terça-feira, 25 de maio de 2021

OUA-UA/58 anos: Passado, desafios do presente e ideais para o futuro

(Por: João Gomes Gonçalves, da ANGOP)

Bissau, 25 Mai 21 (ANG) – A 25 de Maio de 1963, 32 Estados africanos reuniram-se em Addis Abeba, Etiópia, para criar a Organização de Unidade Africana (OUA), uma instituição inter-governamental, dissolvida a 09 de Julho de 2002, em Durban (África do Sul), para dar lugar à União Africana (UA), depois de cumprir, com nobreza, um dos pressupostos da sua criação, a erradicação do fenómeno colonialista do continente.

O acto acontece depois da negociação dos pontos de vista divergentes sobre a África, nomeadamente do grupo de Casablanca, liderado pelo então Presidente Kwamé Nkrumah, do Ghana, e o de Monróvia, encabeçado pelo seu contemporâneo Presidente do Senegal, Léopold Sédar Senghor.

O grupo de Casablanca defendia a criação urgente dos Estados Unidos de África, ao passo que o de Monróvia era a favor da institucionalização de uma organização inter-estatal, com Estados soberanos, mantendo o formato das
fronteiras herdadas do colonialismo.

Durante as negociações que decorreram de 22 a 25 de Maio do referido ano, vingou a posição do grupo de Monróvia, tornando a OUA num instrumento de cooperação, e não de integração, entre os Estados.

Isso só foi possível depois de um discurso persuasivo pronunciado pelo Presidente da Argélia, Ben Bella, que tinha acabado de arrancar a independência do seu país, a 03 de Julho de 1962, na sequência de uma guerra sangrenta com a França, que durou sete anos, para convencer os seus colegas que defendiam duas visões opostas. 

A Carta constitutiva da OUA foi escrita pelos então Presidentes do Mali, Modibo Keita, e do Togo, Sylvanus Olympio, tendo sido ratificada por 30 países, na ausência do Chefe de Estado togolês, que acabara de ser derrubado e
assassinado, pouco depois da reunião, por elementos pró-franceses, nomeadamente Gnassingbé Eyadéma (chefe do estado-maior) e Nicolas Grunitzky (que viria a ser o novo Presidente). Estes desenvolvimentos
levaram o Presidente tanzaniano Julius Nyerere a apelar ao não reconhecimento
do novo regime togolês.

Naquela reunião, Nkrumah propunha Bangui (RCA) para a capital africana, por estar no coração do continente. À ideia de Nkruma, Nyerere contrapôs sugerindo Addis Abeba, argumentando que esta seria a ideal, por a Etiópia nunca ter sido colonizada, o que foi aceite por consenso, fazendo do Imperador Hailé Sélassié o primeiro presidente rotativo da nova organização continental.

Os principais objectivos da OUA eram a erradicação dos vestígios do colonialismo e do regime do apartheid, em África (artigo II), promover a unidade e a solidariedade entre os Estados africanos, coordenar e intensificar a cooperação para o desenvolvimento, salvaguardar a soberania e a integridade territorial dos Estados membros e promover a cooperação internacional. No mesmo ano, a OUA cria, em Dar-Es-Salam, Tanzânia, o Comité de Libertação da OUA, que viria a apoiar o combate contra o colonialismo, a supremacia da minoria branca na
Namíbia, na África do Sul e no Zimbabwe.

A OUA passou a utilizar a ONU como tribuna para defender a causa dos povos daqueles países, assistindo-os política e materialmente, através dos movimentos independentistas como o ANC, a SWAPO, e a Frente Patriótica (ZAPU-ZANU).

No início da década de 90, os restantes países africanos tornaram-se independentes, excepto o Sahara Ocidental, que até hoje é ocupado por Marrocos, um dos membros fundadores da OUA.

Por causa dos conflitos que começaram a surgir, com reivindicações mútuas sobre as fronteiras herdadas do colonialismo, como foi o badalado caso que opôs o Benin ao Níger, na 2ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da OUA, realizada no Cairo, a 21 de Julho de 1964, foi introduzida, na carta da Organização, sob proposta de Julius Nyerere, a questão da intangibilidade das fronteiras legadas pelo colonialismo.

Sublinhe-se, ainda, que um dos conflitos fronteiriços, que também ameaçou a estabilidade da África, foi o que opôs a Líbia ao Chade, relativamente à Banda de Aouzou, na região setentrional deste. 

Reivindicada pela Líbia, a partir de 1973, ela foi devolvida ao Chade, em 1994.

Saliente-se que, por várias vezes, os Estados africanos divergiam sobre os temas de interesse do continente, influenciados pelo contexto da guerra fria que vigorava desde 1949, entre os Estados Unidos e a Antiga União Soviética,
provocando um certo imobilismo (bloqueio) da OUA, quando se tratasse de tomar decisões nos vários domínios.
Quanto à integração económica, fontes do Wikipédia sugerem que a OUA deveria dotar-se, num prazo de 30 anos, de um mercado comum africano, de um Parlamento e de um Banco Central.

De acordo com o site da UA, o Plano de Acção de Lagos, adoptado na Cimeira de Abril de 1980, recomendou aos agrupamentos regionais a impulsionarem o desenvolvimento económico de África e a auto-suficiência alimentar, mas sem sucesso.

Em Junho de 1991, o Plano de Acção de Lagos foi substituído pelo Tratado de Abuja, que instituiu um Fundo Monetário Africano.

Conforme indica o Wikipédia, em termos de integração económica, o objectivo era caracterizado pela excessiva ambição dos projectos, tendo em conta os fracos meios disponíveis, o que levou ao seu insucesso.

Relativamente à promoção dos direitos humanos e a democracia, o mesmo site
escreve que a OUA adoptou, em 1981, uma “Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos”, já ratificada pela quase totalidade dos Estados.

Porém, o seu mecanismo de controlo continuou muito limitado, uma vez que a comissão encarregue do seu funcionamento apenas elaborava relatórios, muitas vezes confidenciais, dirigidos às conferências de Chefes de Estado e de Governo, que tinham a última palavra.


Além disso, a OUA foi abalada por vários golpes de Estado, protagonizados com ou sem a influencia das antigas potências coloniais.

Foram vitimas de tais golpes 17, Presidentes fundadores da instituição, nomeadamente, Sylvano Olimpio, do Togo (1963), Kwamé Nkrumah, do Ghana (1966), Ahmed Bem Bella, Argélia, (1965), Nnamdi Azikwe, Nigéria (1966),
Joseph Kasavubu, RDC (1965), Modibo Keita, Mali (1968) e Maurice Yameogo, Mali (1966).
A lista inclui David Dacko, RCA (1966), Hamani Diri, Níger (1974), Edward Muteesa, Uganda (1966), Aden Abdullah Osman Daar, Somália (1969), Hailé Selassié, Etiopia (1974), Habib Burguiba, Tunísia (1987), Rei Mwambutsha IV,
Burundi (1966), Gregoire Kaybanda, Rwanda (1973) e Fulbert Youlou, Congo-Brazzaville (1963).   

Em 09 de Setembro de 1999, em Syrte (Líbia), os chefes de Estado e de Governo da OUA assinaram a “Declaração de Syrte”, apelando à criação de uma União Africana, visando a aceleração do processo de integração continental, que
permitisse ao continente jogar o seu papel legítimo na economia mundial e, ao mesmo tempo, enfrentar os vários problemas sociais, económicos e políticos cada vez mais complexos, à medida que se foi tomando em conta alguns
aspectos negativos da globalização.


Em 2000, quando se preparava a transição da OUA para a UA, foi lançada a Nova Parceria Económica para o Desenvolvimento da África (NEPAD), uma fusão de dois outros planos propostos para o continente, nomeadamente o Plano Ómega e o Plano Africano do Milénio (PAM).

O objectivo da sua criação era o de cobrir o imenso atraso de África em termos de desenvolvimento na cena internacional.A NEPAD era dirigida pelo Comité de Orientação, composto pelos cinco Chefes de Estado e de Governo (HSGOC) fundadores, nomeadamente África do Sul, Argélia, Egipto, Nigéria e Senegal, mais um membro eleito rotativamente de entre 15 países das cinco regiões da União Africana. 

A UA foi oficialmente lançada a 09 de Julho de 2002, em Durban, África do Sul, conforme as recomendações da Cimeira dos Chefes de Estado organizada em Lomé (Togo), a 11 de Julho de 2001.


Na altura, Antoine Glaser, jornalista e especialista para os assuntos africanos, escrevia: “Temo que na arena internacional, a União Africana seja utilizada para servir os interesses das grandes potências.” ANG/Angop

 

Sociedade/PAM e SNPC doam 174 milhões de francos CFA à agregados familiares em situação de vulnerabilidade

Bissau, 25 Mai 21(ANG) – O Programa Alimentar Mundial(PAM) e o Serviço Nacional de Proteção Civil(SNPC) fizeram esta segunda-feira uma doação no valor de 174 milhões de francos CFA em dinheiro à agregados familiares em situação de vulnerabilidade social.

A informação consta num comunicado de imprensa enviado à ANG, no qual duas organizações afirmam que  a doação vai beneficiar aproximadamente 7.500 pessoas, num total de 741 agregados familiares identificados pelo SNPC que tiveram suas casas afetadas por ventos fortes e  inundações.

Segundo o comunicado, o montante abrange 110 agregados familiares com crianças com deficiência, identificados pela ONG Humanity Inclusion em parceria com o PAM, e 220 famílias rurais que participaram do programa de reabilitação de terras para cultivo de arroz.

Informam que no fim da assistência, cada agregado familiar terá recebido um total 160 mil  francos CFA, divididos em 40 mil  francos CFA por mês durante o período de quatro meses consecutivos, para cobrir as necessidades essenciais de suas famílias.

O PAM distribuirá um valor que  atinge a cifra de 174.360.000 francos CFA com o objetivo de facilitar a transferência de dinheiro, o PAM também irá fornecer telemóveis para todas as famílias que participam deste programa. As transferências serão efetuadas em parceria com a MTN Mobile Money.

O SNPC e o PAM, para assinalar o início da referida  atividade, organizaram um evento, em Bissau, que contou com a presença do ex- Secretário de Estado de Segurança e Ordem Pública, Sr. Mário Fambé, e do Representante e Diretor do PAM,
João Manja. 

Na ocasião  Fambe enalteceu a responsabilidade do Governo de promover a garantia e salvaguarda da vida e dos bens das populações e apelou à todas as entidades com responsabilidades no domínio para criarem sinergias conjuntas, a fim de antecipar e minimizar os efeitos negativos das calamidades naturais.

Fambe chamou a atenção para a necessidade de reforço das capacidades de resiliência, agradeceu ao PAM pela sua participação ativa que aliviou o sofrimento da população da Guiné-Bissau e deu os parabéns ao SNPC por ter estado sempre à altura das suas responsabilidades, mobilizando parcerias e ganhos para responder à situações de vulnerabilidade social no país.  

Por sua vez, o  Representante e Diretor do PAM, João Manja ressaltou que este foi o terceiro lançamento de atividades de proteção social em conjunto com o SNPC , em 2021.

 “Gostaria de renovar, mais uma vez, o compromisso do PAM de trabalhar com as instituições do Estado do país, com as organizações não governamentais e com os atores da sociedade civil, especialmente as associações comunitárias, para alcançarmos, em conjunto, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 2, que visa eliminar a fome até 2030”, salientou Manja 

As duas organizações iniciaram desde   11 de Maio de 2021,  uma série de transferências de dinheiro direcionadas a 1.071 agregados familiares, distribuídos nas 8 regiões do país e no Setor Autônimo  de Bissau.

 Esta atividade faz parte do plano de trabalho assinado em Dezembro de 2019 e conta com o apoio financeiro dos governos do Japão e de Itália.  ANG/JD/ÂC//SG

 

Mali/União Africana e Cedeao "profundamente" preocupados com situação no país

Bissau, 25 Mai 21 (ANG) - A União Africana e
a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) manifestaram, na segunda-feira, "profunda preocupação" com a situação política no Mali, depois da detenção do Presidente e do primeiro-ministro num aparente golpe de Estado.

Em comunicado, os presidentes das comissões da União Africana e da CEDEAO declararam "profunda preocupação" com a "evolução da situação política" no Mali, na sequência da detenção do Presidente, Bah Ndaw, e do primeiro-ministro, Moctar Ouané.

Os dois órgãos "condenam veementemente este acto extremamente grave que não pode, de forma alguma, ser tolerado à luz das disposições relevantes da CEDEAO e da União Africana", razão pela qual exortaram "os militares a regressarem aos quartéis".

A libertação "imediata" das duas principais figuras do Estado maliano também foi exigida pelas duas organizações.

O Presidente do Mali, Bah Ndaw, e o primeiro-ministro, Moctar Ouané, foram hoje detidos e transportados para um campo militar perto de Bamako, capital do país, por um grupo de soldados insatisfeitos com o novo Governo.

"O Presidente e o primeiro-ministro estão aqui em Kati para tratar de assuntos que lhes dizem respeito", disse um alto funcionário militar à France-Presse (AFP), que confirmou esta informação junto de outra fonte, sob condição de anonimato.

O campo de Kati é considerado a maior instalação militar maliana e foi neste local que o antigo Presidente eleito, Ibrahim Boubacar Keïta, foi obrigado a renunciar ao cargo por um grupo de coronéis golpistas, a 18 de Agosto de 2020.

Será este mesmo grupo que está a levar a cabo o aparente golpe de Estado, nove meses depois, de acordo com a AFP.

As intenções do grupo ainda são desconhecidas.

Em 2012, também o então primeiro-ministro, Modibo Diarra, foi detido por golpistas e forçado a renunciar.

O novo Governo não inclui oficiais próximos da Junta Militar, dos quais Assimi Goïta era líder, e que tinha conquistado o poder depois do golpe de 2020.

Estes coronéis criaram os órgãos de transição algumas semanas depois do golpe, entre os quais um chefe de Estado - o militar aposentado Bah Ndaw - e um primeiro-ministro - o civil Moctar Ouané.

Na sequência da pressão da comunidade internacional e da população, os militares concordaram em devolver o poder aos civis eleitos, num período de 18 meses, e não em três anos, como inicialmente previsto.

Sob forte contestação política e social, Ouané renunciou ao cargo há dez dias, mas foi imediatamente reconduzido pelo Presidente transitório e indigitado para formar Governo.

A principal incógnita era saber quais seriam as pastas para os militares, em particular os próximos da antiga Junta Militar, aumentando nos últimos dias os receios de que os coronéis golpistas rejeitassem as escolhas do primeiro-ministro.

De acordo com as alterações proferidas na rádio e televisões do país, no novo Governo foram para militares as pastas da Defesa, Segurança, Administração do Território e Reconciliação Nacional, mas deixando de fora dois oficiais da antiga junta, Sadio Câmara e Modibo Kone, que tutelavam a Defesa e a Segurança.

Os dois coronéis foram substituídos por Souleymane Doucoure e pelo general Mamadou Lamine Ballo, respectivamente.

O Governo anunciado também vai incluir dois elementos -- para as pastas da Educação e dos Assuntos Fundiários, respectivamente -- da União para a República e Democracia, principal força política do Movimento 05 de Junho, que incentivou a disputa política que levou ao derrube de Ibrahim Boubacar Keïta.ANG/Angop

 

 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


Diplomacia
/Novo embaixador da Nigéria entrega cartas credenciais ao Presidente da República

Bissau, 24 Maio 21 (ANG) -  O Novo embaixador da Nigéria para a Guiné-Bissau apresentou esta segunda-feira as cartas credenciais ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló,

Em declarações à imprensa à saída do encontro com o chefe de Estado, John James Usanga disse que a Nigéria vai continuar a desenvolver acções de cooperação entre os dois países para o avanço da democracia, respeito pelos direitos humanos na zona ocidental da África.

Para este responsável é um privilegio ser enviado e representante do Presidente da Nigéria Mohamed Buari,no país.

John Usanga disse que vai privilegiar o respeito mútuo nas relações  de cooperação, investimento e capacitação para rápido avanço da Guiné-Bissau.

ʺVamos promover investimentos nas áreas de agricultura e outros sectores a longo prazo.Pensamos investir também na área da industrialização e acreditamos que, juntos, podemos fazer boas coisas para as duas nações e creio que a nossa cooperação vai continuar para facilitar a estabilidade política da Guiné-Bissau”, disse Usanga. ANG/MI/ÂC//SG       

    

 

Covid-19/ Bissau com registo de pouca afluência para a segunda fase da toma da primeira dose de vacinação

Bissau,24 Mai 21 (ANG) -  A Capital guineense regista  pouca afluência a segunda fase da toma da primeira dose de  vacinação contra os vírus da covid-19,  cuja a abertura foi feita no último fim de semana na região de Bafatá, leste do país, pela Alta Comissaria, Magda Robalo.

Fonte do Alto Comissariado para a Covid disse a ANG que a campanha serve para reforçar a capacidade imunitária da maior parte da população guineense contra as infecções da pandemia, permitindo que o número de óbitos associados a covid-19 se diminuísse.

Hoje no segundo dia da campanha,  a ANG visitou quatro postos de vacinação, nomeadamente os postos da Área Sanitária do Centro Materno Infantil e    da Área Sanitária de Pefine tendo constatado pouca adesão dos  cidadãos em relação a primeira fase da toma da primeira dose de vacinação.

A chefe da equipa três da Área sanitária do centro materno infantil, Yovanca Dunca revelou  que vacinaram, 15 pessoas, menos 35 em comparação com a primeira fase da campanha.

Ao passo que equipa um da mesma área sanitária, segundo Ivoni Quebi vacinou apenas dez pessoas.

Por isso, Ivone Quebi apela a população para se vacinarem contra a covid-19.

A chefe da equipa, instalada junto da mesquita de Pefine, Augusta Mané revelou a ANG que em dois dias da campanha conseguiram vacinar apenas duas pessoas.

Instado a falar sobre os motivos da fraca adesão, Augusta Mané relaciona a situação com a insuficiência da campanha de sensibilização relativamente a segunda fase da campanha de vacinação.

“ Falou se na rádio sobre a campanha, mas eu acho que deveria ser feita uma campanha  envolvendo organizações juvenis para que o processo tenha sucesso como a primeira”, defendeu Augusta Mané.

Consta que a equipa número dois da Área Sanitária de Pefine teria vacinado até ao momento apenas uma pessoa, e os motivos evocados para essa situação foram os mesmos: falta de publicidade sobre o início da campanha sobre a continuidade da vacinação iniciada em Abril passado, portanto a toma da primeira dose para os que não tinham vacinado.ANG/LPG//SG

         
           ANP
/IIIª Sessão Ordinária do 2º Ano Legislativo inicia terça-feira(25)

Bissau, 24 Mai 21 (ANG) – A 3ª Sessão Ordinária do 2º Ano Legislativo inicia terça-feira, 25 de Maio do ano em curso, disse esta segunda-feira à ANG fonte do parlamento guineense.

A mesma fonte adiantou que a sessão vai começar com um seminário aos deputados sob diferentes temas, nomeadamente, a problemática de antigos combatentes da liberdade da pátria, ética e deontologia parlamentar, imunidade parlamentar,  entre outros.

No que diz respeito à ética e deontologia parlamentar, a mesma fonte disse que vão ser abordados os direitos, deveres e quórum de um deputado, acrescentando que ainda  vão falar do âmbito e limites da imunidade parlamentar.

Em relação a problemática dos antigos combatentes da liberdade da pátria, de acordo com a mesma fonte, serão chamados os técnicos da Secretaria dos Combatentes para darem o ponto da situação sobre a situação dos  combatentes face a implementação das leis em vigor e  os constrangimentos  da  implementação dessas  leis para a vida dos Combatentes da Liberdade da Pátria.

O seminário está previsto para decorrer durante  uma semana, após o qual os deputados iniciam os debates sobre o projecto de Ordem do dia agendado para a sessão.

 Inscritos no projecto de Ordem do dia estão a análise da problemática das pessoas com deficiência no Estado da Guiné-Bissau, apresentação, discussão e votação final e global do Código de Trabalho.

Apresentação, discussão e votação, na generalidade, do projeto da revisão constitucional, apresentação do relatório da Inspeção Superior contra a Corrupção, apresentação, discussão e votação do projeto de lei uniforme relativo às empresas de investimento em capital fixo, na União Monetária Oeste Africana. ANG/DMG//SG

Lisboa/PR de Portugal espera que ida a Bissau contribua para Cimeira da CPLP com todos em Luanda

Bissau, 24 Mai 21  (ANG) – O Presidente da República de Portugal afirmou sexta-feira esperar que a sua ida a Bissau contribua para uma Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com todos os chefes de Estado presentes em Luanda.


No programa da Antena 1 “Geometria Variável”, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que a sua visita oficial à Guiné-Bissau entre segunda e terça-feira, a convite do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, “valeu imenso a pena”.

“Nomeadamente também valerá ainda mais a pena se na Cimeira de Luanda estivermos todos os chefes de Estado da CPLP, coisa que não tem acontecido”, acrescentou.

Questionado sobre a situação em Cabo Delgado, Moçambique, o Presidente da República respondeu: “Os últimos tempos têm mostrado passos muito positivos na resposta da CPLP, como se verá depois em Luanda, mas também da comunidade internacional”.

“Estamos mais próximos daquilo que é uma nova fase de uma solução do que estávamos há seis meses, há quatro meses, há três meses”, adiantou, sem dar detalhes.

Ainda sobre a CPLP, o Presidente da República congratulou-se com “o passo que vai ser dado agora na Cimeira de Luanda” quanto à mobilidade no espaço da lusofonia.

No seu entender, “é determinante” para o objectivo de ter uma CPLP que vá “mais longe na vida concreta das pessoas”.

“Havia Estados menos abertos, por razões de integração regional ou por idiossincrasias próprias, e houve que fazer a quadratura do círculo e ir para uma solução que fosse muito flexível, mas tivesse um núcleo duro”, descreveu.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou que “quem quiser integrar o núcleo duro, integra, é livre de integrar; quem não integrar o núcleo duro tem um regime mais flexível no tempo e no conteúdo – que, permite, não obstante, não deixar ninguém de fora”.

Em resposta às críticas à sua visita oficial à Guiné-Bissau, começou por dizer que Portugal dialoga “com imensos Estados do mundo” e países “irmãos na CPLP” que têm “regimes políticos muito diferentes: partido único, partido não único, partido liderante, multipartidarismo condicionado”.

O chefe de Estado argumentou que “a melhor forma de contribuir para a aceitação de determinados princípios não é a ausência”, que “deixar de conviver é deixar de criar condições de diálogo para o reforço da democracia, do Estado de direito democrático”.

Por outro lado, destacou que se reuniu em Bissau com os representantes dos partidos políticos e sustentou que “esse simples facto mostrou que continua a haver um pluri-partidarismo, uma oposição que pensa muito diversamente da chamada situação”.

Neste programa da jornalista Maria Flor Pedroso participam o antigo ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira e o ex-eurodeputado social-democrata Carlos Coelho.

Quando visitou Bissau, perante o seu homólogo guineense, Marcelo Rebelo de Sousa disse-lhe: “Do mesmo modo que Portugal tudo tem feito na medida das suas possibilidades para valorizar a CPLP, tem a certeza de que vossa excelência será na Guiné-Bissau um intérprete da mesma vontade”.

A próxima cimeira da CPLP está agendada para 16 e 17 Julho, em Luanda. Cabo Verde preside actualmente a esta comunidade, seguindo-se a presidência angolana.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os Estados-membros da CPLP.   ANG/Inforpress/Lusa

 

 


 

Acidente viação/Despiste de camião provocou 14 mortos no leste da Guiné-Bissau

Bissau, 24 Mai 21(ANG) - Um acidente de viação provocou a morte de pelo menos 14 pessoas na localidade de Cambessé, no leste da Guiné-Bissau, informou no domingo fonte da polícia, contactada a partir de Bissau.

Segundo a fonte, um camião que seguia de Bissau em direção à vila de Quebo, no sul, onde ia carregar castanha de caju, despistou-se na aldeia de Cambessé e entrou pelas casas de pessoas que estavam a dormir.

O acidente ocorreu por volta da meia-noite de sábado. A polícia admite que o camião seguia em excesso de velocidade.

No local, morreram 11 pessoas, incluindo o condutor do camião e o seu assistente de cabine.

Os sinistrados foram transportados, primeiro para o hospital de Bafatá e alguns seguiram para o hospital nacional Simão Mendes, em Bissau.

O médico que se encontrava de serviço no hospital regional de Bafatá, Inácio Cá, disse à Lusa que logo que tomou conhecimento do acidente mandou uma ambulância para Cambessé para o transporte dos sinistrados.

No trajeto de Cambessé até Bafatá, três pessoas morreram, explicou o clínico geral.

Estão internadas no hospital de Bafatá três feridos no acidente, enquanto outros três, por necessitarem de cuidados especializados, foram transferidas para o Simão Mendes, precisou Inácio Cá.ANG/Lusa

 

Covid-19/África com mais 322 mortes e 7.775 infectados nas últimas 24 horas

Bissau, 24 Mai 21 (ANG) – África registou mais 322 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, contabilizando 128.463 óbitos desde o início da pandemia, e 7.775 infectados, de acordo com os mais recentes dados oficiais.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de casos na região é de 4.759.772 e o de recuperados é de 4.303.326, mais 6.043 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afectada, com 2.041.133 casos e 63.912 óbitos associados à doença covid-19. Nesta região, só a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, contabiliza 1.635.465 casos e 55.802 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.436.260 infectados e 43.242 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 640.718 infecções e 12.425 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infecções é de 470.407 e o de mortes é de 6.196.

Na África Central, os casos de infecção são 171.254 e há 2.688 óbitos registados.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 14.721 mortes e 253.835 infectados, seguindo-se a Tunísia, com 12.236 óbitos e 335.345 casos, e Marrocos, que contabiliza 517.023 casos de infecção e 9.122 mortes.

Entre os países mais afectados estão também a Etiópia, com 4.076 vítimas mortais e 269.194 infecções, e a Argélia, com 3.549 óbitos e 126.860 infectados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 831 mortes e 70.590 casos, seguindo-se Angola (725 óbitos e 32.441 casos de infecção), Cabo Verde (254 mortos e 29.334 casos), Guiné Equatorial (113 óbitos e 8.436 casos), Guiné-Bissau (68 mortos e 3.751 casos) e São Tomé e Príncipe (35 mortos e 2.335 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.456.282 mortos no mundo, resultantes de mais de 166,2 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

 

Justiça/Antigo ministro das Pescas ouvido pela Polícia Judiciária por alegadas  práticas de corrupção e administração danosa

Bissau,24 Mai 21(ANG) - O antigo ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Malam Sambu, foi ouvido sexta-feira (21), pela Polícia Judiciária (PJ), no âmbito de uma acusação, em carta anônima, de alegadas práticas de  “administração danosa” e de corrupção.

Segundo a Rádio Sol Mansi que cita uma fonte da PJ não identificada, já está em curso investigações no Ministério das Pescas  para se sustentar a tese de suposta administração danosa nesta instituição do Estado.

Malam Sambu exercia a função de ministro das Pescas desde março de 2020  até à data da sua exoneração pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló. Sambu.

De acordo com a RSM, o director administrativo e financeiro (DAF) do Ministério das Pescas, Herculano Incada, vai igualmente ser ouvido no âmbito do mesmo processo.

A Polícia Judiciária deteve no passado dia 6 de Maio, o antigo ministro da Saúde, António Deuna, no âmbito de dois processos ligados ao desaparecimento de dinheiro público e de venda ilegal de medicamentos.

O antigo responsável pela pasta da Saúde foi posto em liberdade mas sob termo de identidade e residência.

Segundo a  RSM, na tarde de sexta-feira, a PJ ouviu o director-geral do Instituto Nacional Segurança Social (INSS), Samuel Dinis Manuel, no âmbito de denúncias de corrupção naquela instituição.ANG/Rádio Sol Mansi 

 

Londres/Tripulação da Ryanair recebeu aviso de ameaça a bordo de avião desviado para Minsk

Bissau, 24 Mai 21 (ANG9 – A companhia aérea irlandesa Ryanair disse hoje que a tripulação do avião em que viajava um jornalista crítico ao regime bielorrusso recebeu um aviso de ameaça à segurança a bordo antes de o aparelho ser desviado para Minsk.

Em comunicado, a Ryanair disse que o controlo de tráfego aéreo bielorrusso comunicou uma suposta ameaça à tripulação, dando também “instruções para desviar para o aeroporto mais próximo, Minsk”.

A empresa de voos ‘low-cost’ acrescentou que nada foi encontrado após o avião aterrar em Minsk.

Autoridades bielorrussas detiveram o jornalista Roman Protasevich no domingo, depois de o presidente bielorrusso Alexandr Lukashenko ter ordenado que o voo da companhia aérea Ryanair de Atenas para Vilnius, capital da Lituânia, fosse desviado para o aeroporto de Minsk.

Assim que o avião pousou no aeroporto, os passageiros foram obrigados a um controlo, durante o qual o jornalista foi detido.

Segundo a Agência France Presse (AFP), diversos passageiros do avião onde seguia Protasevich disseram que o jornalista viveu longos minutos de angústia quando percebeu que o voo da Ryanair seria desviado para Minsk

“Ele começou a entrar em pânico e disse que era por causa dele”,  disse a lituana Monika Simkiene, de 40 anos, à AFP no domingo, quando o voo finalmente aterrou em Vílnius.

“Ele virou-se para as pessoas e disse que arriscava a pena de morte”,  continuou Monika Simkiene, observando que o jornalista parecia “muito calmo” depois de ter chegado a Minsk, certo da sua prisão

A primeira-ministra lituana, Ingrida Simonyte, foi ao aeroporto de Vílnius para receber o avião, assim como várias dezenas de activistas da oposição bielorrussa.

Alguns carregavam bandeiras com as cores da oposição bielorrussa nos ombros e outros transportavam cartazes proclamando: “Eu sou / Nós somos Roman Protassevich” e “Ryanair, onde está Roman?”

A prisão do activista gerou indignação nos países ocidentais, com a NATO e a União Europeia a levantarem a ameaça de novas sanções contra a Bielorrússia.

Roman Protasevich, de 26 anos, é o ex-editor-chefe do influente canal Nexta, que se tornou na principal fonte de informação nas primeiras semanas de protestos antigovernamentais após as eleições presidenciais de Agosto de 2020.

Em Novembro, os serviços de segurança bielorrussos (KGB), herdados do período soviético, registaram o seu nome e o do fundador do Nexta, Stepan Putilo, na lista de “indivíduos envolvidos em actividades terroristas”.

Em Agosto do ano passado, quando foram desencadeados os protestos na Bielorrússia, a Nexta – que o New York Times considerou “uma espécie de Rádio Europa Livre para a era da Internet” – chegou a ser o 15.º canal mais popular de Telegram a nível mundial, segundo um artigo da página Rest of The World.

A popularidade da Nexta – e da plataforma de mensagens Telegram – na Bielorrússia prende-se com a possibilidade que abriu de contornar as restrições à partilha de informação impostas pelo regime, em particular durante o pico dos protestos. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Política/Comissâo Política do PRS sugere os dias 16 à 19 de Setembro para realizaçao do VI Congresso   

Bissau,24 Mai 21(ANG) - A comissão política do Partido da Renovação Social (PRS) sugeriu as datas de 16 à 19 de Setembro de 2021 para a realização do  VI Congresso Ordinário desta formação política.

O anúncio das datas foi feito pelo porta-voz dos renovadores, Victor Pereira, em declarações aos jornalistas depois da reunião da Comissão realizada em Bissau na tarde desta sexta-feira, 21 de maio de 2021.

Victor Pereira disse que a data vai ser submetida ao Conselho Nacional que irá se reunir ,dentro em breve, para confirmar essa data ou propor uma outra.

“Há várias etapas, a primeira foi concluída há três dias através da reunião do órgão consultivo da direção superior do partido, na qual saiu uma data indicativa que hoje foi submetida e votada pela comissão política que é o órgão deliberativo, para a data de 16 a 19 de setembro do ano em curso, mas que ainda requer a validação final do Conselho Nacional”, sublinhou.

Questionado se, além da votação da data para realização do congresso, a Comissão Nacional terá discutido outro assunto, Pereira respondeu que debateram sobre a vida do partido, onde o presidente Alberto Nambeia falou da mediação facilitada pelo Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, entre o líder do PRS e o grupo de cofundadores, integrados por Ibraima Sori Djalo, Mário Pires e José de Pina.

Victor Pereira disse que o partido procurará renovar-se com a ‘’benção’’ do congresso.ANG/O democratagb

 


Paris
/Bruxelas  vai estabelecer lista  de países sem restrições para entrar na UE

Bissau, 24 Mai 21 (ANG) - A União Europeia (UE) deve estabelecer até 09 de Junho a lista dos países terceiros de onde são permitidas viagens sem restrições devido à covid-19 para o bloco europeu, disse domingo o ministro francês das Relações Exteriores.

"O objectivo é ter essa lista até 09 de Junho, o que será muito rápido", disse Jean-Yves Le Drian no programa "Le Grand Jury", que passa na RTL, Le Figaro e LCI.

Esta categoria "verde" permitirá a chegada à UE de cidadãos de países terceiros "sem qualquer dificuldade, excepto verificações mínimas de controlo sanitário", disse, sem avançar com mais detalhes.

O ministro explicou, que, além da categoria "verde", existe também uma "lista laranja" que identifica os países cujos cidadãos já estão vacinados contra a covid-19, mas com uma "vacina reconhecida" pela UE, e uma "lista vermelha" com "restrições extremamente firmes" devido à circulação das várias variantes do vírus SARS-CoV-2, onde se inclui o Brasil Argentina e Índia.

Com o aproximar do verão e da época turística, os 27 concordaram na quarta-feira em permitir a entrada na UE de pessoas já vacinadas contra a covid-19 vindas de países terceiros.

A UE encerrou as suas fronteiras externas em Março de 2020 para viagens "não essenciais" devido à pandemia e vai estabelecer, a partir de Junho, uma lista resumida, que é revista regularmente, dos países terceiros cujos residentes vacinados ou não podem entrar na União Europeia.

O ministro francês das Relações Exteriores avançou que a França está a estudar medidas mais restritivas para viajantes do Reino Unido devido à circulação da variante indiana da covid-19 neste país.

"A variante indiana no Reino Unido está a causar problemas e dúvidas. Estamos muito vigilantes", observou.

Jean-Yves Le Drian afirmou que "não será um tratamento vermelho", mas poderá ser intermediário (laranja), e admitiu que podem ser tomadas "medidas sanitárias um pouco mais fortes" para os viajantes do Reino Unido.

Devido à disseminação do vírus indiano, a Alemanha impôs hoje quarentena obrigatória para os viajantes que chegam do Reino Unido, mesmo que apresentem um teste de diagnóstico à covid-19 negativo.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.456.282 mortos no mundo, resultantes de mais de 166,2 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os dados mais recentes da Direcção-Geral da Saúde indicam que desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 844.224 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e 17.017 mortes

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Angop

 

 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

 

Contas públicas/Tribunal de Contas pede colaboração do governo na fiscalização das contas do Estado

Bissau, 21 Mai 21 (ANG) – O presidente do Tribunal de Contas(TC) apelou esta sexta-feira ao governo para colaborar no sentido de facilitar, com regularidade aquela instituição na sua missão de fiscalização de contas do Estado.

Dionísio Cabi  falava na  cerimónia de encerramento da formação sobre  campanha de sensibilização e promoção   do diálogo entre o público e o TC.

Aquele responsável disse  que o TC pretende com a formação dar a conhecer aos  diferentes atores sociais e gestores públicos  a importância das atividades desenvolvidas por sua instituição enquanto órgão de controlo externo das finanças públicas.

Para Cabi a referida campanha de sensibilização representa  um passo importante para o TC porque “permitirá aos  gestores públicos e a classe política  ganhar a consciência das vantagens e do papel do TC no contexto de crescimento económico e na afirmação da democracia.

Em representação dos formandos, Maria Moreno mencionou algumas recomendações saídas  durante a formação, nomeadamente a elaboração de  uma lista  dos gestores das contas públicas, conclusão e  julgamento de  processos pendentes das contas de gerência auditadas.

Os participantes ainda recomendaram a definição dos poderes do Tribunal de Contas pela  Constituição da República, descentralização dos seus serviços  a nível nacional, entre outras.

 A  formação   iniciada na Província Norte, em Canchungo, e realizada igualmente em Gabú, no Leste, Buba, no Sul e por último no Sector Autónomo de Bissau teve a duração de três dias. ANG/JD/ÂC//SG

 

Pescas/Novo ministro pede aos armadores para pagarem dívidas de abastecimento do mercado interno em pescado no prazo de 15 dias

 Bissau,21 Mai 21(ANG) – O novo ministro das Pescas pediu esta sexta-feira aos  armadores e empresas privadas que operam no sector para liquidarem as suas dívidas  de abastecimento do mercado nacional em pescado, no prazo de 15 dias, sob pena de serem-lhes vedado o acesso à novas licenças.

Mário Fambé que falava hoje num encontro com  os operadores privados do sector das pescas, referiu  que os armadores têm a obrigação de disponibilizar parte das suas capturas ao mercado interno, mas que muitos não cumprem essa obrigação.

Aquele responsável disse que a Guiné-Bissau não pode dispor de uma enorme costa marítima e rica em recursos haliêuticos e não tem  pescado para consumo  interno.

Mário Fambé sublinhou que a sua principal prioridade a testa daquela instituição é  trabalhar no sentido de inverter essa situação, ou seja  criar  condições para que haja o pescado no mercado nacional.

“Por isso, apelo a todos os representantes da empresas e armadores de pesca aqui presentes para que cada um cumpra  a sua obrigação, de forma a não vir a comprometer o futuro relacionamento com o Ministério das Pescas”, disse.

O novo ministro das pescas disse que são conhecidas empresas que estão em falta perante essa obrigação e que as medidas coercivas para os incumpridores incluem a não renovação da  licença de pescas e outras medidas que não revelou.

O secretário-geral da Associação dos Armadores de Pesca, Carolino Nosoline dos Reis disse congratular-se com o apelo do ministro, tendo lhe exortado para criar as condições indispensáveis para uma boa parceria entre os operadores privados do sector e o Governo.

Aquele responsável afirmou que se o Ministério das Pescas assumir as suas responsabilidades com mais rigor e transparência na gestão dos assuntos ligados ao sector, o sector privado irá garantir o abastecimento de pescado ao mercado interno.ANG/ÂC//SG

 

 

 

Diplomacia/”A Guiné-Bissau está numa nova fase, aberta ao mundo” , diz MNE guineense

Bissau,21 Mai 21(ANG) - A ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, afirmou quinta-feira que o país está numa "nova fase" e que, apesar da pandemia, há interesse dos parceiros em visitar o país, assinar acordos e ter relações de cooperação.

"A Guiné-Bissau está realmente numa nova fase em que estamos abertos ao mundo, e apesar de estarmos numa fase de pandemia, tem havido  muito interesse por parte dos nossos parceiros em visitar a Guiné-Bissau, assinar acordos e em manter relações de cooperação", disse a ministra, referindo-se ao número de dignitários estrangeiros que têm visitado o país.

A Guiné-Bissau recebeu a visita de 11 chefes de Estado desde que o atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, tomou posse, no início de 2019.

"Penso que é um bom sinal, é um sinal de que a Guiné-Bissau volta a estar na esfera internacional e de que este Governo está a trabalhar bem para o benefício da população", salientou Suzi Barbosa.

A chefe da diplomacia guineense disse que tudo isso  também demonstra o que  "é a política externa da Guiné-Bissau" e a sua "capacidade de alcance a nível da comunidade internacional".

Em relação à visita do Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, ao país, que termina esta sexta-feira, em seguida a do chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, a governante considerou que demonstram que a Guiné-Bissau retomou relações, tanto a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e não só.

"A Guiné-Bissau está muito ativa em termos de política externa e tudo isso com um objetivo: conseguir acordos para melhorar as condições de vida da população, que é o nosso objetivo final", salientou.ANG/LUSA