Especial 24 de Setembro/Director regional de Educação de Bafatá promete elevar a taxa de participação escolar
Bissau, 23 Set 20 (ANG) – O Director
de Educação da região de Bafatá prometeu elevar o nível de participação escolar
daquele localidade , através do processo
de sensibilização aos pais e encarregados de educação no sentido de deixarem as
crianças irem á escola.
Adama Seide, em declaração aos repórteres da ANG, Jorn
al Nô Pintcha e RDN no âmbito das celebrações dos 47 anos da independência, que se assinala no próximo dia 24 de Setembro, afirmou que em comparação com o período pós colonial, o sistema educativo evoluiu bastante naquela zona Leste do país.“Na época após a independência,
a existência das escolas comunitárias superava as públicas, mas hoje as escolas públicas aumentaram
significativamente e isso é de louvar. Esperemos que no futuro vamos ter maior
número de escolas públicas ,uma vez que há muitos interessados em se inscrever ”,
disse.
A região de Bafatá conta
actualmente com 303 escolas e 859 professores.
“No momento, estamos a
deparar-se com problemas sérios provocados por inundações e ventos fortes. Temos
30 escolas com problemas das quais 57 salas de aulas sofreram danificações. Mas
estamos a trabalhar no sentido de encontrar soluções", referiu Adama Seide.
Acrescentou que conseguiram
fechar o ano lectivo 2019/2020 e que já estão a fazer matrícula para o próximo
ano lectivo. Tendo sublinhado que acima de 90 por cento das escolas da região
já limparam os seus recintos escolares.
Questionado se estão
preparados para iniciar o próximo ano lectivo no dia 05 de Outubro, tendo em
conta a pandemia de Covid-19, respondeu que sim, porque vão receber apoio do Ministério
de Educação Nacional no que concerne os produtos de prevenção da referida
doença.
Prometeu que vão respeitar
todas as medidas preventivas recomendadas pelos profissionais de saúde e que
respeitarão igualmente as recomendações do Ministério da Educação Nacional para
evitar que o pior aconteça.
“Temos 58.990 alunos à nível
da região de Bafatá, entre os quais 30.02
do sexo masculino e 28.988 do sexo feminino . Isso mostra que as meninas
estão a frequentar as aulas cada vez mais, graças aos trabalhos feitos nesse
sentido”, revelou Seide.
Perguntado o que terá motivado
o fracasso do ensino no país, uma vez que no período pós colonial, cada aluno
que concluir a quarta-classe tem que saber ler, escrever e transmitir o seu conhecimento,
enquanto que actualmente a maioria dos que já têm o 12º ano feito escrevem mal
e lêm mal, respondeu que o processo de globalização influenciou
negativamente a classe estudantil, que
muitas vezes nem tempo para estudar têm
por causa de ver televisão(filmes ou novelas) ou passar tempo nas redes
sociais.
Acrescentou que anteriormente
existia a aprendizagem obrigatória na base de castigos(palmatórias), práticas
excluídas
do ensino. ANG/AALS/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário