segunda-feira, 9 de agosto de 2021


Saúde
/ONG Colectivo de Profissionais de Saúde doa materiais hospitalares ao Estado-maior General das Forças Armadas

Bissau,09 Ago 21(ANG) – A ONG Coletivo dos Profissionais Promotores de Saúde para o Bem Estar da Humanidade(CPSBH), entregou hoje um lote de equipamentos sanitários ao Estado-maior General das Forças Armadas.

O referido lote de materiais sanitários é constituído por 8 camas e respectivas espumas, compressas, 8 embalagens de cobertores de cama, 2 cadeiras de rodas e 8 andorinhas.

Em declarações à imprensa no acto da entrega do  donativo, o porta-voz da CPSBH, Miguel Marçal da Silva disse que o gesto se enquadra no reforço do Sistema Nacional de Saúde, tanto civil como militar.

“Todos nós vimos o papel que o Hospital Militar  está a desempenhar nos últimos tempos e entendemos que precisa de apoios para continuar a fazer o seu trabalho em prol da saúde das populações”, disse.

Aquele responsável disse que a oferta representa igualmente  um gesto de homenagem às Forças Armadas guineenses pela boa conduta que têm tido ao longo de período de transição política no país, em prol da  paz que  garantiram ao povo guineense.

Miguel Silva  exortou a classe castrense no sentido de continuar nessa caminhada de garantir tranquilidade ao povo guineense e para que os sobressaltos militares não voltassem  a repetir-se.

O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntan reiterou na ocasião que o principal papel da classe castrense é defender e salvar as populações.

Biaguê Na Ntan afirmou que, os técnicos da saúde escolheram uma profissão de salvar vidas humanas, salientando que, foi nessa perspectiva que exortou os responsáveis do Hospital Militar para atenderem condignamente todos os pacientes que  recorrem à este estabelecimento hospitalar.

Na Ntan disse  que o EMGFA disponibilizou os contactos da Polícia Militar(PM) para socorrer à  todos os cidadãos que sentirem que as suas integridades físicas estão a ser postas  em perigo.ANG/ÂC//SG

 

 

 

 


Covid-19/
Guiné-Bissau regista mais 109 novos casos positivos e 129  pessoas recuperadas

Bissau, 09 Ago 21(ANG) – A Guiné-Bissau registou  mais 109 casos positivos, para o total de 290 de casos  registados na semana de 02 à 08 de agosto ou seja mais quatro, em comparação com o global de 286 de infectados e 157 recuprados da senama de 26 à  01 do corrente  mês.

Segundo os dados do Alto Comissariado para a covid-19, o país  não obteve o registo de uma  nova vitima mortal causada pela infecção pelo novo coronavírus, permitindo que o número de óbitos  por covid continuasse em 79.

Os dados do Boletim diário número 171, 172 e 173,  à que a Agência de Noticias da Guiné teve acesso hoje, dão conta de que, entre  quinta-feira e sábado  foram realizados um total de 652 testes entre os quais 109 casos acusaram positivo,  129  pessoas se recuperaram da pandemia, estando em activo 518 casos.

Os dados indicam que na quinta-feira, dia 05 de agosto, foram testados 85 pessoas e 23 casos deram positivo, para um acumulado de 4.702, 43 recuperados, elevando assim o total acumulado de 4.099 pessoas.

“Na sexta-feira foram testadas 480 pessoas e 62 caso revelaram-se positivos, 36 recuperados e um  novo internamento”, apontou o Boletim diário do Alto Comissariado  sobre a situação epidemiológica da Covid-19 no país.

Já no sábado,  realizou-se um total de 87 testes e 24 casos deram positivo,  50 pessoas foram dadas como recuperadas, e houve  um registo de mais três novos internamentos, elevando o número para 279  e não houve registo de óbito. 

De acordo com o Alto Comissariado, a Guiné-Bissau contabiliza  um total acumulado de 83.589 testes, dos quais 4.788 infecções, 4.185 recuperados.ANG/LPG/ÂC//SG

 


Desporto
/Presidente da FFGB pede desculpas ao povo guineense pela interdição do Estádio 24 de Setembro das competições internacionais

Bissau,09 Ago 21(ANG) – O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau(FFGB)pediu desculpas ao povo guineense pela interdição pela Confederação Africana de Futebol(CAF), do Estádio Nacional 24 de Setembro das competições internacionais.

Carlos Alberto Teixeira vulgo Caíto, em conferência de imprensa realizada no sábado, em reação a referida decisão da CAF, disse que, o que aconteceu não é  desejo de ninguém, nem da FFGB, nem do Governo e nem tão pouco de qualquer guineense em particular.

A Federação Internacional de Futebol (FIFA), através da Confederação Africana de Futebol (CAF), decidiu aplicar à Guiné-Bissau uma sanção de interdição do uso do seu estádio para competições internacionais, devido ao incumprimento de algumas medidas.

“Entidades desportivas nacionais não obedeceram às recomendações deixadas por uma missão da CAF, que esteve recentemente em Bissau para fazer uma reavaliação do Estádio 24 de setembro”,disse Caíto Teixeira.

Carlos Alberto Teixeira disse que a decisão da CAF não contempla somente a Guiné-Bissau, acrescentando, a titulo de exemplo, que o Senegal que é uma das potencias do futebol africano também foi atingida.

“Outros países como Cabo Verde, Gâmbia, Mali, Sudão entre outros, igualmente estão na mesma situação”, explicou.

Carlos Alberto Teixeira sublinhou que as exigências da CAF em relação ao Estádio Nacional 24 de Setembro, não são fáceis de resolver, na medida em que impõe que  Estádio seja  reablitado por completo.

“Temos que mudar a relva, colocar as cadeiras modernas nas bancadas, reabilitar os balnerários, reforçar a iluminação, entre outros e todas as mudanças que serão feitas têm que ser mediante o parecer da CAF”, disse.

O Presidente da FFG disse que com a interdição dos jogos no Estádio 24 de Setembro, já têm duas opções para o próximo jogo de apuramento para o Mundial 2022 entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conacri agendado para o dia 03 de Setembro.

“Temos duas opções, uma, para que o referido jogo seja disputado em Marrocos ou Mauritânia. Estamos a pondemar realizar o jogo em Mauritânia porque o Marrocos pertence o mesmo grupo da Guiné-Bissau e não será  abonatório jogar nesse país”, salientou Caíto Teixeira.

A Guiné-Bissau vai iniciar, em Setembro, a fase de qualificação para o mundial 2022 a realizar-se no Qatar. Os “Djurtus” integram o grupo I com Marrocos, Guiné-Conacri e Sudão Norte.

A seleção nacional deveria receber a Guiné-Conacri na primeira jornada em casa, mas dada à interdição da FFGB, tem até esta segunda-feira(9) para  informar à FIFA o local onde vai ser realizado o jogo.ANG/ÂC//SG

 

 

 


Política
/Presidente da República diz ser  triste ver um partido que ajudou a criar, organizar uma reunião para o insultar

Bissau,09 Ago 21(ANG) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou no sábado, não ter nenhum problema com o coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará.

“Qual é o problema que tenho com o Braima Camará? O que é que o chefe de Estado pode ter com o Braima Camará? Por favor deixam isso”, disse o chefe de Estado, quando respondia aos  jornalistas sobre a sua relação com o coordenador nacional do Madem-G15, que apoiou à sua candidatura às presidenciais.

O presidente guineense falava aos jornalistas após uma reunião com os régulos de diferentes regiões do país.

“Penso que é preciso compreender uma coisa, com a responsabilidade que tenho nos meus ombros é normal que as pessoas falem mal de mim, porque as pessoas não falam mal apenas do régulo”, referiu.

Umaro Sissoco Embaló salientou, no entanto, que é triste ver um partido que ajudou a criar, organizar uma reunião para o insultar.

É normal, porque a vida é uma dinâmica, disse, referindo-se a vídeos que começaram a circular nas redes sociais de intervenções de dirigentes do Madem-G15 durante a reunião do conselho nacional fechada à imprensa.

No passado 21 de julho, Braima Camará, apelou à unidade dos guineenses e afirmou que não pode pertencer a regimes que não respeitam as regras do Estado de Direito.

“Não vamos promover a ditadura neste país. Eu tenho princípios, e os que me conhecem sabem que tenho convicção, que definitivamente os guineenses têm de entender-se, respeitar o Estado de Direito democrático”, disse, apelando ao diálogo, à tolerância e ao fim da violência.

Em resposta, o Presidente guineense afirmou que não é um ditador e que o país é um Estado de Direito, mas que não vai permitir desordem nos partidos que fazem parte da coligação no Governo.

Já no início desta semana, Braima Camará afirmou que respeita o chefe de Estado, que o Madem-G15 apoiou na corrida às presidenciais, mas que não negoceia a sua “liberdade”, “independência”, o “exercício da democracia, a paz e estabilidade”.ANG/Lusa

 

           Costa do Marfim/Autoridades  libertam 78 opositores políticos

Bissau, 09 Ago 21 (ANG) - O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou sábado a libertação de 78 pessoas detidas desde 2020 por oposição aos resultados das eleições presidenciais.

Esta decisão das autoridades da Costa do Marfim acontece poucos dias depois do encontro entre o Presidente Ouattara e o seu predecessor, Laurent Gbagbo, onde este chamou a atenção para o encarceramento de muitos dos seus apoiantes.

Assim, Outtara anunciou a libertação de força provisória de 69 presos acusados de crimes cometidos após a eleição presidencial de outubro de 2020, ganha pela terceira vez por Alassane Ouattara.

Outra nove pessoas, detidas na mesma altura, foram  indultadas.

A eleição de 2020 foi muito contestada pela oposição, que considera que o mandato do actual presidente é inconstitucional. A eleição mergulhou  o país num período de confrontos que resultou em 100 mortos e mais de 500 feridos.

As tensões na Costa do Marfim têm vindo a atenuar desde março, altura em que as eleições legislativas decorreram sem desacatos.

A libertação destes e de outros opositores políticos foi pedida por Laurent Gbagbo aquando de um encontro com o atual Presidente.

Depois de uma ausência de 10 anos, o antigo presidente regressou a meio de junho ao país, onde os seus partidários o acolheram num ambiente de euforia.

No poder de 2000 a 2010, Laurent  Gbagbo foi  preso em Abril de 2011 e em seguida transferido para uma prisão do Tribunal Penal Internacional de Haia, sob a acusação de crimes contra a humanidade.

Três mil pessoas morreram durante as convulsões pós-eleitorais de 2010, cuja responsabilidade foi imputada a Gbagbo, por este ter rejeitado o resultado da eleição presidencial de Outubro desse ano.ANG/RFI

 

 

 

Forças Armadas/EMGFA nega que  estudantes militares guineenses na Rússia estejam a enfentar situações de “desonra” ao país

Bissau,09 Ago 21(ANG) - O Estado-maior General das Forças Armadas nega que  estudantes militares guineenses na Rússia estejam a  passar  fome ou a receber favores de terceiros para dormir e satisfazer outras necessidades.

O Estado Maior General das Forças Armadas reagia à notícia veiculada pelo o jornal digital guineense (Capital News), segundo a qual um grupo de cerca de 50 militares que frequentam curso na Rússia estaria a passar situações desumanas e com relatos de alguns a dormirem na rua, por estarem de férias e as autoridades russas, alegadamente, não se ocuparem deles.

Samuel Fernandes, chefe da Divisão Central da Inteligência do Estado Maior General das Forças Armadas, precisou que os militares enviados à Rússia são 45 bolseiros cadetes, através de uma oferta do governo russo para oito estabelecimentos do ensino militar russo.

“Neste momento todos os estudantes estão de férias. Nesse período, cada estudante é obrigado, antecipadamente, a preencher uma ficha para confirmar que vai de férias. Os países com recursos financeiros enviam até bilhetes para os seus estudantes, porque têm mais condições e capacidade económica”, esclareceu e disse que um militar deve conhecer a capacidade e a economia do seu país.

O chefe da Divisão Central da Inteligência do Estado-maior General das Forças Armadas afirmou que dos 45 cadetes que o país tem em oito academias russas, apenas um está fora do estabelecimento universitário, porque terá pedido que iria passar férias com o seu amigo moçambicano.

“Para além deste nosso soldado, todos os elementos cadetes guineenses estão nas residências das academias universitárias a passar as suas férias, cumprindo programas específicos estabelecidos para o período de férias como: as excursões académicas”, assegurou.

O militar guineense alerta que as Forças Armadas não vão permitir que uma meia dúzia de pessoas ponha em causa o prestígio do país e dos militares da Guiné-Bissau, nem permitir a indisciplina no seio das forças armadas.

Neste sentido, enfatizou que dada às carências que o país tem enfrentado, o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na N´tan, tem proporcionado encontros juntos dos parceiros da Guiné-Bissau, o que permitiu ultimamente o país enviar bolseiros, em número mais significativo, para o Marrocos e um pouco mais reduzido para o Senegal e a China.

Samuel Fernandes considera “grave” informação posta a circular nos órgãos de comunicação social sobre a situação vulnerável dos estudantes militares guineenses na Rússia.

Promete continuar a averiguar a situação. Contudo, avisou que se a fonte da informação for um dos estudantes militares na Rússia perderá automaticamente a bolsa, porque ” está bem plasmado no acordo de que quem violar as regras perde a bolsa e será retornado ao país”.

“Temos canais próprios para colocar os nossos problemas e temos ainda a nossa representação diplomática na Rússia, onde diferentes situações podem ser tratadas, não por meios de órgãos de comunicação social”, salientou Fernandes.

O chefe da Divisão Central da Inteligência do Estado Maior General das Forças Armadas disse que todos os militares estão sujeitos a respeitarem os estatutos militares e os princípios que regem o funcionamento das forças armadas da Guiné-Bissau.

“É imperativo respeitar os princípios de sacrifício, empenho e sigilo militar”, afirmou e disse que “é inadmissível banalização das estruturas militares do país, portanto todos os responsáveis perderão as suas bolsas e serão retornados ao país”, afirmou .

Segundo Samuel Fernandes, a ida dos estudantes militares guineenses à Rússia resultou de um acordo rubricado em Moscovo, a 20 de novembro de 2018. ANG/O Democrata

 

 

Haiti/Juízes resistem a aceitar caso do assassínio do Presidente Moise

Bissau, 09 Ago 21 (ANG) - A justiça haitiana ainda não começou  a investigar o assassínio do presidente Jovenel Moïse por um comando armado, um mês após a morte, continuando à procura de um juiz para este caso considerado explosivo.


"É um dossiê sensível e político. O juiz antes de aceitar instruir o caso pensa na sua segurança e na da sua família. É por isso que os juízes de instrução não estão muito entusiasmados com a ideia de aceitar o caso", disse à AFP fonte judicial.

"Vários juízes de instrução já fizeram saber no tribunal de primeira instância de Port-au-Prince que não estão interessados em trabalhar neste dossiê", acrescentou.

Para tranquilizar os magistrados, o decano do tribunal, Bernard Saint-Vil, afirma ter exigido ao governo que garanta proteção.

"Pedimos agentes de segurança para o juiz. Antes mesmo de se dizer a quem será atribuído o caso, os meios estarão à sua disposição", declarou aos jornalistas o juiz Bernard Saint-Vil.

O magistrado tinha anunciado na quarta-feira que o nome do juiz que ficaria com a instrução do processo relativo ao assassínio do presidente seria conhecido na quinta-feira, mas devido à relutância dos juízes de instrução o prazo não pode ser respeitado.

No âmbito do inquérito à morte do assassínio do presidente, a polícia afirma ter já detido 44 pessoas, incluindo 12 polícias haitianos, 18 colombianos e dois norte-americanos de origem haitiana.

O chefe de Estado haitiano foi assassinado a tiro na sua residência, em Port-au-Prince, na madrugada de 07 de julho, num ataque perpetrado por um comando armado, que entrou na moradia presidencial sem encontrar resistência por parte dos seguranças que deveriam proteger a vida de Jovenel Moïse.ANG/Angop

          Covid-19/Pandemia já fez 4.287.427 mortes em todo o mundo – AFP

 Bissau, 09 Ago 21 (ANG) – A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 4.287.427 mortos em todo o mundo desde que o novo coronavírus foi detectado na China, em Dezembro de 2019, segundo um balanço diário da AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 202.274.390 casos de infecção
foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. A grande maioria dos doentes recupera, mas alguns mantêm sintomas por semanas, por vezes meses.

No sábado foram registadas 9.373 mortes e 691.420 novos casos de covid-19 em todo o mundo.

Os números têm por base os balanços comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país, excluindo revisões estatísticas feitas posteriormente, que concluem por um número significativamente superior de mortes.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) acredita que a mortalidade pode estar subavaliada e ser, efectivamente duas ou três vezes superior aos dados oficiais.

Há também um número relevante de casos menos graves ou assintomáticos que permanecem não diagnosticados, ainda que a testagem tenha sido intensificada em muitos países.

Os países com maior número de novos óbitos nas últimas horas são a Indonésia (1.498), Brasil (990) e os EUA (856).

Os EUA são o país mais afectado pela pandemia, tanto em número de mortes como em número de casos, com 616.718 mortes em 35.739.777 casos registados, segundo os dados recolhidos pela universidade Johns Hopkins.

Depois dos EUA, os países mais afectados são o Brasil, com 562.752 mortes em 20.151.779 casos; a Índia, com 427.862 mortes em 31.943.455 casos; o México, com 244.248 em 2.964.244 casos; e o Peru, com 196.873 mortes em 2.124.128 casos.

Entre os países mais afectados pela pandemia, o Peru é o que regista um maior número de mortes face ao total da população, com 597 mortes por 100 mil habitantes, seguido da Hungria (311), da Bósnia (295), da República Checa (284) e do Brasil (265).

A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, no balanço fechado pelas 11:00, 1.390.154 mortes em 41.489.417 casos; a Europa 1.211.528 mortes em 59.486.360 casos; a Ásia 699.596 mortes em 46.115.997 casos; os EUA e o Canadá 643.381 mortes em 37.177857 casos; África 176.624 mortes em 6.985.972 casos; o Médio Oriente 164.695 mortes em 10.925.737 casos; e a Oceânia 1.449 mortes em 93.054 casos.

Os dados são recolhidos junto das autoridades competentes em cada país e da OMS. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Covid-19/ Alta Comissária critica “escândalo universal” de acesso à vacinas

Bissau,09 Ago 21(ANG) - A Alta Comissária para a Covid-19, Magda Robalo, afirmou este sábado, que a falta de equidade no acesso às vacinas para se proteger contra a covid-19 constitui um “escândalo universal”.

“Vamos continuar a dizer que é um escândalo universal esta falta de equidade. Nós vimos os países ricos vacinarem as suas populações, a primeira e segunda dose, e só quando restaram as doses que tinham açambarcado é que nós, os países mais pobres, estamos a receber as vacinas”, lamentou.

Apesar da crítica, Magda Robalo enalteceu a solidariedade internacional e agradeceu  alguns países, com destaque para os Estados Unidos de América.

“Já se vacina no mundo desde o dezembro do ano passado, e a Guiné-Bissau, como muitos países africanos, tem recebido muito poucas doses de vacina. Este é o primeiro grande donativo, mas é também o resultado de um esforço mundial para aumentar o acesso às vacinas por parte das populações que vivem no hemisfério sul” disse a médica guineense.

Magda Robalo falava à imprensa após receber 302.400 doses da vacina Janssen doadas pelo governo dos Estado Unidos de América, no âmbito da iniciativa Covax.

“Quero juntar a minha voz a comunidade internacional dizer que isso não pode ser e que devemos todos trabalhar para combater a pandemia em pé da igualdade e que o acesso seja em condições equitáveis. Não só as vacinas, como aos meios de diagnósticos”, assegurou.

Para o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Guiné-Bissau, Jean Marie Kipela, o combate a pandemia de covid-19 requer uma resposta unida, porque nenhum país consegue ter sucesso desejável sozinho.

O representante da OMS realçou que a instalação do mecanismo de acesso global à vacinas covid-19 (Covax) proporciona uma das melhores oportunidades que existe para garantir que todos os países, incluindo a Guiné-Bissau, possam aceder à uma vacina segura e eficaz.

“Com estas 302.400 doses da vacina Janssen, a Guiné-Bissau poderá alcançar a cobertura de 16 por cento da sua população. Somando às 74.870 doses de vacinas já recebidas, o país terá uma cobertura total de 18 por cento”, sublinhou.

No âmbito do Covax – mecanismo de distribuição universal e equitativa de vacinas contra a covid-19 cogerido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – a Guiné-Bissau deveria ter recebido até final de maio 120.000 doses de vacinas da AstraZeneca, mas devido a problemas de distribuição na Índia, acabou por apenas receber 28.000 doses em abril.

 
A Guiné-Bissau iniciou a vacinação contra a covid-19 em abril no Setor Autónomo de Bissau, tendo depois estendido o processo às regiões de Bafatá e Biombo.

O plano de vacinação das autoridades guineenses prevê atingir 70 por cento da população, por forma a alcançar a imunidade de grupo que possa favorecer uma redução significativa da transmissão.

Segundo os últimos dados divulgado pelo Alto Comissariado, a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 4.702 casos e 79 vítimas mortais.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.268.017 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o último balanço da France-Press com base em dados oficiais.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.ANG/Lusa

 

Itália/Trabalhadores postais interceptam carta com três balas endereçada ao papa

Bissau, 09 Ago 21 (ANG) - Ostrabalhadores postais de Milão interceptaram uma carta suspeita endereçada ao Papa Francisco que continha três balas, anunciaram as autoridades italianas hoje (segunda-feira).

A Associated Press adianta que a missiva foi interceptada durante a noite nas instalações dos serviços postais num subúrbio de Milão e enviada de França.

A morada do envelope foi escrita à mão para “O Papa, Cidade do Vaticano, Praça de São Pedro, Roma”. Na carta, além das três balas, foi escrita uma mensagem que faz referência a operações financeiras no Vaticano.

As autoridades italianas estão a investigar o caso. O Vaticano ainda não fez comentários.ANG/Angop

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

 Homenagem/Dionisio Cabi agradece aos profissionais de Comunicação Social pelo papel que desempenham perante a sociedade

Bissau, 06 Ago 21 (ANG) – O Candidato à Presidência do Partido da Renovação Social (PRS) Dionísio Cabi, agradeceu quinta-feira aos profissionais da Comunicação Social pelos trabalhos de informação e sensibilização prestados ao longo dos anos á sociedade guineense.

Num jantar com os jornalistas, por ele patrocinado,   Dionísio Cabi disse que desde  1999, que a classe acompanha o seu percurso político, razão pela qual não pode esconder a sua emoção perante o que diz ser a “progressão da classe jornalística guineense”, e o papel que tem desempenhado para  manter informado os políticos e  a sociedade guineense em geral.

“Sem o jornalismo, a Guiné-Bissau estaria ainda a viver no fundo de um túnel, e o mundo seria até hoje incomunicável. Por isso, chamei-vos aqui para vos informar que reconheço o papel que tem mostrado em sensibilizar, formar, informar e tudo que têm feito em prol de desemvolvimento da sociedade guineense ao longo dos anos”, disse Dionísio Cabi.

Segundo Cabi, um dos candidatos  a presidência do Partido da Renovação Social, a terceira maior força política do país, a classe jovem é a esperança de qualquer sociedade, e ressalta  que actualmente a classe jornalistica guineense, está composta na sua maioria pelos jovens, o que segundo diz, faz-lhe acreditar que estarão à altura de jogar um papel importantissimo na educão da convivência dos guineenses.

O ex-presidente do Tribunal de Conta acrescenta que para melhor desempenho desse papel reservado a imprensa, o governo tem também, um papel importante a jogar no sentido de garantir  formação aos jornalistas . “Uma vez que são a essência de toda a sociedade mundial”, refere.

Para Dionísio Cabi, a  Imprensa guineense, é vista  como o quarto poder, mas para ele, aquela posição não se enquadra com a importânmcia que a mídia guineense tem revelado  no contexto da sociedade guineense.

“Os jornalistas fazem  correção aos políticos, associativistas e têm ainda o papel de conselheiro para a sociedade que o país almeja preparar para o futuro. Por isso, a imprensa merece ocupar a primeira posição entre Orgaõs da Soberania do Estado”, disse.ANG/LLA//SG   
 

 Covid-19/China promete fornecer 2 mil milhões de vacinas ao resto do mundo até ao final do ano 

Bissau, 06 Ago 21(ANG) – O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu fornecer este ano dois mil milhões de doses de vacinas ao resto do mundo, consolidando a posição do país como o maior exportador global de inoculações contra a covid-19.

O anúncio de Xi foi feito durante o Fórum Internacional de Cooperação para as Vacinas Contra a Covid-19, organizado pela China e realizado ‘online’.

Este número incluirá as 770 milhões de doses que a China já doou ou exportou desde setembro do ano passado.

A maioria das vacinas chinesas foi exportada por meio de acordos bilaterais. Não é claro se este número também inclui os acordos com o mecanismo COVAX, das Nações Unidas, onde dois fabricantes chineses de vacinas se comprometeram a fornecer até 550 milhões de doses.

Xi prometeu ainda doar 100 milhões de dólares para este programa, que visa distribuir vacinas para países de baixa e média renda, disse a agência noticiosa oficial Xinhua.

A distribuição das vacinas tem sido desigual, já que os países ricos agora consideram a aplicação de vacinas de reforço para os seus cidadãos e as nações mais pobres lutam para obter vacinas suficientes para a primeira dose.

“Mais de 4 mil milhões de vacinas foram administradas globalmente, mas mais de 75% foram para apenas 10 países”, disse e Director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante o fórum.

Centenas de milhões de vacinas chinesas, a grande maioria desenvolvidas pelas farmacêuticas Sinopharm e Sinovac, foram administradas em vários países em todo o mundo.

No entanto, as vacinas têm sido acompanhadas de questões sobre a sua eficácia, sobretudo à medida que a variante Delta, altamente transmissível, se alastrou, provocando novo aumento no número de mortes por covid-19.

Na Indonésia, que utilizou a vacina da Sinovac, o governo disse que está a planear reforços para os profissionais de saúde, usando algumas das doses da inoculação desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Moderna, após relatos de que alguns dos profissionais de saúde que morreram desde Junho receberam a vacina chinesa.

O acesso às vacinas foi também dominado pela geopolítica.

A China foi acusada de usar vacinas para aumentar a sua influência. Em Junho, diplomatas ucranianos disseram que Pequim ameaçou suspender o fornecimento de vacinas para pressionar a Ucrânia a retirar-se de uma declaração que pedia mais escrutínio sobre como a China trata as minorias étnicas e religiosas na região de Xinjiang.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, apontou que as doações norte-americanas serão feitas “sem pressão por favores ou concessões”.

A Casa Branca disse na terça-feira que os EUA doaram 110 milhões de doses, a maioria das quais por meio da COVAX.

O Japão também aumentou as suas doações na região, prometendo 30 milhões de doses da vacina por meio da COVAX e outros canais. Tóquio também doou vários milhões de vacinas por meio de acordos bilaterais.

ANG/Inforpress/Lusa

 Atletismo/ Federação de Portugal promete colocar à disposição da sua congénere guineense manuais de instruções de base sobre treinos

Bissau, 06 ago 21 (ANG) – A Federação de Atletismo de Portugal prometeu colocar a disposição da sua congénere guineense  manuais  de instrução de base sobre treinos de atletismo.

Foto Arquivo
A informação foi divulgada pelo jornal Desportivo On line, da Rádio Difusão Nacional, na quinta-feira.

Segundo a RDN,o Presidente da Federeção do Atletismo guineense, Augusto Gomes Dias falou com seu homólogo português sobre a formação dos quadros técnicos, a necessidade de apoios em materiais de práticas da modalidade e do manual de intruções de base sobre treinos.

Dias informou que o dirigente português prometeu levar a preocupação junto aos pares da direção da instituição.

“Aproveitei a minha estada no Tóquio para manter um encontro com o meu homólogo português no sentido de podermos estabelecer uma parceria no futuro”, disse.

 Augusto Dias disse que  o dirigente português o aconselhou a apostar na formação para no futuro se colher  melhores frutos.ANG/DMG//SG

        Myanmar/ONU  diz que fome pode atingir 6,2 milhões de pessoa

Bissau, 06 Ago 21 (ANG) - A ONU lançou hoje um apelo urgente para angariação de fundos para Myanmar, onde o número de pessoas com fome pode duplicar até Outubro e atingir 6,2 milhões de habitantes de um país arrasado política e economicamente.

O director do Programa Alimentar Mundial no país, Stephen Anderson, estimou hoje serem necessários 86 milhões de dólares (cerca de 72,8 milhões de euros) para os próximos seis meses, referindo, no entanto, que falta 70% desse valor.

"Vemos a fome espalhar-se cada vez mais em Myanmar (antiga Birmânia). Quase 90% das famílias vivem em bairros de lata ao redor de Rangum (a capital económica do país) e são forçadas a pedir dinheiro para comprar comida", disse numa vídeoconferência de imprensa realizada a partir de Genebra.

Stephen Anderson lembrou que o país vive um 'tsunami' ao nível da saúde, da situação política e da economia desde o golpe de Estado de 01 de Fevereiro, quando o exército depôs o Governo eleito de Aung San Suu Kyi, pondo fim a um período de democracia que durou 10 anos.

Desde Maio, o Programa Alimentar Mundial (PAM) colocou em prática um plano para fornecer ajuda alimentar a dois milhões de pessoas em Rangum e Mandalay, as duas maiores cidades do país, destinada principalmente a mães, crianças, idosos e deficientes.

Até agora, 650 mil pessoas receberam ajuda em áreas urbanas, refere um comunicado da organização, acrescentando que um total de 1,25 milhões de pessoas recebeu alimentos e dinheiro do PMA desde o início do ano, tanto nas áreas urbanas como nas rurais.

Desde o golpe de Estado militar de Fevereiro, Myanmar encontra-se numa situação de caos, com a economia paralisada e palco de várias manifestações e distúrbios fortemente reprimidos pelas forças militares e pela polícia birmanesa.

O exército de Myanmar justificou o golpe de Estado com supostas fraudes eleitorais durante as legislativas de Novembro de 2020, cujo resultado deu a vitória à Liga Nacional para a Democracia, liderada pela activista e Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

As eleições legislativas foram consideradas legais pelos observadores internacionais.

Segundo informações de fontes credíveis recolhidas pelo comité da ONU, desde Fevereiro, "75 crianças foram mortas, cerca de 1.000 foram detidas arbitrariamente e numerosas outras foram privadas de cuidados médicos essenciais e de educação".ANG/Angop

 

 

 Covid-19/
Covax ainda só enviou para África 10% das vacinas previstas em Agosto

 Bissau, 06 Ago 21 (ANG)– O enviado especial da União Africana (UA) para a covid-19 afirmou quinta-feira que apenas chegaram a África 10% dos 320 milhões de vacinas que a Covax tinha anunciado que chegariam à região em Agosto.

Strive Masiyiwa, um milionário e filantropo do Zimbabué, que se tem empenhado no acesso da população africana às vacinas contra a covid-19, falava durante o encontro semanal, e virtual, do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), durante o qual foi anunciado uma meta “histórica” na vacinação contra a pandemia no continente.

A partir de hoje, começam a ser distribuídas na região os 400 milhões de doses de vacinas que os Estados membros da UA se comprometeram a adquirir para imunizar parte da população africana, cabendo à Covax, o mecanismo de distribuição universal e equitativa de vacinas contra a covid-19, de que beneficiam 92 países pobres, as restantes.

Strive Masiyiwa não questionou as razões que conduziram a este atraso na chegada das vacinas via covax, mas foi perentório: “Sou um homem de negócios, foco-me nos resultados. Deviam ter chegado até agora 320 milhões de doses e não chegaram”.

A meta dos 320 milhões de doses entregues em agosto foi definida pelo próprio mecanismo Covax, segundo Stive Masiyiwa.

O filantropo congratulou-se com o trabalho desenvolvido pela União Africana (UA), o qual permitiu que, a partir de hoje, se inicie o envio de vacinas adquiridas por esta organização para os seus Estados membros.

Segundo Strive Masiyiwa, o primeiro país a receber estas vacinas será o Togo e a sua distribuição no continente ocorrerá até setembro de 2022. Só em agosto serão expedidas 6,4 milhões de doses, com a Unicef a assegurar o trabalho logístico da administração das vacinas.

Foi escolhida a vacina Johnson & Johnson por ser de dose única, mais fácil e mais barata de administrar, mas também porque tem um longo prazo de validade e condições de armazenamento favoráveis.

Outro fator que pesou na escolha desta vacina foi o facto de ser parcialmente fabricada no continente africano.

No passado dia 28 de Março, os Estados membros da UA assinaram um acordo (African Vaccine Acquisition Trust – AVAT) para a compra de 220 milhões de doses da vacina contra a covid-19 e a possibilidade de encomendar mais 180 milhões de doses.

Para o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o país africano mais afetado pela covid-19, “este é um importante passo em frente nos esforços da África para salvaguardar a saúde e bem-estar do seu povo”.

“Ao trabalhar em conjunto e ao reunir recursos, os países africanos conseguiram assegurar milhões de doses de vacinas produzidas aqui mesmo em África. Isto dará um impulso à luta contra a covid-19 em todo o continente e lançará as bases para a recuperação social e económica de África”, disse.

Uma aquisição de vacinas desta magnitude é pioneira no continente africano e é também a primeira vez que os Estados membros da UA adquirem coletivamente vacinas para salvaguardar a saúde da população africana.

Os 400 milhões de doses de vacinas são suficientes para imunizar um terço da população africana e levar a África a meio caminho do seu objectivo continental de vacinar, pelo menos, 60% da população.

Os doadores internacionais comprometeram-se a fornecer a metade restante das doses necessárias, através da iniciativa covax.

As doses de vacinas que começam agora a ser distribuídas são produzidas nas instalações da Aspen Pharmacare, em Gqeberha, na África do Sul.

Para o diretor do África CDC, John Nkengasong, as entregas que começam agora vão ajudar o continente a atingir “os níveis de vacinação necessários para proteger as vidas e os meios de subsistência africanos”.

Nkengasong também aproveitou uma questão levantada por um jornalista durante a conferência de imprensa para esclarecer que os benefícios da vacina são muito superiores aos riscos e que a sua segurança é permanentemente monitorizada.

O acordo com a Johnson & Johnson foi possível através de uma facilidade de 2.000 milhões de dólares, proporcionada pelo African Export-Import Bank (Afreximbank), cujo presidente, Benedict Oramah, considera que vai ajudar “a conter a propagação do vírus e a proteger vidas e meios de subsistência”.

Por seu lado, a subsecretária-geral das Nações Unidas e secretária executiva da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), Vera Songwe, classificou o momento “de orgulho para o continente”.

“As vacinas, parcialmente fabricadas na África do Sul, são uma verdadeira prova de que a produção local e as aquisições conjuntas, tal como previsto na Área de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), são fundamentais para a consecução de uma recuperação económica mais sustentável pós-covid em todo o continente”, disse.

Esta aquisição e distribuição de vacinas é apoiada por uma parceria inovadora entre o Banco Mundial e a UA, através da qual o Banco Mundial apoia a iniciativa AVATT com recursos que permitem aos países comprar e distribuir vacinas para até 400 milhões de pessoas em toda a África.

O director executivo de operações do Banco Mundial, Axel van Trotsenburg, juntou-se às congratulações, afirmando que “o dia de hoje marca um marco importante nos esforços incansáveis da UA em trazer vacinas contra a covid-19 para África”.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detectou a doença na China em finais de Dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru. ANG/Inforpress/Lusa

 

      
 PRS/Dionísio Cabi apresenta candidatura à Presidência  do partido

Bissau, 06 Ago 21( ANG) - O ex-presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi anunciou  quinta-feira que vai concorrer a liderança do Partido da Renovação Social (PRS), cujo congresso está previsto para 16 à 18 de Setembro próximo.

O anúncio foi feito em declarações à  imprensa no acto de apresentação pública da sua candidatura.

Dionísio Cabi indicou a restruturação do partido como um dos  objectivos da sua candidatura, alegando que isso  será possivel com retribuições de poderes às bases daquela formação política.

“As nossas bases devem constituir a essência do exercício do nosso poder, portanto, às bases serão retribuidas ou seja o nosso poder serão devolvidas às bases do partido”, disse.

Outra promessa que   Dionísio Cabi leva aos delegados do próximo congresso do Partido de Renovação Socia está relacionada a regulamentação interna do partido

“É  preciso adequar as estruturas do partido  aos acontecimentos modernos, e passa pela criação de banco de dados e elaboração de regulamentos internos de seleção de candidatos à cabeça de lista de deputados, para pôr fim ao actual formato de escolha, feita através do  poder económico dos candidatos”, disse

Disse que concorre ao cargo do Presidente do PRS, porque quer restaurar os ideais  que nortiaram a criação do partido, “ esses ideais são Liberdade, Transparência e Justiça”.

“Liberdade para que as bases possam posicionar sobre os acontecimentos da vida politica interna.Justiça agindo com base em critérios prédifinidos para ocupação de funções, e tudo isso, irá refletir numa gestão correta dos recursos humanos. Transparência para que todas as medidas sejam tomadas pelos orgãos do partido e não por um determinado grupo de pessoas”, sustentou.

Dionísio Cabi  falou  de “corrupção generalizada” que diz existir no seio dos renovadores, acrescentando é o reflexo do país.

Interrogado como gerir essa situação de corrupção no partido, caso for eleito presidente do partido,  Dionisio Cabi disse que possui estratégias para gerir e reduzir essa corrupção.

“ Se eu não tivesse algumas garantias técnicas que poderia usar para gerir essa situação não iria concorrer para a lideraça do PRS”, assegurou.

  Instado a falar da gestão da actual direcção do partido, Dionisio Cabi afirmou que de momento o PRS não está a ser gerirdo de forma conveniente, porque se for o caso, não seria  candidato.

Questionado se apresentou a demissão ou foi exonorado das funções de Presidente do Tribunal de Contas, Dinísio Cabi disse que não poderia concorrer ao cargo do Presidente do PRS continuando nas funções de Presidente do Tibunal de Contas, por ser incompatível.  

Dionísio Cabi enfrenta nessa corrida a presidência do PRS, o actual líder, Alberto Nambeia, o ex-ministro do Comércio e Indústria,Artur Sanhá, Mário Fambé, actual ministro das Pescas.ANG/LPG//SG