Saúde
pública/Governo e
Parceiros celebram hoje Dia Mundial de Luta contra o Paludismo
Bissau, 25 Abr 24 (ANG) – O Governo, através do Ministério
da Saúde Pública em parceria com a Câmara Municipal de Bissau e a Plataforma
Nacional das Organizações da Sociedade Cívil para VIH e Saúde na Africa
Ocidental e Central, promovem, hoje, atividades para celebrar o Dia Mundial de
Luta contra o Paludismo que se assinala hoje 25 de Abril.
Em Comunicado à Imprensa à
que a ANG teve acesso hoje, o Governo e os referidos parceiros, afirmam
que o impacto socioeconómico e sanitário
do paludismo fez com que a doença se
tornasse um dos maiores problemas da
saúde pública e entrave ao desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Segundo a nota, o Ministério
da Saúde Pública, no quadro da melhoria da qualidade dos serviços de saúde à
todos os níveis, se engajou, já há muitos anos, na harmonização das atividades através
da elaboração e da implementação de documentos normativos.
“O Ministério da Saúde Pública, em colaboração
com os seus parceiros de desenvolvimento, efetuou pela quinta vez (horizonte
2023-27) a revisão do Plano Estratégico Nacional de luta contra o paludismo com
vista a adaptar estratégias preventivas e curativas eficazes em relação aos
objetivos da estratégia técnica mundial do paludismo da OMS 2016-2030”, lê-se
no documento.
A mesma nota avança que a
luta do Ministério da Saúde Pública trata-se essencialmente de atingir a
cobertura universal no que diz respeito ao manejo de casos no setor público,
privado e na comunidade.
De acordo com o comunicado,
a pobreza impede 68 por cento da
população da Guiné-Bissau de ter dieta nutritiva, as contas nacionais da saúde
indicam que 70,75 porcento (mais de bilhões de FCFA) das despesas nas contas de
saúde são suportadas pela família.
“Cerca de 50 por cento da
população guineense vive em zonas urbanas com variações significativas nas
condições de saúde e acesso à cuidados, mais de 40 por cento da população ainda
vive à uma distância superior a cinco km
da instituição de prestação de cuidados de saúde primário mais próxima”,
descreveu o comunicado.ANG/LLA/ÂC//SG
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