terça-feira, 15 de setembro de 2020

Campanha de cajú/Presidente da Associação de Intermediários anuncia possibilidades de exportação de 130 mil toneladas

Bissau, 15 Set 20 (ANG) - O  Presidente de Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANINGB) revelou esta terça-feira  que já têm 130 mil toneladas de castanha de cajú para exportação e que perspectivam atingir 150 mil toneladas no presente ano.


Lassana Sambú, em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG), disse ainda que a quantidade prevista pelo Ministério de Comércio era  de 130 mil toneladas, mas que pretendem ultrapassar isso.

“A pandemia de Covid-19 complicou a comercialização de castanha de cajú de certa forma, porque até o preciso momento não conseguimos atingir a  quantidade que costumamos exportar  anualmente neste período de tempo”, disse aquele responsável.

Sublinhou que normalmente entre os meses de Agosto e Setembro,  chove bastante na Guiné-Bissau e que as pessoas sempre têm  dificuldades de vender o referido produto. Tendo justificado que por isso, muitos agricultores não conseguiram vender as suas castanhas.

Acrescentou que até então existe uma quantidade considerável  de castanha de caju armazenado, com dificuldades de venda, porque os países que têm o contrato para  comprar essa castanha  estão com problemas de Covid-19, que assola o mundo.

“Muitas das vezes, os agricultores acabam por perder, porque os compradores exigem qualidade da castanha de caju, mas no nosso caso, a perda poderá ser maior uma vez que o tempo chove constantemente e não há condições para secagem, e o produto acaba por ficar húmido”, lamentou.

Segundo Lassana Sambú, 17 por cento da receita fiscal do país provêm da castanha de caju.

“Por essa razão o  governo deve criar  um programa de emergência para apoiar os agricultores, vâo ter problemas sérios, porque  venderam os seus produtos  ao  preço muito baixo”, disse.

Sambú defendeu que os intermediários têm um importante papel no processo de comercialização de castanha de caju, porque além de comprar os produtos nas mãos dos agricultores para revender aos exportadores,  abastecem o campo com a finalidade de ajudar aos agricultores para que possam ter  meios sustentáveis para as suas sobrevivências.

Acrescenta que  apesar de serem fonte de receitas interno, não recebem nenhum tipo de apoio por parte do governo para as suas actividades, e que vivem de quota , que não  é suficiente para os seus afazeres.

“Se fizemos parte na produção de uma receita, é bom que beneficiamos da  mesma para as nossas actividades, uma vez que dependemos apenas da quota que pagamos”, defendeu Sambú.

Acrescentou que no ano passado conseguiram arrecadar um montante de mil milhões e novecentos noventa e cinco milhões de francos CFA, na base de um despacho que permite o desconto de 10  francos por quilo, que devia reverter para o Fundo Nacional de  Promoção  Industrial(FUNPI), através de um conta cotitulada.

Disse  que,  que  referido dinheiro não faz parte de nenhuma taxa do governo e que acabaram por não beneficiar do mesmo.

O Presidente da ANINGB disse que, no ano passado, conseguiram exportar 195.547 (cento e noventa e cinco mil e quinhentos quarenta e sete)  toneladas de Castanha de Caju e que pediram um fundo para fazer campanha de sensibilização sobre boas práticas de  conservação de castanha de caju mas nada conseguiram até o momento.

“Só vamos tolerar o governo mais duas semanas Se não surtir  efeito, vamos reagir duramente uma vez que somos a força do sector privado do país. Pretendemos paralisar actividades comerciais 10 dias, caso não

houver  solução para os nossos problemas”, ameaçou Sambu.ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

 

 

Bubaque/Representante do Poder Tradicional preocupado com falta de meios para fiscalização marítima

Bissau, 15 Set 20 (ANG) – O Representante do Poder Tradicional do sector de Bubaque Joãozinho Major Conó disse estar preocupado com falta de meios materiais para fiscalização marítima.

Em entrevista Exclusiva à ANG, em Bubaque, Joãozinho Major Conó justifica a sua preocupação com alegadas actividades de pesca ilegal na zona por desconhecidos, sem que as autoridades

que fiscalizam o mar possam fazer algo, por falta de meios.

Por isso, pede a intervenção do governo no sentido de criar condições aos serviços de fiscalização para que possam desempenhar ou estar a altura de fiscalizar o mar com normalidade.

Por outro lado, nesta entrevista concedida à ANG, Joãozinho Conó lamentou o que se passa entre as autoridades ou seja diferentes instituições estatais e entidades privadas.

 “Aqui em Bubaque, muitas vezes, as autoridades se deparam com muitas dificuldades na  tomada de  decisões porque não têm condições de trabalho e recorrem o apoio da comunidade. Imagine, se houver naufrágio, as autoridades portuárias costumam pedir ajuda aos pescadores   ou aos brancos que estão no setor, para poder deslocar a fim de salvar as pessoas naufragadas. Pergunto, qual é a moral que as autoridade tem para aplicar  sanções à essas pessoas caso cometerem alguma infração?”, questionou Joãozinho Conó.

Informou que as autoridades policiais não têm condições  para fazer bem o seus trabalhos, e que as celas das prisões se encontram em péssimas condições, o que tem estado na origem de muitas solturas de pessoas que deveriam estar detidas. ANG/DMG//SG

 

 

 

 

Sociedade/Serviço Nacional Proteção Civil beneficia de materiais de limpeza

Bissau, 15 set 20 (ANG) – O Programa Alimentar Mundial(PAM) ofereceu hoje ao Serviço Nacional de Proteção Civil da Guiné-Bissau um conjunto de materiais de limpeza, composto por carrinhas de mão, pás, enxadas, luvas, botas, máscaras de proteção individual e electrobombas.


Segundo um documento entregue aos jornalistas, a oferta enquadra-se no âmbito de mobilização de recursos para o financiamento do Plano Sazonal de Contingência e o Plano de Trabalho 2020/ 2024 assinado entre o PAM e o Serviço Nacional de Proteção Civil.

O documento indica ainda que o dom do PAM é composta por 50 carrinhas de mãos, 100 pás, 50 enxadas, 150 luvas, 150 botas, 450 máscaras de proteção individual e 6 electrobombas de grande e médio capacidade.

Os Serviços de Proteção Civil receberam ainda do Programa Alimentar Mundial duas ambulâncias, duas viaturas duplas cabines de marca hilux e  4.500 litros de gasóleo entre outros.

No acto, o ministro do Interior, Botche Candé disse que os materiais  oferecidos pelo PAM são muito custosos, por isso recomenda o seu bom uso, assim como a sua conservação para não estraviar .

O governante destacou  o apoio que o PAM tem dado ao país, desde os sectores da agricultura, educação e agora os materiais de limpeza ao Serviço Nacional de Proteção Civil para limpar valetas permitindo o escoamento da água na época das chuvas evitando as inundações registadas neste ano .

Por sua vez, o Presidente da Câmara Municipal de Bissau, Luís N´tchama disse estar preocupado com a intensidade das chuvas, por isso agradece ao PAM pelo doação de materiais a corporação de Proteção Civil para que possam prestar serviço à população.

Em relação as inundações que se verificaram não só na capital Bissau, mas também em algumas regiões do país, Luís N´tchama disse que estão a acompanhar a situação, mas avisa que é preciso que a própria população tenha muito cuidado com as construções de casas nas zonas húmidas.

A representante do Programa Alimentar Mundial, Kijomi Kawqguchi disse estar satisfeita por ver reunida os elementos do Serviço de Proteção Civil  preparados para um trabalho comunitário de prevenção de calamidades que podem ser mitigadas e evitadas.

“Como sabemos, a estação da chuva vem cada ano e nem sempre estamos preparados e isso é um passo dado, em conjunto, entre o PAM e Proteção Civil para preparar todas as estruturas de prevenção para qualquer calamidade, incluindo a Covid-19, porque se estarmos  preparados os danos vão ser minimizados e a população sofre menos e recupera, o mais rápido possível”, afirmou a Representante do Programa Alimentar Mundial no país.ANG/LPG/ÃC//SG   

Protecção Civil/Director de Serviços de Cooperação e Relações Públicas apela  cidadãos para   evitarem construções em zonas húmidas

Bissau, 15 Set 20 (ANG) – O Director de Serviços de Cooperação e Rela

ções Públicas dos Bombeiros Humanitários de Bissau apelou hoje aos cidadãos à evitarem de construir  casas nas zonas húmidas, sobretudo as precárias que não registem as inundações.

Àlvaro José Pereira, em entrevista à Agência de Notícias da Guiné(ANG), disse que  não cansam de aconselhar e sensibilizar as pessoas para  evitarem tais práticas que dificultam não só os proprietários e moradores, como também os profissionais da protecção civil.

“Estamos a entrar no momento de ventos fortes, por isso, no quadro das nossas actividades já deslocamos uma equipa para a Avenida Pansau Naisna para podar as árvores junto à estrada, que já têm muitos anos de vida para poder permitir a circulação das viaturas e evitar  possíveis acidentes que poderão provocados por ventos fortes”,disse.

José Pereira acrescentou que estão igualmente a fazer trabalhos de limpeza dos esgotos para permitir a evacuação das águas, com  apoio em materiais do Programa Alimentar Mundial (PAM), nomeadamente motoceras, carinhos de mão, material para evacuação de lixos.

Segundo o responsável pela  Relação Pública dos Bombeiros, os trabalhos de limpeza de esgotos vão iniciar nos bairros ou zonas mais críticas, e devem contra com a participação, para além dos homens afectos ao seu serviço , elementos da Guarda
Nacional ,  Cruz Vermelha , Câmara Municipal e a Polícia da Ordem Pública.

Àlvaro Pereira anunciou que os bairros a serem atacados hoje são, Flefé , Santa Lúzia e possivelmente  Antula.ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

Dia dos fuzileiros navais/ Comandante de Regimento de fuzileiros pede retoma da cooperação com  parceiros bilaterais

Bissau, 15 Set 20 (ANG) – O comandante do Regimento dos fuzileiros Navais, pediu que seja retomada a cooperação com os parceiros bilaterais, na área de fuzileiros navais, sobretudo com Portugal para se fazer face  a falta de meios logísticos e melhorar as condições das infraestruturas.


Adelino Nbó que falava  na cerimonia de celebrações dos 51º aniversario dos Fuzileiros Navais, disse que no âmbito da cooperação, em  1992,  Portugal apoiou a formação local dos fuzileiros nacionais.

“As forças navais se deparam com falta de meios materiais de operação e as nossas instalações estão em degradação progressiva e muitas das vezes inundadas com a água”, revelou o Adelino Nbó.

Por isso, disse ser do seu interesse que a cooperação  entre a Guiné-Bissau e os seus parceiros bilaterais na área dos fuzileiros navais seja retomada para melhorar as condições dos fuzileiros navais.

Referiu  que ao longo dos anos, os fuzileiros navais desempenharam as suas funções com profissionalismo, na defesa do território nacional e marítima, tendo ainda participado em missões internacionais de manutenção da paz em Ruanda, em 1994 e Libéria, em 2003.

Segundo o  chefe de gabinete do  Chefe de Estado-maior da Armada(CEMA), Boaventura Djassi, a criação deste corpo da Marinha a 12 de setembro foi uma ideia do líder imortal Amícal Cabral, que nasceu a 12 de Setembro.

 “No contexto da luta da libertação Nacional tratava-se de uma estratégia muito bem definida por este homem genial baseada na implementação de uma gigantesca política de formação de quadros navais”, disse.

Acrescentou que, as fugas de duas embarcações coloniais denominadas de “Murandela e Arouca”, em Março de 1963, para o porto de Boké(Guiné-Conacri),  com o propósito de se aderir a luta armada de libertação nacional, e a fuga de mais duas, em maio do mesmo ano, despertaram a Amílcar Cabral uma longa visão marítima para o futuro.

“As quatro embarcações coloniais que serviam de transporte de armas, munições e ainda de mobilidade dos combatentes para a frente sul eram desprovidos de estrutura de defesa e combate à médio e longa alcance, para fazer face ao inimigo em caso de ataque”, explicou  Boaventura Djassi.

Ainda segundo Boaventura Djassi, Amílcar Cabral decidiu mandar superar à 12 de setembro  1969, 76 elementos no universo dos 166 combatentes estudantes que se encontravam na cidade Potche, antiga União Soviética, para formação no âmbito de fuzileiros navais.

“Em 1970, Cabral voltou a enviar,  mais uma vez,  para a cidade Potche ex URSS, 150 combatentes para formação de fuzileiros especiais por um período de dois anos, com o objectivo de planear uma operação na ilha de Sal, Cabo Verde, onde se encontrava o  depósito central de munições de guerra da então província da Guiné.    

Explicou que o objectivo de Amílcar Cabral era de dar seguimento a sua estratégia da evolução da luta armada e  a necessidade de aplicar maior intensidade de combate nas frentes leste, norte e sul.

 A cerimónia da celebração dos 51º aniversário dos fuzileiros Navais iniciou  com a observação de um minuto de silêncio em memória dos mártires de Pindjiguiti, combatentes de liberdade da pátria e sobretudo aqueles que participaram na fundação dos fuzileiros navais da Guiné-Bissau à
 12 de setembro de 1969.

No acto, o ministro da Defesa Nacional  foi representado pelo seu conselheiro, Marcelino Simões Cabral que destacou que  a principal missão dos fardados é defender a integridade territorial e a  soberania nacional.

ANG/LPG/ÂC//SG

 

Covid-19/ OMS apela para que não se espere por vacina para controlar a pandemia

Bissau,15 Set 20 (ANG) – A Organização Mundial de Saúde (OMS) apelou segunda-feira para que não se espere pela vacina da covid-19 para controlar a pandemia, registando que na Europa há mais novos casos diários que em Março, mas menos mor

Intervindo numa sessão do comité para a Europa da OMS, o director-geral da agência das Nações Unidas, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que “se não se controlarem os contágios, mais pessoas morrerão” e mais aumentará “o risco real” de terem que voltar as medidas mais restritivas nas sociedades.

Até haver vacina para a doença, os países podem “usar as ferramentas existentes” para controlar os contactos, “prevenindo eventos amplificadores” de contágios, como os ajuntamentos de grandes dimensões, e salvaguardando “os mais vulneráveis”.

Quando houver vacina, deve estar acessível a todos os países equitativamente, reiterou, afirmando que “num mundo interligado”, se os cidadãos de países mais pobres forem excluídos da vacinação, “o vírus continuará a matar e a recuperação económica mundial demorará mais”.

Ghebreyesus defendeu ainda que só com sistemas nacionais de saúde robustos se conseguem enfrentar pandemias, considerando que essa é “uma das lições mais dolorosas” da covid-19.

Considerou que o investimento na saúde pública se pode equiparar às despesas militares para garantir a segurança das nações.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 924.968 mortos e mais de 29 milhões de casos de infecção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.871 pessoas dos 64.596 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direcção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em Fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes. ANG/Inforpress/Lusa

 

Covid-19/ “0s números parecem estabilizar  mas é cedo para “baixar a guarda” diz Alto Comissariado

Bissau, 15 Set 20 (ANG) - O secretário do Alto Comissariado para a Covid-19 , Plácido Cardoso, disse segunda-feira que os novos casos da doença no país parecem estar a "estabilizar", mas que ainda é muito cedo para "baixar a guarda".

"Efetivamente, pelos números que temos vindo a partilhar e temos an

alisado parece que está a estabilizar, porque a variação de novos casos não é discrepante de uma semana para a outra", afirmou o médico guineense, quando questionado sobre a evolução da doença no país.

A Guiné-Bissau registou nas últimas nove semanas uma variação entre 51 e 28 novos casos semanais.

"Mas isso não quer dizer que estejamos no fim da pandemia. São situações que continuam a merecer a nossa atenção e preocupação, porque também estamos a ter ações e a refletir sobre essa evolução para melhor a compreendermos", alertou o médico guineense.

Para Plácido Cardoso, é preciso continuar a exortar as pessoas para o cumprimento das normas, nomeadamente o uso obrigatório de máscara, distanciamento e lavagem frequente das mãos.

"Ainda é muito cedo para pensarmos que devemos baixar a guarda", salientou.

Os dados divulgados hoje pelo Alto Comissariado para a Covid-19 indicam que foram registados no país 28 novos casos e que há um total acumulado de 2.303.

O número de recuperados subiu para 1.472 e há registo de 39 vítimas mortais.

Questionado  sobre o aumento dos testes junto da população, o médico guineense disse que é uma das prioridades do Alto Comissariado.

"Só testando mais e mais podemos ter a ideia e os elementos epidemiológicos sobre o estado das populações. Testamos menos 20.000 e o nosso objetivo é aumentarmos", afirmou.

O secretário do Alto Comissariado para a Covid-19 disse também que atualmente quatro regiões, além de Bissau, já estão a realizar testes.

"Mas o nosso objetivo é criar condições para haver mais postos de testagem não só em Bissau, como nas restantes regiões sanitárias do país", disse.



A Guiné-Bissau já realiza testes gratuitos para viajantes, mas vai também começar a testar de forma maciça grávidas, pessoas com mais de 60 anos de idade e portadores de doenças crónicas, disse.ANG/Lusa

 

Covid-19/Cientistas britânicos testam vacinas que podem ser inaladas e não injectadas

 

Bissau, 15 Set 20 (ANG) – Cientistas britânicos iniciaram um estudo com duas vacinas experimentais contra o vírus que provoca a covid-19, admitindo-se a hipótese que possam funcionar melhor quando inaladas por pessoas em vez de injectadas.

Em comunicado, investigadores do Imperial College de Londres e da Universidade de Oxford revelaram que o ensaio, envolvendo 30 pessoas, vai testar vacinas desenvolvidas por ambas as instituições e em que os parti


cipantes inalam as gotas nas suas bocas, tendo como alvo directo os seus sistemas respiratórios.

Outros estudos das vacinas do Imperial Colege e da Universidade de Oxford já estão em curso, mas este visa verificar se as vacinas podem ser mais eficazes caso sejam inaladas.

“Temos evidências de que a administração de vacinas contra a gripe por meio de um ‘spray’ nasal pode proteger as pessoas contra a gripe e também ajudar a reduzir a transmissão da doença”, declarou Chris Chiu, do Imperial College, que está a liderar a pesquisa.

O mesmo responsável sugeriu que esse também pode ser o caso a utilizar contra o coronavírus.

“É fundamental explorarmos se o direccionamento directo às vias aéreas pode fornecer uma resposta eficaz em comparação com uma vacina injectada no músculo”, disse Chris Chiu.

O estudo está a recrutar participantes com idades entre os 18 e os 55 anos e pretende começar a vacinar pessoas em Londres nas próximas semanas.

Estudos científicos anteriores demonstraram que as vacinas administradas por inalação requerem doses menores do que as injectáveis, o que pode ajudar a rentabilizar os recursos limitados.

“Pode muito bem ser que um grupo tenha a vacina certa, mas o método de administração errado, e apenas testes como este poderão esclarecer isso”, disse Robin Shattock, que conduz o desenvolvimento da vacina do Imperial College.

A vacina desenvolvida pelo Imperial College utiliza cadeias sintéticas de código genético baseado no vírus. Uma vez injectadas no músculo, as células do próprio corpo são instruídas a fazer cópias de uma “proteína espinhosa” no coronavírus.

Espera-se que, desta forma, accione uma resposta imunológica para que o corpo possa lutar contra qualquer futura infecção por covid-19.

Em comparação, a vacina da Universidade de Oxford usa um vírus inofensivo – um vírus da gripe que atinge o chimpanzé, projectado para não se espalhar – para transportar a “proteína de pico” do coronavírus para o corpo, o que deve desencadear uma resposta imunológica.

Na semana passada, a Universidade de Oxford interrompeu temporariamente os seus testes de vacinação em grande escala, após um participante do Reino Unido relatar sintomas neurológicos graves, mas foram reiniciados no domingo.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 924 mil mortos e mais de 29 milhões de casos de infecção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.867 pessoas dos 63.983 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direcção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em Fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Brexit/PM britânico acusa UE de querer criar fronteira entre Irlanda do Norte e  Reino Unido

Bissau, 15 Set 20 (ANG) - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, acusou segunda-feira a União Europeia (UE) de ameaçar impor uma “fronteira tarifária" no Reino Unido, defendendo uma proposta de lei que reserva a possibilidade de o Governo reverter certas disposições do acordo do ‘Brexit', noticiou a Lusa.

Segundo Johnson, a UE ameaçou recusar reconhecer os produtos agrícolas e alimentares do Reino Unido para venda no mercado interno, o que "criaria uma proibição instantânea e automática da transferência dos produtos de origem animal da Grã-Bretanha para a Irlanda do Norte”.

“Eles ameaçam criar uma fronteira tarifária no nosso próprio país”, entre a Irlanda do Norte e a Grã-Bretanha, sustentou o chefe do Governo conservador perante os deputados, explicando que o texto que vai hoje a votação é uma “rede de segurança”, uma "apólice de seguro" que ele espera que o país não precise de usar.

Os deputados britânicos deveriam votar segunda-feira a proposta de lei "sobre o mercado interno”, que dá a Londres o poder de tomar decisões comerciais unilateralmente na sua província da Irlanda do Norte.

Como o próprio governo britânico admitiu, a legislação viola o direito internacional, o que gerou protestos dentro da própria maioria conservadora.

A iniciativa foi criticada por políticos de todos os quadrantes , em particular por quatro ex-primeiros-ministros, incluindo os conservadores John Major, Theresa May e David Cameron.

O antecessor de Boris Johnson confessou ter “dúvidas” sobre a intenção do Governo, acrescentando: "Aprovar uma lei no Parlamento e depois romper uma obrigação de um tratado internacional é a última coisa que deve ser considerada".

Segunda-feira, o antigo procurador geral Geoffrey Cox, que serviu sob Johnson e que participou nas negociações do Acordo há menos de um ano, juntou-se ao crescente número de deputados que prometeram votar contra o Governo.

"Eu simplesmente não posso aprovar ou endossar uma situação em que voltamos atrás com a nossa palavra, dada solenemente. A violação da lei resulta em danos permanentes e a muito longo prazo na reputação deste país”, justificou, em entrevista à Times Radio.

O deputado conservador Robert Neill, autor de uma proposta de alteração ao texto que limita os poderes do Governo nesta matéria, disse que aprovar a legislação seria "um ato potencialmente prejudicial para nosso país” e que “prejudicaria a nossa reputação e tornaria mais difícil concluir acordos comerciais futuros."

Se for aprovado na Câmara dos Comuns, o polémico projeto de lei terá de ser votado na especialidade e depois ser debatido na Câmara dos Lordes, a câmara alta do Parlamento britânico, onde também existe uma forte oposição ao plano dentro dos próprios conservadores. 

O líder da oposição, o trabalhista Keir Starmer, também se manifestou contra o texto, que considera “mau" e "contraproducente", mas hoje não pode liderar o debate na Câmara dos Comuns por estar em auto-isolamento devido a uma possível infeção de covid-19 dentro da família. 

Bruxelas contestou a proposta de lei e ameaçou com os tribunais a não ser que o Londres recue. 

Apesar da crise desencadeada por esta proposta de lei, as negociações vão continuar esta semana entre Reino Unido e UE para tentar chegar a um acordo de comércio livre antes de meados de outubro para poder ser ratificado a tempo de entrar em vigor em 2021. 

A ronda anterior terminou sem grandes avanços nos principais impasses, nomeadamente as condições equitativas para evitar situações de concorrência desleal, incluindo com o uso de apoios estatais a empresas, e o acesso dos pescadores europeus às águas britânicas. ANG/Angop

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Transportes Terrestres/Director de Segurança Rodoviária reafirma interdição de entrada directa ao centro de Bissau de camiões porta-contentores

Bissau, 14 Set 20 (ANG) – O Director de Serviço de Segurança Rodoviária afirmou hoje que devido as más condições das estradas   a instituição que dirige decidiu  que os camiões porta-contentores passam a  utilizar a estrada de via Guimetal /São Paulo para se chegar ao centro da cidade.


“Todas as viaturas pesadas com mais de 10 toneladas são proibidas de utilizar a via  Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria para entrar para Bissau”, disse Ângelo da Costa, em entrevista esta segunda-feira à ANG.

Da Costa disse que  os acidentes que têm estado a acontecer nos últimos tempos e que envolvem esses  tipos de viatura  ocorrem por negligência  por parte dos condutores que violam as placas.

Avisa que  quem violar vai ter que pagar  multas uma vez que muitas destas viaturas não passam pela inspecção para avaliação do seu estado.

Disse que colocaram sinais na Rotundo de Guimetal que indica que as viaturas de 10 toneladas ou mais são proibidas de entrarem para Bissau acrescentando que todas as ruas, desde o porto de Bissau, têm sinais de proibição de transporte dos veículos com mais de 10 toneladas ,com exceção da via que vai para São Paulo.

Falando da recolocação do monumento Che Guevarra na  antiga estátua de Honório Barreto, removido por colisão de um camião porta-contentor, o Director do Serviço de Segurança Rodoviária disse que o assunto está nas mãos da Polícia de Trânsito.

“É a Câmara Municipal de Bissau que cuida dos monumentos e é ela  que deve dar a orientação para mandar fazer os trabalhos da sua recuperação”, referiu.

Ângelo da Costa pede aos motoristas para levarem as suas viaturas à Inspecção rodoviária.

 “No mundo todas as viaturas que vão para a estrada, são controladas e as que não possuem vinhetas de aprovação de inspecção não podem circular. Não entendo porquê que não pode ser assim na Guiné-Bissau”, referiu.

No último fim de semana um contentor caiu por cima de um táxi
, e os ocupantes do ligeiro tiveram tempo de se salvar mas a viatura ficou arrasado.

ANG/MSC/ÂC//SG


Mali
/Junta militar golpista  promete devolver o poder aos civis num prazo de 18 meses

Bissau, 14 Set 20 (ANG) - A Junta militar do Mali sob pressão de apresentar o seu plano de restauração de um poder civil no país, comprometeu-se  a uma transição num prazo de 18 meses.

A CEDEAO pede 12 meses para um Governo civil no Mali.

"Pedimos e esperamos a compreensão, o apoio e o acompanhamento da comunidade internacional na implementação diligente e correcto da carta e do caderno de encargos da transição", declarou o coronel golpista, Assimi Goïta.  

Peritos designados pela junta adoptaram uma "carta" de transição no termo de três dias de discussões em Bamaco entre personalidades políticas, da sociedade civil e militares.

Esta carta não foi publicada imediatamente mas o documento em discussão previa uma transição de 18 meses conduzida pelo presidente designado por um comité da Junta, segundo a agência noticiosa francesa, AFP.

"Tomamos o compromisso perante vós de não poupar esforços com vista à implementação de um conjunto de resoluções no interesse exclusivo do povo", declarou o chefe da Junta, o coronel  Assimi Goïta, no encerramento das jornadas de concertação nacional. 

"Pedimos e esperamos a compreensão, o apoio e o acompanhamento da comunidade internacional na implementação diligente e correcto da carta e do caderno de encargos da transição", acrescentou.

Certos parceiros internacionais do Mali, como a CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África do oeste, reclamam um regresso de um poder civil àquele país num prazo de um ano no máximo, no fim de uma transição dirigida por civis.

A França, principal aliada do Mali contra os jiadistas com mais de 5.000 soldados instalados no Sahel, insiste também o mais rápido possível no regresso de um poder civil a aquele país oeste africano.

Responsáveis da Junta devem ir agora ao encontro dos chefes de Estado e de governo da CEDEAO que se reunirão, na terça-feira, em Acra, capital do Gana, disse um colaborador do antigo presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que levou a cabo uma longa mediação na crise maliana.

Recorda-se que um grupo de coronéis malianos, derrubou a 18 de agosto último o Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, no poder desde 2013 e enfraquecido por um movimento de protesto durante vários meses face à crise securitária, económica e institucional atravessada por aquele país mas também devido à corrupção da sua classe política. ANG/RFI

 

 

Propriedade inteletual/Ministro do Comércio apela  melhor aproveitamento das inovações tecnológicas no país

Bissau,14 Set 20(ANG) – O ministro do Comércio e Industria, afirmou que sem a unidade nacional a Guiné-Bissau não vai conseguir usufruir das capacidades em termos de inovações tecnológicas consagradas no âmbito  da Organização Africana da Propriedade Intelectual(OAPI).

Artur Sanhá que falava no Domingo,  na abertura da cerimónia comemorativa do 58º aniversário

da criação da OAPI, disse que o objectivo dessa organização é de registar e proteger todas as iniciativas inovadoras de invenção para se evitar a falsificação.

O governante sublinhou que a OAPI tem ainda um papel fundamental no combate a concorrência desleal, a título de exemplo, disse que uma empresa pode produzir um determinado produto com um nome e registá-lo na OAPI e se vier a constatar que o mesmo está a ser comercializado no mercado com  outro nome, pode meter uma queixa junto a organização para denunciar a violação da sua propriedade.

“Hoje em dia, a principal aposta científica mundial reside na exploração do cérebro e da intelegência humana, através de incentivos aos estudos de novas descobertas científicas”, disse.

Artur Sanhá salientou que o Governo vai apostar na iniciativa de realizar salões de exposição para os jovens inventores e premiar os melhores como se faz noutras partes do mundo.

Por sua vez, o Director-geral da OAPI, Carlos Sanca sublinhou que o mundo celebrou no passado dia 13 de setembro, o dia da criação da Organização Africana da Propriedade Intelectual através do Acordo de Bangui, sob o lema “o papel dos escritórios da propriedade intelectual em África no contexto de covid-19”.

Disse que , o dia 13 de Setembro, colocou os escritórios da OAPI o desafio de encontrar soluções adequadas no combate ao covid-19, acrescentando que a capacidade humana é infindável  e que foi nesta medida que urge enontrar soluções e tecnologias que permitam alcançar objectivos da sustentabilidade no domínio da saúde em termos de inovações e invenções.

Carlos Sanca adiantou que, o que se procura neste preciso momento são as invenções tecnológicas na área da saúde como soluções por forma a fazer face ao covid-19, quer dizer desenvolver medicamentos e vacinas de cura da pandemia.

“Além do que foi dito e face ao actual cenário de covid-19, justifica-se para acentuarmos o papel primordial das invenções tecnológicas na área da saúde de forma a assumir a vida de todos nós”, referiu.

O Director-geral da OAPI disse que a inovação é a chave para criar o mundo mais sustentável e que tem nos dado ao longo dos tempos respostas para muitas questões e dificuldades complexas.

A OAPI conta actualmente com 17 países membros, nomeadamente, Benin, Burkina Faso, Congo Brazaville, Costa de Marfim, República Centro Africana, Camarões, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Guiné Conacri, Gabão, Mauritânia, Nali, Niger, Senegal, Tchad, Togo e Comores.ANG/ÂC//SG

 

 

 


Covid-19
/Rússia acorda comercializar com Bahia 50 milhões de doses da Sputnik V

 

Bissau, 14 Set 20 (ANG) -  O fundo soberano da Rússia assinou um acordo de cooperação com a Bahia, para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina Sputnik V àquele estado brasileiro, informaram no domingo fontes oficiais.

O acordo permitirá que a Bahia (nordeste), através da Bahiafarma, uma fundação ligada à secretaria estadual de Saúde, comercialize a vacina em território brasileiro, com a possibilidade de entrega a partir de 

Novembro de 2020, desde que aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil.

De acordo com o secretário da Saúde daquele estado nordestino, Fábio Vilas-Boas, “a vacina está a ser testada em cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, mostrando-se segura e eficaz até ao momento”.

O acordo também permitirá a distribuição da vacina em todo o país, segundo o Fundo Russo de Investimento Directo.

No Brasil, o Governo da Bahia submeterá à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para testes clínicos em 500 brasileiros. A expectativa é que os testes tenham início no próximo mês.

Além da Bahia, o governo do estado do Paraná (sul), na fronteira do Brasil com Argentina e Paraguai, aguarda autorização das autoridades sanitárias para começar a testar a mesma vacina russa Sputnik V em humanos.

Atualmente no Brasil, um dos três países mais afectados pela pandemia em todo o mundo, estão a ser realizados testes com as vacinas desenvolvidas pela multinacional Johnson & Johnson, Reino Unido (AstraZeneca e Universidade de Oxford), que se encontra suspensa, China (Sinovac Biotech) e consórcio BioNTech (Alemanha) e Wyeth/Pfizer (Estados Unidos).

A empresa brasileira de medicina diagnóstica Dasa também anunciou que uma vacina sintética desenvolvida pela farmacêutica Covaxx, com bons resultados iniciais, será testada em cerca de 3.000 voluntários no Brasil.

Trata-se da UB-612, uma possível vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Covaxx, uma divisão da norte-americana United Biomedical, que teve resultados bem-sucedidos na fase um dos testes com voluntários em Taiwan, informaram porta-vozes da Dasa e da Covaxx numa conferência de imprensa virtual.

Em Agosto, a Bahia também havia anunciado um protocolo de entendimento com o Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), subsidiária do Grupo Farmacêutico Nacional Chinês (Sinopharm) e responsável pela produção de outras duas vacinas no país asiático que já passaram pelas suas primeiras fases dos estudos.

O protocolo com a estatal chinesa prevê a aplicação das duas vacinas em 6.000 pacientes de toda a região nordeste do Brasil.

O Brasil é o país lusófono mais afectado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 4,2 milhões de casos e 129.522 óbitos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 910.300 mortos e mais de 28,2 milhões de casos de infecção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Justiça/Diretor-geral de Serviços de Migração e Fronteiras deve ser apresentado hoje ao JIC

Bissau, 14 Set 20 (ANG) – O Director-geral  dos Serviços de Migração e Fronteiras, Alassana Djaló detido na sexta-feira em Bissau, após algumas horas de audição na sede da Polícia Judiciária, num caso de desaparecimento de 83 cápsulas de cocaína, vai ser apresentando  hoje ao Juiz de Instrução Criminal(JIC) do Ministério 

Público, soube a ANG junto de uma fonte da PJ.

Segundo a Lusa, Alassana Djaló foi detido na sexta-feira em Bissau, após algumas horas de audição na sede da PJ, num caso de desaparecimento de 83 cápsulas de cocaína que a polícia apreendeu na posse de um cidadão luso-guineense que se preparava para viajar para Lisboa.

A fonte da PJ precisou que os agentes destacados no aeroporto internacional Osvaldo Vieira apreenderam as cápsulas e detiveram o suspeito, mas horas depois um contingente da Guarda Nacional ordenou a libertação do homem e levaram consigo as 83 cápsulas que testes comprovaram ser cocaína pura.

O caso remonta ao mês de março.

A PJ acredita que as cápsulas, entretanto recuperadas das mãos da Guarda Nacional, "foram adulteradas".

As investigações da PJ revelaram que a ordem de libertação e de apreensão das cápsulas teria partido de Alassana Djaló, na altura comandante da divisão de Investigação Criminal da Guarda Nacional, refere a fonte policial.


"O caso já é do conhecimento das autoridades do país", disse a fonte da PJ, sublinhando que, esta
 segunda-feira (14.09), Alassana Djaló deve ser apresentado ao Juiz de Instrução Criminal (JIC) para validação ou não da sua prisão preventiva. ANG/Lusa