Comércio/”Se o ZLECAF for bem sucedida no país poderá ajudar a resolver os problemas do desemprego jovem”, diz Ibraima Djaló
Bissau,23
Nov 22(ANG) – O Secretário-geral do Ministério do Comércio e Indústria admite
que se o acordo da Zona de Livre Comércio Continental Africana(ZLECAF), for bem
sucedida poderá ajudar a resolver os problemas do emprego jovem na Guiné-Bissau.
Ibraima
Djaló falava hoje quando presidia a abertura do ateliê de lançamento do
formulário para elaboração da estratégia nacional da ZLECAF na Guiné-Bissau.
“A
integração comercial possibilitará que a Guiné-Bissau se especialize na
produção de bens e serviços relativamente aos quais gozam de uma vantagem
comparativa e tirar proveito de economias de escala, melhorando assim a
produtividade e o crescimento”, disse.
Djaló
diz que a ZLECAF vai permitir ao país disseminar os conhecimentos e as
tecnologias, promover o desenvolvimento e consumo de novos produtos, e fomentar
a transformação estrutural.
Segundo
Ibraima Djaló, uma grande zona de livre comércio em África irá ampliar o
potencial de transformação económica na região e permitir aos países como a
Guiné-Bissau atrair investimento direto do estrangeiro e facilitar o desenvolvimento
de cadeias de abastecimento regionais.
Disse
que este ateliê de lançamento de formulário para Estratégia Nacional da ZLECAF
será um marco de intercâmbio e sobretudo um meio de reforço de capacidade
institucional na preparação para as melhores formulações dos instrumentos
jurídicos que deverão reger a criação do mercado único de bens e serviços.
Ibraima
Djaló salientou ainda que irá facilitar a circulação de pessoas para aprofundar
a integração económica do continente, de acordo com a visão da União Africana,
tal como afirmado na Agenda 2063,”uma África integrada e pacífica”.
No
ateliê com a duração de dois dias serão debatidos temas sobre benefícios da
ZLECAF para a Guiné-Bissau, Principais Oportunidades de Produção e Exportação
de Bens e Serviços, Principais Défices e Entraves da plena realização efetiva
de ZLECAF, entre outros.
Participam
no ateliê, os atores governamentais, sector privado, organizações camponesas e
elementos da sociedade Civil. ANG/ÂC//SG
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