quarta-feira, 2 de agosto de 2017

FARP



Serviço Militar Obrigatório

Bissau, 02 Ago 17 (ANG) - O Estado-maior General das Forças Armadas justifica o novo recrutamento de mancebos com a necessidade de renovar os efectivos das forças armadas com pessoas de formação académica adequada e aptidão física desejada.

Segundo o coordenador do processo de recrutamento para Serviço Militar Obrigatório (SMO), Sedja Anibal da Costa, o processo deveria abranger três mil homens mas o governo disse ter capacidades financeiras para suportar apenas 750.

Iniciado em Junho com a divulgação da lista dos recrutados, o processo deve terminar  a 07 de Agosto, após inspecção médica de aptidão psicofísica.

No processo de selecção é observado se os concorrentes são imunes de indícios criminais.
Sedja  Costa disse que o recrutamento também se faz pela  via de voluntariado, visando o reforço das estruturas das forças armadas com quadros formados em diversas áreas de actividade.

A maioria do pessoal militar em activo se encontra na idade de reforma.
 O último recrutamento oficial para cumprimento de SMO ocorreu em 1992.

ANG/e-global Noticias em Português

Paludismo



Mais de mil casos tratados no Hospital Nacional Simão Mendes nos últimos dois meses

Bissau, 02 Ago 17 (ANG) – O Director do Serviço de Urgência do Hospital Nacional Simão Mendes afirmou esta quinta-feira que mais de mil casos de paludismo foram detectados e tratados naquela unidade sanitária nos últimos dois meses.

Em declarações à imprensa, Liebniz Bacameu Vaz disse que dos mais de mil casos não se registou nenhum óbito, apenas o internamento de  146, alguns em estado grave e outros com convulsões, vómitos e diarreias.

Ou seja, no total, o HNS registou no mês de Junho findo 442 e em Julho 562. 

Vaz disse que actualmente o serviço de urgência possui medicamentos doados pela ONG” AIDA ”, em quantidade suficiente para atender todos os casos de paludismo.

A carência com que se deparam, aliás que é sentida a nível do país relaciona-se com medicamentos para tratamento de doentes com hipertensão arterial e diabetes.

O médico aconselha à todos a usarem roupas com mangas compridas no período da noite e evitar picadas de mosquitos, a enterrar as águas estagnadas ao redor das habitações e dormir debaixo de mosquiteiros impregnados.

Em relação a doença diarreica, Liebniz disse que durante os dois meses foram detectadas 134 casos mais dentre eles alguns conjugam com outras patologias nomeadamente o paludismo. 

Liebniz Vaz aconselha à população em geral a fazer diagnósticos das doenças de hipertensão arterial e diabetes e controlarem as suas dietas alimentares, praticar desportos, e evitar fumo e excesso de álcool. 

ANG/JD/JAM/SG

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Saúde/pública



Médicos guineenses formados na Venezuela prontos para trabalhar nas regiões

Bissau, 01 Ago 17 (ANG) – Um grupo de 13 médicos guineenses recém-formados na Venezuela manifestou hoje a disponibilidade de  trabalhar em qualquer região do país em que vierem a ser colocados.

A manifestação foi feita  pelo porta-voz do grupo, Elísio Júnior Baldé Ferreira após uma audiência   com Primeiro-ministro, na qual  agradeceram ao chefe do governo por ter agilizado o regresso do grupo ao país.

“Fizemos sete  anos de curso e formamos em medicina geral com enfoque em intervenções comunitária, intervenção comunitária quer dizer medicina de prevenção. Sabemos que evitar uma doença é muito mais fácil que curá-la e também evitar acarreta menos custo”, explicou o porta-voz do grupo.

Sublinhou que tiveram a oportunidade de trabalhar  na Venezuela ou de ir para outra parte do mundo, mas  que se optaram por regressar à Guiné-Bissau para servir o seu povo e  melhorar o sistema de saúde no país. 

Elísio Ferreira considerou de deficiente o sistema de saúde no país, tendo acrescentado que para mudar essa situação será necessário mais dinamismo no trabalho e mais qualidade de serviço.

Questionado sobre a reacção do Primeiro-ministro no encontro, Baldé Ferreira respondeu que ele considerou de urgente a  colocação dos mesmos  do grupo uma vez que o sistema de saúde se depara com insuficiencia de médicos para tantos pacientes.

“Com a nossa chegada ao país já desenvolvemos várias intervenções para diagnosticar as doenças crónicas transmissíveis como por exemplo hipertensão arterial, diabetes e doenças tropicas frequentes na Guiné-Bissau como o paludismo e a diarreia aguda nas épocas das chuvas”, disse Baldé Ferreira.

ANG/AALS/SG