Bubaque/Representante do Poder Tradicional preocupado com falta de meios para fiscalização marítima
Bissau, 15 Set 20 (ANG) – O Representante do Poder Tradicional do
sector de Bubaque Joãozinho Major Conó disse estar preocupado com falta de
meios materiais para fiscalização marítima.
Em entrevista Exclusiva à ANG, em Bubaque, Joãozinho Major Conó justifica a sua preocupação com alegadas actividades de pesca ilegal na zona por desconhecidos, sem que as autoridades
que fiscalizam o mar possam fazer algo, por falta de meios.Por isso, pede a intervenção
do governo no sentido de criar condições aos serviços de fiscalização para que
possam desempenhar ou estar a altura de fiscalizar o mar com normalidade.
Por outro lado, nesta
entrevista concedida à ANG, Joãozinho Conó lamentou o que se passa entre as autoridades
ou seja diferentes instituições estatais e entidades privadas.
“Aqui em Bubaque, muitas vezes, as autoridades
se deparam com muitas dificuldades na tomada de decisões porque não têm condições de trabalho
e recorrem o apoio da comunidade. Imagine, se houver naufrágio, as autoridades
portuárias costumam pedir ajuda aos pescadores ou aos brancos que estão no setor, para poder
deslocar a fim de salvar as pessoas naufragadas. Pergunto, qual é a moral que
as autoridade tem para aplicar sanções à
essas pessoas caso cometerem alguma infração?”, questionou Joãozinho Conó.
Informou que as autoridades
policiais não têm condições para fazer
bem o seus trabalhos, e que as celas das prisões se encontram em péssimas
condições, o que tem estado na origem de muitas solturas de pessoas que
deveriam estar detidas. ANG/DMG//SG
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