Advogado do PAIGC diz que decisão do Tribunal Regional de
Gabu carece de fundamentos
Bissau,06 Mar (ANG) – Um dos advogados do
Partido Africano da Independencia da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Pinto Pereira disse hoje à ANG que a
decisão do Tribunal Regional de Gabu de anular as deliberações do IX congresso
do partido não tem fundamentos, contudo prometeu que o partido irá reagir num
momento oportuno.
Segundo a agência Lusa que cita o mandado, datado de
01 de Março emitido na sequência de uma queixa apresentada por dois
dirigentes do partido, a juíza Mirza Laura Bamba considerou que "houve flagrante violação da lei, dos
estatutos e do Guião, tendo em conta que o tribunal já havia decretado uma
providência em que suspendeu a realização da conferência regional de
Gabu".
Para a juíza, a conferência regional de Gabu foi realizada à
"revelia no dia 11 de Janeiro", salientando que os
queixosos tinham o direito de participar na "conferência e
consequentemente no congresso e tinham o direito de eleger e ser eleitos",
já que por inerência das suas funções "são delegados do partido".
Segundo a
Lusa, um dos advogados do PAIGC disse que o partido já "interpôs um
recurso de agravo em Gabu", sem fazer mais comentários.
O PAIGC
realizou o seu congresso entre 01 e 04 de Fevereiro e Domingos Simões Pereira
foi reeleito presidente do partido.
O congresso
deveria ter começado a 30 de Janeiro, pelo facto da sede do partido, em Bissau,
ter sido cercada pela polícia, na sequência de várias providências cautelares
para impedir a sua realização. ANG/Lusa
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