quarta-feira, 30 de março de 2022


Comunicação Social/
Criada rede de jornalistas em matéria de mercado e economia ilicitos

Bissau, 30 Mar 22(ANG) – Um seminário de capacitação de 25 jornalistas sobre mercado e economia ílicitos, organizado pelo Consórcio média e Comunicação Social(CMICS) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD) terminou terça-feira com a criação de uma rede de jornalistas para  essa matéria.

Questionado sobre a importância da criação da rede, o gestor do projetoo CMICS respondeu que é para a partilha e interação de informações, não só de âmbito nacional assim  como a nível internacional,  sobre o mercado e economia ilícitos.

Sanhá explicou que a rede vai ter a colaboração a nível subregional, a fim de puder partilhar as suas informações sobre  a econmia e os mercados ílicitos .

Na cerimónia de abertura do evento, em representação do PNUD,  Andreia Teixeira disse que, o seminário é apoiado por esta agência da ONU, no âmbito do projeto “ Observatório da Sociedade Civil da Economia Ilícita”, uma parceria com a Iniciativa Global contra o crime organizado transnacional, cujo objetivo é facultar aos profissionais   capacidades que os permitam  análisar e reportar melhor os impactos da economia ílicita  no desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Teixeira mostrou que  os meios de comunicação social têm grande  importância na construção de uma opinião pública informada sobre a corrupção, violação de direitos humanos e tráfico de drogas.

“Em virtude de fragilidades institucionais, o país constitui a plataforma atrativa de trânsito de drogas. Para a mudança de paradigma é crucial o reforço das capacidades institucionais de meios de comunicação social para mitigar os riscos  associados a insegurança, a violação de direitos humanos à corrupção e o tráfico de drogas,” disse.

Andreia Teixeira disse que nenhuma instituição pode enfrentar sozinha o impacto do crime organizado e do tráfico de drogas, razão pela qual, segundo Andreia, os média têm o papel de incentivar e encorajar a participação proactiva   da população no combate a impunidade e outros crimes, através  de acções  de sensibilização e de construção de uma opinião pública informada e crítica. ANG/JD/ÂC//SG

 

 

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