Sociedade/Disputa de posse de Terra entre populares de “Djal” e “Ponta Zamora” resulta em uma vitima mortal e vários feridos
Bissau, 19 Abr 24 (ANG) – A
disputa de posse de terra ocorrida na manhã de quinta-feira dia 18 de corrente
mês, entre os populares de “Djal” e da Ponta “Zamora” no Setor de Safim, resultou
em uma vitima mortal, e vários feridos graves.
“Tudo começou quando os
vizinhos de “Djal” decidiram na manhã de quinta-feira, atacar “Ponta Zamora”, devido
um diferendo sobre a posse de terra, estou a falar de um assunto que já vinha a
desenrolar há muito tempo, porque os nossos vizinhos nos tratam de estrangeiros,
sempre acharam que saímos de outro lugar e viemos ocupar as suas propriedades,
algo que não corresponde a verdade, porque o nosso falecido pai, comprou terras
aqui em “Djal”.”, frisou Toni Induta.
Segundo o Chefe da tabanca
“Zamora”, o conflito aconteceu na sua ausência, e mal começou recebeu a telefonema
dos seus familiares alertando-lhe que a sua tabanca está sendo de novo, alvo de
ataque por parte dos vizinhos”, de “Djal” explicou.
Acrescentou por outro lado
que, ao ser informado a respeito de ataque, diligenciou de imediato acionar às
Forças da Guarda Nacional (GN), e assim como da Ordem Pública (POP), para
evitar o que infelizmente acabou por acontecer, que é a perda de vida de um jovem
de tabanca vizinho, e o grave ferimento de dois jovens da sua comunidade.
“Pretendo chamar atenção ao
Estado, para que assumisse as suas responsabilidades, porque o sucedido de
hoje, já teve o seu início desde o dia 16 de março, e o próprio Estado tem o conhecimento
do assunto, porque foi informado, posso dizer que o seu silêncio perante o
ocorrido, originou na morte deste senhor que é o autor de tudo”, criticou o responsável
máximo de Ponta Zamora.
De acordo com o mesmo, o
Estado da Guiné-Bissau é o responsável máximo pelo sucedido, porque sabendo do
conflito desde 16 de março, devia intervir para averiguar a situação, e punir
os culpados, mas como não o fez, motivou no segundo ataque, que originou a
morte de um cidadão e alguns feridos.
Contudo, Toni Zamora Induta apela as partes a manterem calma, e deixar com que as autoridades competentes façam justiça, e a parte dada como o culpado, que seja condenado e detido de acordo com o crime que cometeu.ANG/LLA/ÂC
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