Comércio/Governo fixa preço de arroz cem por cento partido para 20 mil francos CFA o saco de 50 kg para consumidor final
Bissau, 24 Nov 22
(ANG) - O Governo, através dos Ministérios do Comércio e Indústria e o das
Finanças, fixou o preço de arroz, cem por cento partido, para 20 mil francos CFA, por cada saco de 50
quilogramas, para consumidor final.
O novo preço de arroz
foi anunciado, quinta-feira, pelo ministro
do Comércio e Indústria, Abás Djaló, após a assinatura do Despacho Conjunto
entre os Ministérios de Comércio e
Indústria e o das Finanças sobre a nova
tabela de preço de arroz cem por cento partido (nhelem), que nos últimos tempos
estava a ser controlado através do Despacho Conjunto assinado em 2 de Setembro
de 2022.
"Tendo em conta
a evolução do mercado, a situação mudou bastante e tinhamos por obrigação de
fazer alguns reajustes e fazemo-lo com a
intenção de salvaguardar os interesses da nossa população para que o arroz não
venha a aumentar mais”, diz o governante.
Segundo o ministro do Comércio
o arroz cem por cento partido (nhelem) passa a custar no armazem do
importador 19 mil francos CFA, para
grosistas 19.500 francos, para os retalistas 20 mil francos e nas regiões para o
consumidor final a mesma qualidade de arroz passa a ser vendido a 20.500Fcfa.
Abás Djaló disse que
o novo preço só abrange o arroz cem por cento
partido (nhelem) e que enquanto o arroz vinte e cinco por cento partido continua
a ser gerido pelo Ministério de Comércio através de última tabela de 23 mil
fcfa por saco de 50 quilogramas.
Aquele responsável
advertiu aos comerciantes, nomeadamente os grosistas e retalhistas, para não especularam o preço de arroz cujo o novo preço acaba de ser anunciado.
“O Ministério de Comércio
através dos seus serviços de Inspeção Geral vai estar muito vigilante para
fiscalizar e tomar medidas contra a pessoa que vier a praticar o preço
diferente do despacho.
"Nós não
queremos um mercado perturbado, tendo em conta que o arroz é um produto muito
estratégico para os nossos consumidores à nível nacional, e vamos mobilizar
todo o nosso serviço de inspeção no sentido de fiscalizar este despacho conjunto
para seu cumprimento cabal”, avisou Abás Djaló.
Aos que forem
apanhados a especular o preço verão os seus armazéns ou lojas serem fechados,
como medidas de sanção. ANG/MI/ÂC//SG
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