terça-feira, 5 de setembro de 2017

Função Pública



Ministro dos Transportes promete estancar “ingresso desenfreado” de trabalhadores nas instituições sob sua tutela

Bissau,05 Set 17 (ANG) – O ministro dos Transportes e Comunicações Fidélis Forbs promete  combater a entrada desenfreada de novos funcionários nas instituições sob  sua tutela.

“Isso tem as suas implicações. O que significa que, se nós recebemos novos funcionários terá a sua implicação orçamental. Em primeiro lugar devemos ter a  atenção para que não haja sobrecarga orçamental”, disse Fidélis Forbs após  a visita que efectuou hoje às sedes do Conselho Nacional de Carregadores da Guiné-Bissau e do Instituto Marítimo Portuário.

O governante, após auscultar as dificuldades com que se depara aquela instituição, relacionadas ,nomeadamente, ao excesso de funcionários, exortou  o Director-geral e o Presidente Conselho de Administração do CNC-GB no sentido de estancarem  a entrada tanto de estagiários como de novos trabalhadores naquela instituição.

“Primeiramente, temos de saber o quê que temos para que possamos criar condições para maximizar, cada vez mais, os nossos rendimentos enquanto empresa pública”, aconselhou.

Forbs  acrescentou :”isto significa que devemos ter em dia o imposto profissional, o imposto de selo, a segurança social  ou seja temos de estar em conformidade com as recomendações do Ministério das Finanças e isso significa que temos de trabalhar todos em prol do crescimento do país”.

O ministro dos Transportes e Comunicações reconheceu que o Conselho Nacional de Carregadores tem estruturas bem montadas e organizadas e que está em condições para prestar todas as informações sobre o número dos efectivos e a grelha salarial .

“Portanto, é nesta perspectiva que estamos a visitar todas as instituições sob a nossa tutela para que, conjuntamente, com os respectivos Conselho de Administração possamos fazer  a melhor gestão possível”, explicou.

No que tange ao Instituto Marítimo Portuário, Fidélis Forbs depois de visitar demoradamente as suas instalações, afirmou à imprensa que o objectivo da sua deslocação é no sentido de deixar orientações claras sobre o cumprimento rigoroso dos compromissos fiscais com o Ministério das Finanças de forma a fazer face as despesas que tem em carteira.

Perguntado sobre com que impressão ficou do Instituto Marítimo Portuário, Fidélis Forbs respondeu que depois de uma explicação exaustiva da parte do Presidente do Conselho de Administração do Instituto Marítimo Portuário, constatou que muitos foram registados naquele serviço.  

ANG/ÂC/SG




Quênia



Líder da oposição exige garantias e condições para participar nas presidências de 17 de outubro

Bissau, 05 Set 17 (ANG) – O líder da coligação da Oposição queniana, a Super Aliança Nacional(NASA), Raila Odinga exigiu uma série de garantias e  condições para a sua participação nas novas eleições presidenciais previstas para 17 de Outubro, pela Comissão Eleitoral Independente, após a anulação dos resultados do escrutínio de 8 de agosto passado.

 Em declarações à imprensa esta terça-feira, o antigo primeiro-ministro criticou a Comissão eleitoral Independente pelo anúncio segunda-feira de novas eleições sem consultar a oposição.

Odinga enumerou uma série de condições para sua participação nas novas eleições, nomeadamente  a exigência de uma auditoria ao sistema eletrônico da comissão eleitoral, a demissão de vários de seus membros, e a representação de cada um dos oito candidatos presidências no escrutínio .

Na presença de outros líderes da NASA, Raila Odinga advertiu que não haverá eleições a 17 de outubro se as suas exigências não forem satisfeitas pela Comissão Eleitoral Independente, reiterando a sua recusa de ver a referida comissão conduzir o processo eleitoral com a sua actual composição.

“ A comissão tal como está constituída em Estado, não deve conduzir essas eleições”, sublinhou o líder da oposição explicando: “dissemos que existe alguns responsáveis eleitorais que devem ser mandados para as suas casas, havendo outros que devem ser objectos de um inquérito para serem responsabilizados pelos crimes odiosos que cometeram nas últimas eleições”.

A Comissão Eleitoral Independente anunciou segunda-feira, em comunicado, que uma nova eleição terá lugar a 17 de outubro, isto para se conformar com a decisão do Tribunal Supremo do Quênia que anulou as presidências de 8 de agosto, com a sustentação de ter havido muitas irregularidades.

“As eleições presidenciais não foram conduzidas de acordo com a Constituição”, declarara o presidente do Tribunal Supremo, David Maraga, que recordou a comissão eleitoral que dispõe de 60 dias para realizar novas eleições.

Segundo os resultados oficiais anunciados pela Comissão Eleitoral Independente, o presidente Kenyatta foi proclamado vencedor do escrutínio com 54,27 por cento de votos contados contra 44,74 de seu opositor e ex-Primeiro-ministro,Raila Odinga.

ANG/FAAPA



Alemanha



Merkel pede à Europa que faça ouvir a sua voz sobre programa nuclear norte-coreana”

Bissau, 05 Set 17 (ANG) - A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje que a Europa deve fazer-se ouvir sobre o programa nuclear norte-coreano, após o sexto ensaio atómico de Pyongyang, e insistiu que a solução só pode ser “diplomática e pacífica”.

“A Europa tem uma voz importante neste mundo e nesta situação deve empregá-la”, disse Merkel na sua intervenção na última sessão da legislatura no Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão, antes das eleições gerais de 24 de Setembro.

Merkel voltou a defender uma “solução pacífica e diplomática” para a qual é preciso recorrer a todos os meios possíveis.

O governo alemão informou na segunda-feira que a chanceler e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defenderam numa conversa telefónica que o Conselho de Segurança da ONU deve acordar com urgência sanções novas e mais severas contra a Coreia do Norte após o último ensaio nuclear.

Num comunicado, o Executivo de Berlim explicou que Merkel garantiu a Trump que a Alemanha defenderá na União Europeia a aprovação de sanções adicionais com o objectivo de “dissuadir a Coreia do Norte das suas violações do direito internacional e alcançar uma solução pacífica para o conflito”.

A Coreia do Norte fez no domingo o seu sexto teste nuclear, desta vez com o lançamento de uma bomba de hidrogénio, a mais potente até à data, um artefacto termonuclear que segundo o regime de Pyongyang pode ser instalado num míssil intercontinental.

A comunidade internacional condenou unanimemente o novo desenvolvimento de armamento norte-coreano.

Na segunda-feira, após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, os Estados Unidos propuseram votar novas sanções ao regime de Kim Jong-un na próxima segunda-feira, uma medida que já tinha sido defendida pela Coreia do Sul e pelo Japão.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse estar a avaliar a possibilidade de suspender o comércio com qualquer país que tenha negócios com Pyongyang e insinuou que não descarta um ataque à Coreia do Norte.

Por seu lado, a China e a Rússia apelaram ao diálogo com Pyongyang e propuseram o congelamento das manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul e a suspensão dos programas de armamento norte-coreanos, mas esta proposta foi recusada pelos Estados Unidos.
A Coreia do Sul tem vindo já a fazer manobras e simulações de ataques e já admitiu autorizar os EUA a destacarem armas nucleares para o país. 

ANG/Inforpress/Lusa

Economia


Criada nova organização de empresários nacionais
 
Bissau, 05 Set 17 (ANG) – Uma nova organização de empresários nacionais denominada União Nacional dos Operadores Económicos da Guiné-Bissau (UNOE-GB) acaba de ser criada, em Bissau e  visa uma  demarcação clara da classe da vida política.

Segundo o jornal Nô Pintcha, a organização pretende contribuir para a diminuição ou mesmo extinção do mercado informal no país, pelo que defende ser necessário que cada actor político ou económico actue dentro dos limites das suas classes ou seja, “Política para políticos e negócios para empresários”.

Outro objectivo da UNOE-GB tem a ver com a legislação relativa às actividades económicas, acompanhamento do desenvolvimento do país, criação de condições infra-estruturais para melhor desempenho  dos operadores económicos .  

Os membros da direcção da UNOE-GB, liderada pelo empresário Abdurahmane Djaló, tomaram posse em Agosto findo, depois de serem eleitos em Novembro de 2016.
Na ocasião, director-geral de Promoção do Investimento Privado, em representação do ministro da Economia e Finanças disse que o governo está disposto a dialogar com os operadores económicos para o bem de todos.

Bruno Jauad esclareceu que o sector privado é a entidade geradora de riquezas e emprego em qualquer país, e que por isso, o Estado deve cumprir seu papel, criando políticas públicas capazes de promover um empreendedorismo forte.

Por sua vez, o presidente da UNOE-GB apontou a existência de sua organização como primeiro passo para o sucesso de qualquer actividade económica.

“Temos que organizar a classe empresarial para inverter a tendência de haver mais formalidade do que a informalidade no mercado nacional, cumprindo nossos deveres para com o Estado e exigir os nossos direitos”, disse Abdurahmane Djaló.

O presidente da UNOE-GB referiu que a criação de postos de trabalhos se deve ao sector privado, o qual espera que seja capitalizado, “porque num pais organizado tem a obrigação de absorver a maior percentagem de empregados, ao contrário do que acontece na Guiné-Bissau, em que o Estado se transformou no maior empregador”, lamentou.  

 ANG/JD/JAM/SG