sexta-feira, 11 de março de 2022


Literatura
/IBAP lança livro sobre  Biodiversidade e Conservação das Áreas Protegidas

Bissau, 11 Mar 22 (ANG) –  O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protégidas (IBAP), procedeu hoje ao lançamento do livro intitulado “Parque Nacional Marinho de João Vieira e Poilão”, no quadro de uma iniciativa que visa sensibilizar e permitir que as pessoas conheçam os valores da Biodiversidade e de Conservação das Áreas Protegidas.

No acto de lançamento do referido livro, e em representação do ministro de Ambiente e Biodiversidade, o Secretário-geral do Ministério do Ambiente e  Biodiversidade, Laurenço António Vaz destacou a investigação cientifica como um dos pilares da gestão sustentável de espaços e recursos naturais, uma  aposta do governo para a governâça ambiental.

“Os conhecimentos produzidos contribuem para a maior compreensão sobre as espécies, seus habitats e comportamentos”, disse Vaz acrescentando que as áreas protegidas da Guiné-Bissau constituem actualmente  23,6 por cento do território nacional .

Para o Director-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protégidas (IBAP), Justino Biai   a protecção da biodiversidade e das áreas protegidas deve ser  um desafio da humanidade e de cada guineense.

“Cada  guineense pode contribuir para que o uso de recurssos naturais seja em concordância com o processo de desenvolvimento sustentável”, disse o DG do IBAP.

O  livro lançado, segundo Aissa Regala Barros,uma das autoras, é uma compilação de  todas as informações de dados ciêntificos recolhidos  durante quatro anos de pesquisa, realizada no parque Nacional Marinha João Vieira Poilão, nas ilhas de Bijagós.

Aissa Barros acrescenta que o livro também foi criado para chamar a atenção e também demostrar que a riquesa do Parque João Vieira Poilão vai além fronteiras, em benefício da comunidade nacional e local, e assim como Regional e Internacional.

“Algumas informações inseridas no livro demostram não só o papel da área protegida do parque para nós mas também demostra as questões de conectividade, por exemplo, as tartarugas marinhas que migram para outras partes do continente”,diz a escritora, quadro técnico do  IBAP.ANG/LLA/ÂC//SG      

  

 

 

 

               Ucrânia/4,5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas

 Bissau, 11 Mar 22 (ANG) - Pela primeira vez desde o início do conflito, a Rússia atacou cidades no oeste da Ucrânia, e em 15 dias de guerra mais de 4,5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas na Ucrânia.


De acordo com declarações dos governos russo e ucraniano,  Dnipro, Lutsk e Ivano-Frankivsk, três cidades localizadas entre o centro e o oeste da Ucrânia foram bombardeadas.

 Também esta madrugada se ouviram sirenes em Lviv. O exército russo atacou dois aeroportos a norte e a sul da cidade, uma região que até agora tinha sido preservada. Em Lutsk os ataques aéreos atingiram também zonas residenciais, tendo sido registado um morto.

Em 15 dias de guerra mais de 4,5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas na Ucrânia. Destas 2.5 milhões procuraram refúgio fora do país. Os dados foram hoje actualizados pela ONU.

Desde o início da invasão russa, na madrugada de 24 de Fevereiro, que mais de 4.5 milhões de pessoas já fugiram das suas casas na Ucrânia. As Nações Unidas estimam que deste universo 2.5 milhões foram procurar refúgio fora do país, nos estados vizinhos, e os outros dois milhões são deslocados internos.

A maior parte dos refugiados (1,5 milhões) fugiu para a vizinha Polónia. Trata-se do êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Entretanto, ontem à noite a Rússia veio a público acusar os Estados Unidos de terem laboratórios de guerra biológica e química na Ucrânia.

Maria Zakharova, porta-voz do Kremlin, garantiu que os russo encontraram documentos que confirmam pesquisas com armas químicas na Ucrânia financiadas pelo Pentágono.

A Casa Branca rejeita em absoluto as acusações de Moscovo, a que chamou de "propaganda absurda", na tentativa de encontrar pretextos para a guerra. Washington alertou ainda para a possibilidade da Rússia poder vir a usar armas químicas e biológicas na Ucrânia e, para camuflar o ataque, simular um ataque com armas químicas por parte da Ucrânia. ANG/RFI

 

 

    
Cultura
/Ministro diz que o sector deve ser prioridade de todos guineenses

Bissau, 11 Mar 22(ANG) - O ministro da Juventude, Cultura e Desportos defendeu hoje que a cultura é identidade, força e vida de todos os guineenses, pelo que deve ser a  prioridade de todos.

A ideia foi defendida por Augusto Gomes após uma visita efetuada está sexta-feira à Secretaria de Estado da Cultura, na qual afirmou que a cultura, juventude e desporto todos juntos constituem a riqueza nacional.

Gomes disse ainda que o país deve mudar o paradigma de valorizar a juventude só quando está afiliada à um partido político, acrescentando que a juventude deve ser valorizada pela sua aptidão.

“A juventude deve ser valorizada pela sua aptidão. Se alguém é pintor, cantor, mecânico ou escritor deve ser valorizado na sua área de trabalho ”, disse.

O governante demonstrou a sua satisfação em relação ao “sonho” da Secretaria de Estado da Cultura de valorizar e reforçar o património cultural guineense.

 

 “A Secretaria de Estado da Cultura tem a preocupação de criar infraestruturas para que a cultura seja uma forma de trazer os estrangeiros ao país, a fim de nos ajudar nos projetos de cooperação”, revelou.

Questionado sobre a sua diligência  para que a construção do Palácio de Cultura seja uma realidade, respondeu que o governo vai continuar a trabalhar para  materializar esta iniciativa, sublinhando que já existe parceiro que manifestou a  vontade de acompanhar esse projeto.

Acrescentou  que,   a elevação da Secretaria de Estado da Cultura ao estatuto de   Ministério vai reforçar a capacidade de trabalho com os parceiros para, no mais curto espaço de tempo, seja  materializada essa iniciativa.

Ao responder a questão sobre os prémios de carnaval de 2020, Augusto Gomes disse que há uma responsabilidade do governo relativamente a este assunto, inclusive está contabilizado no Ministério, mas diz que  o país ainda está com dificuldades financeiras.

ANG/DMG/ÂC//SG

 

 

                  São Tomé e Príncipe/ Aumento salarial na função pública

 Bissau, 11 Mar 22 (ANG) - O salário mínimo dos funcionários públicos em São Tomé e Príncipe passará em Maio duas mil e quinhentas dobras, cerca de 100 euros, contra os actuais 44 euros.

As centrais sindicais tinham inicialmente proposto ao governo um salário mínimo de 180 euros, valor que deverá ser atingido, a longo prazo, de forma faseada.

Cem euros é o valor mínimo do salário na função pública em São Tomé e Príncipe. Este valor deverá atingir 180 euros em 2024.

Este é o entendimento chegado entre o Governo e as centrais sindicais depois de mais de 8 horas  de negociações na última terça-feira.

João Tavares, secretário geral da organização dos trabalhadores de São Tomé e Príncipe, disse que o novo salário mínimo será aplicado em Maio com efeitos retroactivos após o regresso dos deputados das férias parlamentares.

O executivo pretende ajustar a grelha salarial na função pública e dar resposta a alguns segmentos profissionais como a classe dos jornalistas.ANG/RFI

 

Política/ Juventude do PRS satisfeita com promoção de jovens nos órgãos do partido

Bissau, 11 Mar 22 (ANG) – A Juventude do Partido da Renevação Social (JPRS) manifestou esta sexta-feira a sua satisfação pela promoção de cerca de 70 por cento de jovens nos órgãos desta formação política.

A satisfação da juventude foi tornada publica quinta-feira à imprensa na sede do portido pelo seu Presidente Vladmir Djomel.

“Estamos aqui semplesmente para manifestar a nossa satisfação e agradecer a direcção superior do PRS na pessoa do seu presidente Alberto Nambeia”, disse.

Vladmir Djomel revelou que no último Congresso o partido elegeu para as suas estruturas figuras jovens,  e a título de exemplo, indicou que a Comissão de Fiscalização Económia e Financeira é liderado por um jovem, na pessoa de Augusto Bluté.

“O Conselho de Jurisdição Nacional é chefiado por um jovem, na pessoa de Ilidio Té ou sejá o PRS é representado em 70 por cento nos seus órgãos directivos por jovens”, enalteceu Vladmir Djomel.

Instado a falar das nomeações de cerca de oito vice-presidentes do PRS, o líder da Juventude dos Renovadores disse que os vice-presidentes vão funcionar como assessores do Presidente do partido para melhor comprender as dificuldades que existem em cada sector.

Em nome dos nomeados, Felix Nanduguê, Secretário-geral adjunto do PRS prometeu não defraudar a confiança depositada na juventude com trabalhos que dignificam não só a juventude mas também o partido em geral.ANG/LPG/ÂC//SG

 

     Ucrânia/FMI diz que Rússia pode entrar em bancarrota devido a sanções

 Bissau, 11 Mar 22(ANG) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu hoje a possibilidade de a Rússia entrar em bancarrota devido às sanções económicas impostas pela invasão da Ucrânia e alertou que a economia russa está a contrair e a entrar em recessão.

“A falência da Rússia não é mais um acontecimento improvável”, disse a directora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, num encontro ‘online’ com jornalistas sobre as implicações financeiras da guerra na Ucrânia.

Georgieva destacou que o que determinará quão forte será a recessão na Rússia será a duração da guerra e as sanções, bem como a possibilidade de que elas se tornem mais severas e afectem as exportações de energia.

A directora-geral explicou que a delegação do FMI em Moscovo está fechada, que a instituição não tem actualmente nenhuma operação em andamento com a Rússia e que os fundos de reserva que a Rússia tem na organização são praticamente inacessíveis ao país justamente por causa das sanções impostas por outros países.

Sobre uma hipotética expulsão da Rússia do FMI, Georgieva explicou que a única forma prevista pelos estatutos da instituição para expulsar um membro é a violação das suas obrigações financeiras, algo que os russos não fizeram até hoje e que, portanto, é um cenário que o fundo não contempla.

Na quarta-feira, o Conselho Executivo do FMI aprovou o desembolso de 1.400 milhões de dólares (cerca de 1.300 milhões de euros) em ajuda de emergência à Ucrânia e alertou que a guerra causará uma “profunda recessão” no país.

O montante aprovado pelo fundo corresponde ao solicitado pelo governo ucraniano, e servirá para “mitigar o impacto económico” da guerra iniciada pela Rússia, disse o FMI num comunicado onde Georgieva admitiu que a necessidade de financiamento da Ucrânia é “grande, urgente” e pode crescer.

ANG/Inforpress/Lusa


Recenseamento Geral da População
/ Governo mobiliza fundos adicionais  para realização dos trabalhos em 2023

Bissau ,11 Mar 22 (ANG) – O Governo e o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), reuniram hoje  com os parceiros técnicos e financeiros  com o objectivo de angariar fundos adicionais para a realização do 4º Recenseameto Geral da População e Habitação, em 2023.

Falando no acto da abertura do encontro, o ministro da Economia Plano e Integração Regional salientou que a Guiné-Bissau já realizou três sensos populacionais, o primeiro em 1979, o segundo em 1991 e o terceiro e 2009 , frisando que cientes da realidade de ter dados actualizados o Executivo já tinha programado a 4º Senso Populacional para 2019, mas não foi possível devido a falta de recursos financeiros .

Victor Mandinga frisou que agora o Governo decidiu fazê-lo em parceria com o FNUAP e todos os seus parceiros de desenvolvimento, e segundo  ele, a concretizar, o 4º Recenseameto da População e Habitação será a maior operação estatística no país e assume um papel estruturante no quadro da estrategia nacional do desenvovimento da estatistica .

“O objectivo global do 4º recenseamento visa melhorar o conhecimento das caracteristicas democráticas e socio-económica das populações e fornecimento de  dados, não só para elaboração da política e programas mas também fornece informações para o seguimento dos compromissos nacionais sobretudo no Plano Nacional do Desenvolvimento e no Programa “Hora Tchiga” e compromissos internacionais “,disse.

Segundo  Victor Mandinga, o grande desafio do governo neste momento é  mobilizar recursos suficientes para financiar a  execução desta actividade, orçada em cerca de três bilhões de francos CFA, devendo o  governo  contribuir com 646 milhões de francos Cfa, que correspondem a cerca de 24 por cento, dos quais 150 milhões já foram disponibilizados em 2021 e 2022 .

O governante disse esperar que o encontro de hoje possa permitir um engajamento da parte dos parceiros financeiros, tendo agradecido o esforço do FNUAP que desde 2017 tem acompanhado o Instituto Nacional de Estatistica (INE),neste processo .ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

 

Covid-19/ Alemanha está em situação “crítica” e vai piorar – ministro da Saúde

Bissau, 11 Mar 22(ANG) – O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, descreveu hoje como “crítica” a situação pandémica na Alemanha, onde a incidência da covid-19 subiu pelo nono dia consecutivo, prevendo numerosos surtos de contágio em todo o país nos próximos dias.

“Temos uma situação que eu descreveria como crítica”, disse Lauterbach durante uma conferência de imprensa com o presidente do Instituto Robert Koch (RKI), Lothar Wieler, e o director da Clínica de Reabilitação Median, em Heiligendamm, Jördis Frommhold, para analisar a evolução da pandemia no país.

A Alemanha registou hoje o segundo maior número de novas infeções desde o início da pandemia, com 252.836 positivos em 24 horas, contra 217.593 há uma semana e depois do recorde de 262.752 casos na quinta-feira.

A incidência acumulada aumentou para 1.439,0 novas infecções por 100.000 habitantes em sete dias, contra 1.388,5 um dia antes e 1.196,4 há uma semana, de acordo com os dados actualizados hoje pelo Instituto Robert Koch, que estima o número de casos activos em cerca de 3.479.100.

O número de mortos de ou com a covid-19 em 24 horas totalizou 249, menos que os 291 da passada sexta-feira.

O presidente do Instituto Robert Koch adiantou que nas últimas quatro semanas morreram mais de 4.200 pessoas devido à doença covid-19 e actualmente morrem mais de mil por semana, “com uma tendência crescente”, sendo 86% das mortes de pessoas com mais de 70 anos.

“A situação é objectivamente muito pior do que se pensa”, havendo uma tendência para pensar que a pandemia já foi ultrapassada, avisou o ministro alemão.

O ministro defendeu, no entanto, o plano para flexibilizar as medidas destinadas a prevenir contágios, que na próxima semana desaparecerão na maioria, mantendo-se apenas medidas básicas, principalmente testes e máscaras para grupos vulneráveis e testes em escolas e jardins-de-infância, e a reforma da lei para a protecção contra doenças infecciosas.

Exortou, neste contexto, as autoridades regionais a prepararem o mais rapidamente possível as opções oferecidas pela lei para a protecção contra doenças infecciosas, porque, avisou, “em questão de dias” haverá focos de contágio em muitos Länder (estados federados).

O progresso contínuo da subvariante BA.2 da Ómicron já representa, segundo as autoridades alemãs, cerca de 50% dos casos de contágio, contra 38% registados há uma semana.

A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detectada pela primeira vez, em Novembro, na África do Sul. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

quinta-feira, 10 de março de 2022

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)



Cultura
/Maio Copé promete brindar o seu povo com um “Concerto de guinendade”

Bissau, 10 Mar 22 (ANG) – O veterano músico guineense Mário da Silva Monteiro vulgo (Maio Copé), que há 24 anos se encontrava no estrangeiro, concretamente em Portugal, prometeu hoje brindar os guineenses na  próxima sexta-feira (11) com um concerto músical  de “ guinendade”.

Copé disse que  um dos motivos do seu silêncio, durantes vários anos, tem a ver com a falta de produtor que conhece bem o seu ritmo e estilo de trabalhar.

“Tenho a minha linha de cantar que nunca quis perder, somos aquela geração influêncida pelo estilo e ritmos nacionais, gumbé  entre outros estilos que nos identificam”, sustentou o músico.

O mais recente álbum do músico foi gravado em 2018 e 2019,  sob o título  “No na Riba Terra”, e estava previsto que o lançamento do album fosse feito em Bissau.

De acordo com o cantor, a ideia não se concretizou devido o início da Pandemia da Covid-19, que na altura  fez furor em toda a parte do mundo.

“O importante digo que estou  bastante feliz por poder estar aqui hoje para matar saudades, e poder cantar para o meu povo. Fiz um álbum pensando no meu país, e os conteúdos que eu trouxe, mexem com a minha identidade e com a identidade dos meus conterrâneos, porque a sua mensagem sensibiliza a sociedade em geral”, declarou.

Maio Copé dirigiu-se  aos músicos da nova-geração aconselhando-os para respeitarem as suas identidades culturais nas canções que produzem.

O Administrador da Empresa musical “Biombo Produções”, que investiu para a vinda do músico, Fautino Antigo Gomes vulgo (Djef-Biombo), disse que  o concerto que estão a prever terá  grande suporte, e que   a primeira preocupação da comissão organizadora é de garantir segurança para todos.

“Para o concerto de amanhã já temos cerca de 200 militares que irão se juntar à alguns polícias  para assegurar o esperado Show de Maio Copé”, disse Djef-Biombo.

Para Manecas Costa, um dos produtores do álbum “Nona Riba Terra”,  Maio Copé é um músico do povo, e vai apresentar um trabalho “muito bem pensado”, cujo o consumo foi bastante positivo na Guiuné-Bissau e noutros países dos Palops.

O Músico e compositor Manecas Costa realça ainda que, ele e  Maio Copé, pretendem no futuro criar um projecto de apoio aos novos valores, através de aulas de música e teatro, nas diferentes escolas do país, para ensinar os mais novos.

Para o bem da cultura guineense, Manecas Costa apela aos intervenientes no setor a apostarem nos músicos nacionais.ANG/LLA//SG  

Economia/ “ Guiné-Bissau foi  país da  UEMOA com maior taxa de inclusão financeira em 2020”,  diz direção da BCEAO

Bissau, 10 Mar 22(ANG) – O representante  do Diretor nacional do  Banco Central dos Estados da África Ocidental(BCEAO) afirmou esta, quinta-feira, que a Guiné-Bissau foi o país da UEMOA com maior taxa de progressão da inclusão financeira, em 2020, na ordem de 56, 95 por cento contra 10, 26 em 2016, graças a contribuição da moeda eletrónica nos últimos cinco anos.

Romovil Lopes Da Cruz  que falava  na cerimónia de abertura dos trabalhos do Workshop promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), em colaboração com BCEAO e o Comité Nacional de Seguimento da Implementação da Estratégia Nacional da Inclusão Financeira(CNSMO) sigla em francês, que terá a duração de dois dias.

O  CNSMO, segundo Lopes da Cruz,  é responsável pelo seguimento da implementação do roteiro, tendo sido criado em cada Estado-Membro da UEMOA  com a  missão de assegurar a articulação e sinergia entre as acções identificadas no âmbito dos projetos levados a cabo em cada estado membro

Em representação da diretora do CNSMO, Mussubá Canté disse que a finalidade deste documento “Estratégico Regional da Inclusão Financeira” é de garantir num horizonte de cinco anos, a disponibilidade de uma diversidade de ateliês regionais sobre educação financeira e proteção de clientes de serviços financeiros.

Mussubá Canté enumerou algumas estatísticas da evolução da taxa de utilização  no domínio dos serviços financeiros, em que progressos foram registados a nivel nacional, nomeadamente o aumento da taxa de uso do serviço financeiro que passou de 8,1 por cento para 38,7 por cento entre 2014 e 2019.

No que concerne as transações efetuadas por via telefone, disse que há  sinais  muito positivos para os índices da evolução da inclusão financeira.

“ A elaboração deste documento veio na sequência da elaboração da política e  estratégia regional da inclusão financeira, aprovado em Conselho de Ministros da União Monetária Oeste African(UEMOA), na sua sessão do dia 24 de junho de 2016, em Lomé, na qual também se aprovou a criação do Comité Regional de Pilotagem(CRP) e o CNSMO a nível de cada estado membro,” frisou.

Mussubá Canté  aconselha ao Estado guineense e  seus parceiros  a investirem  na inclusão financeira, enquanto alavanca do desenvolvimento económico social, e diz que corresponde  à  investir no futuro melhor sobretudo, na melhoria  da qualidade de vida económica da camada populacional mais vulnerável.

Disse que as acções que temdem a desembocar na melhoria das condições de vida da população, devem constituir a prioridade na hieraquia dos objectivos da politica economica do Estado.

Mussubá Canté acrescentou que é preciso não adiar mais a efectiva concretização da estratégia de desenvolvimento económico e social para assim se vencer as resistências que se opõem à reformas consideradas importantes para despoletar o desempenho da economia e consolidar a coesão social.

 ANG/JD/LPG//SG
                                                                                                                                          

 

 

 Ucrânia/Zelensky denuncia ataque a hospital pediátrico e maternidade em Mariupol

 Bissau, 10 Mar 22(ANG) – O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou quarta-feira um ataque aéreo russo contra um hospital pediátrico e maternidade em Mariupol e apelou novamente ao encerramento do espaço aéreo ucraniano.

“Ataque directo das tropas russas a maternidade. Há pessoas, crianças debaixo dos escombros. Atrocidade! Quanto tempo mais o mundo será cúmplice ignorando este terror? Fechem o espaço aéreo já”, escreveu Zelensky no Twitter.

As autoridades locais disseram que estão a tentar determinar quantas pessoas tinham sido mortas ou feridas neste ataque.

A Câmara Municipal de Mariupol, cidade portuária da Ucrânia sitiada pelas tropas russas há vários dias, comunicou através das redes sociais que os danos foram “colossais”.

As autoridades anunciaram um novo cessar-fogo para hoje de manhã para permitir que milhares de civis abandonem a capital, Kiev, cidades do sul como Mariupol, Enerhodar e Volnovakha, Izyum no leste e Sumy no nordeste.

Tentativas anteriores de estabelecer corredores humanitários seguros falharam, com as partes no conflito a acusarem-se mutuamente de não respeitar as regras.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos – o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela quase generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia.

A guerra na Ucrânia provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.

Embora admitindo que “os números reais são consideravelmente mais elevados”, a ONU confirmou hoje a morte de pelo menos 516 civis até terça-feira, incluindo 41 crianças. ANG/Inforpress/Lusa

 França/Diáspora guineense contesta envio de tropas da CEDEAO para a Guiné-Bissau

Bissau, 10 Mar 22(ANG) - A diáspora guineense remeteu em Paris a 8 de Março de 2022 uma carta a ser endereçada ao presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado do Gana, Nana Akufo Addo.

A CEDEAO anunciou o envio de tropas para a Guiné-Bissau na sequência da tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro.

A missiva foi entregue na embaixada do Gana em Paris a 8 de Março de 2022 por forma a que esta seja encaminhada à presidência ganesa.

O documento, finalizado com a diáspora dos países da CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, contesta a decisão da organização tomada a 3 de Fevereiro em Accra,numa cimeira extraordinária do bloco, sem o crivo do parlamento guineense.

O texto recorda que os envios anteriores de tropas da CEDEAO para a Guiné-Bissau tinham sido submetidos à autorização prévia da Assembleia nacional popular.

O documento sublinha o facto de ter ficado por provar a suposta tentativa de golpe e aponta o dedo ao chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló quanto à degradação dos direitos humanos, exemplificando com casos como da agressão ao jornalista Aly Silva ou ainda do ataque contra a Rádio Capital FM ou contra analistas do mesmo órgão de informação.

A diáspora guineense alerta para a gestão "opaca" dos recursos, fazendo referência aos acordos "assinados clandestinamente" com o presidente do Senegal acerca da exploração petrolífera na zona de exploração conjunta.

Um protocolo que o parlamento acabaria por anular.

O documento comenta ainda o facto de a vinda de tropas da CEDEAO para a Guiné-Bissau poder vir para o terreno defender o mesmo presidente que tinha acabado com o contigente anterior da organização.

Os autores do texto interrogam-se sobre as contrapartidas que o Senegal e a Nigéria, que têm sido apoiantes do chefe de Estado actual, ainda antes do fim do contencioso eleitoral em que ele foi eleito, poderiam ter na Guiné-Bissau.

A diáspora opõe-se, desta feita, ao envio de tropas da CEDEAO e apela a que se promova, antes, soluções que permitam evitar conflitos ou intervenções militares.

Esta missiva ocorre após uma manifestação no fim de semana transacto em Paris da diáspora guineense, com comunidades vindas de outros países europeus além da França.

Um protesto em que os manifestantes exibiam cartazes como "Macky Sall é o equivalente de Putin na Guiné-Bissau", numa referência à proximidade entre os estadistas do Senegal e da Guiné-Bissau.

"Nós achamos que há outros países que mais precisam dessas tropas do que nós [Guiné-Bissau] porque nós não estamos em guerra", afirmou Fátima Diara, porta-voz do movimento, quando nos países em que houve golpes de Estado consumados tal não implicou envio de tropas da organização (Mali, Guiné Conacri e Burkina Faso).

"É mais uma manobra para proteger o presidente actual na Guiné-Bissau, para lhe dar mais força para que ele continue a pisar e a amedrontar as pessoas. E a fazer tudo o que está no seu poder para agradar a certos chefes de Estado que são seus amigos com interesses obscuros na Guiné-Bissau.", disse Fatima Diara. ANG/RFI

     Política /PAIGC confirma adiamento do X congresso para uma data a indicar

Bissau, 04 Mar 22 (ANG)- O Presidente da Comissão Organizadora do X Congresso ordenario do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) anunciou esta quinta-feira o adiamento da reunião magna daquela formação politica, por uma data a anunciar.

O anuncio do adiamento foi feito hoje em conferência de imprensa por Fernando Manuel “Manecas”dos Santos.

“O referido congresso foi prevista para 10 à 13 do corrente mês, mas devido  a perseguição e uma constante pressão por parte de entidades governamentais  no sentido de impedir a realização  da reunião magna do partido, acabou por ser adiado para uma data a anunciar”, explicou Manecas Santos.

Apontou  a  existençia da  interdição de utilização da sede do PAIGC por parte das autoridades policiais, o impedimento de entrada do Presidente do partido na porta principal da sede, e ainda interposição no tribunal  de uma Providência Cautelar por um ex-militante do PAIGC, como  outras razões para o  adiamento do congresso.

“Estamos ciente de que mesmo com tantas pressões e impedimentos o nosso congresso será realizado, este ano, isso é um facto que vai ser consumado com ou sem vontade dos outros”, garantiu aquele responsável.

Manecas acrescentou que, de certa forma, o adiamento do Congresso lhes permitirá organizar de melhor forma,  incluindo a finalização das conferências regionais num ambiente de maior tranquilidade de modo a alcançar o sucesso esperado. ANG/AALS/LPG//SG



 Ucrânia/MNE ucraniano lamenta falta de progressos sobre cessar-fogo de 24 horas

 
Bissau, 10 Mar 22(ANG) – O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, lamentou hoje a falta de progresso sobre um cessar-fogo no seu país nas negociações com o seu homólogo russo, Serguei Lavrov, que decorreram no sul da Turquia.


“Falámos sobre um cessar-fogo de 24 horas no país, mas não foi feito nenhum progresso nesse sentido”, afirmou, em declarações à imprensa.

Dmytro Kuleba acrescentou, no entanto, ter decidido, em conjunto com Lavrov, “continuar as negociações”.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Desporto /Bocundji Cá demite-se das funções do director executivo das Selecções de Formação da FFGB

Bissau, 10 mar 22 (ANG) - O antigo internacional e capitão dos “DJURTUS”, Bocundji Cá, demitiu-se das funções do diretor executivo das seleções de formação da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB).

Segundo o jornal “O Democrata”, esta  demissão  ilustra a crise que se vem registando naquela instituição que gere o futebol nacional, pois segue  as demissões de Hussein Farath e de Adile Sebastião, ambos ex-vice-presidentes da federação.  

A  demissão de Bocundji Cá foi feita através de uma carta  dirigida ao presidente da FFGB, Carlos “Caito” Mendes Teixeira , no princípio do mês em curso, citada pela  secção de desporto do Jornal O Democrata.

Na carta, Bocundji Cá justificou  a sua saída da direção da federação com  motivos pessoais, sem no entanto, avançar  mais pormenores.   

“Eu, Bocundji Cá, por motivos pessoais, venho, através desta carta, comunicar formalmente o meu pedido de demissão e desligamento da federação, instituição com a qual tenho aprendido muita coisa e vários aprendizados, que me aprimoraram profissionalmente”, sustentou o antigo capitão dos “Djurtus”.

Cá foi um dos grandes nomes da seleção nacional, agradeceu a oportunidade e a confiança que lhe foi dada pela FFGB, durante todo o período em que trabalhou como Diretor Executivo das seleções de formação. 

O antigo médio defensivo do Stade de Reims da França alegou motivos pessoais para abandonar o cargo, mas o Democrata diz saber  que uma das “fortes razões” de sua saída  da cúpula da FFGB se deve à forma como está a ser gerida a federação nacional de futebol.

Bundji Cá, que é considerado como um dos grandes obreiros da participação da Guiné-Bissau, pela primeira vez, no Campeonato Africano das Nações 2017, disputado no Gabão, vai agora dedicar-se à sua academia de futebol em Bissau.

Em Janeiro de 2021, refere O Democrata, o vice-presidente do organismo para área financeira, Hussein Farath pediu demissão por alegada falta de transparência na gestão dos fundos da instituição. Passados 11 meses, Adilé Sebastião,  vice-presidente  para a área das Infraestruturas e Cooperação Internacional, também apresentou o pedido de demissão do cargo ao presidente do órgão, Caíto  Mendes Teixeira. ANG/ O Democrata

 

                 Ucrânia/FMI aprova ajuda de emergência no valor de 1.300ME

 Bissau,10 Mar 22(ANG) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou quarta-feira 1.400 milhões de dólares (cerca de 1.300 milhões de euros) em ajuda de emergência para a Ucrânia, que enfrenta “uma crise humanitária e económica muito séria” devido à invasão russa.

A verba aprovada pelo Conselho Executivo do FMI


servirá para “atender às necessidades urgentes de financiamento e mitigar o impacto económico da guerra”, afirma o fundo em comunicado.

O FMI sublinha que apesar das incertezas, “as consequências económicas” da invasão da Ucrânia pela Rússia “já são muito graves”, com fluxos de refugiados de mais de 2 milhões de pessoas em 13 dias e a destruição em larga escala de infra-estruturas importantes no país.

“Este desembolso ao abrigo do RFI [‘Rapid Financing Instrument’], equivalente a 50% da quota da Ucrânia no FMI, ajudará a satisfazer as necessidades urgentes da balança de pagamentos decorrentes dos impactos da guerra em curso e fornecerá apoio crítico a curto prazo, desempenhando um papel catalisador para o financiamento de outros parceiros”, pode ler-se no comunicado.

Segundo o FMI, as autoridades ucranianas “cancelaram” o acordo quer tinham com o fundo e manifestaram a sua intenção de trabalhar com para projectar um programa económico apropriado, com vista à reabilitação e crescimento, “quando as condições o permitirem”.

A directora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, citada no comunicado, sublinha que “a invasão militar russa da Ucrânia é responsável por uma enorme crise humanitária e económica” que levará “a uma profunda recessão este ano”.

As necessidades de financiamento “são grandes, urgentes e podem aumentar significativamente à medida que a guerra continuar”, realçou Georgieva.

“Uma vez que a guerra termine e uma avaliação adequada dos danos possa ser realizada, é provável que seja necessário um grande apoio adicional para apoiar os esforços de reconstrução”, acrescentou.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo. ANG/Inforpress/Lusa

Energia/ /PM admite possibilidades de haver fornecimento de electricidade a toda a população da Guiné-Bissau até ao final do ano

 Bissau, 10 Mar 22(ANG) - O Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam afirmou quarta-feira  que a eletricidade deverá chegar a toda a população do país até ao final do ano.

 "Até ao final deste ano esperamos começar a fornecer corrente elétrica a toda a população da Guiné-Bissau", disse Nuno Gomes Nabiam.

 O primeiro-ministro  

falava numa visita que efetuou a três subestações do projeto OMVG (Organização para Valorização da bacia do rio Gâmbia, na sigla em francês) e que abrange a Guiné-Conacri, a Guiné-Bissau, o Senegal e a Gâmbia.

 "Este é o maior investimento desde a independência da Guiné-Bissau. É uma obra orçada em 200 milhões de dólares [181 milhões de euros]", salientou Nuno Nabiam.

 A eletricidade vai ser produzida na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, e depois será transportada para os quatro países.

A Guiné-Bissau terá uma linha de transporte de 218 quilómetros e quatro subestações, situadas nas localidades de Saltinho (sul), Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) e Bissau.

O projeto da OMVG de produção de energia elétrica, em gestação há mais de 20 anos, terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros entre os quatro países e está orçado em 1,2 mil milhões de euros.

"Este Governo está a trabalhar e queremos que o povo veja o resultado desta governação. Esperamos que até ao final do ano chegue luz a todas as casas e isso é desenvolvimento", afirmou Nuno Gomes Nabiam.

Questionado sobre o arranjo das vias rodoviárias do país, principalmente fora da capital, o primeiro-ministro sublinhou que os "problemas são múltiplos".

 "O país tem passado situações difíceis, depois da nossa independência houve sempre crises cíclicas que não permitiu o desenvolvimento. A aposta deste Governo é para fazer tudo o que é possível para que haja um desenvolvimento sustentável", disse.


 
"Compreendemos que sem estradas não há desenvolvimento. A nossa aposta é resolver o problema das estradas e da energia. Com essas duas componentes a Guiné-Bissau vai-se transformando", afirmou, acrescentando que dentro de duas semanas deverá arrancar o projeto para arranjar todas as estradas da capital.

 Paralelamente, o Governo guineense já recebeu financiamento para o arranjo e construção de algumas vias rodoviárias do país.

 O primeiro-ministro liderou uma delegação que incluiu o ministro de Estado e dos Recursos Naturais e Energia, Orlando Viegas, o ministro de Estado e do Interior, Botche Candé, o ministro do Ambiente, Viriato Cassamá, o ministro do Turismo, Fernando Vaz, e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

 ANG/Lusa