segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Turquia/Polícia  identifica cidadã síria como autora do atentado de Istambul

Bissau, 14 Nov 22 (ANG) - A polícia turca anunciou hoje que a principal suspeita do atentado que fez seis mortos no domingo, em Istambul, é uma cidadã síria que terá recebido em Kobane, Síria, ordens do PKK para colocar a bomba.

De acordo com as estações de televisão da Turquia, a Direcção de Segurança de Istambul disse que a mulher, detida poucas horas depois da explosão, chama-se Ahlam Albashir.

O organismo refere igualmente que a suspeita foi "instruída" pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), em Kobane, no norte da Síria, a levar a cabo o atentado de domingo.  

O PKK é um dos principais alvos da Turquia na zona de fronteira do Iraque e da Síria estando o partido proibido em território turco. ANG/Angop
 

   EUA/ONU pede "urgência" para melhorar situação humanitária em Tigray

Bissau, 14 Nov 22 (ANG) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu domingo às partes envolvidas no conflito na região de Tigray, na Etiópia, "urgência" na aplicação do acordo alcançado para restabelecer os trabalhos humanitários na zona.

Através do seu porta-voz, Guterres pediu aos dois lados para que traduzam rapidamente os seus compromissos "em melhorias concretas para os civis no terreno", o que deve incluir a aceleração do acesso humanitário e o restabelecimento de serviços essenciais.

O porta-voz, Stéphane Dujarric, disse que a ONU dá as boas-vindas ao acordo alcançado no sábado e reitera que quer apoiar o processo.

Os rebeldes e as autoridades federais da Etiópia anunciaram no sábado que aceitaram "acesso humanitário a todos os que precisam" na região de Tigray, em guerra há dois anos.

O anúncio foi feito em conferência de imprensa após conversações em Nairobi, capital do Quénia, sobre a aplicação do acordo de paz assinado no início do mês em Pretória, nomeadamente sobre o desarmamento das forças rebeldes, o restabelecimento da autoridade federal na região e o encaminhamento de ajuda.

O acordo, que foi assinado pelo marechal Berhanu Jula, chefe de estado-maior das Forças Armadas etíopes (ENDF), e pelo general Tadesse Worede, comandante das forças rebeldes de Tigray, prevê "um acesso humanitário a todos os que precisem".

A medida terá "efeitos imediatos", explicou o antigo presidente nigeriano Olusegun Obasanjo, enviado especial da União Africana.

O conflito em Tigray começou em Novembro de 2020, quando o primeiro-ministro etíope, Abyi Ahmed, enviou elementos do exército federal para prenderem dirigentes da região que contestavam a sua autoridade há meses e que eram acusados de ter atacado bases militares federais.

Desde o início da guerra, a região de Tigray sofreu "um bloqueio humanitário de facto", segundo a ONU, o que levou a uma crise duma dimensão ainda desconhecida devido à ausência de rede de telecomunicações e às restrições de acesso impostas pelo Governo etíope.

O conflito provocou milhares de mortos e cerca de dois milhões de deslocados.ANG/Angop

 

Ucrânia/Zelensky denuncia “atrocidades” russas em Kherson e “mais de 400 crimes de guerra”

Bissau, 14 Nov 22(ANG) – O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje que o exército russo fez “as mesmas atrocidades” em Kherson que em outras regiões do país durante a sua ocupação, e afirmou que já foram documentados “mais de 400 crimes de guerra russos”.

Zelensky disse, na habitual intervenção diária na televisão, que o exército russo “deixou para trás as mesmas atrocidades que em outras regiões onde conseguiu entrar” e que “os investigadores já documentaram mais de 400 crimes de guerra russos e estão a ser encontrados corpos de civis e soldados”.

“Vamos encontrar e levar à justiça todos os assassinos. Sem dúvida”, garantiu.

Volodymyr Zelensky adiantou que as autoridades ucranianas estão a recuperar as comunicações, a Internet e a televisão, e estão a fazer “todo o possível para restabelecer as capacidades técnicas normais de fornecimento de eletricidade e água, o mais rapidamente possível”, acrescentou.

“A região de Kherson ainda é muito perigosa. Em primeiro lugar, existem minas. Infelizmente, um dos nossos sapadores foi morto e outros quatro ficaram feridos enquanto limpavam as minas”, advertiu ainda o Presidente ucraniano.

Zelensky referiu igualmente que os combates na região de Donetsk são tão intensos quanto nos dias anteriores. “O nível de ataques russos não está a diminuir”, sublinhou. ANG/Inforpress/Lusa

 

         
Política
/PAIGC aprova nova data de realização do Xº Congresso

Bissau, 14 nov 22 (ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) aprovou nova data de realização do seu Xº congresso para os dias 18, 19 e 20 de Novembro de 2022, no Ilhéu de Gardete, Região de Biombo.

A informação consta numa resolução da reunião do Comité Central realizada no passado dia 11 e 12 do mês em curso, na qual, o Comité remeteu para a apreciação e aprovação dos delegados ao congresso a proposta que permite a participação à distância dos Delegados da Diáspora e dos delegados que se encontram no exterior em tratamento médico.

Na ocasião, o presidente do partido, Domingos Simões Pereira chamou a atenção para as divergências que possam minar os esforços de unidade e coesão no seio do partido, em particular, sobre eventuais riscos do partido reeditar clivagens, em que a falta de compreensão e a incapacidade de produzir consensos arrastou o PAIGC para longas e inconclusivas reuniões dos órgãos estatutários.

Ao usar da palavra na reunião do Comité Central do partido, o Presidente da Comissão Nacional Preparatória do Xº Congresso, Manuel Santos relembrou que os sucessivos impedimentos de realização do congresso foram derivados de problemas judiciais fabricados.

“Situação que estaria ultrapassada, requerendo, por isso, a realização, no mais breve trecho, da reunião magna do PAIGC, tendo subsequentemente proposto como datas indicativas para a sua realização os dias 18, 19 e 20 de Novembro de 2022” refere a nota. 

Santos disse ainda que condições objectivas estão a ser criadas para que os delegados da diáspora assim como os que se encontram no exterior em tratamento médico, possam votar a distância, através das virtualidades das novas tecnologias, clarificando que esta modalidade de votação terá que ser aprovada no X Congresso.

Por sua vez, o Coordenador do Coletivo dos Advogados do PAIGC, Carlos Pinto Pereira falou da situação dos processos judiciais movidos contra o partido, quer através de uma Providencia Cautelar, quer através de uma Ação Principal, precisando que em ambos os casos, após sucessivas batalhas jurídicas, as últimas decisões foram sentenciados a favor do PAIGC, abrindo o caminho para a realização do X congresso.    

O PAIGC na mesma resolução aprovou ainda uma Moção de Louvor de Felicitação à Mussubá Canté, distinguida com o Premio Liderança Feminina, instituída para incentivar a autonomização e empoderamento das mulheres na  sub-região e no Continente Africano.

O partido aprovou uma Moção de felicitação ao Movimento Patriótico para Libertação de Angola e ao seu Povo, por ocasião do 47º Aniversário da Independência da República de Angola, felicitando igualmente ao líder do Partido dos Trabalhadores, Luís Inácio Lula da Silva, pela sua eleição ao cargo do Presidente da República Federativa do Brasil.

De acordo com o mesmo documento, foi ainda aprovada uma Moção de Felicitação ao Partido Comunista da China, por ocasião da realização do seu XX Congresso, e também uma Moção de Solidariedade para com o Partido Comunista Cubano, na sequência das tempestades que fustigaram o país nos meses de Agosto e Setembro. ANG/DMG//SG

 

 

Indonésia/líderes mundiais começam a chegar a Bali em vista da cimeira do G20

Bissau, 14 Nov 22 (ANG) - Os líderes das principais economias mundiais começam a chegar a Bali, na Indonésia no domingo, em vista da cimeira do G20 que terá lugar na quarta-feira (16). Apesar da ausência do presidente russo Vladimir Putin, os olhares estão centrados no primeiro encontro entre Xi Jinping e Joe Biden.

Este ano a cidade de Bali na Indonésia foi a escolhida para acolher a 17ª cimeira dos líderes do G20, uma cimeira que deverá ocorrer sob fortes olhares internacionais, devido às crescentes tensões entre os demais países.

O grande momento desta cimeira é o encontro entre o presidente norte-americano Joe Biden com o seu homólogo chinês Xi Jinping, que deve ocorrer nesta segunda-feira. Esta seria o primeiro encontro pessoal entre os dois líderes desde que Biden foi eleito para a Casa Branca, numa altura em que as relações entre os dois países se encontram no seu ponto mais baixo em décadas.

Na agenda do líder norte-americano estará a questão do conflito na Ucrânia, a situação da ilha de Taiwan e as ambições nucleares da Coreia do Norte. Biden diz que “chegou mais forte” para esta discussão de alto risco, isto após garantir o controlo do Senado norte-americano.

"Eu sei que estou a chegar mais forte, mas não preciso disso. Conheço Xi Jinping, já passei mais tempo com ele do que qualquer outro líder mundial", disse Joe Biden aos jornalistas no Camboja no domingo. "Temos muito poucos desentendimentos. Só precisamos de determinar quais são as linhas vermelhas", acrescentou.

O presidente francês Emmanuel Macron  deverá participar primeiramente da cimeira do G20 e depois da reunião da APEC (Cooperação Económica Ásia-Pacífico) na Tailândia. O mandatário pretende ressaltar a presença francesa na região do Indopacífico.

Também deverão estar presentes o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez e a nova primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.

O novo primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e o chefe da diplomacia brasileira, Carlos França também são esperados no evento.

O presidente russo Vladimir Putin é um dos grandes ausentes desta cimeira, por alegada incompatibilidade com a agenda presidencial. No seu lugar deverá estar presente o Ministro dos Negócios Estrangeiros Serguei Lavrov, que também participou da última cimeira e deixou a reunião quando o seu país foi criticado pela invasão da Ucrânia.

Em contrapartida, o dirigente ucraniano Volodymyr Zelensky participará da reunião a convite virtual do presidente da Indonésia, e deverá proferir um discurso focado no apoio externo ao esforço ucraniano contra a Federação Russa.

Em parceria com o Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde (OMS), os ministros da saúde dos países do G20 concordaram com a criação de um fundo para eventuais pandemias, com o intuito de consertar os sistemas de saúde e ajudar a compensar o deficit orçamentário para os próximos cinco anos, tendo como base a gestão da COVID-19 nos últimos dois anos.

Este fundo deve ser principalmente dirigido para países de baixo e médio rendimento, para que possam suportar financeiramente despesas com investigação, vigilância e acesso a vacinas.

Os países doadores são Austrália, Canadá, Comissão Europeia, França, Alemanha, China, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia, Nova Zelândia, Holanda, Noruega, África do Sul, Singapura, Reino Unido, Espanha, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos. Enquanto isso, as três filantropias são a Fundação Bill & Melinda Gates, a Fundação Rockefeller e o Wellcome Trust. ANG/RFI

 

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

   Chile/Encontrado morto astrónomo britânico desaparecido há dois meses

Bissau, 11 Nov 22 (ANG) - A polícia chilena anunciou, na quinta-feira, a descoberta do corpo sem vida do astrónomo britânico Thomas Marsh, de 61 anos, desaparecido há dois meses em circunstâncias consideradas suspeitas.


Marsh estava de visita ao Observatório de La Silla, na cidade de Coquimbo, nos arredores do deserto do Atacama.

O astrofísico desembarcou no Chile a 14 de Setembro na companhia de um doutorando do primeiro ano da Universidade de Warwick, em Inglaterra, que se tornou uma das peças-chave da investigação, já que foi a última pessoa a vê-lo com vida.

Segundo o La Vanguardia, que cita a imprensa local, os dois terão tido uma discussão antes da noite de 16 de Setembro, data em que tinham de comparecer no telescópio TNN.

Dois meses depois, e numa breve mensagem divulgada nas redes sociais, o corpo de Carabineros do Chile confirmou a morte de Marsh, na quinta-feira, sem dar detalhes de onde ocorreu a descoberta ou em que condições foi encontrado o cadáver. Sabe-se apenas que a descoberta foi feita a cerca de cinco quilómetros de distância do Observatório.

As únicas pistas que os investigadores têm sobre o misterioso desaparecimento do astrónomo são as chaves do seu quarto, que foram encontradas na rua, a caminho do Observatório, e a história do estudante de 23 anos, que deixou o Chile há mais de um mês com a promessa de continuar a colaborar com as autoridades.

As buscas foram levadas a cabo por terra, mar e ar contando com membros do Exército, da Polícia de Investigações do Chile (PDI) e dos Carabineros, bem como de membros do Ministério Público. ANG/Angop
 

 

     Covid-19/China reduz quarentena e deixa de suspender voos com casos

Bissau, 11 Nov 22 - A China anunciou nesta sexta-feira uma redução do período de quarentena para viajantes oriundos do exterior e o fim da interrupção dos voos com casos de covid-19 a bordo, sinalizando uma redefinição significativa da estratégia de prevenção epidémica.


Quem chega à China vai ter que cumprir cinco dias de quarentena num hotel designado pelo governo, seguidos de três dias de confinamento em casa, de acordo com o comunicado da Comissão Nacional de Saúde.

As regras que vigoraram até agora exigiam 10 dias de quarentena, incluindo uma semana num hotel e três dias em casa.

Esta redução vai ser também aplicada aos contactos próximos de pessoas infectadas. A estratégia chinesa dita que todos os contactos directos têm que cumprir quarentena em instalações designadas. Os contactos próximos de contactos directos não vão mais ser identificados, acrescentou o comunicado. Até à data, estes terceiros contactos tinham que cumprir quarentena em casa.

As autoridades chinesas vão também abolir a política do "circuit breaker" ('interruptor', em português), que afectou nos últimos dois anos as ligações aéreas ao país.

Esta medida implica que quando são detectadas cinco ou mais casos a bordo, a ligação é suspensa por uma semana. Caso haja dez ou mais casos, a ligação é suspensa por um mês.


Estas mudanças fazem parte de um conjunto de 20 medidas destinadas a redefinir a estratégia chinesa de 'zero casos' de covid-19. Trata-se da revisão mais ampla da abordagem da China.

O país asiático mantém uma estratégia de 'zero casos' de covid-19, que inclui o confinamento de bairros, distritos e cidades inteiras, e o isolamento de todos os casos e respectivos contactos directos em instalações designadas.

No total, a China registou mais de 10.000 novos casos, nas últimas 24 horas, o valor mais elevado desde o final de Abril. Embora este número seja baixo, considerando que a China tem 1,4 mil milhões de habitantes, a escala geográfica do surto constitui um desafio para a estratégia dos 'zero casos'.

Todas as 31 regiões de nível provincial da China relataram novas infecções, nos últimos dias. Para além de Guangdong, no sudeste, também a província central de Henan e a região autónoma da Mongólia Interior diagnosticaram mais de mil casos nas últimas 24 horas. Outras áreas do país relataram várias centenas de novos casos.

Na quinta-feira, o Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês (PCC), a cúpula do poder na China, apelou à "melhoria da eficácia do trabalho de prevenção" e à "superação do formalismo e burocracia", pedindo uma abordagem "mais direccionada e decisiva" para lidar com surtos do novo coronavírus, numa retórica visivelmente mais branda do que em comunicados anteriores.

A Organização Mundial da Saúde disse, em Maio passado, que a abordagem extrema da China para conter a covid-19 é "insustentável", devido à natureza altamente infecciosa da variante Ómicron.

Pequim recusou, no entanto, aprovar a importação de vacinas estrangeiras de RNA mensageiro no continente, já permitida nas regiões administrativas especiais chinesas de Macau e Hong Kong desde o início da pandemia.

A taxa de vacinação entre os idosos com inoculações domésticas, menos eficazes na prevenção de morte e doença grave, é de apenas 86%, segundo dados oficiais. ANG/RFI
 

 

 Ensino-saúde/  Frente Social  entrega proposta para suspensão da greve e pede uma contra-proposta ao governo

Bissau, 11 Nov 22(ANG) – O porta-voz da  Frente Social, que integra os sindicatos da educação e  saúde, nomeadamente a FRENAPROFE, SINQUASS, SINETSA e SINDEPROF disse que entregaram  quinta-feira ao governo uma proposta com 18 pontos para a suspensão  da greve em curso nos dois sectores.

Sene Djassi que falava hoje em conferência de imprensa revelou que nas propostas entregues ao executivo,se destacam a reintegração e recenseamento dos técnicos  novos ingressos excluídos  do sistema de saúde pública, o pagamento de dívidas de subsídio de vela, de isolamento, de giz,  de carga horária aos professores, entre outras reivindicações.

O porta- disse que a Frente Social pediu ao Governo para apresentar a sua contra-proposta.

Djassi referiu-se a necessidade de pagamento de  retroactivos aos professores reclassificados que não foram contemplados no despacho do então Primeiro-ministro, Carlos Correia, em 2016, e da devolução do salário descontado aos professores  no mês de junho de 2022.

Pede  ao executivo para resolver a situação dos professores afetos a escola São Francisco de  Assis, a efetivação dos técnicos novos ingressos  de saúde, cujos processos se encontram no Ministério das Finanças  e a conclusão do processo de efetivação dos profissionais de saúde de 2014/2015 que se encontra no gabinete do Primeiro-ministro.

“ A resolução das irregularidasdes  provenientes da aplicação do Estatuto da Carreira Docente ( contagem  de tempo de serviço de diuturnidade, de subsídio de giz e de isolamento e de indefinição salarial),”acrescentou.

Sene Djassi ainda pede  ao governo o desbloqueamento do  salário dos professores  e técnicos de saúde em  regime legal, e exige a  nomeação, mediante concurso público, dos directores-gerais, secretários-gerais,inspectores-gerais,directores regionais  e das escolas  e dos hospitais  e centros de saúde pública.
 

Aconselha  a revogação  d a decisão governamental relativo  ao despacho  número 36 do Primeiro-ministro, de 2022, que determinou a suspensão de novas  admissões  nos sectores da educação e saúde.

Djassi ainda pediu a revogação do Despacho do Primeiro-ministro que manda retirar da base de dados  da educação  568 professores das escolas em regime de  auto-gestão e dos médicos em  especialição por conta própria.

Pediu que haja realização de seminários de capacitação aos profissionais de saúde e educação e reativação das comissões  de estudo aos docentes  mediante atribuição de subsídio. ANG/JD//SG


Ensino
/“Projecto PESIDE irá colmatar lacunas que condicionam  desenvolvimento da política de educação nacional”, diz ministra da área

Bissau 11 Nov 22 (ANG)- A ministra da  Educação Nacional afirmou esta sexta-feira que o projecto de Planeamento Estatísticas e Sistemas de Informação ao Servíço do Desenvolvimento (PESIDE) irá colmatar “importantes lacunas” que condicionam  o desenvolvimento da política de educação.

Martina Morreira Moniz falava no lançamento público do projecto PESIDE.

“O lançamento deste projecto irá colmatar uma importante lacuna que há muito condiciona o desenvolvimento da política da educação nacional, proporcionando ao sistema ferramentas indispensáveis para ter acesso aos dados fidedignos relevantes e actualisados e deste modo, contribuir para uma melhor capacitação dos ativos do Ministério da Educação Nacional, em todas as regiões do país”, disse a governante.

Martina Moreira Moniz acrescentou que, vai ser feita igualmente a produção e divulgação de informação qualificada, tecnicamente relevante, indispensáveis para o conhecimento  real do  sistema educativo guineense.

“A este propósito, refiro-me  a título de exemplo, a elaboração e edição  de anuários estatísticos de todo o sistema educativo nacional e outros meios de apuramento e divulgação de indicadores relevantes. Acredito que, este projecto vai mudar significativamente o panorama do Sistema educativo nacional”, disse a ministra.

A representante da Fundação Fé e Cooperação (FEC) Carla Pinto disse que o  PESIDE consiste numa intervenção de 66 meses (cinco anos e meio) e destina-se à melhorar a governação do sistema de estatísticas da educação, tanto a nível central bem como regional.

Carla Pinto sublunhou  que o projecto  vai configurar um importante apoio à definição das estratégias para o desenvolvimento do sector educativo da Guiné-Bissau.

O projecto PESIDE foi finaciado pela União Europeia, implementado pela Fundação Fé e Cooperação, em parceria com o Ministério da Educação Nacional. ANG/AALS//SG


Comunicação Social
/ Jornalista  e técnicos da TGB recebem certificados de curso de formação em edição de vídeo

Bissau, 11 Nov 22 (ANG) – Um grupo de 27 jornalistas e Tecnicos  da Televisão da Guiné-Bissau (TGB) recebeu , quinta-feira, os certificados de curso de  formação, de três meses, sobre  edição de vídeo.

“Decidimos  habilitar os nossos jornalistas,  operadores de câmara em matéria de  edição de videos, porque queremos que sejam independentes nos seus trabalhos, estando em Bissau, fora de Bissau ou fora de país. Para serem capazes de trabalhar a  sós sem apoio de um técnico, ou seja estar em condições de enviar informações à tempo para  a redação”, disse Amadú Djamanca, Diretor-geral da TGB na cerimónia de entrega de certificados.

Para  Jamanca trata-se de mais uma ação de  formação uma vez que recentemente um grupo de jornalista recebeu formações em matéria de produção de notícias e apresentação.

Dentro de duas semanas, diz Djamanca, mais uma sessão de formação será reaslizada para capacitar os profissionais  em matéria de jornalismo na era moderna,nomeadamente sobre a utilização de  redes sociais, como  veiculo de informações.

Em nome dos formandos, o Jornalista  Duarte Biaguê  destacou  a importância da formação recebida.

“Esta  opurtunidade que a telivisão  deu aos jornalistas  e técnicos e  parte dos operadores de câmara é muito fundamental para o exercícios das nossas atividades enquanto jornalistas", disse. 

Biague sustentou que tendo em conta a dinâmica da informação hoje  no mundo  é importante que cada jornalista tenha  um pouco de todas as tócnicas ligadas a produção e difusão de informações.

Segundo Joaquim Bungurum, um dos formadores,  o curso vai ajudar muito os técnicos, porque  um jornalista não precisa ficar com o trabalho na mão onde quer que esteja, esperando até chegar  ao estúdio, em  Bissau, para o editar.

Disse que  as noticias da TGB serão, doravante, emitidas em tempo real e que os formandos estão 90 por cento aptos para fazer trabalhos de edição.

A Secretária Geral do Ministério da Comunicação Social, Germana Fadul, em representação do Ministro Fernando Mendonça, louvou os esforços do Diretor Geral da TGB, pelos trabalhos levados ao cabo, apesar das deficuldades financeiros que diz ter o órgão .

Germana  defendeu que a sala de redação multi-uso,  inaugurada na TGB,  merece ter o nome de Sori Baldé por tudo que fez pela Comunicação Social guineense.

Disse que, a referida sala vai minimizar e  simplificar atrasos que antes se verificavam na montagem e edição dos conteúdos. ANG/MI//SG

  

CPLP/Reservas da biosfera da comunidade representam quase metade da população das existentes no mundo
 

Bissau, 11 Nov 22(ANG) – A população das 24 reservas da biosfera reconhecidas internacionalmente nos países de língua portuguesa representa quase metade dos habitantes das reservas à escala mundial, disse hoje o líder do Projeto Rede de Reservas da Unesco na CPLP.

António Abreu, que falava à Lusa no final da mesa-redonda do I Encontro da Rede de Reservas da Biosfera da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), salientou o “apoio político formal” dos ministros do Ambiente dos nove Estados-membros da organização lusófona.

“Na Unesco, no global a nível mundial, há 738 reservas. Vinte e quatro podem parecer pouco, mas nessas 738 reservas há 270 milhões de habitantes e nós percebemos esta semana que somos 100 milhões, ou seja, quase metade da população. E isso significa que estamos a dar, a CPLP, os países da CPLP, um contributo muito forte”, disse António Abreu.

O primeiro encontro foi o lançamento público da Rede das Reservas da Biosfera da CPLP e visou reforçar a articulação entre os seus membros para a partilha de informação e discussão de iniciativas futuras, nomeadamente, no que respeita a potenciais modelos de promoção das Reservas da Biosfera da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) na CPLP.

António Abreu destacou o “apoio político formal” dado pelos ministros do Ambiente dos nove Estados-membros da CPLP em 2021, em Luanda.

“Durante uma série de anos, as reservas que eram menos do que aquelas que existem no espaço lusófono, foram sempre tentando criar uma rede numa lógica de que cooperando podiam melhor cumprir a sua função e obrigação perante a Unesco e, sobretudo, ter mais sucesso no seu trabalho do dia-a-dia”, considerou.

Todavia, alertou, “as reservas não são uma varinha mágica”.

“São sobretudo uma plataforma de diálogo, de concertação e de mobilização para equacionar soluções para problemas que são locais, mas que também são globais. E, portanto, o desafio que eu acho que se tem de integrar no trabalho, para além das questões técnicas, que também é preciso fazer de uma forma competente, é sobretudo da comunicação e uma comunicação que seja orientada para os diferentes segmentos”, defendeu.

“Não vale a pena dizermos que há valores naturais, que é importante preservar, se não explicamos o que são, o que é que eles valem, quanto é que valem até economicamente, o que é que significa perdermos isso e o que é que significa conservarmos e utilizarmos de uma forma sustentável”, acrescentou.

António Abreu está confiante de que os Estados-membros vão ter mais reservas da biosfera.

“Com certeza que qualquer país pode ter mais reservas da biosfera e tem havido um crescimento ao longo dos anos. Recordo que no início deste século só a Guiné-Bissau, com uma reserva, o Brasil, com duas ou três reservas, e Portugal, com duas ou três reservas, é que tinham reservas da biosfera”, recordou.

“Timor prepara-se para ter reservas, Angola tem uma manifestação de interesse. Creio que a Guiné Equatorial um dia mais tarde também, e existe na Guiné-Bissau uma reserva quase pronta para ser submetida para candidatura. Em Portugal há algumas tentativas ainda em fase, mas pronto, temos 12, e São Tomé tem a ideia de fazer uma reserva também na ilha de São Tomé. Moçambique tem a ideia de fazer mais reservas porque só tem uma. Portanto, há aqui uma dinâmica que esperamos que o projeto também ajude”, antecipou.

A Rede de Reservas da Biosfera da CPLP inclui 24 territórios classificados pela Unesco no Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

António Abreu revelou ainda que o projeto de reservas da biosfera da CPLP tem em vista o desenvolvimento de uma plataforma ‘online’ e que haverá avaliações de potenciais novas reservas da biosfera.

“E há também uma outra perspetiva que é o desenvolvimento de três projetos-piloto. Portanto, em algumas destas reservas, a nível de projeto, com outros parceiros, desde a Universidade de Coimbra, Associação dos Amigos da Reserva da Biosfera da Ilha do Príncipe, vão dinamizar três projetos. Um deles é a construção de um roteiro de turismo sustentável em reservas da biosfera da CPLP, valorizando estes territórios e posicionados com valor acrescentado no mercado, porque o turismo é, de facto, algo que é importante”, elucidou.

“Outro é o mapeamento e avaliação económica dos serviços dos ecossistemas em reservas de biosfera da CPLP e o terceiro é sobre as paisagens produtivas, que tem a ver com as formas tradicionais do uso da terra, da agricultura, da segurança alimentar”, sintetizou.

O II Encontro decorrerá em data a marcar na ilha do Fogo, em Cabo Verde.

ANG/Inforpress/Lusa

Cabo Verde/ Deputado Amadeu Oliveira condenado a sete anos de prisão

Bissau, 11 Nov22 (ANG) - O deputado da UCID, Amadeu Oliveira foi condenado pelo Tribunal da Relação de Barlavento, a sete anos de prisão efectiva pelos crimes de ofensa a dois juízes do Supremo Tribunal de Justiça e por atentado ao Estado de Direito, ou seja, por ter auxiliado, enquanto advogado, a fuga de um cliente condenado por homicídio.

Amadeu Oliveira, no entanto, foi absolvido dos crimes de coação/perturbação de funcionamento do STJ e do segundo delito de ofensa a pessoa colectiva, porque segundo o colectivo de juízes  o ofendido não deu parte das queixas e nem foi ouvido no processo.

O tribunal determinou ainda que Amadeu Oliveira deve continuar preso devido ao perigo real de fuga e vai pagar as custas do processo, que foi fixado em 118 mil escudos, cerca de mil e setenta euros.


O Tribunal decidiu pela perda de mandato de deputado e, caso a decisão transite em julgado, Amadeu Oliveira deve ainda ficar impedido de ser reeleito e de exercer qualquer outro cargo político durante quatro anos, após o cumprimento da pena.

O agora ex-deputado entra para história de Cabo Verde, como o primeiro eleito da nação em exercício de funções a ser preso e agora condenado a sete anos de prisão, num processo classificado como de "especial complexidade", com sete volumes e mais de três mil folhas, vinte e duas testemunhas arroladas e 70 horas de sessões gravadas desde o início do julgamento, em 29 de Agosto, até às alegações finais realizadas em 11 de Outubro. 

A leitura do acórdão de 168 páginas, terminou depois das 23 horas de quinta-feira e teve uma duração de mais de cinco horas.

A defesa de Amadeu Oliveira não prestou declarações à imprensa.ANG/RFI

 

Rússia/Moscovo declara que Kherson continua a fazer parte da Rússia apesar da retirada

Bissau, 11 Nov 22(ANG) – A região ucraniana de Kherson, incluindo a capital com o mesmo nome, continua a fazer parte da Rússia, apesar da retirada das tropas russas devido à contraofensiva das forças de Kiev, declarou hoje o Kremlin (Presidência).

A região de Kherson “é um assunto da Federação Russa”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

“Não pode haver mudança”, acrescentou Peskov, no primeiro comentário da Presidência russa sobre a retirada das suas forças de Kherson, que foi concluída hoje.

“Às 05:00, hora de Moscovo [02:00 em Lisboa], foi concluída a redistribuição das tropas russas para a margem esquerda do rio Dniepre”, disse o Ministério da Defesa russo, assegurando que a operação decorreu sem registo de vítimas.

A agência Ukrinform noticiou hoje, com a publicação de uma fotografia, que “patriotas ucranianos” içaram a bandeira da Ucrânia na Praça da Liberdade, no centro de Kherson, segundo a agência espanhola EFE.

As autoridades ucranianas têm apelado para a prudência por receio de que o anúncio da retirada possa ser uma estratégia para atrair as suas tropas para uma armadilha.

Sete meses depois de ter invadido a Ucrânia, a Rússia anexou Kherson (sul) em 30 de Setembro, juntamente com as regiões de Zaporijia (sudeste) e as de Donetsk e Lugansk, que constituem o Donbass (leste).

A anexação das quatro regiões, que correspondem a 18 por cento do território da Ucrânia, foi considerada ilegal por Kiev e pela generalidade da comunidade internacional.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Kherson foi ocupada pelo exército russo pouco depois de ter invadido a Ucrânia, em 24 de Fevereiro.

A cidade de Kherson era mesmo a única capital regional ucraniana conquistada pelas tropas russas em quase nove meses de guerra.

Nos últimos meses, as forças ucranianas lançaram uma contraofensiva em várias zonas do país, que forçaram à retirada das tropas russas de Kherson.

A contraofensiva foi possível com o fornecimento de armamento a Kiev pelos seus aliados ocidentais, incluindo o sistema de lançamento de foguetes de alta precisão Himars.

Com as novas armas, as forças ucranianas destruíram linhas de abastecimento russas, o que terá forçado o exército de Moscovo a retirar-se de Kherson.

Peskov recusou-se a comentar a decisão dos comandantes militares sobre Kherson, um novo revés na campanha militar ordenada pelo Presidente Vladimir Putin.

O anúncio da retirada de Kherson vem juntar-se à da região de Kharkiv (nordeste), em Setembro, e ao falhanço da conquista de outras regiões mais a norte, incluindo a da capital, Kiev.

A retirada é ainda mais significativa depois de Putin ter ordenado, em 21 de Setembro, a mobilização de 300.000 reservistas para consolidar as linhas russas em dificuldade perante a contraofensiva ucraniana.

Putin também tinha avisado que Moscovo iria defender o que agora considera o seu território “por todos os meios”, incluindo a possibilidade de utilização de armas nucleares, por estar em causa uma ameaça à integridade territorial da Rússia, do ponto de vista russo. ANG/Inforpress/Lusa

Infra-estruras / República da Venezuela  apoia construção de estradas do país

Bissau, 11 Nov 22 (ANG) – O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação anunciou que a República Boliveriana de  Venezuela   vai apoiar a Guiné-Bissau para a construção de 1.200 quilometros da rede rodaviária com 56,5 mil toneladas de betão betuminoso, cujo valor monetário   corresponde a 41 mil milhões de francos CFA.


Segundo a Rádiodifusão Nacional, o anúncio foi feito por Fidelis Forbs no final da visita que efetuou  quinta-feira as obras de construção da auto-estrada de Safim.

O governante disse que o apoio foi conseguido graças a magistratura de influência do Presidente da República  Umaro Sissoco Embaló junto do seu par da Venezuela,Nicolas Maduro.

Afirmou que o apoio vai aliviar o Orçamento-Geral de Estado para que se possa investir os 41 mil milhões de francos CFA em sectores da educação e saúde e fazer face à inflação que se regista de momento no país.

Fidélis Forbs disse que, até ao momento, 22 por cento do total do programa do governo para o sector das Obras Públicas já teriam sido engajados em termos de  financiamento, e  quecontemplam  o projecto da segunda cintura e segunda saída de  Bissau, construção da ponte de Farim, construção de quatro quilómetros de  estradas  na cidade de Farim, da estrada Dugal-Farim,  Boque e Quebo e  a  estrada de Safim/Npak, com apoio financeiro do Banco Mundial.

“Todos os projectos estão na ordem os 200 milhões dolares que o governo já conseguiu para execução desses projectos”, revelou o ministro das Obras Publica, Urbanismo e Habitação, Fidélis Forbs.

 O Governo prevê a contrução de 1.132 quilómetros de estradas até 2025. ANG/LPG//SG


Sociedade
/ACOBES pede demissão voluntária do Chefe de Gabinete do Primeiro-ministro

Bissau, 11 Nov 22 (ANG) – O Secretário-geral da Associação dos Consumidores de Bem e Serviço (ACOBES), pede a  demissão do Chefe de Gabinete do Primeiro-ministro, José Paulo Semedo.

Bambo Sanhá fez este  pedido, quinta-feira, à saída de um encontro com o Procurador-geral da República no qual se debateu a denúncia feita pela sua organização sobre a adulteração do prazo de validade do arroz de marca “Tulip” da empresa Nafa.

Sanhá disse que o Chefe do governo que tem a responsabilidade de proteger e defender a saúde pública não pode ter advogado de uma empresa privada que está a intoxicar a saúde pública a assessorá-lo

“Fizemos a denúncia de um arroz que inspirou em 2019, mas foi encontrado com outra data  de validade de  2020 a 2023. E depois que a Polícia Judiciária fez todo o seu trabalho remeteu o processo ao Ministério Público”, disse Sanhá.

Aquele responsável exige  que o  arroz em causa fosse incinerado, porque segundo diz,  não pode ser analisado em nenhum laboratório devido a sua data de validade.

De acordo com ele, o Laboratório Nacional da Saúde Pública disse que não tem condições para analisar o referido arroz, porque, na sequência de anteriores análises recomendou a incineração do produto mas a sua recumendação nao foi cumprida.

Disse que o advogado da empresa e igualmente chefe de gabinete do Primeiro-ministro, José Paulo Semedo  fez todas as diligências em defesa da empresa.

 “Quando fomos confrontados com a decisão do Tribunal Regional de Bissau, ficamos preocupados   porque vai colocar em causa a saúde pública porque é o arroz, não só foi  adulterado a data de validade como também o armazém foi fechado há mais de um ano”, acrescentou.

Bambo Sanhá manifestou a sua satisfação em relaçao ao encontro mantido com o PGR e diz que  conseguiram saber que o processo foi arquivado parcialmente através do Ministério Público mas  que a decisão do Tribunal de Bissau   foi recorrido pelo próprio magistrado do processo junto do  Tribunal de Relações.

Sublinhou que o processo ainda não concluiu, pelo que o armazém não deve  ser aberto . ANG/DMG//SG

 

 Sociedade/Grupo de mulheres guineenses tenta mediar negociações para acabar com greves na Saúde e Educação 

Bissau, 11 Nov 22 (ANG) - Um grupo de mulheres guineenses reuniu-se quinta-feira com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e vários membros do Governo para tentar acabar com as greves nos setores da Saúde e Educação, noticiou a Lusa. 

Segundo a Lusa que cita fonte do governo, o Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau, liderado pela antiga diretora-geral da Polícia Judiciária Lucinda Aukarié e que faz parte de uma plataforma que congrega cerca de 70 organizações de mulheres guineenses que trabalham com a sociedade civil, já se tinha encontrado com a Frente Comum, constituída por sindicatos de profissionais da Saúde e os da Educação. 

A tónica das conversas, notou a fonte citando as informações  da equipa liderada por Lucinda Aukarié, que é também presidente da Associação das Mulheres Juristas da Guiné- Bissau, foi no sentido de apelar ao Governo para tentar alcançar um entendimento com os sindicatos para que terminem as greves na Saúde e Educação. 

A Frente Comum tem promovido greves nos dois setores e  reivindica, entre outros, o pagamento de salários em atraso, a melhoria de condições de trabalho e ainda a reintegração na Função Pública de cerca de quatro mil profissionais exonerados dos serviços por, alegadamente, a sua admissão não ter decorrido de forma legal. 

Decorre, desde segunda-feira, uma nova greve no setor da Saúde que deve terminar esta sexta-feira. 

O encontro do grupo de mulheres com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, foi presenciado pelos ministros da Saúde, Dionísio Cumba, da Educação, Martina Moniz, e da Administração Pública, Cirilo Djaló, e ainda pelo secretario de Estado do Orçamento, João Alberto Djatá.ANG/Conosaba/Lusa