sexta-feira, 7 de julho de 2023

Suíça/Organização Meteorológica Mundial alerta para continuação de aumento das temperaturas

Bissau,07 Jul 23 (ANG) – A Organização Meteorológica Mundial (OMM) advertiu quinta-feira que as temperaturas vão continuar a subir, após o passado mês de junho ter batido o recorde de mais quente da história.

“O aquecimento excecional em junho e no início de julho ocorreu quando começava a desenvolver-se o fenómeno de El Niño, que se prevê que aumente o calor tanto na Terra como nos oceanos e leve a temperaturas mais extremas e ondas de calor marítimas”, afirmou Chris Hewitt, diretor dos Serviços do Clima da OMM, o organismo científico das Nações Unidas.

Em junho passado registaram-se temperaturas 0,5 graus acima da média entre 1991 e 2020, superando o recorde de temperatura média mensal do mesmo mês em 2019, segundo dados do sistema europeu “Copernicus”.

Por outro lado, e de acordo com dados preliminares, na passada segunda-feira, 03 de julho, a temperatura média diária global alcançou os 16,88 graus Celsius, batendo o recorde anterior de 16,80 graus de agosto de 2016.

Chris Hewitt afirmou “que se podem esperar mais recordes à medida que o El Niño avança e os seus impactos se estendam até 2024”, o que considerou ser “uma notícia preocupante para o planeta”.

A OMM assinalou que as comparações globais de temperaturas diárias só são possíveis através de reanálises (combinações de simulações de satélites e modelos informáticos), enquanto este organismo das Nações Unidas utiliza uma combinação de reanálises de um conjunto de dados baseados em observações a partir de estações montadas na superfície terrestre e em navios.

O cientista responsável pela OMM explicou que as temperaturas à superfície dos mares também bateram recordes em maio e junho e que este fenómeno terá consequências na distribuição dos peixes e na circulação oceânica em geral.

“Não se trata só da superfície. Todo o oceano está a ficar mais quente e a absorver energia que ali permanecerá por centenas de anos. Os alarmes estão a soar muito fortes devido às temperaturas sem precedentes no Atlântico norte”, alertou.

Segundo o mesmo perito, foram observadas recentemente ondas de calor no Atlântico, concretamente nas zonas do Reino Unido, Irlanda e Mar Báltico.

ANG/Lusa

 

Brasil/Desmatamento na Amazónia brasileira caiu 33,6% no primeiro semestre de Lula

Bissau,07 Jul 23 (ANG) - O desmatamento na Amazónia brasileira caiu 33,6% no primeiro semestre do Governo de Lula da Silva, que se comprometeu a reduzir a zero a destruição da maior floresta tropical do mundo até 2030.


De acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério do Ambiente, a Amazónia brasileira perdeu 2.649 quilómetros quadrados de cobertura vegetal entre janeiro e junho, uma área muito inferior à dos primeiros seis meses de 2022 (3.988 quilómetros quadrados).

Esta é a menor área devastada para o período desde o primeiro semestre de 2019 (2.447 quilómetros quadrados), precisamente os primeiros seis meses do Governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).

De acordo com dados medidos por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento na Amazónia brasileira caiu de 1.120 quilómetros quadrados em junho de 2022 para 661 quilómetros quadrados em junho de 2023, uma redução de 41%.

A ministra do Ambiente, Marina Silva, afirmou que o Governo está a mostrar resultados positivos nos seus primeiros seis meses na luta contra o desmatamento.

Marina Silva atribuiu esses resultados tanto a recursos tangíveis, como a reorganização de todos os órgãos de fiscalização e o reforço de equipamentos e investimentos, quanto a recursos intangíveis, entre os quais destacou a vontade de Lula da Silva de combater o desmatamento.

"Esse resultado foi fruto da decisão de Lula de assumir um compromisso durante a campanha eleitoral e desde o primeiro dia de governo com a política de combate ao desmatamento e às mudanças climáticas", afirmou.  ANG/Lusa

 

   Não-Alinhados/MNE  exaltam esforços diplomáticos de João Lourenço

Bissau, 07 Jul 23 (ANG) - Os ministros das Relações Exteriores do Movimento dos Países Não-Alinhados (MPNA) expressaram o seu apreço ao Chefe de Estado angolano, João Lourenço, “pelos seus esforços diplomáticos a favor da paz e estabilidade na Região dos Grandes Lagos”.

A informação está contida no comunicado final da Reunião Ministerial do Movimento dos Países Não-Alinhados, decorrida de 5 a 6 de Julho, em Baku (Azerbaijão), na qual participou a secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, em representação do chefe da diplomacia angolana, Téte António.

Realçando o papel do Estadista angolano enquanto Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África e Presidente da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagis (CIRGL), o documento, divulgado nesta quinta-feira, expressa que os ministros saudaram as decisões da Cimeira da CIRGL, realizada em Luanda, a 3 de Junho último.

Segundo o comunicado, os ministros das Relações Exteriores congratularam-se também com a realização da Cimeira Quadripartida sobre a coordenação e harmonização de iniciativas de paz na República Democrática do Congo (RDC), também na capital angolana a 27 de Junho.

Nesta cimeira participaram a Comunidade da África Oriental (EAC), a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), a CIRGL e a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), bem como os países em causa, nomeadamente a RDC e o Rwanda, a par das Nações Unidas.

O documento acrescenta que os ministros das Relações Exteriores do Movimento dos Países Não-Alinhados foram informados de que a reunião do Comité Interministerial Regional da CIRGL, realizada em Brazzaville, República do Congo, a 15 de Outubro de 2019, analisou a situação política e de paz na Região de Grandes Lagos.

Observaram, com satisfação, os desenvolvimentos políticos e de segurança positivos na Região dos Grandes Lagos. “Nesse contexto, felicitaram a RDC pelo sucesso das eleições transparentes e autofinanciadas que levaram a uma transição pacífica e saudaram o Memorando de Entendimento recentemente assinado entre a Uganda e Rwanda para a resolução pacífica da situação entre os dois países”, exprime o comunicado.

Acrescenta que os ministros saudaram o estabelecimento do Centro de Treinamento Regional da CIRGL, em 18 de Fevereiro de 2014, em Kampala (Uganda), para combater a violência sexual baseada no género na Região dos Grandes Lagos.

Enalteceram os esforços da região para enfrentar a crise actual e sublinharam a necessidade de “erradicar grupos armados, incluindo, entre outros, as Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda (FDLR), que cometeram genocídio contra os Tutsi em 1994, os Aliados das Forças Democráticas e outras forças negativas organizadas que continuam a desestabilizar a região”.

Os chefes das diplomacias do MPNA reiteraram a necessidade e urgência da neutralização efectiva de todas as forças negativas, de acordo com as decisões da UA, CIRGL e SADC como uma prioridade para trazer estabilidade e segurança à RDC e Região dos Grandes Lagos. ANG/Angop

 

EUA/ Autorizado  uso de novo medicamento que retarda síntomas de Alzheimer

Bissau, 07 Jul 23 (ANG) - O regulador norte-americano do medicamento (FDA - Food and Drug Administration) concluiu quinta-feira a autorização do uso de um novo fármaco que retarda os sintomas da doença neurodegenerativa de Alzheimer, ao verificar a sua eficácia num ensaio clínico.

O fármaco “lecanemab”, que vai receber o nome comercial de Leqembi, foi desenvolvido pela farmacêutica japonesa Eisai, em colaboração com a americana Biogen.

Justificando a autorização completa do fármaco, a directora interina do Departamento de Neurociências do Centro de Avaliação e Investigação de Medicamentos da FDA, Teresa Buracchio, refere, citada em comunicado, que um último ensaio clínico confirmou que o Leqembi "é seguro e eficaz" para doentes de Alzheimer.

O ensaio clínico, que envolveu 1.800 doentes, demonstrou uma "redução significativa" da deterioração cognitiva, permitindo quinta-feira a aprovação completa do medicamento depois de uma aprovação preliminar em Janeiro, de acordo com a FDA.

O regulador norte-americano admitiu, no comunicado, que o novo medicamento pode gerar efeitos secundários como dor de cabeça ou inflamação e hemorragias no cérebro, que desaparecem com o tempo, em casos raros, podem ser fatais.

A FDA desaconselha o uso de Leqembi, administrado por via intravenosa, em doentes que tomam medicação anticoagulante, uma vez que aumenta o risco de hemorragias cerebrais.

O medicamento deve ser prescrito a pacientes com degradação ligeira das funções cognitivas e em estádios precoces da doença.

Um outro fármaco desenvolvido pelas mesmas farmacêuticas contra as fases iniciais da doença de Alzheimer, o Aduhelm, já tinha sido autorizado pela FDA.

Contudo, a decisão foi criticada por especialistas face à falta de provas sobre sua eficácia.

Em Abril de 2022, a Biogen retirou o pedido de autorização de introdução no mercado do Aduhelm na Europa.

A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, caracteriza-se pela degradação global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas, como memória, atenção, concentração, linguagem e pensamento. ANG/Angop

 

Suíça/Primeira vacina contra a malária vai chegar a 12 países africanos ainda este ano

Bissau, 07 Jul 23 (ANG) – A primeira vacina contra a malária será distribuída pela primeira vez a 12 países africanos nos próximos dois anos, anunciaram recentemente a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Aliança Global para Vacinas e a Unicef.

“A vacina contra a malária é um grande avanço para melhorar a saúde infantil e a sobrevivência das crianças, e as famílias e as comunidades, com razão, querem esta vacina para os seus filhos, vamos trabalhar sem descanso para aumentar a entrega até que todas as crianças em risco tenham acesso”, disse Kate O’Brien, directora de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos da OMS.

Desde 2019 que o Gana, Quénia e Malaui aumentaram significativamente a administração da vacina contra a malária através de um programa piloto, que chegou a mais de 1,7 milhões de crianças nestes três países, demonstrando ser segura e eficaz.

Apesar de 28 países terem manifestado interesse em receber esta primeira vacina contra a malária, apenas 12 países vão receber as 18 milhões de doses disponíveis.

Além do Gana, Quénia e Malaui, também o Benim, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Democrática do Congo, Libéria, Níger, Serra Leoa e Uganda vão introduzir a vacina nos seus programas de imunização.

“Esta vacina tem potencial para ser muito impactante na luta contra a malária e, quando amplamente implantada junto com outras intervenções, pode prevenir dezenas de milhares de mortes futuras a cada ano. Enquanto trabalhamos com fabricantes para ajudar a aumentar a oferta”, afirmou Thabani Maphosa, director-geral de Execução dos Programas Nacionais da Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi).

A escolha dos países teve a ver com a definição das zonas mais necessitadas, onde o risco de doença e morte por malária entre as crianças é maior, segundo a agência Europa Press, que dá conta que as primeiras doses da vacina vão começar a chegar aos países durante o último trimestre deste ano, para começarem a ser administradas no início de 2024.

“A cada minuto, uma criança com menos de 5 anos morre de malária, mas a entrega destas vacinas às crianças, especialmente em África, vai dar-lhes uma hipótese maior de sobrevivência”, disse o vice-director de imunização do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Ephrem T. Lemango.

A malária é uma das doenças mais mortíferas em África, matando quase meio milhão de crianças com menos de 5 anos todos os anos, e representa aproximadamente 95% dos casos mundiais de malária e 96% das mortes em 2021.

ANG/Inforpress

 

quinta-feira, 6 de julho de 2023


CEDEAO
/Trabalhos da  90ª Sessão de Conselho de Ministros da organização arrancam em Bissau

Bissau,06 Jul 23(ANG) – A 90ª Sessão do Conselho de Ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), foi aberta hoje em Bissau pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa.

Na sua alocução no ato, a governante guineense e igualmente Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, convidou aos seus homólogos para analisarem os memorandos e relatórios que hão-de-ser apresentados e submetidos as suas apreciações, de modo a poderem, todos conjuntamente, avaliar a dinâmica da evolução do processo de execução dos Programas e Projetos comunitários.

“Para o efeito, estou perfeitamente persuadida da grandeza da vontade política e do espírito de convergência e de solidariedade que nos anima e nos guia nos momentos mais difíceis de tomada de decisões estruturantes nos domínios estratégicos da integração dos Estados Membros”, salientou.

Suzi Barbosa frisou que, daí que importa relembrar a importância das suas contribuições, tanto individual como coletiva com o objetivo de alcançar compromissos sólidos, suficientemente negociados e concluídos, a serem submetidos à apreciação e decisão superior dos Chefes de Estado e de Governos, por ocasião da 63ª Conferência, que terá lugar aqui em Bissau no próximo dia 09 .

“A Nonagésima Sessão do Conselho de Ministros, que felizmente realizamos hoje em Bissau, deverá resultar na adopção de decisões consentâneas com as grandes aspirações e expectáveis dos nossos povos e Estados, que os permitem enfrentar e vencer os desafios multidimensionais, de modo a podermos efetivamente assegurar a consecução dos objetivos comuns almejados pelos Estados Membros”, salientou.

Em declarações à imprensa, à margem da 90ª Sessão do Conselho de Ministros da CEDEAO, Suzi Barbosa afirmou que durante os dois dias do evento os participantes irão debruçar-se sobre os temas ligados a integração e sobretudo aos aspectos securitários.

A Presidente do Conselho de Ministros da organização, frisou que existem países da sub-região que estão a passar por momentos de instabilidades, salientando que essa situação serão pontos importantes a serem discutidos.

“Também na nossa longa Agenda vamos discutir muitos pontos ligados a integração e o objetivo é no sentido de torná-la efetiva e que consiga realmente melhorar as condições de vida das nossas populações”, disse a governante.

Suzi Barbosa frisou que, hoje, a país está a albergar pela primeira vez, os 12 países incluindo a Guiné-Bissau que irão participar na 90ª Sessão do Conselho de Ministros da CEDEAO, tendo em conta que há três países suspensos da organização.

“Temos várias decisões que serão tomadas hoje e amanhã, ao nível do Conselho de Ministros para serem depois postas à disposição dos Chefes de Estados e de Governos para tomarem decisões superiores”, disse a chefe da diplomacia guineense. ANG/ÂC//SG

 


Comunicação social
“Os profissionais do setor devem auferir  bom salário para garantir a independência financeira e moral”, diz Presidente do SINJOTECS

Bissau, 06 Jul 23 (ANG) – A presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(SINJOTECS) defendeu quarta-feira que os profissionais do sector devem auferir  um “bom salário” para garantir a independência financeira  e moral.

Indira  Correia Baldé falava  na cerimónia de apresentação do Relatório final de estudos sobre “ Condições das mulheres e homens jornalistas na Guiné-Bissau”, um trabalho feito pela Associação de Mulheres Profissionais da Comunicação Social (AMPROCS), financiado pela Cooperação Portuguesa.

Disse que a falta de investimento nos recursos humanos no sector da Comunicação Social está a contribuir para a fuga dos seus profissionais para o setor privado e organizações não governamentais e outras instituições, frisando que essa fuga não aconteceria se tivessem bom salário e que estariam nos órgãos  a prestar serviço de qualidade.

Coreia Baldé acrescentou  que também existe um défice de diálogo entre os autores da media e as autoridades políticas da Guiné-Bissau.

Aquela sindicalista disse que as mulheres têm-se confrontado com situações de assédio sexual e moral nos seus locais de trabalho, e que essas violações já foram várias várias vezes  relatadas em primeira pessoa, e que o  estudo veio agora confirmar tudo.

Indira Baldé pediu à todos os profissionais da comunicação social guineense para se empenharem na luta contra essa prática em todos os órgãos, a fim de puderem fazer um “bom jornalismo”.

O estudo  feito em  2022  pela AMPROCS, ACEP, LGDHe a MIGUILAN Guiné-Bissau, envolvendo 100 jornalistas ,revela que   66 inqueridos não têm salário, mas que beneficiam, as vezes, de pequenos subsídios,   45  dos quais são mulheres, e alguns confirmaram que têm outro fonte de rendimento.

Segundo o documento, a abertura das emissões à participação popular em programas matinais, sobretudo,  várias vezes  motivada pela agenda política, tem gerado nos bairros da capital e nas comunidades sentimentos de divisão e ódio.

Em relação ao assédio sexual, 22 jornalistas declararam que já foram vítimas da prática, sendo  21 mulheres.

No que tange com o espancamento e perseguição,  de 2020 à esta parte, o país registou vários casos de agressões aos analistas e ativistas políticos, alegadamente , por serem críticos ao regime instalado.

O estudo destacou  entre  as vítimas de rapto e espancamentos  o deputado e líder da bancada do APU-PDGB Marciano Indi, ataque à Rádio Capital, dois ativistas políticos do MADEM-G15(Carlos Sambú e Queba Sané) torturados na Presidência da República, Adão Ramalho, da Rádio Capital , bloguista António Aly Silva, Sumba Nansil e Sabino dos Santos, que foram submetidos à obrigatoriedades no âmbito  do  Termo de Identidade de Residência, aplicado pelo Ministério Público.

A susupensão do  jornalista da TGB(televisão pública), Baducaram Imbenque,   de serviço por não ter acatado as orientações  do diretor, que violam o  princípio ético e deontológico profissional, o rapto e espancamento do ativista político e militante do PRS Alqueia Tambá, por, alegadamente,ter acusado ao Chefe de Estado de ser  golpista,  e o ataque com armas de fogo a residência do analista político Rui Landim e outros foram igualmente destacados nesse estudo. ANG/JD/ÂC//SG

 

Sociedade/Presidente da República destaca ação cívica e social do chefe das Forças Armadas guineense

Bissau,06 Jul 23(ANG) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, destacou quarta-feira a ação cívica e social do chefe das Forças Armadas do país, Biagué Na N'Tan, que mandou construir na sua terra de origem, Finete, um liceu e um hospital.

"Eu vim a Finete para vir destacar a ação social e a ação cívica do general Biagué Na N'Tan, ação de cidadania que desenvolveu a favor de uma comunidade rural, muita carênciada, a comunidade de Finete, sua terra natal", afirmou o chefe de Estado guineense, que falava na cerimónia de inauguração do hospital Insanhe Na Camine.

Finete fica situado no setor de Bambadinca, na região de Bafatá, a cerca de 120 quilómetros de Bissau.

Segundo o Presidente guineense, o general Biague Na N'Tan soube "concretizar dois importantes equipamentos sociais", que "vão contribuir para modificar o destino" de muitas crianças e jovens.

"Na verdade, Finete passa a representar aquilo que deve tornar-se um paradigma, uma obrigação consistente com o Estado social guineense: Educação para todos e Saúde para todos", salientou Umaro Sissoco Embaló.

"É isso que deve acontecer em todas as nossas comunidades, em particular nas mais desfavorecidas, mais pobres", acrescentou.

O general Biagué Na N'Tan, chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas desde 2014, explicou que decidiu construir os equipamentos com o apoio de muitas pessoas, em homenagem à sua mãe Insanhe Na Camine, "mulher determinada e trabalhadora", que o obrigou a "agarrar a escola" e que lhe proporcionou uma "boa educação" e ajudou durante toda a sua carreira.ANG/Lusa

 


  Biolorrússia/
Lukashenko defende negociações sem pré-condições com Kiev

 Bissau, 06 Jul 23 (ANG)- O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, defendeu hoje que é preciso negociar "a paz com Kiev em conversações sem "pré-condições", acrescentando que os mercenários do Grupo Wagner esperados na Bielorrússia não vão atacar o território ucraniano. 

"Hoje, temos de voltar a pensar. Há um pacote de negociações sobre a mesa. Um pacote de temas que podem ser objeto de um acordo. Amanhã vai ser impossível", disse o chefe de Estado bielorrusso numa conferência de imprensa com jornalistas estrangeiros e da Bielorrússia. 

"Hoje temos de falar com a Ucrânia e alcançar algum tipo de acordo de paz", disse, sem especificar datas e propostas concretas.

Lukashenko, que organizou três rondas negociais em território bielorrusso em finais de fevereiro e março de 2022 disse que o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, "finalmente, já se apercebeu que não vai ganhar" a guerra e que a "contra ofensiva não vai conseguir outro resultado" a não ser a morte de "milhares e milhares de pessoas". 

O chefe de Estado aliado da Rússia considerou que os combates vão intensificar-se na Ucrânia porque o país ainda tem reservas estratégicas consideráveis, além de querer "demonstrar qualquer coisa" no dia 11 de julho, a data do início da Cimeira da NATO em Vilnius. 

"Temos de parar. Já fizemos muitas coisas más. Mas podia ser pior. Por isso, temos de parar agora e sentar-nos à mesa das negociações. Sem condições prévias. Temos de decidir tudo à mesa das negociações", frisou. 

Kiev não encara a Bielorrússia como país mediador porque Lukashenko é um estreito aliado do Presidente russo, Vladimir Putin, tendo oferecido o território no início da última invasão para que as tropas russas pudessem penetrar no norte da Ucrânia. 

Lukashenko disse hoje que a futura presença dos mercenários do Grupo Wagner na Bielorrússia não vai ser aproveitada para projetar um novo ataque contra a Ucrânia. 

"Nunca atacamos ninguém. Já o afirmei mais do que uma vez e não vamos atacar. Ninguém vai atacar ninguém a partir do nosso território. O Grupo Wagner, tal como o Exército da Bielorrússia vão proteger os nossos interesses", disse Lukashenko. 

Para a Ucrânia o único objetivo é a recuperação de todos os territórios ocupados pelas tropas russas desde a primeira invasão, em 2014 que levou à anexação da península ucraniana da Crimeia. 

Na mesma conferência de imprensa, Lukashenko referiu-se diretamente ao Grupo Wagner, empresa de mercenários que esteve envolvida na campanha de Moscovo na Ucrânia, além de manter combatentes contratados em vários pontos do mundo, como na Síria e na República Centro-Africana. 

Segundo Lukashenko, o Presidente russo, Vladimir Putin, não vai "esmagar" o líder da empresa, o oligarca Yevgueny Prigozhyn, apesar de ter sido considerado "traidor" no passado dia 24 de junho na sequência da rebelião contra o Kremlin mediada pela Bielorrússia. 

"É preciso perceber que Putin conhece Prigozhin muito melhor que eu. Eu só o vi em alguns eventos enquanto que o Putin o conhece desde os tempos em que ambos viviam e trabalhavam juntos em São Petersburgo", disse o Lukashenko acrescentando que "tinham uma relação muito boa".

Lukashenko disse que o líder do Grupo Wagner está neste momento em São Petersburgo, na Rússia, e que na quarta-feira à tarde contactou com Prigozhin pelo telefone.  

"Ontem à tarde (quarta-feira) falamos ao telefone e debatemos alguns assuntos relacionais com as próximas ações da Wagner", revelou sem concretizar.

Segundo Lukashenko, o oligarca que organizou um motim armado na Rússia no dia 24 de junho "vai continuar a trabalhar para o bem da Rússia".

"O que vai acontecer com ele (Progozhin) depois? Na vida pode acontecer qualquer coisa. Mas se pensam que Putin é tão malvado e vingativo que o vai 'esmagar'...Não, isso não vai acontecer", anteviu. ANG/Lusa/fim

 

Nova Iorque/Temperatura média da Terra continua a bater recordes acima dos 17 graus

Bissau, 06 Jul 23 (ANG) – A temperatura média da Terra continua a bater recordes acima dos 17 graus centígrados, segundo o Climate Reanalyzer da Universidade do Maine, nos Estados Unidos.


De acordo com a fonte, que se baseia em dados de satélite e simulações de computador para fazer as medições, a temperatura média global na quarta-feira foi de 17,18 graus Celsius, igualando o valor de terça-feira.

Segunda-feira já tinha sido o mais quente alguma vez medido em termos mundiais, superando pela primeira vez a média dos 17 graus centígrados.

A temperatura média diária do ar na superfície do planeta na segunda-feira foi medida em 17,01 graus por um serviço dependente da Agência dos EUA para a Atmosfera e os Oceanos (NOAA, na sigla em Inglês).

Este valor superou o recorde diário precedente (16,92 graus) estabelecido em 24 de julho de 2022, segundo os dados dos centros nacionais de previsão ambiental da NOAA.

Os cientistas alertam há meses que 2023 poderá registar recordes de calor à medida que as mudanças climáticas causadas pelo homem, impulsionadas em grande parte pela queima de combustíveis fósseis como carvão, gás natural e petróleo, aquecem a atmosfera.

Estas observações são provavelmente uma antecipação do que aí vem com o fenómeno designado El Niño (em Castelhano) – geralmente associado a um aumento das temperaturas à escala mundial -, complementado com os efeitos do aquecimento climático causado pela atividade humana.

O cientista climático da Universidade do Maine, Sean Birkle, criador do Climate Reanalyzer, disse que os números diários não são oficiais, mas são informação útil para o que está a acontecer no mundo no que diz respeito ao aquecimento global.

Os cientistas geralmente usam medições mais longas – meses, anos, décadas – para rastrear o aquecimento da Terra, mas as altas temperaturas diárias são uma indicação de que a mudança climática está a atingir um território desconhecido.

Os recordes de alta temperatura foram superados esta semana no Quebec, Canadá, e no Peru. Pequim registou durante nove dias consecutivos na semana passada temperaturas acima dos 35 graus Celsius.

O ano 2022 foi o oitavo consecutivo onde as temperaturas médias mundiais foram superiores em pelo menos um grau aos níveis observados entre 1850 e 1900.

ANG/Lusa

 

Brasil/Lula da Silva diz que "irresponsabilidade" de Bolsonaro na pandemia "não ficará impune"

Bissau 06 Jul 23 (ANG) - O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse quarta-feira que a "irresponsabilidade" do seu antecessor, Jair Bolsonaro, durante pandemia de covid-19 "não ficará impune" e que responderá "um dia" na Justiça.

Lula da Silva participou no encerramento de uma conferência de trabalhadores da saúde pública e lembrou o "sofrimento" do país durante a pandemia, que eclodiu no Brasil durante o governo de Bolsonaro e causou mais de 700 mil mortes.

“As 700 mil vidas que se perderam, também foram pelo negacionismo, pela falta de vacina e má gestão do antigo Governo”, criticou o Presidente brasileiro.

“Isso não ficará impune na história da saúde brasileira”, disse, sem pronunciar uma única vez o nome de Bolsonaro.

Jair Bolsonaro liderou uma dura campanha contra as vacinas, negou a gravidade do novo coronavírus e instou a sociedade a não respeitar os confinamentos decretados pelas autoridades locais.

O duro ataque de Lula da Silva ao ex-presidente foi recebido pelos participantes da conferência de saúde pública com gritos de "inelegível", em referência a uma decisão tomada na semana passada pela justiça eleitoral, que suspendeu os direitos políticos de Bolsonaro por oito anos.

Jair Bolsonaro, que ao ser derrotado nas eleições de outubro perdeu direito a imunidade, tem ainda, pelo menos, cinco investigações no Supremo Tribunal Federal que o podem levar à prisão.

Interferir na Polícia Federal para proteger familiares suspeitos de corrupção, disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral e afirmações falsas durante a pandemia quando ligou a vacina contra a covid-19 ao risco de contrair sida são alguns dos processos que o ex-presidente enfrenta.

Outro dos processos investiga o assalto de milhares de apoiantes de Bolsonaro às sedes dos três poderes, em Brasília, em 08 de janeiro, alegadamente com a intenção de forçar um golpe de Estado contra o atual Presidente, Lula da Silva. 

 ANG/Lusa

 

               Moçambique/Milionários prejudicam a economia nacional

Bissau, 06 Jul 23 (ANG) - A maioria dos milionários, e até bilionários moçambicanos, cujos nomes não foram revelados, não canalizam de forma justa e eficiente os impostos ao Estado.

 A conclusão é da organização da sociedade civil - CDD - que realizou uma pesquisa sobre a tributação e cujos resultados foram divulgados em Maputo.

Cresce o número de ricos, e até há já a existência de dois bilionários em Moçambique, segundo o centro de desenvolvimento da democracia - CDD - num contexto em que o Estado não consegue arrecadar receitas para responder às necessidades do povo.

Para Adriano Nuvunga, diretor executivo da organização responsável da pesquisa sobre a tributação, o assunto é grave:

São dois bilionários num contexto onde o Estado moçambicano não consegue arrecadar receitas para pagar salários aos funcionários públicos, isto pode estar a significar que parte importante dessas pessoas não estão a pagar os impostos devidos ao Estado”, afirmou, isto antes de acrescentar que “parte dos recursos que deveriam ser canalizados para o desenvolvimento estão a ser de outras formas a ser canalizados para o enriquecimento ilícito”, concluiu Adriano Nuvunga.

Dados revelados pela organização OXFAM, à margem da divulgação dos resultados da pesquisa sobre tributação, indicam que em 2021, Moçambique perdeu cerca de 300 milhões de dólares de evasão fiscal por parte das multinacionais.ANG/RFI

 

África do Sul/Presidente Ramaphosa pede investigação a fuga de gás que fez 17 mortos

Bissau, 06 Jul 23 (ANG) - O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, manifestou hoje a sua "profunda tristeza" pela perda de 17 "vidas inocentes" decorrente de uma fuga de gás em Boksburg, nos arredores de Joanesburgo, e quer uma investigação do

acidente.

As autoridades sul-africanas actualizaram hoje para 17 o número de pessoas mortas, incluindo três crianças, em resultado de uma fuga de gás no assentamento informal de Angelo, cidade situada a cerca de 30 quilómetros a leste de Joanesburgo.

Ramaphosa manifestou-se "triste" com a "devastadora e trágica perda de vidas inocentes no assentamento informal de Angelo, em Boksburg", numa nota emitida pela Presidência sul-africana, em que "instou" ainda a que se "investigue o que poderá ter causado este acidente para evitar catástrofes semelhantes no futuro".

O chefe do governo provincial de Gauteng, onde se situa a zona do assentamento, Panyaza Lesufi, confirmou hoje, a partir do local da tragédia, que 17 pessoas morreram, depois de uma pessoa ter falecido no hospital.

"Há uma pessoa que infelizmente morreu", afirmou Lesufi em declarações aos jornalistas, referindo-se às vítimas hospitalizadas.

"As que estão no hospital são onze. Estes são os números que obtive esta manhã", acrescentou.

No início do dia, o porta-voz dos Serviços de Gestão de Catástrofes e Emergências da Cidade de Ekurhuleni, município de que Boksburg faz parte, William Ntladi, tinha informado que 16 pessoas tinham morrido.

"Posso confirmar que houve envenenamento por gás. Foi encontrada uma botija de óxido nitroso no local", afirmou Ntladi, em declarações divulgadas pelos meios de comunicação social locais.

Além dos mortos, segundo o porta-voz, outras vítimas foram "reanimadas após a intervenção dos paramédicos" e levadas para o hospital.


"As pessoas internadas no hospital são 16 no total, das quais quatro estão em estado crítico e 11 outras estão em estado grave mas estável. Um foi admitido em estado de consciência plena", acrescentou.

Segundo os meios de comunicação social locais, as vítimas poderão ser mineiros irregulares que utilizam óxido de nitrato para extrair ouro das jazidas da zona.

"Esta exploração ilegal está fora de controlo", reconheceu Lesufi.

"A equipa de emergência e a unidade forense trabalharam durante toda a noite (e) vasculharam a zona. Também mobilizámos os nossos helicópteros para garantir que toda a área é vasculhada e que não nos escapa nada", acrescentou a mesma fonte. ANG/Angop

 

África do Sul/Tribunal  anula acusação judicial de Zuma contra actual chefe de Estado

Bissau, 06 Jul 23 (ANG) - Um tribunal sul-africano anulou hoje a acusação judicial particular do ex-presidente Jacob Zuma contra o actual chefe de Estado, Cyril Rampahosa, considerando a acção inválida e inconstitucional.

O coletivo de juízes - Mahomed Ismail, Selby Baqwa e Lebogang Modiba do Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, decidiu anular a intimação de Zuma considerando que equivale a um "abuso" do processo de Justiça.

"O Sr. Zuma é obrigado pela Constituição a respeitar o Estado de direito e a supremacia da Constituição. Enquanto ele goza do direito de acesso ao tribunal e de ter qualquer disputa que possa ser resolvida pela aplicação da lei decidido em audiência pública justa perante um tribunal, o conteúdo deste direito não se estende a um processo de acção privada ilegal, inconstitucional e inválido", referiu a ordem do tribunal.

Os juízes sul-africanos entendem que as acusações de Zuma "não levariam a uma condenação, pois são baseadas em conduta que não constitui crime", sublinhando que "a acusação privada constitui um abuso de processo".

O tribunal condenou ainda Zuma a pagar as custas judiciais de Ramaphosa e de dois outros advogados.

Zuma recorreu ao tribunal em Joanesburgo, a capital económica do país, após acusar o Presidente da República de não ter agido quando o informou sobre uma suposta má conduta do procurador público Billy Downer.

O procurador da Autoridade Nacional de Acusação (NPA), o advogado Billy Downer, lidera o processo judicial do Ministério Público sul-africano contra Zuma num caso de corrupção pública de mais de 20 anos a decorrer num tribunal da província de KwaZulu-Natal, sudeste do país.

No mês passado, o Tribunal Superior de KwaZulu-Natal, em Pietermaritzburg, anulou também uma acusação privada de Zuma contra o advogado Billy Downer e a jornalista sul-africana Karin Maughan por alegada partilha de documentos judiciais submetidos em tribunal pelos advogados de defesa do ex-chefe de Estado sul-africano.

A acusação judicial de Jacob Zuma foi apresentada em Dezembro de 2022, na véspera da conferência electiva do partido governante, o Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), no poder desde 1994 na África do Sul.

O ex-presidente da África do Sul e antigo líder do ANC está a ser julgado no Tribunal Superior de Pietermaritzburg, no caso de suborno e alegada corrupção pública na compra de armamento em 1999 pela África do Sul democrática pós-'apartheid'.

O julgamento, que deveria se ter iniciado este ano, tem sido alvo de sucessivos recursos por parte do ex-presidente sul-africano que nega as acusações alegando ser alvo de uma "cabala política".

Jacob Zuma, chefe de Estado entre 2009 e 2018, enfrenta 18 acusações relacionadas com o caso, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, no âmbito da compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-presidente de Thabo Mbeki.

O fabricante francês do sector da Defesa, Thales, enfrenta também acusações de corrupção e branqueamento de capitais. Tanto Zuma, como o grupo Thales sempre negaram as acusações. ANG/Angop

 

quarta-feira, 5 de julho de 2023

CEDEAO/Aberta em Bissau reunião do Conselho de Ministros de Mediação e Segurança da organização

Bissau,05 Jul 23(ANG) – A ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi abriu esta quarta-feira, em Bissau os trabalhos da 50ª Sessão do Conselho de Ministros de  Mediação e Segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO).


Ao presidir a abertura do evento, na qualidade de Presidente do Conselho de Ministros e da Mediação e Segurança da CEDEAO, Suzi  Barbosa disse ser uma  honra para o “Estado guineense e  seu humilde Povo acolhedor” receber grandes e ilustres dirigentes da comunidade e personalidades de referência internacional.

“A 50ª Sessão do Conselho de Mediação e Segurança tem também um significado especial por ser pela primeira vez que se está a realizar um evento desta envergadura num país lusófono”, salientou a  ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau.

A governante disse que a agenda dos trabalhos desta reunião visa analisar o relatório do Conselho de Mediação e Segurança a nível de Embaixadores e vários memorandos ligados ao processo de Transição e Restauração da ordem constitucional na sub-região.

Suzi Barbosa adiantou ainda que o encontro de Bissau vai ativar a Força de Alerta da CEDEAO, bem como analisar a situação das Missões de Estabilização da organização sub-regional e os impactos sobre a situação humanitária nos países membros.

Dirigindo-se à assistência a chefe da diplomacia guineense afirmou que durante os 12 meses da presidência da Guiné-Bissau assistiu-se à promoções e engajamentos de esforços coletivos das instituições da sub-região, em colaboração com parceiros estratégicos, na estabilização  e reposição de valores e princípios democráticos, através de várias iniciativas de diálogo.

 “Permitam-me caros colegas, agradecer à todos pelo apoio e suporte incondicional que têm dado a Presidência guineense da CEDEAO ao longo dos 12 meses, em particular a minha pessoa enquanto Presidente deste Conselho”, diz Suzi Barbosa.

A chefe da diplomacia guineense frisou que apesar de alguns avanços locais notáveis, casos das missões de estabilização na Guiné-Bissau e na Gâmbia, a realidade testemunha que ainda há muito por fazer diante dos compromissos políticos assumidos para estabilizar a sub-região e garantir a segurança e a paz duradoiras.

“Disso, cito exemplos da contínua e crescente perturbação violenta do fenómeno de terrorismo, da insegurança e do extremismo violento sobretudo nos países em transição política, nomeadamente Burkina Faso, Mali e Guiné Conacri”, salientou.

Aquela responsável sublinhou que têm a responsabilidade de acompanhar e exigir que sejam respeitados os mecanismos da CEDEAO que garantem a sustentabilidade dos valores da democracia e da boa governação, sobretudo o Protocolo relativo ao Mecanismo de Prevenção de Gestão e Resolução de Conflitos, Manutenção da Paz e Segurança bem como a operacionalidade do Sistema de Alerta Precoce. ANG/ÂC//SG