terça-feira, 30 de abril de 2024

          Togo/Eleitores  foram às urnas para eleger parlamentares

Bissau, 30 Abr 24 (ANG) - Eleitores togoleses foram às urnas na segunda-feira para votar nas eleições parlamentares do país, que testarão o apoio a uma proposta de nova constituição que eliminaria futuras eleições presidenciais e daria aos legisladores o poder de escolher o presidente.

Segundo notícia veiculada pela Africanews, a oposição e o clero dizem que a legislação é um esforço do Presidente Faure Gnassingbe para prolongar o seu governo.

No início de Abril, o governo proibiu os protestos contra a nova constituição proposta e a prisão de figuras da oposição.

Em meados de Abril, um jornalista francês que chegou ao Togo para cobrir as eleições foi preso, agredido e expulso.

O regulador dos meios de comunicação social do Togo suspendeu posteriormente o processo de acreditação de jornalistas estrangeiros.

A comissão eleitoral também proibiu a Igreja Católica de enviar observadores eleitorais para monitorizar o processo.

O Togo é governado pela mesma família há 57 anos, inicialmente por Eyadema Gnassingbe e posteriormente pelo seu filho.

Faure Gnassingbe está no cargo desde 2005, depois de vencer eleições que a oposição descreveu como uma farsa.

A oposição e o clero dizem que a nova constituição proposta, que foi aprovada pelo parlamento em Março após o seu mandato expirar, torna provável que Gnassingbe seja reeleito quando o seu mandato expirar em 2025.

Os eleitores elegerão candidatos para 113 assentos parlamentares – 22 a mais que a assembleia anterior – e pela primeira vez preencherão 179 cargos senatoriais.

Os resultados preliminares estão programados para seis dias após as eleições.

Missões de observação da União Africana, entre outras organizações, foram autorizadas a monitorizar a votação. ANG/Angop

 


Venezuela/ONG registou no primeiro trimestre 418 ataques contra ativistas dos direitos humanos

Bissau, 30 Abr 24 (ANG) – O Centro de Defensores e Justiça (CDJ) registou, no primeiro trimestre do ano, 418 ataques contra ativistas dos direitos humanos na Venezuela, situação que a ONG diz evidenciar a sistematização de uma política de criminalização no país.

“Entre janeiro e março, foram registados 301 casos de estigmatização, 62 casos de intimidação e assédio, 45 ameaças, três ataques digitais, duas rusgas, dois processos judiciais, uma detenção arbitrária e outros dois”, explica o relatório “Situação das pessoas que defendem os direitos humanos na Venezuela”.

Segundo a ONG, o encerramento do espaço cívico e democrático aprofundou-se durante o primeiro trimestre de 2024, num contexto pré-eleitoral, afetando as ações dos ativistas e organizações da sociedade civil.

Os ataques, explica, "comprometem e afetam o direito a defender" e representam "um aumento de 85% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registadas 226 situações”.

Segundo o CDJ, em janeiro registaram-se 97 ataques a ativistas, em fevereiro 230 e em março 91, em contraste com os 105, 63 e 58, registados nos mesmos meses do ano passado, respetivamente.

“O Estado venezuelano aplicou os padrões repressivos que compõem uma política de criminalização, repressão e controlo social contra quem está na linha da frente da ação, defendendo, exigindo e promovendo os direitos humanos”, explica.

O CDJ diz existir um discurso e campanhas de estigmatização que apontam sistematicamente as ONG como terroristas, agentes desestabilizadores e traidores. Estas campanhas têm o “objetivo de neutralizar as organizações e os ativistas, identificando-os, segundo a narrativa do governo, como inimigos da pátria”.

“Além disso, a estigmatização manifesta-se como um elemento que leva à materialização de outros tipos de agressões, como ameaças, atos de assédio e intimidação, e detenções arbitrárias”, sublinha o relatório.

O CDJ diz ainda que o Governo tem tentado vincular as ONG a atividades criminosas, desestabilização e atentados contra a paz do país, assim como associá-las a partidos da oposição, para pôr em causa a sua independência, fazendo uso de leis restritivas e do direito penal para os processar, perseguir e criminalizar sob a lógica do inimigo interno.

Entre as vítimas dos ataques, segundo o CDJ, estão o Programa Venezuelano de Educação e Ação em Direitos Humanos – Provea, a Espaço Público, a Transparência Venezuela, o Foro Penal, o Controlo Cidadão, a Amnistia Internacional, a Sem Mordaça e o Instituto de Imprensa e Sociedade – Venezuela, entre outras.

Por outro lado, explica, os principais autores dos atentados foram membros do Executivo Nacional, ministros, deputados da Assembleia Nacional, assim como instituições que fazem parte do sistema de Justiça.

“Os programas de rádio e televisão, os meios digitais, os membros do sistema nacional de comunicação social pública e os meios de comunicação social associados ao Estado, continuam a ser utilizados como plataforma para campanhas de estigmatização e apelos à violência”, sublinha.

No relatório, o CDJ explica que, em 12 de janeiro de 2024, o parlamento apresentou um projeto de Lei de Fiscalização, Regularização, Desempenho e Financiamento das ONG e Grupos Afins, e que, em 24 de março, o Executivo anunciou a criação de um Alto Comissariado do Estado contra o Fascismo e o Neofascismo.

“Ambas as propostas constituem os mais recentes avanços do Estado no aprofundamento do encerramento do Espaço Cívico Democrático. Se aprovadas, põem em risco a operacionalidade legal das organizações de direitos humanos e da sociedade civil na Venezuela, que ficarão expostas a tentativas de criminalização do seu trabalho”, lê-se no documento. ANG/Lusa

 

 

 

                                                            

Bélgica/OIM saúda novo pacto europeu em matéria de migração e promete apoio aos Estados

Bissau, 30 Abr 24(ANG) - A directora-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Amy Pope, saudou hoje a adopção do novo pacto da União Europeia (UE) em matéria de migração e asilo e prometeu apoio aos Estados-Membros, segundo um comunicado da entidade.

“O Pacto representa um grande passo em frente no caminho para uma abordagem mais abrangente à gestão da migração na Europa”, afirmou Amy Pope durante a sua intervenção na conferência ministerial sobre a operacionalização do pacto em Ghent, na Bélgica, citado na nota.

A directora-geral ofereceu o apoio da OIM à UE e aos Estados-Membros na sua implementação baseada nos direitos.

“A OIM saúda o pacto da UE e eu estou aqui para discutir como podemos ajudar na implementação para proporcionar um sistema de migração e asilo mais resiliente que também proteja os direitos das pessoas em movimento”, disse Pope.

“A nossa experiência e a cooperação de longa data com a UE podem constituir a base para um apoio adicional no terreno. A implementação eficaz exigirá recursos e capacidade suficientes para alcançar um sistema mais robusto e resistente a crises”, disse a directora-geral da OIM.

Segundo Amy Pope, a OIM “continuará a defender abordagens holísticas para aproveitar todo o potencial da migração para impulsionar o crescimento e a prosperidade, protegendo e ajudando ao mesmo tempo os necessitados”.

A directora-geral garantiu às partes interessadas na conferência que a OIM continuará a trabalhar em estreita colaboração com parceiros nos países de origem e de trânsito para abordar aqueles que obrigam as pessoas a abandonarem as suas casas e embarcarem em viagens perigosas.

A conferência foi convocada pelo Governo da Bélgica, que detém actualmente a presidência rotativa do Conselho da UE.

O Parlamento Europeu deu luz verde em 10 de Abril à vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia, que prevê o combate à imigração ilegal e solidariedade obrigatória entre os Estados-membros, após quatro anos de discussões.

Os eurodeputados aprovaram por maioria os dez textos legislativos que compõem o novo Pacto em matéria de Migração e Asilo da União Europeia (UE), que foi proposto em 2020 para uma partilha equitativa das responsabilidades entre os Estados-membros e uma coordenação solidária face aos fluxos migratórios. ANG/Inforpress/Lusa

 

Jerusalém/Netanyahu promete entrar em Rafah com ou sem acordo de trégua

Bissau,30 Abr 24(ANG) - O primeiro-ministro de Israel disse hoje que o exército israelita entrará, “com ou sem acordo” de trégua, em Rafah, sul da Faixa de Gaza, para eliminar os quatro batalhões do Hamas que afirma permanecerem nessa área.


"Entraremos em Rafah e eliminaremos os batalhões do Hamas que lá se encontram, com ou sem acordo", afirmou Benjamin Netanyahu, durante um encontro com familiares dos raptados e das vítimas do atentado de 7 de outubro em território israelita conduzido pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

Estas declarações surgem no momento em que o Hamas analisa a mais recente proposta de tréguas apresentada pelos mediadores do Cairo, que prevê um cessar-fogo de 40 dias e a libertação de milhares de prisioneiros palestinianos em troca de reféns em Gaza, segundo os meios de comunicação israelitas.

Netanyahu prometeu alcançar a "vitória total" na guerra e tem enfrentado pressões dos seus parceiros governantes nacionalistas para lançar uma ofensiva em Rafah, que Israel diz ser o último grande reduto do Hamas.

ANGInforpress/Lusa

 

China Popular/ Governo acusa navios filipinos de "violarem a sua soberania" em águas disputadas

Bissau, 30 Abr 24 (ANG) – O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês acusou hoje navios filipinos de "violarem a soberania chinesa" após entrarem em águas disputadas adjacentes ao atol de Scarborough, em mais um incidente no Mar do Sul da China.


Em conferência de imprensa, o porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, acusou os navios filipinos de "intrusão".

Lin disse que a guarda costeira da China, que informou mais cedo ter expulso dois navios oficiais das Filipinas, um dos quais pertencente à guarda costeira do país insular, desempenhou as suas funções "de acordo com a lei e garantindo a integridade territorial da China".

"Exortamos as Filipinas a pararem imediatamente com estas provocações e a não desafiarem a firme determinação da China em defender a sua soberania", acrescentou o porta-voz.

Este incidente segue-se ao do mês passado, quando Pequim alegou que 34 cidadãos filipinos "desembarcaram ilegalmente" em Sandy Cay (conhecida na China como Tiexian), outra ilha no mar do Sul da China cuja soberania é disputada pela China e pelas Filipinas, entre outros países.

Estas águas, fundamentais para o comércio marítimo mundial e ricas em recursos naturais, foram palco de vários confrontos entre navios chineses e filipinos nos últimos meses.

As autoridades chinesas reivindicam quase todo o Mar do Sul da China, incluindo os arquipélagos de Paracel e Spratly, uma reivindicação que se sobrepõe às zonas económicas exclusivas de 200 milhas de países como as Filipinas, o Vietname e a Malásia, ao abrigo do direito internacional.

O Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., reforçou os laços de defesa com os Estados Unidos e criticou Pequim pelas reivindicações de soberania no Mar do Sul da China.

Pequim alega razões históricas, mas em 2016 o Tribunal Permanente de Arbitragem confirmou a reivindicação de Manila contra as pretensões das autoridades chinesas, uma decisão que a potência asiática se recusou a cumprir. ANGLusa

 


                        Diplomacia/PR  do Senegal já está no país

Bissau, 30 Abr 24 (ANG)- O Presidente da República do Senegal, Bassirou Diomaye Faye  já está em Bissau para uma visita de trabalho e amizade de algumas horas.

O voo que transportou  Bassirou Diomaye Faye  aterrou no aeroporto Osvaldo Internacional as 11 horas, e foi recebido pelo homólogo guineense Umaro Sissoco Embaló.

Bassirou Diomaye Faye foi recebido pela multidão que o acompanhou desde aeroporto até a praça dos heróis nacionais, num percurso de  pouco mais de 7 km, com paragem em cada cruzamento para saudar a população de Bissau que o saudava na caminha para o Palácio da República.

Segundo programa de visita, Faye e Sissoco Embaló deverão primeiro se encontarr a sós para de seguida  promever uma reunião entre as duas delegações.

O Chefe de Estado senegalês tem regresso marcado para  depois das 15H00, após  uma declaração conjunta com o seu homólogo, guineense.ANG/LPG//SG

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Defesa/Presidente da República pede ao CEMGFA correção imediata na graduação militar

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) – O Presidente da República pediu ao Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas(CEMGFA) para fazer uma  correção imediata no que diz respeito as graduações militares.

imagem de arquivo

Umaro Sissoco Embaló  falava na cerimónia de comemoração do 40º aniversário da Força Aérea  Nacional, realizada sob o lema” A união faz a força, com espírito de sacrifício venceremos”.

“ Eu vi uma coisa que não quero acreditar . Há pessoas que foram tropa desde 1984 mas que até a data presente ainda são Sargentos. Não é possível” ,disse.

 O Chefe de Estado referiu  que, em 1984, a corporação  era de mais de mil recrutas  mas que nunca se conhecia a etnia de ninguém, e que todos tinham um único objetivo de ser formado para integrar a sociedade castrense.

“Por isso, nas forças armadas não existem sindicatos e nem associação , mas sim a hierarquia militar.”, referiu o PR.

Disse ter recordado com muito orgulho dos seus superiores,   senhor Mário Vieira e Bacar Mané que foi comandante da   corporação,e referiu-se ao  Augusto Correia, Loa Nancofé, Welket Na Brimpandé e outros.

Advertiu a todos para compreenderem que estão num processo de reforma,  que significa que seu tempo de prestação de serviço chegou ao fim.

O Presidente da República  elogiou Biaguê Na Ntan por ter cumprido suas obrigações, apesar de tantas tentativas de induzí-lo à subversão da Ordem Constitucional, desde a era do Presidente José Mário Vaz até a data presente.

“ Um dia ouvi um político a dizer que para ser um General tem que ser aprovado na Assembleua Nacional Popular. Nomeei o senhor Horta  Inta como Chefe de Estado-maior particular ouve muitos protestos que o país tem dois Chefes de Estado-maior General”, referiu . ANG/JD//SG

Desporto/Governo solicita FFGB que faça  depósitos de fundos da CAF e FIFA  na conta bancária do Tesouro Público

Bissau, 29 Abr 2023 (ANG)- O Governo, através do Ministério da Cultura, Juventude e Desportos solicitou a  Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) que faça depósityos  na conta bancária do Tesouro Público, dos fundos provenientes da CAF e FIFA, referente aos compromissos desportivos destas instituições internacionais transferidos recentemente a favor da instituição que gere o futebol no país.


A solicitação foi feita  através de uma carta enviada ao   Presidente da FFGB Carlos Teixeira, no dia 25 de Abril, em cumprimento de uma  recomendação do  Conselho de Ministros.

“A referida solicitação visa a reposição dos avanços efetuados pelo Governo para a cobertura das despesas relativas ao cumprimento dos calendários desportivos FIFA/CAF e da participação da seleção nacional de fotebol no Campionato Africano das Nações (CAN) do ano 2023”, lê-se na Carta. 

No documento, o Ministério da Cultura pediu ainda  a colaboração da FFGB  com a maior brevidade possível.

A ANG sabe que os membros do Comité executivo da FFGB se reuniram hoje para analisar a carta enviada pelo Ministro da Cultura  ao presidente da federação.

Uma fonte da FFGB disse a ANG que no CAN 2019 os fundos provenientes da CAF foram usados para o pagamento de prémios aos jogadores e a equipa técnica da seleção nacional.

A mesma fonte diz que no último CAN, disputado em Abidjan , devido o atraso   registado na dispobilização de fundos pela CAF, no valor de um milhão de dólares, o governo assumiu todas as despesas referentes aos compromissos desportivos internacional da equipa nacional de futebol.

ANG/AALS//SG

Cultura/ Guiné-Bissau participa na 16ª edição do Festival de Músicas Urbanas em Abidjan

Bissau, 29 abr 24 (ANG) –A Guiné-Bissau vai participar,pela primeira vez, na 16ª Edição do Festival Musicas Urbana de Abidjan(FEMUA) a decorrer de 14 a 19 de Maio do ano em curso, em Anoumabo, Costa do Marfim,sob o lema: “Saúde Mental dos Jovens”.


De acordo com uma Nota à Imprensa entregue na cerimónia de anúncio da participação da Guiné-Bissau nesse evento, hoje, em Bissau, a delegação guineense será composta por  50  elementos entre homens e mulheres da Cultura, da Arte e da Gastronomia.

A nota indica que o Presidente Umaro Sissoco Embaló deverá marcar presença no festival.

A delegação deve integrar  40 musicos, tendo  Patche de Rima como cabeça de cartaz.

O festival é organizado  anualmente pelo  Grupo Magic System, tendo como objetivo promover a cultura africana através da  música.

Ao presidir a cerimónia, o ministro da Cultura e dos Desportos, Augusto Gomes disse tratar-se de uma oportunidade para se  consolidar a cooperação cultural entre a Guiné-Bissau e Costa do Marfim.

Disse que o festival é um espaço que  o país vai  esplorar para exibir  variedades musicais artísticos guineense, desde Kunderé, Gumbé, Bendam entre outras, a serem representadas por artistas nacionais.

Agusto Gomes disse que a cultura contriburá nesse âmbito para adotar os dois países de um quadro sólido para o desenvolvimento de politicas ambiciosas com vista a promover politicas fortes de cooperação, no que é exemplar a sub-região africana.

Afirmou que a escolha da Guiné-Bissau como país de honra, explica-se pelas boas relações existentes entre os dois países.

Por isso, Gomes prometeu apresentar toda a oferta cultural, artística e gastronómica guineense, para honrar a escolha do país.

“A força da FEMUA é ser um espaço de comunhão musical, económico, medias, artístico e turístico, mas também de solidariedade, porque os seus resultados impactam  na educação, saúde, jovens e principalmente a população”, frisou o ministro da cultura.

O Comissário do Festival Musical de Abidjam, Salif Trauré disse que criaram um projeto  sem dar conta de que é um projeto grande, devido as inovações  e depois perceberam que a cultura é um canal de promoção de valor.

“Então através FEMUA damos a nossa contribuição para o bem da população, pois, hoje em dia, o Festival não é só a musica,mas sim uma animação social que abrenge todos e permite estar em contacto com  artistas de outros países da África”, disse .

Em relação a presença da Guiné-Bissau no evento, Salif Trauré disse que esperam discobrir muito da cultura, música, gastronomia e artisanato  guineense.

“Conhecemos a Guiné-Bissau através do desporto e agora queremos conhecer a Guiné-Bissau através da cultura e a população da Costa do Marfim espera o mesmo”, disse Salif Trauré.

 O Comissário do Festival disse que a escolha de Patchi de Rima não significa que é o melhor músico guineense,mas que atrás dele está todos os musicos guineenses, tanto aqueles que vão estar presentes no evento assim como aqueles que não vão participar.

Salif Trauré deseja que apresentação da Guiné Bissau nesta 16º edição de Festival seja um modelo. ANG/LPG//SG

Política/ Presidente do Senegal visita Guiné-Bissau na terça-feira

Bissau, 29 Abr 24 (ANG)O novo presidente do Senegal , Bassirou Diomaye Fyae visita terça-feira a Guiné-Bissau, anunciou sábado o Presidete da República, Umaro Sissoco Embaló.


O chefe de  Estado senegalês realiza assim sua terceira deslocação  ao extrangeiro, depois de Mauritânia e Gâmbia,  desde que foi empossado no dia 02 de Abril.

Umaro Sissoco Embalo, fez o anúncio no aeroporto ao regressar das comemorações do 50º  aniversário do 25 de Abril, decorridas em Lisboa, Portugal.

Ao se referir a detenção em Lisboa , de um Procurador da República que teria sido apanhado na posse de droga ilícita, o Presidente Embalo disse que lamenta a detenção do Procurador da República, Eduardo Mancanha.

O Chefe de Estado guineense disse que um magistrado não se deve envolver com a droga, mas também observou que o caso está a ter muito alarido entre os guineenses mais do que em Portugal.

O Presidente afirmou que tem informações de que o Procurador alegadamente apanhado com haxixe está a ter um tratamento que se coaduna com o seu estatuto de magistrado .

Umaro Sissoco Embaló observou que o caso está a ser tratado entre o Ministério Público de Portugal e o da Guiné-Bissau.

O Presidente Embalo disse estar tranquilo em relação ao caso, sobretudo devido ao posicionamento do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público guineense que ordenou a suspensão do Procurador Eduardo Mancanha e ainda mandou instaurar-lhe um processo disciplinar.

O chefe de Estado guineense notou que não é a primeira vez que se ouve falar do envolvimento de um magistrado com a droga, e lembrou que bem recentemente foi apanhando um barco com droga num país vizinho da Guiné-Bissau, ou seja, no Senegal, mas aí não houve muito alarido. ANG/RFI

 

Futebol/ PSG de Danilo Pereira, Campeão de França pela 12ª vez

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) -. O PSG, que empatou no sábado frente ao Le Havre, é Campeão de França visto que tem 12 pontos de vantagem em relação ao Mónaco, quando faltam apenas três jornadas e nove pontos.

A 31ª jornada do Campeonato francês de futebol masculino ficou encerrada , domingo (28) com o triunfo do Marselha por 2-1 frente ao Lens.


O Paris Saint-Germain do guineense, Danilo Pereira, revalidou o título de Campeão, ocnquistando pela 12ª vez o título, o terceiro consecutivo.

O Paris Saint-Germain, liderado pelo espanhol Luis Enrique, recebeu o Le Havre com o avançado francês Kylian Mbappé no banco de suplentes até ao intervalo, entrando no decorrer da segunda parte.

Os parisienses, a poucos dias da primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões europeus de futebol, acabaram por deixar fugir a oportunidade de festejar o título em casa, no Parque dos Príncipes, empatando a três bolas frente ao Le Havre.

Os golos do PSG foram apontados pelo francês Bradley Barcola, pelo marroquino Achraf Hakimi e pelo português Gonçalo Ramos, enquanto os tentos do Le Havre foram marcados pelo franco-marfinense Christopher Operi, pelo médio da Guiné Conacri, Abdoulaye Touré, e pelo ganês André Ayew.

Com este empate, o 10° em 31 jogos realizados, o PSG continua no primeiro lugar com 70 pontos, mas não festejou, em casa, visto que o Mónaco ainda não tinha jogado. No domingo 28 de Abril, e com a derrota dos monegascos, os parisienses sagraram-se Campeões de França pela 12ª vez.

O segundo classificado da Ligue 1 é ocupado pelo Mónaco com 58 pontos. Neste fim-de-semana, os monegascos perderam por 3-2 na deslocação ao terreno do Lyon. Os tentos do Mónaco foram apontados pelo francês Wissam Ben Yedder, que bisou, enquanto os golos do Lyon foram marcados pelo avançado francês Alexandre Lacazette, pelo argelino Said Benrahma e pelo belga Malick Fofana.

O terceiro lugar é ocupado pelo Brest com 56 pontos, enquanto o Lille está na quarta posição com 55. Neste fim-de-semana, o Stade Brestois venceu por 4-5 na deslocação ao terreno do Rennes, no dérbi da Região da Bretanha, enquanto o Lille triunfou por 1-2 na deslocação ao terreno do Metz.

De notar que o Nice e o Lens ocupam os 5° e 6° lugares respectivamente, com 51 e 46 pontos. Nesta 31ª jornada, o Nice deslocou-se ao terreno do Estrasburgo e venceu por 1-3, enquanto o Lens perdeu por 2-1 na deslocação ao terreno do Marselha.

O Marselha ocupa actualmente o 7° lugar com 44 pontos.

A 32ª jornada decorre entre 03 e 15 de Maio, visto que dois jogos foram adiados devido às competições europeias onde o Marselha e o PSG que estão nas meias-finais da Liga Europa e da Liga dos Campeões respectivamente. ANG/RFI

 

Londres/PM escocês Humza Yousaf cede à pressão e anuncia demissão

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) - O primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, cedeu à pressão da oposição e anunciou domingo a demissão do cargo de líder do Partido Nacional Escocês (SNP), continuando à frente do governo até ser escolhido um sucessor. 


Yousaf admitiu que "subestimou claramente o nível de desgosto e transtorno" que causou aos seus colegas do partido dos Verdes ao pôr fim à coligação com o SNP na semana passada.

Os Verdes indicaram nos últimos dias que iriam votar a favor de uma moção de censura ao primeiro-ministro apresentada pelo Partido Conservador. 

"Para que um governo minoritário possa governar de forma eficaz e eficiente, a confiança quando se trabalha com a oposição é claramente fundamental", afirmou.

"E, embora fosse absolutamente possível ultrapassar a moção de censura desta semana, não estou disposto a ignorar os meus valores e princípios ou a fazer acordos com quem quer que seja apenas simplesmente para manter o poder", acrescentou.

Yousaf afirmou que entende que a reparação das relações com a oposição só pode ser feita com outro líder, por isso demite-se da chefia do SNP para desencadear o processo de sucessão interna. 

O novo líder do SNP, à frente do partido com mais deputados na assembleia autónoma escocesa, será o novo chefe de governo. 

"Afim de assegurar uma transição harmoniosa e ordenada, tenciono continuar como primeiro-ministro até que o meu sucessor seja eleito", referiu.

Yousaf afirmou inicialmente que pretendia manter-se no posto e liderar um governo minoritário, mas além da moção de censura a si próprio, o Partido Trabalhista também anunciou uma moção de censura ao governo. 

Sem o apoio dos Verdes, o SNP, que tem 63 dos 129 assentos da assembleia de Holyrood, dependia de um voto apenas da antiga rival Ash Reagan, do Partido Alba. 

Reagan perdeu a eleição para a liderança do SNP em 2022 para Yousaf e desertou para o Alba no ano passado em desacordo com a coligação com os Verdes e as políticas pró-transexuais. 

Embora disposta para negociar, a antiga secretária de Estado da Segurança Comunitária escocesa disse à estação BBC que os dois não falam há um ano e lamentou que Yousaf não tenha mostrado "cortesia profissional" ao considerar que a saída de Reagan do SNP "não foi uma grande perda". ANG/Lusa

 

Reino Unido/ Governo inicia esta segunda-feira operação para deportar migrantes para Rwanda

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) - O Governo do Reino Unido deve  iniciar esta segunda-feira uma operação que visa deter e deportar para o Rwanda os requerentes de asilo, segundo noticia  o jornal britânico The Guardian.

O plano do Governo britânico que permite deportar requerentes de asilo para o Rwanda tinha sido assinado na quinta-feira pelo rei Carlos III, o que permitirá a organização dos voos de repatriação, ainda que pendentes de possíveis recursos judiciais.


Segundo a edição de hoje do jornal The Guardian, as autoridades britânicas pretendem, a partir de segunda-feira, deter refugiados que compareçam para reuniões de rotina em serviços de imigração ou para garantias de fiança.

O Ministério da Administração Interna britânico considera que esta nova lei, que classifica o Rwanda como um país seguro, será essencial para "combater a migração ilegal e parar os barcos" no Canal da Mancha, onde esta semana cinco pessoas perderam a vida.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, estimou esta semana que o primeiro voo ocorrerá dentro de 10 ou 12 semanas.

O início desta operação de detenção, que chega umas semanas antes do previsto, coincide com as eleições para as autarquias, que se realizam na quinta-feira, nas quais os conservadores correm o risco de perder até metade dos lugares que ocupam actualmente.

O Tribunal Supremo britânico já derrubou um plano anterior para realizar estas transferências e os activistas anunciaram que irão recorrer novamente aos tribunais para bloqueá-las mais uma vez. ANG/Angop

 

Quénia/Pelo menos 42 mortos devido à ruptura de uma barragem

Bissau, 29 Abr 24 ((ANG) -   Pelo menos 42 pessoas morreram no Quénia depois de uma barragem ter rebentado a norte da capital Nairobi, segundo as autoridades locais, citadas pela  AFP.

Este acidente ocorre num momento em que o país é assolado por chuvas torrenciais com consequências mortais.

"O número provisório de mortos é de 42. Há outras pessoas presas na lama que estamos a tentar encontrar", disse a governadora Susan Kihika em declarações à agência de notícias France-Presse (AFP).

A barragem rebentou perto da cidade de Mai-Mahiu, no Vale do Rift, a cerca de 100 quilómetros a noroeste de Nairobi, arrastando casas e submergindo estradas que estão agora fechadas ao trânsito.

Na sexta-feira, o Governo queniano apelou à população para que se preparasse para chuvas ainda mais intensas e comunicou um primeiro balanço de 76 vítimas das inundações desde Março.

Há várias semanas que o Quénia e uma grande parte da África Oriental são assolados por chuvas sazonais mais intensas do que o habitual, devido ao fenómeno climático El Niño.

Em 2018, no mesmo condado de Nakuru onde se situa Mai-Mahiu, a ruptura da barragem de Solai, causada por chuvas torrenciais e inundações, matou 48 pessoas. ANG/Angop

Médio Oriente/Hamas discutirá no Cairo trégua proposta por Israel

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) - Uma delegação do Hamas desloca-se, esta segunda-feira, ao Cairo para discutir a proposta de trégua proposta por Israel, numa altura em que Jerusalém sublinha que a libertação dos reféns israelitas em poder do Hamas é condição sine qua non.


A deslocação ao Cairo da delegação do Hamas, esta segunda-feira, é avançada por fonte do movimento palestiniano que pede anonimato.

Segundo a mesma fonte, o objetivo da ida do Hamas ao Egito é analisar a proposta israelita de um cessar-fogo temporário.

Por seu turno, o ministro dos negócios estrangeiros israelita sublinha que a libertação dos reféns é uma questão sine qua non para a suspensão das hostilidades em Gaza.

Katz diz mesmo que a proposta de trégua é a última oportunidade dada ao Hamas.

Enquanto isto, o Presidente da Autoridade Palestiniana apelou aos Estados Unidos para impedir a invasão israelita de Rafah.

Mahmoud Abbas, que falava em Riad, por ocasião da cimeira do Fórum Económico Mundial, acrescentou que esta operação seria "o maior desastre da história do povo palestiniano".

No encontro de Riad, que começou no domingo, participa também o chefe da diplomacia norte-americana, numa altura em nos Estados Unidos cerca de 100 estudantes pró-Palestina foram detidos, de forma temporária, num campus de Boston, e mais 69, no Arizona, no âmbito do movimento estudantil que se espalha pelos Estados Unidos.

Entretanto, em Beirute, o chefe da diplomacia francesa deveria encontrar-se com os principais responsáveis libaneses.

O objetivo de Stéphane Séjourné é evitar que o conflito entre o Hezbollah e Israel ganhe maior dimensão. ANG/RFI

 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Diplomacia/Yang Renhuo é novo Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau

Bissau, 26 abr 24 (ANG) – O novo Embaixador da República Popular da China ressaltou hoje a boa amizade tradiconal existente entre a Guiné-Bissau e Pequim.

Yang Renhuo substitui no cargo Guo Ce, que há três semanas terminou a sua missão de quatro anos no país.

Em declarações à imprensa à sua chegada ao Aeroporto Internacional  Osvaldo Vieira, o diplomata chinês disse ser uma honra desempenhar a função do 14º  Embaixador  da China na Guiné-Bissau.

O Diplomata disse que o povo chinês e guineense são bons amigos e irmãos, tendo saudado os avanços registado ao nível das relações bilaterais entre  os dois países e a confiança mútua em termos politicos.   

Yang Renhuo destacou os benefícios obtidos pelos dois países e respectivos povos  no âmbito da Cooperação, nas áreas de Infraestrutura, Agricultura e Pesca.ANG/LPG/ÂC//SG

 

Comunicaçao Social/ Jornalistas participantes no seminário sobre “Verificaçao dos Factos”, criam Rede para combater  “falsas notícias”

Bissau, 26 Abr 24(ANG) – Os jornalistas das Agências de Notícias Africanas  participantes no seminário sobre “Verificaçao dos Factos”, em Rabat/Marrocos decidiram  criar uma Rede com o objectivo de lutar, com eficàcia e eficiência, contra  falsas notícias.

A decisão consta nas resoluções finais do seminário que decorreu de 22 à 26 do mês em curso, na cidade marroquina de Rabat, promovido  pela Fedraçâo Atlântica das Agências de Notícias Africanas (FAAPA), e que contou com a presença de 25 jornalistas das Agências de notícias de países membros da FAAPA.

O jornalista da Agência Congolesa de Notícias(ACP), Jean Bedel Ndandula Onkanda foi escolhido para coordenar a Rede de Luta contra falsas notícias, enquanto que o jornalista  da Agência Marroquina de Informaçâo (MAP) Mohamed Reda Aoufoussi foi indigitado para assumir as funções de  Secretário-geral da nova organização.

Para o  Presidente da FAAPA , organização de que a ANG é membro fundador, a Federação   acaba de dar um passo importante na luta contra a desinformação.

Fouad Arif disse que o perigo de notóicias falsas,  em  África em plena mudança, em vários niveis, constitui o desafio dos profissionias da midia membros da FAAPA .

“Consciêntes da ameaça de perda do poder da informação no mundo e em África, devido ao aumento das falsas notícias, dada a urgência e necessidade, concordam em criar uma Rede de jornalistas da FAAPA, para verificação dos factos,  com o objectivo de unir esforços, trocar experiências e compartilhar, continuamente, informações para lutar com eficácia e eficiência contra noticias falsas,  fenômeno que se tornou  um “cancer” que deve ser tratado antes da sua propagação”,frisou.

Fouad Arif destacou que viver numa época caracterizada pelo impacto das redes sociais e pela proliferação de notícias falsas, as agências de noticias africanas são hoje chamadas no âmbito de uma nova dinâmica, a defender abordagens inovadoras para poder acompanhar a evolução frenética dos sistemas de informação e adaptar-se às profundas mudanças que estão acontecer no mundo da midia.

O Presidente da FAAPA acrescentou que, para combater o fenómeno das falsas notícias,  que assumem dimensões cada vez mais preocupantes, os jornalistas das Agências de Noticias africanas devem estar vigilantes na recolha, processamento e disseminação de informações, por meio de aplicação de técnicas de verificação de factos e em face da escala que as noticias falsas estão ganhando hoje.

Por isso, manifestou o desejo de ver  a Federação Atlântica das Agências de Noticias Africanas  permanecer à altura da grandeza das suas responsabilidades.

A FAAPA foi fundada em Outubro de 2014 e conta com cerca de 30 Agências de Notícias Africanas filiadas, e várias  Agências de Notícias internacionais como membro observador.

Mikail Silva Cabral,
Jornalista da ANG em Rabat/Marrocos

 

Celebrações de 25 de Abril/Presidente da República sublinha papel da Guiné-Bissau  na Revolução

Bissau,26 Abr 24(ANG) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, manifestou quinta-feira o "orgulho" do povo guineense de ter dado "o contributo original" para a transformação histórica que culminou na Revolução de Abril, na descolonização, e na democracia nos PALOP.

Sissoco Embaló recordou que há 50 anos, quando se deu o 25 de Abril, o "povo guineense em luta - dirigido pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral - já tinha proclamado unilateralmente a sua própria independência nacional, o seu próprio Estado" e este "evento histórico relevante" em 24 de Setembro de 1973, foi reconhecido "por uma larga maioria" dos membros da ONU.

"A evocação da Revolução portuguesa do 25 de Abril convoca imediatamente para uma reflexão conjunta das lutas de libertação nacional dos nossos povos", disse Embaló, sublinhando a ocorrência de "dois processos históricos que se cruzavam".

Estes dois processos, disse, "tinham em comum uma mesma aspiração", liberdade e libertação nacional, pelo que não foi "de estranhar que uma convergência estratégica -- entre os combatentes contra o Império e os combatentes contra a ditadura - começasse a ganhar, pouco a pouco, maior densidade, maior força".

Sissoco Embaló discursava em Lisboa durante a sessão comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, que contou com a participação de chefes de Estado dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.

"A memória coletiva dos nossos povos guarda uma certeza inabalável: a revolução do 25 de Abril de 1974 acabou com a guerra", sublinhou ainda, recordando que esta começou em Angola, se estendeu à Guiné e, depois, a Moçambique.

"De facto, acabar com a guerra foi o propósito primordial que animou os Capitães de Abril", e "tratou-se, sem dúvida, de um feito histórico inesquecível", declarou.

Foi também o 25 de abril, disse ainda, que "abriu caminho à implementação do conceito de descolonização consagrado na Carta da Organização das Nações Unidas", recordando, porém, que, não obstante o "sucesso de abril", "foi preciso vencer ainda muitas resistências", ilustradas pelo facto de Portugal apenas proclamar oficialmente o princípio da autodeterminação das suas ex-colónias "em 27 de julho de 1974 - três meses após a revolução do 25 de Abril".ANG/Lusa