sábado, 10 de março de 2018

Dia Internacional da Mulher



Mulheres exigem cumprimento de protocolos sobre igualdade de género no país

Bissau,10 Mar 18 (ANG) – Centenas de mulheres guineenses exigiram o cumprimento dos protocolos e declarações assinados sobre igualdade de oportunidade entre géneros, fim da violência contra a camada feminina e assédio sexual nos locais de trabalho, sobretudo nas instituições do ensino no país.

As exigências foram feitas quinta-feira durante uma marcha organizada pela Aldeia SOS em parceria com governo, assinalando  o Dia Internacional da Mulher, que decorreu sob o Lema: “Este é o Momento: Activistas Rurais e Urbanos Transformam a Vida das Mulheres”.

A marcha juntou diferentes organizações das mulheres, entre as quais, a Plataforma Política das Mulheres, o  Comité Nacional de Luta Contra Práticas Nefastas a Mulher, Associação das Mulheres em Actividade Económica e a Rede Nacional de Jovens Mulheres Líderes entre outras, e teve início junto a sede da Assembleia Nacional Popular (ANP) e terminou no monumento   Mártires de Pindjiguiti.

Na altura os manifestantes exibiram dísticos com dizeres tais como “Juntos contra Mutilação Genital e pela Equidade de Género, Mindjer i Firkidja di Sociedade, Nô luta pa Igualdade e paridade de Oportunidade entre Homi ku Mindjer i Dibi di Respitado”.

O Director Nacional da Aldeia SOS Nelson Medina exortou as diferentes organizações das mulheres para  sensibilizarem as suas associadas para terem qualificação com vista a conquista da igualdade de género no país.

A ONU mulher esteve representada na cerimônia pela sua diretora-executiva, Hazel Gooding, que na ocasião salientou que o movimento feminino deve continuar a trabalhar para promover  a igualdade de género .

A Presidente da Rede Nacional de Jovens Mulheres Líderes, Fatumata Sané apontou algumas práticas contra as mulheres, e que devem ser criminalizadas a semelhança de Portugal e Brasil onde  o assédio sexual no local de trabalho e na escola é punido

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