quinta-feira, 24 de março de 2022


Política
/Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos condena “acção brutal” das forças políciais contra sede do PAIGC

Bissau, 24 Mar 22 (ANG) - O Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos condenou a que considera “acção brutal” das forças políciais contra sede do  Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reunidos em Comité Central Preparatória do seu X Congresso, na noite do dia 19 de corrente mês, em Bissau.

A informação consta no comunicado produzido pelo Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos, na quarta-feira,à que a ANG teve acesso hoje.

O grupo de seis formações políticas entre efectivos e observadores qualificou de “brutal violência”  a incursão das Forças políciais,  do dia 19 de Março com “recurso a balas de borracha, gás pimenta e lacrimogénio” contra  militantes e dirigentes do PAIGC, na sede desta formação política.

No mesmo documento, o referido espaço condena igualmente o que diz ser “violação de direitos humanos, intimidações, raptos e espancamentos de activistas políticos, de militantes e dirigentes do PAIGC”, assim como o “rapto do Presidente de Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) Sana Canté e do 1º Secretário da Juventude do PAIGC da região de Gabu, Abdulai Seide”.

O referido grupo encoraja o PAIGC a prosseguir esforços no sentido de realizar o seu X Congresso, em conformidade com os seus Estatutos e em harmonia com os princípios constitucionais da liberdade de associação, de reunião e de manifestações.

Sem identificar acusa certos setores da  magistratura judicial de estar  a fazer uma prestação “vergonhosa”, que evidencia o nível de corrupção de que enferma a justiça guineense.

Segundo o Comunicado, o Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos ainda repudia  a decisão da Cimeira dos Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), “sob a forte pressão do Senegal”, de enviar força militar dita de estabilização para a Guiné-Bissau com o único objectivo de proteger o regime  do actual Presidente de República.

Exige, por outro lado, ao Estado-maior General das Forças Armadas Revolucionárias do Povo a, realização urgente, de um inquérito, visando esclarecer a veracidade ou não do envolvimento e morte de militantes guineenses no conflito de Casamance.

Fazem parte do  Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos, e com estatuto de efetivos, o PAICG, a União para Mudasnça (UM), o Partido de Convergência Democrática (PCD), Partido Socialista Democrática (PSD), e mais duas outras formações políticas com estatuto de observadores:

O Movimento Patriótico (MP) e  Movimento Democratico Guineense (MDG).ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

 

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