“Amizade, sinceridade e igualdade caracterizam cooperação
Guiné-Bissau-China”, diz Li Baojun
Bissau, 30 Jun. 11 (ANG) - Os povos da Guiné-Bissau e da República Popular da China possuem uma relação de cooperação tradicionalmente profunda e que se consubstancia num tratamento baseado em amizade, sinceridade e igualdade, afirmou o Embaixador chinês acreditado em Bissau, Li Baojun.
Li Baojun |
“Nos últimos 50 anos, os dois povos relacionaram-se com sinceridade, amizade e igualdade, realizando cooperações eficientes em todas as áreas”, assinalou o Li Baojun, durante a recepção que ofereceu à imprensa guineense no passado dia 28.
De acordo com Li Baojun, as medidas de assistência da China à África, adoptadas no quadro do fórum da cooperação Sino-Africana, concretizaram-se com sucesso na Guiné-Bissau.
A construção dos Palácio da Assembleia Nacional e do Governo, do Hospital Militar e de três escolas, a renovação do protocolo da cooperação das pescas, são algumas das realizações efectuadas pela República Popular nesse quadro.
A par destas actividades, Li Baojun lembrou que o seu país teria ainda enviado sucessivamente equipas de médicos e de técnicos agrícolas à Guiné-Bissau, assim como ofereceu assistência material, e oportunidades de formação aos recursos humanos guineenses.
Pelo facto de estarem na classificação de “países em desenvolvimento”, a China e a Guiné-Bissau estão a desenvolver idênticas tarefas no sentido de desenvolver a economia, construir o país e melhorar a vida dos respectivos povos.
“As relações politicas entre os dois países são amistosas e as cooperações bilaterais possuem muitas potencialidades”, definiu o Embaixador chinês que informou que o seu países esta empenhado em executar projectos como reparações do palácio da República e do Estádio 24 de Setembro e a construção, ainda este ano, da escola profissional de saúde.
A China, como fez questão de reiterara o seu embaixador, está disposta em aprofundar as relações “amistosas e cooperativas” entre os dois países com base no respeito mútuo e em pé de igualdade.
Li Baojun procedeu a retrospectiva da vida da China, sobretudo da criação do Partido Comunista à 90 anos e que tem dirigido esta mais populosa nação do planeta, rumo ao seu desenvolvimento.
A China lutou durante 28 anos antes de alcançar a independência em 1949 e de lá para cá estabeleceu o regime básico do socialismo e criou sistemas industriais e económico independentes e bastante integrais.
Após a reforma a abertura efectuada em 1978, a China desenvolveu-se rapidamente e neste percurso conheceu êxitos brilhantes na construção do país, facto reconhecido em todo o mundo.
“Hoje a China é a segunda maior economia do mundo…com um PIB per capita de mais de 4 mil dólares”, salientou o seu embaixador na Guiné-Bissau acrescentando que seus compatriotas, que ocupam mais de 1/5 da população mundial, conseguem alimentar-se da própria produção.
Jornalistas durante o briefing do embaixador da China |
A fim de promover o desenvolvimento rápido e estável da economia a longo prazo, com harmonia e estabilidade social, o PCC e a Assembleia Nacional elaboraram o décimo segundo plano quinquenal de desenvolvimento sócio/económico daquele país.
O plano propõe, para os próximos 5 anos, o aumento para 45 milhões da população empregada, o crescimento em 7 por cento da renda urbano rural, o aumento de 13 por cento/ano do salário mínimo, a elevação, para 20 por cento, da oferta de habitação acessível nas cidades e vilas, e uma esperança de vida de 74,5 anos idade.
ANG/JAM