sexta-feira, 25 de março de 2022

Cabo Verde/ Serviços de Estrangeiros e Fronteiras iniciam recolha de dados biométricos em massa a cidadãos oriundos da CEDEAO

Bissau, 25 Mar 22(ANG) – Os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, no Sal, levam a cabo desde  quinta-feira o processo de recolha de dados biométricos, em massa, a oriundos da CEDEAO, que vai até esta sexta-feira, 25, no âmbito do processo de Regularização Extraordinária de Estrangeiros.

Com quatro postos de recolha, os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no Sal, têm  cerca de 200 processos para efectuarem a recolha dos dados biométricos, e, neste primeiro dia, alguns destes cidadãos foram acompanhados do agregado familiar e filhos menores.   

Esta iniciativa tem por objectivo facilitar os pedidos de autorização de residência temporária, de forma “moderna e inclusiva”, com recurso às novas tecnologias de comunicação, tornando-“mais célere, mais simples e menos burocrático”, para uma “melhor integração” de todos os que escolheram Cabo Verde para viver.

Para a presidente da Comissão Nacional de Regularização Extraordinária, Eneida Vaz, trata-se de “um passo importante”, observando que de um universo de mais de três mil processos, 800 são oriundos da ilha do Sal.  

“Agora estamos a fazer essa recolha de dados biométricos em massa e vamos continuar para dar vasão à maior parte”, disse, referindo que a falta de documentos comprovativos da situação económica e algumas dificuldades com autenticação de documentos nas embaixadas têm sido os principais constrangimentos que, entretanto, vão sendo ultrapassados.

A actividade, que arrancou no passado mês de Janeiro, com duração de cinco meses, será desenvolvida em todos os municípios do País.

O processo destina-se aos cidadãos originários da CEDEAO, CPLP e demais nacionalidades que se encontrem em situação irregular.

Embora no Sal a comunidade esteja a aderir em “grande massa”, a responsável acredita haver “muitos mais cidadãos” que ainda não iniciaram o processo, pelo que devem fazê-lo para a sua regularização.

Eneida Vaz destacou ainda o trabalho da Cruz Vermelha e das duas associações Bafatá 21 e a Associação de Resiliência Guineense (ARESGUI), junto das comunidades neste processo.

ANG/Inforpress/Fim

 

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