quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Comércio/”Conferência de Investimento e Comércio de Impacto pode projetar o país ao nível mundial”, diz representante do PNUD

Bissau 30 Nov 22 (ANG) – O representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), admitiu  hoje que a realização do Primeiro Fórum de Investimento e Comércio de Impacto denominado “Bissau Rissing”,pode colocar a Guiné-Bissau no “mapa do globo “e facilitar as conecções comerciais com países da África e do mundo.

Tjork Egenhoff falava no acto da abertura do Fórum  que vai decorrer  entre os dias 30 de Novembro e 04 de Dezembro, em Bissau, organizado pelo Governo guineense, PNUD, Embaixadas de Cabo Verde, Nigéria, África de Sul e a empresa de telecomunicações MTN.

Para Egenhoff, trata-se de  um processo através do qual  se pretende levar a cabo uma agenda de reformas tanto da parte legal assim como da parte política, envolvendo  todos os actores.

 “Para isso, será preciso o engajamento das parcerias nacionais para que possam desenhar esta agenda e a presença ao altíssimo nível do Governo e do sector  privado para se demonstrar  o desejo de tomar em mãos essa agenda conjunta”, salientou.

O Vice Primeiro-ministro, Soares Sambú que presidiu o ato inaugural do Fórum perspetiva que o encontro contribua para o reforço da cooperação economica e empresarial, particularmente   entre a Guiné-Bissau ,Nigéria, África do Sul e Cabo Verde.

Soares Sambu convidou os empresários e investidores desses países a virarem para a Guiné-Bissau, para a prospeção do mercado guineense, bem como estabelecimento de  parcerias com o sector privado nacional embrionário, mas com um imenso potencial.

Sambu referiu que a Guiné-Bissau está profundamente empenhada no desenvolvimento de politicas públicas adequadas que estimulam o sector privado e que criem um ambiente de negócios favorável no país, promovendo a diversificação da economia nacional .

O governante informou que o governo definiu como prioridade a execução de projectos estruturantes nas áreas de infraestrutura, energia, rodoviária, tecnologia de comunicação e informação,  saúde, educação entre outras, que podem ser exploradas em modalidades privadas ou de parceria público-privado.

“Por isso, devemos aproveitar a oportunidade de negócios que nos oferece o mercado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, mas em particular o processo intercontinental em curso para a institucionalização de um mercado comum, para a realização de negócios entre os países africanos denominado de Zona de Livre Comércio Continental Africana, que reduzirá os custos de transação nos negócios “,vincou.

Durante os cinco dias de trabalho, os participantes do fórum vão debater temas relacionados a políticas de reformas económicas na CEDEAO, a economia Azul , o turismo, a indústria criativa, entre outros. ANG/MSC/ÂC//SG

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