sexta-feira, 11 de novembro de 2022

 Ensino-saúde/  Frente Social  entrega proposta para suspensão da greve e pede uma contra-proposta ao governo

Bissau, 11 Nov 22(ANG) – O porta-voz da  Frente Social, que integra os sindicatos da educação e  saúde, nomeadamente a FRENAPROFE, SINQUASS, SINETSA e SINDEPROF disse que entregaram  quinta-feira ao governo uma proposta com 18 pontos para a suspensão  da greve em curso nos dois sectores.

Sene Djassi que falava hoje em conferência de imprensa revelou que nas propostas entregues ao executivo,se destacam a reintegração e recenseamento dos técnicos  novos ingressos excluídos  do sistema de saúde pública, o pagamento de dívidas de subsídio de vela, de isolamento, de giz,  de carga horária aos professores, entre outras reivindicações.

O porta- disse que a Frente Social pediu ao Governo para apresentar a sua contra-proposta.

Djassi referiu-se a necessidade de pagamento de  retroactivos aos professores reclassificados que não foram contemplados no despacho do então Primeiro-ministro, Carlos Correia, em 2016, e da devolução do salário descontado aos professores  no mês de junho de 2022.

Pede  ao executivo para resolver a situação dos professores afetos a escola São Francisco de  Assis, a efetivação dos técnicos novos ingressos  de saúde, cujos processos se encontram no Ministério das Finanças  e a conclusão do processo de efetivação dos profissionais de saúde de 2014/2015 que se encontra no gabinete do Primeiro-ministro.

“ A resolução das irregularidasdes  provenientes da aplicação do Estatuto da Carreira Docente ( contagem  de tempo de serviço de diuturnidade, de subsídio de giz e de isolamento e de indefinição salarial),”acrescentou.

Sene Djassi ainda pede  ao governo o desbloqueamento do  salário dos professores  e técnicos de saúde em  regime legal, e exige a  nomeação, mediante concurso público, dos directores-gerais, secretários-gerais,inspectores-gerais,directores regionais  e das escolas  e dos hospitais  e centros de saúde pública.
 

Aconselha  a revogação  d a decisão governamental relativo  ao despacho  número 36 do Primeiro-ministro, de 2022, que determinou a suspensão de novas  admissões  nos sectores da educação e saúde.

Djassi ainda pediu a revogação do Despacho do Primeiro-ministro que manda retirar da base de dados  da educação  568 professores das escolas em regime de  auto-gestão e dos médicos em  especialição por conta própria.

Pediu que haja realização de seminários de capacitação aos profissionais de saúde e educação e reativação das comissões  de estudo aos docentes  mediante atribuição de subsídio. ANG/JD//SG

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