sexta-feira, 18 de setembro de 2020

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Dia da independência/PRS anuncia realização de uma conferência de alto nível para assinalar a data 

Bissau,18 Set 20(ANG) – O Partido da Renovação Social(PRS), agenda para os dias 22 e 23 do corrente mês, a realização de uma Conferência de Alto Nível sob lema “Setembro de Estabilidade e Desenvolvimento”, no âmbito das celebrações do Dia da Independência do país que se assinala à 24 de Setembro.


Em conferência de imprensa realizada hoje, o Presidente da Comissão Organizadora do evento, Tcherno Djaló disse que o evento será marcado com a realização de muitos painês de forma a fazer as pessoas refletirem sobre as maiores questões sociais que afectam os guineenses.

Anunciou que o encontro prevê entre outros, lançar uma reflexão sobre o processo das autarquias no sistema eleitoral guineense, da revisão da Constituição da República actualmente em elaboração bem como o contexto da pandemia da Covid-19.

“A independência do país que constituiu um acto fundador da República, é um feito do Povo guineense, no seu todo, e, por isso, o PRS entendeu que,  mais do que comemorar ou celebrar,  é importante  reflectir, avaliar, não o que foi feito, mas o que estamos a fazer”, sustentou.

Acrescentou que, foi nesta ordem de espírito que as orientações da direcção superior do partido propõe que, nestas celebrações seja organizada uma conferência de Alto Nível para uma reflexão  sobre questões sociais que afectam a vida dos guineenses.

No que toca ao tema ligado as autarquias, Tcherno Djaló sublinhou que o PRS está muito sensível a sua realização  por ser um passo incontornável para a garantia de desenvolvimento sustentável e integrada do país.

“Várias vezes realizamos  eleições legislativas e presidenciais e ignoramos sempre este componente fundamental para fecharmos o ciclo eleitoral e incentivar o processo de descentralização e do desenvolvimento local”, sustentou.

Em relação  a revisão da Constituição da República, Tcherno Djaló disse que o PRS pretende dar a sua contribuição no sentido de o  processo ser mais consensual, e para que seja, de facto, um documento credível, que sirva à todos.ANG/ÂC//SG



 

     Justiça/ONU acusa Venezuela de "possíveis crimes contra a humanidade"

Bissau, 18 Set 20 (ANG) - Investigadores das Nações Unidas acusam o Presidente da Venezuela e outras figuras do Estado de terem cometido "possíveis crimes contra a humanidade".

As acusações são fundamentadas num relatório elaborado pela Missão Independente do Conselho da ONU e que foi presidido por Marta Valiñas.

 A jurista portuguesa disse à RFI que os investigadores têm informação concreta que indica que o regime de Nicolas Maduro tinh

a conhecimento dos crimes que foram cometidos. 

" As nossas investigações permitiram-nos concluir que os principais autores directos destas violações são membros integrantes das Forças de Segurança do Estado (...) a polícia nacional bolivariana e também o corpo de Investigação Criminal. Estas forças e o serviço de inteligência, tanto civil como militar, estão sob a autoridade e o controle do ministro do Interior e da Defesa, mas também do próprio Presidente [Nicolas Maduro] e da vice-presidente. Nós nomeamos especificamente o Presidente e estes dois ministros, quero sublinhar isto, não é só pela posição que eles assumem na hierarquia, mas porque realmente temos informação concreta que indica que eles tinham conhecimento destes crimes", assegurou. 

Os investigadores da Missão Independente do Conselho da ONU não tiveram autorização das autoridades venezuelanas para realizarem a investigação no terreno.

 A jurista portuguesa explica que o inquérito foi feito com base em mais de 200 testemunhos recolhidos à distância e através da análise de imagens que estão disponíveis na internet. 

" Enviei várias cartas ao governo venezuelano, através do seu representante em Genebra e também directamente para Caracas. Não só pedindo para nos reunirmos, para visitarmos o país, mas também para eles nos fornecerem informação. Nunca obtivemos resposta alguma, infelizmente. Não pudemos, efectivamente, visitar o país. Mas graças a todos os avanços tecnológicos foi-nos possível realizar 274 entrevistas a vítimas e outras testemunhas. Para além disso, também pudemos analisar material audiovisual, que está disponível publicamente na internet", sublinhou. 

A Missão Independente identificou 45 figuras do regime de Nicolas Maduro que devem ser investigadas e julgadas pelos crimes cometidos.

 

 Marta Valinãs acredita que " se houver vontadeesta investigação pode ver a luz do dia, no entanto lembra que "se as instituições do país não forem capazes de agir, outras jurisdições internacionais, Tribunal Penal Internacional, devem, na nossa opinião, considerar iniciar essa investigação"

No relatório de 400 páginas, os investigadores propõem 105 recomendações às autoridades de Caracas. Uma delas defende o desmantelamento das Forças de Acção, que supostamente terão sido responsáveis pela morte de 5 mil pessoas.

A jurista portuguesa reconhece que "o Estado venezuelano, como qualquer outro Estado, tem o direito e tem que ter a possibilidade de combater o crime e de assegurar a segurança dos seus cidadãos. O que nós dizemos é que isso tem de ser feito com o devido respeito pelos direitos humanos"

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela já veio dizer que as acusações dos investigadores da ONU "são falsas" e que foram feitas por uma "missão fantasma" que nunca se deslocou ao país.

Marta Valinãs afirma que os investigadores da ONU têm informações concretas que indicam que o regime de Nicolas Maduro "tinha conhecimento dos crimes que foram cometidos"

O relatório será apresentado, no próximo dia 23 de Setembro, numa reunião do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, ocasião para a Venezuela poder responder a estas acusações. 

"O que nós realmente esperamos é que a Venezuela tenha a capacidade de ler e escutar estas recomendações, porque o nosso objectivo é realmente ajudar o próprio Estado a melhorar e, assim, podermos contribuir para a justiça no país", conclui Marta Valinãs. ANG/RFI

 

 

 

Defesa/Ministro diz que o ponto fraco das Forças Armadas é  gestão dos recursos humanos

Bissau, 18 Set 20 (ANG) – O ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria afirmou hoje que o ponto mais fraco das Forças Armadas Revolucionária do Povo(FARP) é a gestão dos recursos humanos, noticiou a Rádio Sol Mansi.

Sandji Fati que falava no encerramento de um curso de capacitação dos Comandantes de Batalhões, disse que é preciso definir critérios rigoroso  para promoção dos oficiais  desde as fases de promoção de patentes de Cabo, Furriel, Sargento e assim sucessivamente até chegar ao General.

“Temos a responsabilidade de formar e ajudar que as FARP se transformam em Forças Armadas Republicanas, assim que chegarem a fase de promoção ao coronel, todos saberão antecipadamente que são, de facto, militares
de carreira e os mais antigo,”disse.

Fati recomendou aos formandos para  exigirem  que os chefes de ramos sejam os próprios a gerir as suas unidades em vez de transferir essas  responsabilidades para o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA) ou ao seu vice.

Em relação a instabilidades políticas outrora supostamente provocadas pelos próprios  militares, Sandji  Fati disse que os militares  são os  maiores  prejudicados, e a título de exemplo indicou que as casas dos oficiais residentes  ao redor do Estado-maior do Exército estão constantemente a trocar de morador por causa da instabilidade.

Disse  que os sucessivos  sobressaltos nunca impediram  realizações de eleições no país, acrescentando que os militares não ganham  nada com isso.

O ministro da Defesa afirmou  que os políticos dizem sempre que querem um Estado de Direito Democrático, tendo questionado  como se pode atingir esse desiderato sem  Forças Armadas democráticas e republicanas.

Aquele governante defendeu   que o governo deve criar condições aos militares para se transformarem em Forças Armadas Republicanas.ANG/JD/ÂC//SG

 

Moçambique/UE pede investigação a alegações “extremamente chocantes” da AI

Bissau, 18 Set 20 (ANG) - A Comissão Europeia considerou quinta-feira "extremamente chocante" o recente relatório da Amnistia Internacional sobre violações de direitos humanos no norte de Moçambique e reclamou uma investigação transparente e efectiva, incluindo às alegações que envolvem membros das forças de segurança, noticiou a Lusa.

Durante um debate sobre a situação no norte de Moçambique, realizado na sessão plenária do Parlamento Europeu que decorre em Bruxelas, a comissária europeia responsável pelas Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, 


que representou o executivo comunitário, iniciou a sua intervenção admitindo que, “hoje, o norte de Moçambique enfrenta uma nova ameaça, um surto de violência armada, com uma dimensão regional perigosa”.

“Gostaria de começar por reiterar a nossa solidariedade com o povo de Moçambique. Temos uma relação política e de desenvolvimento forte com Moçambique e estamos prontos a discutir opções para assistência. Congratulo-me também por vos informar que o Governo e a UE abriram um diálogo político focado em desenvolvimentos humanitários e questões de segurança em Cabo Delgado”, disse.

A comissária europeia lembrou então que, “nas conclusões de abril do Conselho, a UE enfatizou que, independentemente da urgência, qualquer resposta à violência no norte deve garantir o respeito total pelos direitos humanos”, para se reportar então ao relatório da AI, que em 09 de setembro denunciou suspeitas de tortura e outras violações de direitos humanos cometidos pelas forças de segurança moçambicanas em Cabo Delgado, no norte do país.

“O recente relatório da Amnistia Internacional é extremamente chocante. Todas as alegações, incluindo as que envolvem membros das Forças Armadas de Defesa e da polícia, devem ser investigados de forma transparente e efetiva, com total respeito pelos direitos legais tanto das vítimas como dos acusados”, sustentou.

A comissária europeia acrescentou que “a UE advoga uma abordagem integrada e coordenada que promova a democracia, os direitos humanos e o Estado de direito” no país, “sem esquecer a liberdade de imprensa e a sociedade civil”.

De acordo com o relatório da AI, há provas documentais — vídeos e fotos — que “mostram tentativas de decapitação, tortura e outros maus-tratos de detidos, o desmembramento de alegados combatentes da oposição, possíveis execuções extrajudiciais e o transporte de um grande número de cadáveres até valas comuns”.

Já esta semana, a Amnistia Internacional pediu às autoridades de Moçambique uma “investigação independente e imparcial” à execução extrajudicial de uma mulher nua e indefesa em Mocímboa da Praia, após a divulgação de um “vídeo horrendo” nas redes sociais.

O ministro da Defesa moçambicano negou na quarta-feira que os alegados militares que aparecem a executar a tiro uma mulher sejam das Forças Armadas de Moçambique e refutou acusações de abusos no combate aos grupos armados no norte do país.

Entretanto, também na quarta-feira, o embaixador da UE em Moçambique, António Sánchez-Benedito Gaspar, anunciou no final de uma reunião em Maputo dedicada ao papel da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) de Moçambique que a União Europeia quer definir até final do ano uma estratégia de apoio reforçado a Cabo Delgado, o “diálogo político” aberto a que a comissária se referiu no debate no hemiciclo de Bruxelas.

“Existe já trabalho para termos uma estratégia que há de estar finalizada antes do fim do ano”, referiu o embaixador, apontando que há urgência em estabelecer “linhas de trabalho principais” e que há já um “mapeamento” com Estados-membros da UE e parceiros sobre a cooperação que cada qual pode promover na região.

A província de Cabo Delgado é há três anos alvo de ataques por grupos armados, alguns reivindicados pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, mas cuja origem permanece em debate, provocando uma crise humana com mais de mil mortes e 250.000 deslocados internos.

Estima-se que 374.000 pessoas tenham sido ainda afetadas em 2019 e no início de 2020 por intempéries e inundações, com destaque para o ciclone Kenneth, em abril do último ano, que provocou 45 mortos e arrasou diversas povoações, deitando por terra inúmeras infraestruturas públicas, como escolas e unidades de saúde.ANG/Angop

 

Justiça/LGDH exige  adoção de medidas  para pôr fim às práticas que põe em causa a paz social

Bissau, 18 Set 20 (ANG) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH)  exigiu as autoridades competentes a   adoção de medidas  para pôr fim à práticas “obscurantistas” que continuam a ceifar vidas humanas e pôr em causa a paz social e harmonia no seio da população, sobretudo nas zonas rurais da Guiné-Bissau.

Presidente da LGDH

A exigência foi feita em  comunicado  à que a ANG teve acesso hoje e no qual a organização denuncia a  assassínio de uma mulher de aproximadamente 50 anos de idade, na zona Sul do país, resultante de uma surra que recebeu com paus e catanas, por um grupo de populares da sua aldeia que lhe acusava de prática de feitiçaria.

“O assassínio aconteceu concretamente em N'Daliel, arredores de Buba, região de Quinara, zona sul da Guiné-Bissau, no passado 11 de Setembro do corrente ano. Após a consumação do crime, os suspeitos profanaram o corpo da vítima, incluindo cortes dos seus orgãos essenciais”, refere o documento.

No mesmo documento consta ainda que, na sequência da denuncia feita pelas células de alerta precoce da LGDH, o comissariado da Polícia de Ordem Pública de Buba desencadeou uma operação de investigação no local, tendo culminado na detenção de que quatro presum´veis implicados .

Segundo a Liga trata-se da  segunda morte ocorrida no país em menos de um mês, em consequência de agressões brutais motivadas pelas acusações de práticas de feitiçaria.

De acordo com a organização, nos últimos dois anos foram registados mais de 74 casos atinentes à pratica de feitiçaria, dentre os quais, 49 mortes.

“Infelizmente, os autores morais e materiais da esmagadora maioria dos casos continuam impúnes devido ao disfuncionamento das instituições judiciárias”, lê-se no comunicado. ANG/AALS/ÂC//SG

 


     Estados Unidos
/ Procurador-geral compara confinamento a escravatura

Bissau, 18 Set 20 (ANG) - O procurador-geral norte-americano, Willian Barr, apoiante do Presidente Donald Trump, afirmou que as medidas sanitárias para enfrentar a pandemia de Covid-19, como o confinamento, acabam por ir contra as liberdades individuais, admitindo que «esta é a maior das violações às liberdades cívicas da história norte-americana».

Declarações controversas do procurador-geral dos Estados Unidos que não tardaram a provocar reacções nos diferentes quadrantes da política norte-americana.

Para William Barr «decretar um co

nfinamento nacional, tomar medidas de quarentena, é como ficar em prisão domiciliária». 

O procurador foi mais longe e acrescentou que «além da escravatura, que foi um tipo diferente de restrição, esta é a maior das violações às liberdades cívicas da história norte-americana», concluiu Barr, que falava num estabelecimento de ensino ligado aos conservadores no Michigan.

Em reação James Clyburn, representante afro-americano do Partido Democrata na Câmara dos Representantes, afirmou que a declaração de «Barr é a mais ridícula e a mais desconectada da realidade» que ouviu. «É incrível que aquele que garante o respeito do direito neste país, faça uma ligação entre a escravatura e os conselhos de especialistas para salvar vidas. A escravatura não servia para salvar vidas. Tinha como objectivo a desvalorização da vida», acrescentou.

Nos Estados Unidos, os diferentes estados impuseram confinamentos de níveis e durações diferentes. O próprio presidente Donald Trump sempre recusou um confinamento nacional de forma a travar a propagação da pandemia que no país já tirou a vida a mais de 200 000 pessoas.ANG/RFI

 

 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

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                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Acordo de Livre Comércio/Ministro promete accionar mecanismos para que a Guiné-Bissau ratifique o documento

 Bissau,17 Set 20(ANG) – O ministro do Comércio e Industria, Artur Sanhá, promete accionar deligências para que a Assembleia Nacional Popular(ANP) e o Presidente da República se engajem para  a ratificação e promulgação do Protocolo do Acordo que institui a Zona de Comércio Livre Continental Africana(ZCLCAF).

Artur Sanhá que falava na abertura do seminário de Divulgação e Sensibilização sobre a Zona do Comércio Livre Continental Africana, disse que na cimeira dos Chefes de Estados e dos Governos da União Africana, realizada no dia 21 de Marco, de 2018, em Kigali, Ruanda, a Guiné-Bissau não assinou o Protocolo do Acordo que institui a Zona de Comércio Livre Continental Africana, mas viria a fazê-lo no dia 8 de Fevereiro de 2019.


“Garanto  que na qualidade de Ministro do Comércio e Industria da Republica da Guiné-Bissau faremos tudo  para que a ANP e a Sua Excelência Presidente da República, tomem o engajamento politico para a ratificação e promulgação do Acordo”, prometeu.

O governante disse não ter dúvidas de que a Zona de Comércio  Livre  Continental Africana proporcionará esperança e oportunidades para uma vida melhor para muitos africanos.

“As negociações baseiam-se no princípio de dar e receber.  A Guine-Bissau é um  país subdesenvolvido, nesta base, sempre contou com uma boa abordagem na concepção de Regras de Origem simples, práticas e credíveis para a ZCLCAF, não só para impulsionar o comércio intra-africano mas também para ter em conta o status económico dos Estados Membros”, informou.

Afirmou que o seu  desejo, neste momento, é alcançar a liberalização tarifária no continente para que se possa criar uma África verdadeiramente integrada com um mercado comum, falando com uma só voz e tendo um destino comum.

 “Sei  que a abertura de nossos setores de serviços não é tão fácil quanto a eliminação das tarifas, o que pode complicar as oportunidades para criar empregos, diversificar nossa economia e ter um progresso dos setores informais para os setores formais”, salientou.

Acrescentou  que, no que diz respeito à liberalização tarifária, está ciente de que muitos dos  países, incluindo a Guiné-Bissau, contam com receitas tarifárias para apoiar os respectivos orçamentos e economias nacionais.

Disse que, a este respeito, gostaria de ver a adoção de medidas e flexibilidades de acompanhamento adequados em seus contextos nacionais e sub-regionais que garantam que os encargos e os benefícios associados à ZCLCAf sejam distribuídos de forma mais equitativa, entre todos os Estados Membros da União Africana.

Os participantes no seminário com a duração de um dia, irão abordar questões ligadas a emblemática da ZCLCAF, suas regras e origens, acesso ao mercado e da competitividade, sectores vectores do crescimento económico da Guiné-Bissau, entre outras.ANG/ÂC//SG

 

Covid-19/ONU diz que mundo está em “fase aguda” e apela para “maior esforço de sempre”

 

Bissau, 17 Set 20 (ANG) – A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta, num relatório divulgado quarta-feira, que o mundo ainda está na “fase aguda” da pandemia de covid-19, que é uma “crise humana” e merece o “maior esforço de saúde pública da história”.

Para esta pandemia, “que é mais do que uma crise de saúde, é uma crise humana que re

velou desigualdades graves e sistémicas”, a ONU quer concentrar os esforços numa resposta a três níveis: na saúde; na adopção de políticas para a salvaguarda de meios de subsistência; e num processo de recuperação inclusivo e “transformador”.

“O mundo ainda está na fase aguda da pandemia. Superá-la requer liderança política sustentada, níveis de financiamento sem precedentes e solidariedade extraordinária entre os países e dentro deles”, refere o relatório intitulado “Resposta Abrangente das Nações Unidas à Covid-19: Salvando Vidas, Protegendo Sociedades e Recuperando Melhor”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje, numa conferência de imprensa virtual, que a organização quer “trabalhar com todos os países, em todas as áreas”, lamentando que a semana de alto nível da Assembleia-geral das Nações Unidas, que começa na próxima segunda-feira, possa vir a ser marcada pelo registo de um milhão de mortes por covid-19.

No novo relatório, as Nações Unidas defendem a colaboração global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e promove a Aceleradora de Acesso às Ferramentas Covid-19 (ACT, na sigla em inglês).

A organização incentiva que todos os países reconheçam a saúde como “um bem público universal” e que garantam a distribuição de vacinas para a covid-19 para toda a população. Segundo a OMS, existem 31 candidatas a vacinas em avaliação, das quais, nove em ensaios clínicos.

António Guterres mencionou hoje “relatos alarmantes de grandes segmentos da população em alguns países, indicando sua relutância ou mesmo recusa em tomar uma futura vacina contra a covid-19”.

No relatório, a ONU destaca também que, mais do que uma crise sanitária, a doença covid-19 provocou crises socioeconómicas, humanitárias, de segurança e de direitos humanos.

Numa altura em que a ONU assinala 75 anos de existência e tem sido criticada por fragilidade e fraqueza, a organização responde que “o sistema da ONU se mobilizou desde o início [da pandemia] e de forma abrangente”, tendo fornecido assistência humanitária, estabelecido “instrumentos para respostas rápidas ao impacto socioeconómico” e definido “uma ampla agenda política”.

A ONU sustenta que enviou mais de 180 equipas de emergência médica em todo o mundo e deu formação a mais de 2,1 milhões de trabalhadores de saúde.

O relatório publicado hoje faz referência ao Plano de Resposta Humanitária Global, do Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), que inclui os 63 países “mais vulneráveis”, entre os quais se encontram Angola, Brasil, Moçambique, Timor-Leste, República Centro-Africana e Venezuela.

Segundo a ONU, o Plano de Resposta Humanitária Global requer 10,3 mil milhões de dólares (8,7 mil milhões de euros) mas tinha angariado menos de 25% do valor até 03 de Setembro, com cerca de 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).

O Quadro de Resposta Socioeconómica proposto pela ONU necessita de mil milhões de dólares (845 milhões de euros) e só contava com 6% do valor em 03 de Setembro: cerca de 49 milhões de euros.

No entanto, mais de 80% do valor total necessário foi angariado para o Plano de Preparação Estratégica e Resposta à Covid-19. De um total necessário de 1,47 mil milhões de euros, já foram recebidos mais de 1,2 mil milhões.

A ONU propõe acções especialmente direccionadas para cada um dos grupos populacionais mais vulneráveis, onde se encontram migrantes, mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiências.

Para o futuro, “orientada pela Agenda de Desenvolvimento Sustentável, a ONU vislumbra um processo de recuperação (…) abordando a crise climática, as desigualdades, a exclusão, as lacunas nos sistemas de protecção social e as muitas outras fragilidades e injustiças que foram expostas”, lê-se no relatório.

O secretário-geral da ONU voltou a reiterar a importância de um cessar-fogo em todo o mundo, que foi pedido pela primeira vez em Março, e que já teve adesão de 180 Estados membros da ONU, mais de 20 grupos armados e mais de 800 organizações civis.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 936.095 mortos e mais de 29,6 milhões de casos de infecção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

    
   Greve Saúde
/Sinetsa suspende  greve de sete dias iniciada quarta-feira

Bissau, 17 Set 20 (ANG) – O Presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros ,Técnico de Saúde e Afins(Sinetsa) declarou  hoje a suspensão da greve de sete em curso no sector desde quarta-feira “para dar beneficio de dúvida ao governo que compromete em satisfazer as reivindicações.

Yoio João Correia, em entrevista à ANG, disse que depois das negociações entre as partes, o sindicato analisou as prop

ostas feitas pelo patronato, tendo concluído que era necessário dar beneficio de dúvida ao Governo, apesar de o executivo não apresentar nada por escrito.

“Decidimos fazer uma suspensão temporária da greve com a esperança de que o executivo vai cumprir a sua promessa dando  solução aos pontos que estamos a reclamar”,disse.

Correia frisou que a suspensão da greve iniciou às 8 horas de hoje e vai durar até o dia 07 do mês de Outubro, tendo pedido a compreensão do pessoal em greve, e que voltem ao trabalho.

Correia avisa que se até ao dia  7 de de Outubro o Governo não honrar o seu compromisso voltarão à carga com  paralisações dos serviços.

 “Todos nós somos guineenses e o que queremos é o bem desta Nação, por isso entendemos que devemos dar beneficio de dúvida, uma vez que nas negociações sempre existem cedências”, salientou.

O Sindicato dos Enfermeiros , Técnicos de Saúde e Afins(Sinetsa), reivindica o pagamento de dívidas em atraso, efectivamento dos seus associados e aprovação dos documentos que regulamentam a carreira dos técnicos de saúde. ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

     Recuperação económica/ONU defende congelamento da dívida em África

 

Bissau, 17 Set 20 (ANG) - A Organização das Nações Unidas defende, num relatório publicado hoje, o congelamento da dívida em todo o continente africano, que precisa de cerca de 169 mil milhões de euros para ultrapassar as dificuldades trazidas pela pandemia de covid-19.

As declarações encontram-se num relatório publicado hoje em Nova Iorque, intitulado "Resposta Abrangente das Nações Unidas à Covid-19: Salvando Vidas, Protegendo Sociedades 

e Recuperando Melhor".

O relatório sublinha "a importância de um congelamento geral da dívida para os países africanos, bem como um pacote de resposta global equivalente a pelo menos 10% do Produto Interno Bruto mundial".

"Para a África", continua a ONU, "isso significa mais de 200 mil milhões de dólares (cerca de 169 mil milhões de euros), para uma resposta eficaz e bases para a recuperação".

Segundo a organização, "os riscos para o continente africano são consideráveis, com testes baixos, saneamento precário e capacidades médicas limitadas e dificuldades na aplicação de medidas de distanciamento físico e sanitário".

A ONU, que reúne 193 Estados-membros, prevê que a população do continente africano terá de enfrentar, como consequências indirectas da pandemia, insegurança alimentar, perda de rendimentos e meios de subsistência, uma crise da dívida e riscos políticos e de segurança.

O relatório destaca que, em Julho, os países africanos já tinham implementado um total de 245 medidas sociais e económicas.

A ONU recorda o Fundo de Acção covid-19 para África, lançado em 11 de Agosto com o objectivo de arrecadar 100 milhões de dólares (84,5 milhões de euros) para a distribuição de equipamentos de protecção pessoal em 24 países durante um ano.

A ONU contribuiu em África, para o "aumento da capacidade hospitalar e de exames, fornecimento de materiais médicos e esquemas de criação de empregos e planos inovadores para incentivar o empreendedorismo feminino", pode ler-se no relatório.

Segundo o documento, a organização continua a fazer esforços para "impulsionar a agricultura, apoiar o ensino à distância e transferir dinheiro para as famílias, como uma medida temporária para evitar que caiam na pobreza".

A inclusão de meninas e mulheres "em todas as áreas" e o respeito pelos direitos humanos continuam a ser base para uma sociedade mais justa, defende a ONU.

O relatório publicado hoje destaca que o mundo ainda está na "fase aguda" da pandemia de covid-19, uma "crise humana" que merece o "maior esforço de saúde pública da história".

A ONU quer concentrar os esforços numa resposta a três níveis: na saúde; na adopção de políticas para a salvaguarda de meios de subsistência; e num processo de recuperação inclusivo e "transformador".

Para tal, faz referência ao Plano de Resposta Humanitária Global, do Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), que inclui os 63 países "mais vulneráveis", entre os quais se encontram Angola, Brasil, Moçambique, Timor-Leste, República Centro-Africana e Venezuela.

Segundo a ONU, o Plano de Resposta Humanitária Global requer 10,3 mil milhões de dólares (8,7 mil milhões de euros) mas tinha angariado menos de 25% do valor até 03 de Setembro, com cerca de 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).

A organização incentiva que todos os países reconheçam a saúde como "um bem público universal" e que garantam a distribuição de vacinas para a covid-19 para toda a população. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem 31 candidatas a vacinas em processo de avaliação, das quais, nove vacinas em ensaios clínicos.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 936.095 mortos e mais de 29,6 milhões de casos de infecção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 33.047 mortos confirmados em mais de 1,3 milhões de infectados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.  ANG/Angop

               
                  Sociedade
/Governo vai desalojar  inquilinos dos Bombeiros   

 Bissau,17 Set 20(ANG) - O governo através do Ministério do Interior já notificou os moradores dos arredores do edifício sede dos Bombeiros Humanitários de Bissau para  abandonarem o local até 8 de Dezembro próximo.

Em declarações á Radio Jovem, o secretário de estado da Ordem Pública, Mário Fambé disse que a medida enquadra-se numa campanha de identificação e recuperação das  zonas de jurisdição do Ministé

rio do Interior.

O governante acrescentou que a referida campanha visa ainda identificar as velhas construções e espaços do Ministério do Interior com o intuito de construir grandes obras para o melhor funcionamento dos serviços daquela instituição.

Segundo a Rádio Jovem, um dos notificados, Malam Mané lamentou a forma como receberam a notificação.

Mané disse que não há garantias de que ser-lhes-âo disponibiliados outro lugar para residirem .

Em relação á esta preocupação, segundo a estação emissora, o secretário de Estado da Ordem Pública Mário Fambé, terá confirmado que o executivo ainda não pensou sobre esse assunto.

Entre espaços identificados estão, de acordo com o governante,  o Antigo edifício da Guarda Fronteira, ao lado de Poilão de Brá, a residência dos Bombeiros .ANG/Rádio Jovem

 

             
      UE
/Meta da Comunidade passa a ser de 55 por cento até 2030

Bissau,17 Set 20 (ANG) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula Ursula von der Leyen, anunciou quarta-feira, no seu primeiro discurso sobre o Estado da União, uma nova meta comunitária para redução de emissões poluentes, que passa a ser de 55% até 2030.

 “A Comissão propõe aumentar os objectivos para redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) em pelo menos 55% até 2030”, declarou Ursula von der Leyen, discursando no Parlamento Europeu, em Bruxelas.


“Reconheço que este aumento de 40% para 55% é muito para uns e que para outros fica aquém, mas a avaliação de impacto que realizámos demonstra que a economia e a indústria conseguem fazê-lo e querem fazê-lo”, acrescentou a responsável.

Classificando este como um “objectivo ambicioso, alcançável e também benéfico para a Europa”, Ursula von der Leyen afincou que a União Europeia (UE) “já demonstrou” que consegue chegar a tais reduções.

“As emissões de CO2 caíram 25% desde 1990 e a economia cresceu mais de 60%”, destacou a líder do executivo comunitário, frisando que “agora a diferença é que existe (mais) tecnologia”.

“Se outros seguirem o nosso exemplo, o mundo poderá manter o aquecimento global abaixo dos 1,5 graus”, destacou, numa alusão às metas ambientais estipuladas pelo Acordo de Paris.

Com a área ambiental como uma das prioridades do seu mandato, Ursula von der Leyen anunciou também que 30% dos 750 mil milhões de euros do Fundo de Recuperação criado para colmatar as consequências económicas da crise gerada pela pandemia de covid-19, o chamado ‘Next Generation EU’, “serão alocados à emissão de obrigações verdes”.

O objectivo é que, através desses mecanismos, possam ser financiados “programas europeus de hidrogénio e renovação”, exemplificou.

“Tudo isto fará com que a Europa volte a estar de pé, mas, ao sairmos desta crise juntos, também teremos de seguir em frente, tendo em conta o dia de amanhã”, adiantou Ursula von der Leyen, vincando que “o que faz bem ao clima, também é bom para as empresas”. ANG/Angop

 

 


Ensino
/Ministério da Educação suspende  pagamento de propinas nas escolas públicas no ano lectivo 2020/21  

 Bissau,17 Set 20(ANG) - O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior (MENES) decidiu isentar de pagamento de propinas os alunos das escolas públicas , por considerar que o ano letivo 2019/2020 foi abalado por sucessivas greves e acabou por ser interrompido pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 

Segundo o jornal O Democrata, a decisão consta de um documento denominado Orientações para o a

Vista do Liceu Nacional Kwame Nkrumah
no letivo 2020/2021 .

O documento refere  que os alunos do terceiro ciclo (7°, 8° e 9 ° ano) e os do Ensino Secundário (10°, 11° e 12° ano) devem pagar a matrícula no valor de 2.500 francos, e o boletim de matrícula a 500 francos cfa e os selos também a 500 francos CFA.

Para o presente ano letivo, o MENES vai reativar a distinção dos melhores alunos, através de Quadros de Honra, cuja média final do período seja igual ou superior a 15 valores, sem nenhuma nota negativa, em todas as disciplinas que constituam o plano de estudos do aluno.

Outra novidade do ano lectivo 20/21 é a instituição de prémios para melhores diretores de escolas, melhores professores e melhores quadros do setor da educação.

Para essas categorias, propôs-se que a cerimónia de entrega dos prémios seja feita à  17 de Fevereiro de cada ano.

Ainda estão previstos  a promoção e o desenvolvimento de atividades extra–escolares que atraiam e retenham os alunos na escola, em particular as raparigas, nomeadamente, a horta escolar, repovoamento florestal, corte e costura, rendas, bordados, culinária, jogos escolares nacionais, trabalhos oficinais e reciclagem de lixo.

Segundo o documento, os professores devem ter a carga horária mínima de 20 horas semanais e máxima de 24 horas, com exceção dos professores de Educação Física que devem ter 16 horas semanais, devendo o rácio aluno/ turma ser de 30 alunos, no máximo, e as escolas devem funcionar no regime de três turnos diurnos (Manhã e Tarde) e um (noturno) nas escolas que tenham condições para o efeito.

O MENES prevê ainda a adopção de  uma política nacional para o subsetor de ensino pré-escolar, em parceria com as ONG´s, associações religiosas e iniciativas privadas vocacionadas para esse nível de ensino e recomenda às escolas o uso obrigatório do programa em vigor no Ensino Básico Unificado (EBU) do 1° a 6° ano, em todas as áreas curriculares, série ciência e tecnologia II, edição 2001, com exceção da disciplina da Língua Portuguesa que será ministrada, através, dos manuais comunicar em Língua Portuguesa 5° e 6° anos de escolaridade (aluno e professor).

 A implementação do manual do conselho escolar em escolas de autogestão, assim como a formação de equipas em diferentes modalidades desportivas, nomeadamente Andebol, Basquetebol, Voleibol e Futebol e a promoção de campanha de sensibilização da comunidade, pais e encarregados de educação dos alunos sobre a gestão participativa da escola, são outras novidades.

ANG/O Democrata