sexta-feira, 2 de março de 2018

Bolama/Infraestruturas



O antigo palácio colonial  vai ser entregue em breve após obras de restauração

Bissau, 02 Mar 18 (ANG) - O antigo palácio colonial, o jardim-de-infância e o campo polivalente em Bolama, que neste momento se encontram em obras de restauro serão entregues em breve, informou hoje o governador de cidade Bolama Bijagós.
Imagem Ilustrativo
Citado pela rádio nacional, Quintino Rodrigues explicou que os fundos aplicados nestes trabalhos foram mobilizados pelas autoridades regionais, ou seja através das receitas recolhidas e que os edifícios beneficiários foram priorizados devido a suas grandezas e simbolismo na história da cidade.

Quintino Rodrigues acrescentou que um oficial das forças armadas e um empresário também se juntaram aos esforços das autoridades de Bolama nos trabalhos do restauro destes edifícios tendo oferecido 2 paletes de cimento.

O palácio colonial desta cidade que foi a primeira capital da Guiné-Bissau, foi construído em 1446, sofreu a primeira manutenção em 1946. 

ANG/JD/SG



PR/Auscultações



PRS quer eleições em Novembro

Bissau, 02 Mar 18 (ANG) – O líder da Bancada Parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS),declarou hoje que  o partido está de acordo que as próximas eleições legislativas tenham lugar entre 23 de Outubro à 25 de Novembro do ano em curso.

Certório Biote  falava a saída da audiência com o  Presidente da República no âmbito das auscultações em curso com vista a marcação da data das próximas eleições legislativas.

 “A legislatura vigente termina em Maio proximo e segundo os responsáveis da Comissão Nacional de Eleições, tecnicamente não vai ser possível organizar o escrutínio na data prevista” disse Biote tendo defendido a  imperatividade de se  realizar as legislativas este ano tal como plasmado na Constituição da República.

Biote disse que lembraram ao José Mário Vaz  que existe um vazio no país, uma vez que até ao momento não há um Governo  pelo que exortaram-no a usar a sua influencia para ultrapassar esta lacuna, para que a Comissão Nacional de Eleições(CNE) possa legitimar os seus órgãos.

“Esperamos que haja boa-fé em abrir o Parlamento mesmo que seja em 30 minutos para que seja eleito um novo Presidente da CNE”, pediu tendo observado que o Presidente da República deve cingir-se apenas a Constituição da República, pois, segundo disse, “o Acordo de Conacri é extemporâneo”.

O Presidente do Partido Africano para Liberdade Organização e Progresso (PALOP),Banor Fonseca tem opinião contrária em relação ao Acordo de Conacri.

Disse que o seu partido não tem nenhuma proposta em relação a data da realização de eleições legislativas uma vez que o país está num momento anormal.

“Digo isso porque o país está sem Governo, a ANP não funciona, os órgãos de CNE estão caducos, não estamos em condições para irmos às eleições, ou seja, se o fizemos estamos a colocar a carroça a frente do boi”, considerou salientando que seria um pouco” imprudente a realização de eleições  sem preenchimento destas lacunas principais.

O Presidente da República, no segundo dia de audição aos partidos políticos do país recebeu, entre outros, à União Democrática Social, Centro Democrático, Partido Popular Democrático e Partido Popular Guineense e a maioria concorda com a realização das eleições legislativas em Novembro deste ano. 

 ANG/MSC/ÂC/JAM/SG


quinta-feira, 1 de março de 2018

Política



Líder do PND diz que Guiné-Bissau está à deriva constitucional e economicamente

Bissau,01 Mar 18(ANG) - O líder do Partido da Nova Democracia (PND) afirmou terça-feira que a crise política que grassa os guineenses há mais de três anos colocou o país à deriva constitucional, política económica e financeiramente. 

Em entrevista ao semanário guineense “O Democrata” sobre eventual marcação da data de eleições, Iaia Djaló disse que qualquer tentativa de convocação de eleições legislativas neste momento, pelo Presidente da República será extemporânea e fora da Constituição da República.

José Mário Vaz, iniciou na quarta-feira28 , a auscultação com os partidos políticos com e sem assento no parlamento com o propósito de fixar a data de eleições legislativas previstas no calendário eleitoral, para Maio.

Sobre o assunto Iaia Djaló, líder do Partido da Nova Democracia, descarta qualquer possibilidade de o escrutínio ocorrer  em Maio de 2018. No entendimento de Iaia Djaló seria bom que José Mário Vaz conseguisse amplo consenso com todos os partidos políticos quer com ou sem assento parlamentar para que as eleições se realizassem a 23 de Outubro deste ano, porque, segundo defende, é data mais provável para que as eleições se realizem ainda em 2018.

“É ainda tempo de rever as posições. Temos Março e Abril para manter a Assembleia funcional para eleger o corpo da CNE. Seria um passo importante e se vai conseguir fazer a revisão pontual da lei eleitoral, antes do fim da legislatura, tudo bem e seria uma mais-valia, porque vamos ter já uma CNE eleita pelo plenário da ANP”, observa. 

Por isso, defende que o Acordo de Conacri seja, urgentemente, cumprido para permitir que ANP abra as suas portas e formar um governo que crie condições para fazer um recenseamento credível.

Lembra, contudo, que num dos encontros mantido com Chefe de Estado para a nomeação do primeiro-ministro, José Mário Vaz afirmou que “desta vez o país teria condições financeiras próprias para realizar as eleições, ou seja, que não seria necessário recorrer às ajudas externas”. Mas, para Iaia Djaló, esses elementos (condições financeiras) não são de todo determinantes num processo eleitoral.

Djalo alerta que um processo eleitoral requer “atos prévios” definidos na lei eleitoral guineense e  condições técnicas a partir do Gabinete de Apoio ao Processo Eleitoral (GETAP), que passa atualizar os cadernos eleitorais e o recenseamento eleitoral de cerca de trezentos mil jovens com a capacidade ativa para exercer, em pleno direito, a sua cidadania (votar), bem como atualização do mapa cartográfico para que o país possa ter  eleições justas e transparentes.

Iaia Djaló considera “penoso“ o fato de o primeiro governo (no âmbito do acordo de Conacri), que devia criar todas essas condições a partir do funcionamento da Assembleia Nacional Popular, revendo a lei eleitoral, lei quadro dos partidos políticos e outras leis, para além da própria Constituição da República, “lamentavelmente, não ter sido possível encontrar consensos para a sua formação”.

Para o presidente de PND, a situação colocou o país num “beco sem saídas”, sem corpo de Comissão Nacional das Eleições, cujo mandato deve ser renovado.

“A sua forma de eleições parte de Conselho Superior da Magistratura através de apresentação das candidaturas dos Magistrados concorrentes que, por sua vez, são escolhidos para o cargo de presidente da CNE, no plenário da ANP para legitimar aquele órgão”, explica. Na mesma entrevista, o líder do PND anunciou que a sua formação política vai realizar o seu congresso em Maio deste ano, em Bissau. O conclave deve reunir 701 delegados de todo o país. ANG/O Democrata

VIH/SIDA



           Secretário Executivo do SNLS procura novas parcerias em Portugal

Bissau,01 Mar 18 (ANG) – O Secretário Executivo do Secretariado Nacional de Luta contra Sida(SNLS), encontra-se em Portugal em contactos com as autoridades públicas e privadas lusas ligadas ao combate ao sida para o estabelecimento de novas  parcerias.

Segundo um comunicado enviado à ANG, Califa Soares Cassamá reuniu-se no início desta semana com os responsáveis da Liga Portuguesa contra Sida, uma Organização Não Governamental para o desenvolvimento criada em 1990, uma das mais antigas de Portugal a lidar com este flagelo e que desenvolve projectos em Cabo Verde e Moçambique e Associação Positivo “Viver Com HIV, liderado por um seropositivo.

A pedido do Secretário Executivo do SNLS da Guiné-Bissau, as duas instituições portuguesas prometem ajudar na concepção  e desenvolvimento de  projectos no país, em parceria com as Organizações Não Governamentais guineense que actuam no sector, a semelhança do que  a Liga  desenvolve em Cabo Verde e Moçambique.

Um outro aspecto debatido nos encontros entre o Secretário Executivo do SNLS, a Liga Portuguesa contra Sida e Associação Positivo, tem a ver com o reforço de capacidades das organizações congéneres guineense, nomeadamente a Renarp, a Associação Guineense de Marketing Social (AGMS), Cêus e Terra, entre outras.

No termo de uma reunião mantida esta quinta-feira com a Direcção –geral da Saúde de Portugal Cassamá recebeu a promessa de retoma de colaboração e apoios desta instituição portuguesa para a luta contra Sida na Guiné-Bissau, nomeadamente para a formação e produção de materiais para comunicação e sensibilização.

O Secretário Executivo do SNLS deverá ainda reunir com a Associação ASPAS, Médicos do Mundo,  para além de  efectuar visitas  à outras instituições parceiras.  
ANG/ÂC/SG

Guiné-Equatorial


             Oposição  “em choque” com sentença para dissolver partido

Bissau, 01 Mar 18 (ANG) – O partido opositor Convergência para a Democracia Social da Guiné Equatorial recebeu “com choque” a decisão da justiça de dissolver o partido Cidadãos para a Inovação, que considera obedecer a um plano do Presidente para “acabar com a oposição crítica”.

A justiça da Guiné-Equatorial ordenou  segunda-feira a dissolução do principal partido da oposição, Cidadãos para a Inovação (CI), e condenou a 44 anos de prisão 34 dos seus militantes, num processo que envolvia 146 opositores, acusados de sedição, atentado contra a autoridade, desordem pública e estragos.
“Apesar de ser possível recorrer da sentença para o Tribunal Supremo de Justiça, a condenação dos arguidos e a dissolução do CI respondem a um plano intencionalmente traçado pelo general Obiang para acabar com a oposição crítica no país e regressar ao sistema de partido único”, afirma o partido liderado por Andrés Esono Ondo, que na anterior legislatura tinha o único deputado na oposição no parlamento, contra os 99 eleitos do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE, no poder).
Para a Convergência para a Democracia Social (CPDS), as eleições gerais de 12 de Novembro passado “tinham como objectivo expulsar a CPDS das instituições, e, uma vez terminadas, apagar do cenário político a CI”.
Nas últimas eleições, foi a CI que elegeu o único deputado da oposição no parlamento, que entretanto foi um dos detidos neste processo.
O partido de Esono Ondo expressa a sua “profunda indignação em relação à sentença ditada pela Audiência Provincial de Mongomo contra o CI e os seus militantes” e pede a revogação da decisão e a libertação dos condenados.
“Tendo em conta que o poder judicial não é independente na Guiné Equatorial, esta sentença é injusta, obedece a razões políticas e responde à vontade, expressa pelo chefe de Estado de acabar com os partidos que não querem aderir à sua linha política sob a forma de uma coligação eleitoral”, considera, no comunicado.
O partido opositor lança um apelo à comunidade internacional, “em particular aos países ocidentais com interesses na Guiné Equatorial, e às Nações Unidas, em cujo Conselho de Segurança este país é membro não permanente” para que instem o Presidente, Teodoro Obiang Nguema, “a iniciar um verdadeiro diálogo com todos os atores políticos da Guiné Equatorial, tanto no país como no exílio”, com mediação internacional.
Neste processo, o Ministério Público tinha pedido inicialmente a pena de morte para todos os réus no julgamento.
Os opositores foram acusados de “sedição, desordem pública, atentados contra a autoridade e ferimentos graves”, na sequência dos confrontos ocorridos no dia 05 de Novembro do ano passado em Akonibe (no centro da parte continental do país), durante a campanha para as eleições gerais de novembro.
A tensão aumentou na Guiné Equatorial no final de Dezembro passado, na sequência de um alegado golpe de Estado supostamente frustrado pelo Governo de Obiang, no poder desde 1979.
O Governo disse que mercenários do Chade, Sudão e República Centro-Africana entraram no passado dia 24 de Dezembro em várias localidades da Guiné Equatorial com o intuito de derrubar o chefe de Estado. O Presidente disse que o alegado golpe foi “organizado em território francês”.
Poucos dias depois, o CI denunciou um cerco militar às suas sedes, que se prolongou por vários dias, deixando centenas de militantes no interior sem água nem comida.
A Guiné Equatorial aderiu em 2014 à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mediante um compromisso de abolir a pena de morte – até agora, mantém-se em vigor uma moratória sobre a pena máxima –, de promover uma maior abertura democrática e o uso do português.
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, manifestou-se no início do mês “seriamente preocupada” com as “restrições contínuas de liberdades e detenções” na Guiné Equatorial desde as eleições de novembro último.
A Guiné Equatorial é um dos maiores produtores de petróleo da África subsariana, mas a grande maioria dos 1,2 milhões de habitantes vive na pobreza.
Inforpress/Lusa

Auscultações



PAIGC acusa  Presidente da República de quer eleições legislativas só em 2019

Bissau,01 Mar 18(ANG) - O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, considerou quarta-feira que o Presidente da República  quer "empurrar as eleições legislativas" para que tenham lugar somente em 2019, mesmo ano das presidenciais.

"Tal como as coisas se passam, leva-nos a pensar que, lá no fundo, o Presidente da República não quer eleições em 2018", afirmou Simões Pereira, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com José Mário Vaz.

O Presidente guineense começou quarta-feira a ouvir os partidos políticos sobre a marcação da data das legislativas que o próprio defende devem ser realizadas ainda este ano.

Para o líder do PAIGC, partido vencedor das últimas legislativas, mas que esteve arredado da governação na sequência de divergências com o Presidente guineense, José Mário Vaz quer que o escrutínio só venha a ter lugar em 2019.

Domingos Simões Pereira recordou que o Presidente guineense já havia avançado a possibilidade de as legislativas, que no calendário normal devem ter lugar em 2018, se realizem em 2019, aquando das presidenciais.

Nesse âmbito, disse ter recordado a José Mário Vaz "os pressupostos eleitorais que devem ser cumpridos", de acordo com a lei, nomeadamente o registo de cidadãos com capacidade eleitoral e outros atos prévios.

Domingos Simões Pereira afirmou ter sublinhando perante o Presidente guineense que o PAIGC "quer as eleições ainda este ano", desde que fossem cumpridas todas as etapas previstas na lei.

A ideia de que José Mário Vaz não quer as eleições legislativas em 2018, foi também defendida, perante os jornalistas, por Idirssa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN, extraparlamentar), com a justificação de que o Presidente inicia as consultas com os partidos "sem ter um governo".

O 'primeiro-ministro', Artur Silva, proposto por José Mário Vaz, a 31 de janeiro, ainda não conseguiu formar governo, porque as forças políticas não lhe reconhecerem legitimidade.

Agnelo Regalla, presidente da União para Mudança (UM), com um assento no Parlamento, disse ter lembrado a José Mário Vaz que "tal como a comunidade internacional exige que as eleições legislativas tenham lugar este ano da mesma forma que exorta para que o Presidente respeite o Acordo de Conacri."

Aquele acordo, proposto pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), insta o Presidente guineense a nomear uma figura consensual para liderar o governo que integraria todas as forças políticas representadas no Parlamento, bem como o grupo de 15 deputados dissidentes do PAIGC.

O Presidente guineense prossegue as consultas às forças políticas na quinta-feira, ouvindo, entre outros, o Partido da Renovação Social (PRS), segundo mais votado no atual Parlamento.

Dos 28 partidos auscultados quarta-feira por José Mário Vaz, a maioria foi unânime em admitir que as eleições só se poderiam realizar no segundo semestre deste ano. O mês de novembro foi o que mais reuniu consenso dos partidos. ANG/LUSA

Cirurgia Lábio Leporino



        “Mais de 20 crianças já tratadas”, diz Coordenador da campanha

Bissau, 01 Mar 18 (ANG) - O Coordenador de Campanha de Operação para a correcção da fenda na boca conhecida por “doença de Lábio Leporino” revelou quarta-feira que a equipa que dirige já operou pelo menos vinte e uma crianças que padeciam desta malformação bucal.
 
 Em declarações à Agência de Notícias da Guiné(ANG), Malam Sabali explicou que   no total deviam ser 25 crianças operadas, mas que  apenas as 21 delas é de que atingiram a idade recomendada para ser submetida àquela intervenção cirúrgica.

Segundo este clinico,  Lábio leporino é uma doença que provem da nascença e apresenta sinais tais como, defeito no rosto, fenda das gengivas e dos lábios, as crianças sentem dificuldades ao amamar, e são provocadas muitas das vezes pela má formação no ventre da mãe. 

A campanha, segundo Malam Sabali, foi possível graças a ajuda de uma organização americana de caridade que dá apoio aos mais necessitados.

 “Na Guiné-Bissau apenas três médicos foram formados para no futuro lidar com esta doença. Mesmo assim, estes necessitam de sessões de reciclagens e  de formação de mais clínicos especializados na matéria”, disse aquele responsável. 

Sabali disse  que a maioria dos doentes operados já foi para as suas casas, mas que continuam a frequentar o hospital para efeitos de controlo e tratamento.
A campanha  teve inicio no dia 16 de Fevereiro e terminou dia 24, e durante este período foram atendidas crianças oriundas de todo o pais.
ANG/ALLS/ÂC/SG

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

EUA



Trump diz que ideia de armar professores terá forte efeito dissuasor

Bissau,  26 Fev 18 (ANG) – O presidente dos Estados Unidos reiterou hoje, através do Twitter, a intenção de dar armas aos professores para prevenir tiroteios nas escolas, dizendo que a medida abrangeria docentes com “treino especial” e “solucionaria o problema instantaneamente”.
“Altamente treinados, adeptos das armas, professores/instrutores solucionariam o problema instantaneamente, antes de a polícia chegar. Grande dissuasão!”, escreveu Trump no Twitter.
O líder americano garante que “uma escola livre de armas é um íman para gente má”, dizendo que professores armados afastariam os covardes responsáveis pelos tiroteios.
A ideia de Trump está a provocar uma enorme polémica num país dividido sobre a maneira mais adequada para conter os massacres e a violência envolvendo armas de fogo.
A insistência do Presidente na ideia de armar os professores surge poucas horas depois de o xerife do condado de Broward, Scott Israel, ter revelado que o delegado policial que estava de serviço na escola onde 17 pessoas foram mortas a tiro em Parkland, nos Estados Unidos, ficou na rua e não entrou no edifício.
Scott Israel disse, em conferência de imprensa, que o delegado Scot Peterson apresentou a sua demissão depois de ter sido suspenso sem pagamento. O responsável referiu que o delegado ficou no exterior cerca de quatro minutos e nunca chegou a entrar na escola.
O xerife afirmou que tomou a decisão depois de ver as imagens de videovigilância e de falar com diversas testemunhas, incluindo o delegado.
Scott Israel disse que Scot Peterson respondeu ao edifício onde ocorreu o tiroteio, posicionou-se no exterior e nunca chegou a entrar.
“Devia ter entrado, dirigir-se ao assassino e abatê-lo”, disse o xerife.
Nikolas Cruz, de 19 anos, matou 17 pessoas num tiroteio com ocorreu no liceu Marjory Stoneman Douglas, em Parkman, no Estado norte-americano da Florida, no dia 14 de Fevereiro.
ANG/Inforpress/Lusa