PAIGC
acusa Presidente da República de quer
eleições legislativas só em 2019
Bissau,01 Mar 18(ANG) - O líder do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira,
considerou quarta-feira que o Presidente da República quer "empurrar as eleições
legislativas" para que tenham lugar somente em 2019, mesmo ano das
presidenciais.
"Tal como as coisas se passam, leva-nos a pensar que, lá no fundo, o Presidente da República não quer eleições em 2018", afirmou Simões Pereira, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com José Mário Vaz.
O Presidente guineense começou quarta-feira a ouvir os partidos políticos sobre a marcação da data das legislativas que o próprio defende devem ser realizadas ainda este ano.
Para o líder do PAIGC, partido vencedor das últimas legislativas, mas que esteve arredado da governação na sequência de divergências com o Presidente guineense, José Mário Vaz quer que o escrutínio só venha a ter lugar em 2019.
Domingos Simões Pereira recordou que o Presidente guineense já havia avançado a possibilidade de as legislativas, que no calendário normal devem ter lugar em 2018, se realizem em 2019, aquando das presidenciais.
Nesse âmbito, disse ter recordado a José Mário Vaz "os pressupostos eleitorais que devem ser cumpridos", de acordo com a lei, nomeadamente o registo de cidadãos com capacidade eleitoral e outros atos prévios.
Domingos Simões Pereira afirmou ter sublinhando perante o Presidente guineense que o PAIGC "quer as eleições ainda este ano", desde que fossem cumpridas todas as etapas previstas na lei.
A ideia de que José Mário Vaz não quer as eleições legislativas em 2018, foi também defendida, perante os jornalistas, por Idirssa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN, extraparlamentar), com a justificação de que o Presidente inicia as consultas com os partidos "sem ter um governo".
O 'primeiro-ministro', Artur Silva, proposto por José Mário Vaz, a 31 de janeiro, ainda não conseguiu formar governo, porque as forças políticas não lhe reconhecerem legitimidade.
Agnelo Regalla, presidente da União para Mudança (UM), com um assento no Parlamento, disse ter lembrado a José Mário Vaz que "tal como a comunidade internacional exige que as eleições legislativas tenham lugar este ano da mesma forma que exorta para que o Presidente respeite o Acordo de Conacri."
Aquele acordo, proposto pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), insta o Presidente guineense a nomear uma figura consensual para liderar o governo que integraria todas as forças políticas representadas no Parlamento, bem como o grupo de 15 deputados dissidentes do PAIGC.
O Presidente guineense prossegue as consultas às forças políticas na quinta-feira, ouvindo, entre outros, o Partido da Renovação Social (PRS), segundo mais votado no atual Parlamento.
Dos 28 partidos auscultados quarta-feira por José Mário Vaz, a maioria foi unânime em admitir que as eleições só se poderiam realizar no segundo semestre deste ano. O mês de novembro foi o que mais reuniu consenso dos partidos. ANG/LUSA
"Tal como as coisas se passam, leva-nos a pensar que, lá no fundo, o Presidente da República não quer eleições em 2018", afirmou Simões Pereira, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com José Mário Vaz.
O Presidente guineense começou quarta-feira a ouvir os partidos políticos sobre a marcação da data das legislativas que o próprio defende devem ser realizadas ainda este ano.
Para o líder do PAIGC, partido vencedor das últimas legislativas, mas que esteve arredado da governação na sequência de divergências com o Presidente guineense, José Mário Vaz quer que o escrutínio só venha a ter lugar em 2019.
Domingos Simões Pereira recordou que o Presidente guineense já havia avançado a possibilidade de as legislativas, que no calendário normal devem ter lugar em 2018, se realizem em 2019, aquando das presidenciais.
Nesse âmbito, disse ter recordado a José Mário Vaz "os pressupostos eleitorais que devem ser cumpridos", de acordo com a lei, nomeadamente o registo de cidadãos com capacidade eleitoral e outros atos prévios.
Domingos Simões Pereira afirmou ter sublinhando perante o Presidente guineense que o PAIGC "quer as eleições ainda este ano", desde que fossem cumpridas todas as etapas previstas na lei.
A ideia de que José Mário Vaz não quer as eleições legislativas em 2018, foi também defendida, perante os jornalistas, por Idirssa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN, extraparlamentar), com a justificação de que o Presidente inicia as consultas com os partidos "sem ter um governo".
O 'primeiro-ministro', Artur Silva, proposto por José Mário Vaz, a 31 de janeiro, ainda não conseguiu formar governo, porque as forças políticas não lhe reconhecerem legitimidade.
Agnelo Regalla, presidente da União para Mudança (UM), com um assento no Parlamento, disse ter lembrado a José Mário Vaz que "tal como a comunidade internacional exige que as eleições legislativas tenham lugar este ano da mesma forma que exorta para que o Presidente respeite o Acordo de Conacri."
Aquele acordo, proposto pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), insta o Presidente guineense a nomear uma figura consensual para liderar o governo que integraria todas as forças políticas representadas no Parlamento, bem como o grupo de 15 deputados dissidentes do PAIGC.
O Presidente guineense prossegue as consultas às forças políticas na quinta-feira, ouvindo, entre outros, o Partido da Renovação Social (PRS), segundo mais votado no atual Parlamento.
Dos 28 partidos auscultados quarta-feira por José Mário Vaz, a maioria foi unânime em admitir que as eleições só se poderiam realizar no segundo semestre deste ano. O mês de novembro foi o que mais reuniu consenso dos partidos. ANG/LUSA
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