terça-feira, 22 de setembro de 2020

                                      
                               Cultura/
Lançado  grupo “Coral Nacional”

Bissau, 22 Set 20 (ANG) – A Secretaria de Estado da Cultura procedeu  esta terça-feira  a apresentação pública do  “Coral Nacional” constituído por cerca de duzentas pessoas, entre homens e mulheres incluindo artistas da nova geração.

Na ocasião, o Secretário de Estado da Cultura disse que o grupo criado recentemente  e é um projecto dentro de outro maior,  para a reabertura da Escola de Música, paralisada há 30 anos e fundada após a independência pelo  então Chefe de Estado, Luís Cabral.

“A Escola de Música formou muito

s artistas que hoje representam o país, nos palcos internacionais", referiu.

Francelino Cunha disse que criaram o Coral Nacional como forma de dizer ao público, as autoridades nacionais e os parceiros internacionais que a cultura guineense precisa com muita urgência, de retomar a Escola de Música.

Aquele responsável cultural disse que na Guiné-Bissau os corais existem só nas  igrejas e muitos entendem que é um grupo só da igreja, acrescentando que, entretanto esta é a primeira experiência que estão a fazer, de tirar o coral dentro da igreja para fazê-lo nacional. 

Segundo Cunha, o Coral Nacional servirá também para outros eventos nomeadamente as solenidades, cerimónias de alto nível, como chegada de delegações estrangeiras, abertura do ano judicial, da Assembleia Nacional Popular, nos momentos de alta competição  desportivas, nas aberturas dos campeonatos.

Afirmou que não existe nem o edifício da Escola de Música, nem instrumentos, mas existem  professores com competências.

Por sua vez, a Alta Comissária para COVID-19, Magda Robalo agradeceu a Secretaria de Estado da Cultura pela iniciativa, e diz que o país deve aproveitar e transformar a indústria criativa num polo de desenvolvimento.

Robalo acrescentou que a Guiné-Bissau é um país bastante rico culturalmente, mas que não explora suficientemente as suas potencialidades no domínio da cultura e que isso é um factor que não ajuda a avançar no ponto de vista social,  económico, cultural e político.

Magda Robalo destacou que a cultura, para além da música, é muito rica na pintura, banda desenhada, vídeos e outros, atividades que criam emprego e geram desenvolvimento.

Aconselha à todos a usarem corretamente as máscaras  e disse que no dia da independência quer ver o distanciamento social entre as pessoas nas cerimónias de comemoração dos 47 anos da libertação da Guiné-Bissau.

O acto central das festividades dos 47 anos de independência vão decorrer no Estádio nacional 24 de Setembro. A entrada só é permitida a detentores de um convite para o efeito. ANG/JD/ÂC//SG

 

 

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