de Timor-Leste deu uma palestra sob o tema “A Função da Polícia” aos oficiais de segurança guineense.


A Guiné-Bissau encontra-se na situação de membro suspenso perante a CPLP devido ao golpe militar de Abril de 2012 que derrubou o governo de Carlos Gomes Júnior. 

FIM/QC

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Policia Judiciaria

Armando  Na Montche é o novo Director-Geral da PJ

Bissau, 02 Ago. (ANG) - Armando Na Montche é o novo Director-Geral da Policia judiciária,  nomeado na sequência das demissões do director-geral e do adjunto da Polícia Judiciária.

A efectivação desta decisão aconteceu nesta quarta-feira, Pelo Conselho de Ministros, decorrido dia 31 de Julho.

Igualmente, o ministro da Justiça, Mamadu Saido Baldé, indicou à plenária governamental o nome de Fernando Jorge Ribeiro para assumir as funções de director do Centro Nacional de Formação Judiciária.


Os dois novos responsáveis foram hoje investidos nas suas respectivas funções, pelo titular da pasta da Justiça, acto seguido da assinatura do acordo entre a tutela e o Movimento de Apoio à Transição, em que este último vai desencadear acções de sensibilização sobre a importância dos registos de nascimento e de óbito, a nível nacional.
ANG

Eleições gerais


Partidos aprovam recenseamento manual melhorado  

Bissau, 02 Ago. 013 (ANG)- O Presidente da República anunciou hoje que o país vai adoptar o recenseamento manual melhorado para as eleições gerais de 24 de Novembro próximo.

 “Após os debates a maioria dos partidos políticos entendeu que deve ser aplicado a proposta da realização de recenseamento manual e melhorado devido ao seu menor custos e ainda tendo em conta o factor tempo, disse Nhmajo após um encontro com partidos políticos.
  
O chefe de estado adiantou que um projecto-lei sobre o assunto será submetido ao parlamento na próxima quarta-feira para efeitos de aprovação.

O Director-geral do Gabinete de  Apoio Técnico ao Processo Eleitoral(GETAP) garantiu que, uma vez aprovado este projecto-lei pelo parlamento, os seus serviços poderão realizar o recenseamento em 45 dias.

Cristiano Na Bitan informou que vão alargar as mesas do recenseamento de 2.600 para 2.822 ainda com brigadas móveis para certas localidades do País.

O recenseamento prevê a inscrição dos cidadãos residentes em alguns países africanos e europeus com maior afluência de guineenses que vivem na diáspora. 

ANG AI