sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ONU


Joseph Mutaboba chama atenção a oposição para não criar tensões no país

Bissau, ANG - O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau exortou hoje aos partidos da oposição para que demonstrem o sentido de responsabilidade e abstenham de proferir declarações e realizar acções susceptíveis de criar tensões no país.

Em declarações proferidas hoje, Joseph Mutaboba lembrou a particularidade por que passa o país, ou seja, no momento em que a Guiné-Bissau está, em conjunto com a comunidade internacional, a desenvolver iniciativas que visam alcançar reformas duradouras e cruciais para a sua estabilidade e desenvolvimento.

O apelo do Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau foi extensivo a todos os Guineenses, incluindo os representantes dos partidos políticos, organizações da sociedade civil e a população em geral para participarem de modo activo em actividades e acções de consolidação de paz e estabilidade no país. 

“Gostaria de salientar as importantes e corajosas reformas em curso no país, sob a liderança das autoridades nacionais e que visam o fortalecimento das instituições do Estado; a criação de oportunidades reais para um desenvolvimento económico e social sustentável e cimentar a paz e estabilidade”, diz o diplomata ruandês.

 O Representante Especial do Secretário-Geral acredita que, neste momento, todos os actores nacionais devem continuar “de forma activa e construtiva” a desenvolver acções que visem a consolidação dos esforços até aqui obtidos na Guiné-Bissau no caminho para a estabilidade e recuperação económica, com o apoio de parceiros internacionais, nomeadamente a ONU.

Neste sentido, Joseph Mutaboba apelou à liderança do país para que continue a desempenhar um papel construtivo na consolidação e fortalecimento do Estado de Direito e na governação democrática, assim como ela deve persistir nos seus esforços de construção de instituições credíveis no país.

A necessidade de participar na reabilitação do sistema judicial e lutar contra a impunidade, de acordo com a resolução do Conselho de Segurança e manter um ambiente político que permita ao país continuar a gozar da confiança dos parceiros internacionais, particularmente no que concerne às reformas do sector de defesa e segurança, são outras das recomendações dadas pelo enviado de Ban Ki-moon.

ANG/JAM

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