sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Presidenciais 2019/2ªvolta


Umaro Sissoco Embaló diz estar confiante na vitoria eleitoral no proximo domingo

Bissau, 27 dez (ANG) -  O candidato apoiado pelo Movimento para Alternância Democratica (MADEM-G15) para a segunda volta das eleições presidenciais marcadas para o dia 29 de dezembro, Umaro Sissoco Embaló  diz estar  confiante na vitoria eleitoral.

Esta  confiança foi manifestada hoje  no último comício de caça ao voto. em Bissau, e foi sustentada pelos apoios que o candidato recebeu  de outros candidatos derrotados na primeira volta das eleições presidenciais, nomeadamente do ex- Presidente da República,José Mário Vaz, do líder  do Assembleia do Povo Unido Partidio Democratico da Guiné-Bissau (APU-PDGB) Nuno Gomes Nabiam, de Carlos Gomes Junior,antigo primeiro-ministro, do Partido da Renovação Social e outras formações politicas no país.

Sissoco reiterou a sua promessa de isentar à todos os cidadãos da Guiné-Conacri residentes no país de pagamento e uso de Cartão da Autorização de Residência, no terrítorio da Guiné-Bissau.

“ Se eu for eleito a primeira medida que vou tomar como chefe de Estado é usar a minha influência junto do governo para repor o dinheiro que foi cortado no salario dos professores”, garantiu o candidato.

Umaro Embalo acusou  Domingos Simões Pereira de  ser o promotor de tentativas de divisão dos guineenses.

O candidato apoiado pelo Movimento para Alternancia Democratica (MADEM-G15) assumiu ser um homem humilde capaz de unir todos os guineenses rumo ao desenvolvimento do país.

Neste comicio usaram também de palavras o corrdenador do Movimento para Alternância Democrática, Braima Camará, do partido para Jutiça Reconciliação e Trabalho, Malam Nancó,do Partido da Renovação Social, Alberto Nambeia, Carlos Gomes Junior e José Mario Vaz que pediu aos eleitores  para acompanharem o processo de votação até ao fim ou seja asisterem a contagem dos votos e afixação das actas sinteses, por forma a garantiren a transparência do escrutínio.  

ANG/LPG//SG

Presidenciais 2019/2ª volta


Candidato Domingos Simôes Pereira disse estar “pronta” para assumir os destinos da nação guineense

Bissau ,27 dez 19(ANG) – O candidato suportado  pelo Partido Africano da Indepnedencia da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), à segunda volta das presidenciais de 29 Dezembro afirmou estar “pronto” para assumir a presidencia da Guiné-Bissau.

“Estou aqui hoje para informar ao Povo guineense de que depois de tudo o que vi, ouvi e partilhei com os meus conterâneos durante a campanha eleitoral, tanto na primeira volta como nesta segunda, estou em condições de afirmar que estou pronta para ser o próximo Presidente da República da Guiné-Bissau”, disse Domingos Simões Pereira.

O líder do PAIGC que falava hoje em Bissau, perante milhares de apoiantes, no comício de encerramento da campanha eleitoral, visando a segunda volta das presidenciais de 29 de Dezembro, disse estar pronta para assumir a presidencia da Guiné-Bissau porque com ele, os guineenses podem encarrar o seu futuro com confinça e optimismo.

“Comigo na Presidência da República podemos afiançar que não haverá nenhuma luta que não seremos capazes de vencer”, vincou, frisando que os guineenses na diáspora só querem uma oportunidade para provar que  têm capacidade para transfromar o país.

Domingos Simôes Pereira disse estar confiante de que o Povo da Guiné-Bissau já escolheu o seu novo Presidente, acrescentando  que tem a certeza de que essa escolha irá recair no primeiro candidato colocado no boletim de voto, no dia 29 de Dezembro.

“Depois de tudo o que constatei nesta campanha eleitoral estou seguro de que o Povo guineense está determinado a transformar o seu destino num algo positivo e por causa disso vou assumir  que agora é a vez da Guiné-Bissau”, referiu.

Simões Pereira afirmou que não tem dúvidas de que o Povo está igualmente preparado para alicerçar a democracia e virar, de vez, a página negra da sua história.

Disse  que a Guiné-Bissau foi forjada a fazer uma luta armada  que ceifou vidas de muitos combatentes da liberdade da pátria, pelo  que não pode vir a ser associada à historias que não dignificam os seus herois nacionais.

“A partir da próxima semana irá abrir uma nova página na historia da Guiné-Bissau. Uma página que irá orgulhar os guineensese, que dignifica as memórias de Amilcar Cabral, porque todos os cidadãos têm a responsabilidade nesse sentido”, apelou.

O lider do PAIGC pediu uma maior mobilização popular para uma votação massiva no próximo dia 29 de Dezembro na sua pessoa em gesto de esperança para o país.
A segunda volta das eleições presidenciais de 29 de Dezembro coloca frente a frente  o candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira e do  Movimento para Alternância Democrática MADEM G-15, Úmaro Sissoco Embalo.

ANG/ÂC//SG


Debate/Eleições Presidenciais-2ª volta


Candidato do PAIGC promete ser um Presidente “sério” e comprometido com aspirações do Povo

Bissau, 27 dez 19 (ANG)- O candidato suportado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), afirmou que, caso for escolhido como chefe de Estado, no dia 29 de Dezembro, vai ser um Presidente “sério” e comprometido com as grandes aspirações do Povo. 

Domingos Simões Pereira, em declarações à imprensa após o debate com o adversário, Umaro Sissoco Embalo, na segunda volta das eleições presidenciais, organizado pela Televisão da Guiné –Bissau e a Radio Nacional, disse que será um chefe de Estado que vai ser capaz de convocar a Nação guineense à um princípio de unidade onde o mérito será promovido e o talento individual será reconhecido.

Pereira disse que foi o debate possível e que qualquer das formas serviu minimamente à democracia, porque no contexto democrático o Povo é chamado a escolher em relação aos critérios objectivos não a diferenças em termos físicos, étnicos e religiosos, mas sim a escolher em relação a preparação dos candidatos e os projectos para sociedade que apresentam.

“Eu vim com a expectativa de ter um concorrente que ia permitir que houvesse um debate de substância sobre os assuntos essenciais para os guineenses, infelizmente ficou evidente que o meu opositor não só não possui um programa como também não está interessado que haja um debate sobre questões colocadas. Contudo, foi possível passar alguma mensagem”,explicou.

DSP como também é conhecido disse que o único triunfo  do seu adversário passa por dividir o Povo, salientando que espera ter contribuído, na medida do possível, para esclarecer a opinião pública de que fez um trabalho de base ou seja, um diagnóstico social da situação da Guiné-Bissau e o manifesto apresentado é sério, e que pode de facto promover um país positivo.

Simões Pereira considerou de triste que um candidato que chega à segunda volta das eleições presidenciais, mas que continua a acreditar que está num jogo de circo pensando que isso pode lhe dar vantagem, tendo afirmado que o seu opositor está “completamente vazio” em termos de ideias.

Por seu turno, o candidato apoiado pelo Movimento para Alternância Democrática (Madem G-15), questionado sobre o balanço que faz do debate, respondeu que cabe ao Povo  tirar as ilações do desempenho dos dois concorrentes no evento.

Umaro Sissoco Embalo disse que como uma pessoa humilde não faz a auto-avaliação, frisando que sempre ajudou o Estado guineense e vai continuar a fazê-lo, porque o país precisa de um Presidente que vai ser capaz de unir todos os seus filhos.

Embalo acusou o seu opositor de ser uma pessoa que exclui os outros, e que por isso  a maioria dos candidatos mais votados na primeira volta se juntou  a ele, por ser capaz de convergir com todos.

O debate tinha como objectivo “Proporcionar aos eleitores guineenses um melhor conhecimento dos assuntos que dominam, as agendas dos dois e as diferenças na construção da mensagem politica que pretendem transmitir””.

Os dois realizam hoje, em Bissau, o último comício de campanha eleitoral. A votação é já no domingo por um universo de cerca de 800 mil eleitores.

Na primeira volta Domingos Simões Pereira arrecadou pouco mais de 40 por cento dos dos votos contra 27 por cento de Umaro Sissoco Embaló. “ANG/MSC/ÂC//SG

Presidenciais 2019/2ª volta


MCCI entrega acção criminal contra  Úmaro Sissoco Embalo ao Ministério Público

Bissau,27 dez 19(ANG) – O Presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados(MCCI), precedeu hoje a entrega de uma acção criminal no Ministério Público contra o candidato do Movimento para Alternância Democrática(MADEM G-15), à segunda volta das presidenciais, Úmaro Sissoco Embalo, por “incitação ao voto étnico  religioso”, durante a campanha eleitoral.

Sana Canté, em declarações à imprensa depois de ter depositado a referida acção no Ministério Público, disse que o sistemático apelo ao voto étnico religioso levados a cabo por Sissoco Embalo, coloca em causa a unidade nacional e instiga a guerra de um grupo étnico ou convicção religiosa contra os demais.

“A Guiné-Bissau é um Estado laico e composto por diversos  grupos e convicções religiosas. Por isso não podemos permitir, de forma alguma, que um candidato que pretende ser Presidente da República esteja a fazer apelo  ao votos étnicos e religiosos porque isso é inaceitável”, sustentou.

O Presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados disse que, por isso têm que responsabilizar esse candidato judicialmente.

Informou que essa prática de incitamento ao voto étnico religioso é condenável não somente pela Constituição da República como também nos termos do artigo 102 do Código de Processo Penal.

Adiantou que ele incorre  a pena de prisão que varia até 8 anos de prisão.

“Nós, até porque não precisávamos  de dar entrada à essa acção, se a justiça funcionasse correctamente, porque ao Ministério Público só bastava recolher as informações proferidas pelo candidato  nos órgãos de comunicação social e nas plataformas de campanha tendo em conta que são do conhecimento públicos, para ter a legitimidade de actuar”, disse.ANG/ÂC//SG


CPLP


Secretário-executivo diz não ser prioritário a representação permanente da organização em Bissau

Bissau, 27 dez 19 (ANG) - O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse que, neste momento, não considera prioritário a organização ter uma representação permanente na Guiné-Bissau, projecto que estava previsto para 2020.
"Para já, existe vontade política dos Estados-membros da CPLP de, no futuro, poder haver uma representação permanente da CPLP em Bissau. Mas isso vai depender de condições financeiras que, obviamente, não estão reunidas", afirmou Francisco Ribeiro Telles, em declarações à Lusa.
Além disso, "tendo em conta o que se passou este ano na Guiné-Bissau, o que a CPLP disse e comunicou em momentos decisivos e a prestação do embaixador de Angola, juntamente com o de Portugal e do Brasil, neste momento, talvez não considerasse prioritária a instalação de uma missão permanente da CPLP em Bissau", disse o diplomata.
Durante a crise política na Guiné-Bissau, que antecedeu a realização da primeira volta das eleições presidenciais "a preocupação foi que a comunidade internacional, de certa forma, falasse a uma só voz e houvesse uma concertação permanente entre as organizações internacionais que estão na gestão do país. E isso foi conseguido (...) e foi um elemento muito importante e (...) dissuasor para eventuais aventuras", defendeu.
O responsável da CPLP negou que a posição da comunidade internacional naquela tenha condicionado os resultados da primeira volta das presidenciais no país, considerando que se criaram "condições para que as eleições ocorressem num ambiente de normalidade e estabilidade política".
A CPLP, através do grupo que integra em Bissau [o designado P5], e nomeadamente da liderança do embaixador de Angola, "tem feito um papel muito positivo em relação a aquilo que é a doutrina da CPLP" sobre a Guiné-Bissau.
O P5 é composto pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, União Europeia, as Nações Unidas, a União Africana e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, representada pelo embaixador de Angola.
Aliás, para o diplomata Ribeiro Telles, "desde há muito tempo que a CPLP não tinha uma presença activa na situação da Guiné-Bissau. Mas hoje é reconhecido por todos, inclusive pelo próprio governo da Guiné-Bissau, que o papel da CPLP foi determinante, ou foi muito importante, para a estabilização da situação política" no país, na crise mais recente que atravessou.
Por isso, "estamos satisfeitos com o trabalho que realizámos até agora", afirmou, acrescentando que a representação permanente em Bissau "é uma questão que só se virá a por quando a CPLP tiver condições financeiras para a fazer".
Porque abrir uma representação "é sempre um envelope financeiro apreciável e que, neste momento, não estamos em condições de o realizar", concluiu.
Por agora, a CPLP vai estar na segunda volta das presidenciais guineenses com a mesma missão de observação eleitoral com que esteve na primeira volta.
Segundo Francisco Ribeiro Telles a missão de observação eleitoral da CPLP para a segunda volta das eleições na Guiné-Bissau, que se realizam a 29 de Dezembro, vai ter o mesmo formato e a mesma liderança que a da primeira volta das eleições e estará no país a partir de hoje.
Assim, tal como na primeira volta das presidenciais, que correu a 24 de Novembro último, a missão da CPLP será liderada pelo ex-ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano Oldemiro Balói e é composta pelos mesmos 23 elementos.
A segunda volta, no próximo dia 29, será disputada entre Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC e Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15, líder da oposição no parlamento).
A CPLP tem como estados-membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.ANG/Angop

Presidenciais 2019/2ª volta


Cidadãos esperam que o vencedor da 2ª volta trabalhe para  desenvolvimento do país

Bissau, 27 dez 19 (ANG) – Os cidadãos esperam que o vencedor da 2ª volta das eleições presidenciais marcadas para o dia 29 de Dezembro, trabalhe para o desenvolvimento do país.

O desejo foi manifestado numa auscultação feita pelo repórter da ANG, com alguns citadinos de Bissau sobre os seus pontos de vista sobre o debate decorrido na quinta-feira entre dois candidatos concorrentes á 2ª volta, nomeadamente Domingos Simões Pereira, suportado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e Umaro Sissoco Embaló, suportado pelo Movimento para Alternância Democrático (MADEM- G15).

Bacar Sanhá funcionário público disse que contudo não assistiu o debate, mas no seu ponto de vista no momento, o país não precisa de pessoa inteligente ou que sabe falar bem, mas sim da pessoa com ações concretas.

“O país como a Guiné-Bissau com mais de 40 anos nunca conheceu o desenvolvimento. No momento precisamos de pessoa que vai trabalhar para que o Povo possa ver e sentir o desenvolvimento como outros Povos do Mundo”, frisou.

Por sua vez, Braima Sambu funcionário duma empresa privada, o debate foi positivo para os ambos porque mostraram os seus manifestos que permite a cada cidadão tirar ilações e votar em quem está mais preparado.

Mostrou-se satisfeito com o candidato do MADEM – G15, Umaro Sissoco Embaló por ter expressado  em crioulo, justificando que essa comunicação permite a compreensão da população em geral e sobretudo da zona rural devido a péssima qualidade do ensino do país.

Maria da Conceição Soares da Gama Correia funcionária pública criticou a postura do candidato suportado pelo MADEM-G15, sublinhando que o país precisa da pessoa qualificada para assumir o mais alto cargo da magistratura.

“O debate foi muito bom. Precisamos de pessoa qualificada para conduzir o destino do país porque o Povo quer o desenvolvimento para que possa sentir-se orgulho. Para mim, o Domingos Simões Pereira está mais preparado para desenvolver o país como os guineenses almejam”, sustentou Maria da Conceição.

Dabana Motor, professor disse que ficou desiludido com Umaro Sissoco Embaló na forma como ele não conseguiu responder muitas questões colocadas pelos moderadores do debate.

Disse ainda que o Simões Pereira está mais preparado porque mostrou o seu projeto de governação para os próximos 5 anos, ao contrário do candidato de MADEM – G15.

Por seu turno, o professor Dimítrio Cândido Lopes, o debate foi positivo porque permite os eleitores a concluir em quem pode e deve votar, acrescentando que o candidato do PAIGC saiu melhor.

Adiantou que contudo, Sissoco falou em crioulo que vai permitir a melhor compreensão da população, mas cabe os eleitores decidir quem vai ganhar as presidenciais do dia 29 próximo.

Foram unânimes em esperar que o vencedor das eleições do dia 29 deste mês seja capaz de tirar o país na situação em que se encontra. 

 A 2ª volta das eleições presidenciais marcada para o dia 29 do mês corrente vai concorrer o candidato suportado pelo Partido Africano da Independência para Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira e candidato suportado pelo Movimento para Alternância Democrâtico (MADEM –G15), Umaro Sissoco Embaló. ANG/DMG/ÂC//SG