Legislativas antecipadas/Líder do Madem-G15 diz que a manisfestação popular a favor do seu partido é sinal de cansaço do povo
Bissau 02 Jun 23 (ANG) – O
Coordenador do Movimento para Alternância Democrática (MademG-15), afirmou hoje
que a manifestação popular a favor do seu partido é sinal de responsabilidade
acrescida e do cansaço do povo que quer mudança rumo ao desenvolvimento e paz.
Braima Camara falava hoje no
último comício de campanha eleitoral, para eleições legislativas de Domingo,
perante milhares de apoiantes que afluíram ao Espaço Verde de Bairro de Ajuda,
em Bissau.
“Durante estes dias de
campanha eleitoral, em todos cantos do pais, temos recebido uma espontânea manisfestação
popular. Contudo, não se pode gabar da
vitória uma vez que a responsabilidade aumentou para o Madem G15”, salientou.
O líder do Madem G15 disse
que, por isso, têm que devolver ao país
a paz e estabilidade que o povo espera.
“Á partir do dia 05 de Junho
vamos contar com todas as forças vivas da Nação e as áreas sociais são a nossa
prioridade das prioridades. Vamos dar a
maior fatia do Orçamento Geral do Estado à educação, promovendo reformas na
administração pública”, disse.
Braima Camará acrescentou que o segundo eixo da sua governação é a saúde,
e diz vão apostar em infraestruturas
sanitárias, equipando hospitais, construindo centros de saúde nas tabancas.
Bá Quecuto como também é
conhecido, salientou que o terceiro eixo da sua governação, caso for eleito primeiro-ministro,
é a agricultura, realçando que num país como a Guiné-Bissau com muita chuva e
com solo muito fértil vão criar
condições para uma agricultura mecanizada.
O politico disse que os
sectores como infraestruturas, turismo, energia tanbém merecerão atenção
especial.
Salientou que a Guiné-Bissau é um país que precisa de tudo e
segundo diz, no seu núcleo de apoio há homens que já realizaram as suas
trajectórias polítcias e com a vida já feita, e cita os nomes do ex-Presidente da República e do
ex-primeiro-ministro respectivamente, José Mário Vaz e Carlos Gomes Júnior.
“Com o atual Presidente da
República Umaro Sissoco Embaló disponivel no Palácio é motivo para dizer, que chegou
a hora de construir a Guiné-Bissau”, destacou.
Camará prometeu humildade e respeito,
e diz que o projecto do Madem G15 é da
sociedade rumo o construção da Nação Guineense, num clima de paz, confiança e diálogo permanente.
As legislativas de domingo, consideradas pelos observadores políticos guineenses como as mais complexas na história da democracia do país, vão ser observadas por 230 observadores internacionais, tendo a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enviado 114, dos quais 13 de longa duração e 101 de curta duração.
A União Africana tem a segunda maior representação com 41, seguida da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que tem 27 pessoas e depois. “G7+” conta com 7 observadores e a ROSAI com 6.
A Rússia enviou 3 observadores, a Venezuela 2, os Estados Unidos de América indicaram uma pessoa da sua representação para acompanhar o processo eleitoral e a União Europeia indigitou 2 peritos para apoiar a Comissão Nacional de Eleições.
Para as eleições de domingo, concorrem vinte partidos e duas coligações, nomeadamente: O MADEM-G15, a Coligação Plataforma Aliança Inclusiva – Terra Ranca, o PRS, a APU-PDGB, o PTG, a Coligação GUINÉ NOBU, o PAPES, a RGB, o COLIDE – GB, o PRID, o PUSD, a FREPASNA, APR, MSD, PUN, PALDG, PND, CNA, PNP, PMP, PL-GB e CD.
O PAIGC ganhou as
legislativas de 2019, com 47 deputados. Seguido do Madem-G15 com 27 assentos,
do PRS 21 deputados e na quarta posição ficou a APU-PDGB com cinco deputados.
Enquanto o Partido da Nova Democracia (PND) e a UM obtiveram um deputado cada.ANG/MSC/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário