segunda-feira, 16 de junho de 2025

Suíça/"Apenas um terço dos países africanos cumpriu financiamento de educação"

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) - A Human Rights Watch (HRW) alertou hoje que a maioria dos governos africanos tem falhado consistentemente em cumprir as metas globais e regionais de financiamento da educação para garantir uma educação pública de qualidade.


Este alerta foi dado no Dia da Criança Africana da União Africana (UA), numa edição em que o tema consiste no "planeamento e orçamento para os direitos das crianças: progresso desde 2010".

Segundo a HRW, "com base nos dados nacionais comunicados à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), apenas um terço dos países africanos cumpriu os padrões de financiamento da educação aprovados globalmente para a despesa média anual durante a década de 2013 a 2023".

O Organização Não-Governamental (ONG) refere ainda em comunicado que "este número diminuiu para apenas um quarto dos países em 2022 e 2023".

Ou seja: catorze países africanos não cumpriram nenhum dos padrões em nenhum ano da última década.

"Os chefes de Estado e de Governo africanos e a UA assumiram compromissos ousados em matéria de investimento nacional na educação", reconhece Mausi Segun, diretora para a África da HRW, acrescendo, porém, que "os governos não estão a traduzir esses compromissos em financiamento sustentado e muitos reduziram, na verdade, os níveis de despesas nos últimos anos".

A insuficiência dos gastos públicos com educação compromete as obrigações legais dos Governos africanos de garantir o ensino primário gratuito e obrigatório de qualidade e tornar o ensino secundário disponível, acessível e gratuito para todas as crianças, refere a ONG, para quem esta situação compromete, também, os "compromissos políticos com a UA e as metas e referências internacionais de desenvolvimento".

Em 2015, os Estados-membros da UNESCO, incluindo todos os 54 Estados africanos, concordaram em aumentar os gastos com educação para pelo menos 4 a 6% do produto interno bruto (PIB) e/ou pelo menos 15 a 20% do total dos gastos públicos.

Segundo a HRW, apesar destas obrigações e compromissos globais, os governos não conseguiram eliminar as propinas e outras taxas escolares, particularmente ao nível pré-primário e secundário, o que levou a um acesso desigual, retenção e má qualidade nas escolas, com um impacto desproporcional nas crianças das famílias mais pobres.

As famílias em toda a África continuam a suportar um enorme fardo no financiamento da educação, absorvendo 27% do total das despesas com a educação, de acordo com dados do Banco Mundial de 2021, citados no comunicado.

África tem as taxas de abandono escolar mais elevadas do mundo, com mais de 100 milhões de crianças e adolescentes estimados fora da escola em todas as sub-regiões, exceto no Norte de África.

As taxas de abandono escolar aumentaram desde 2015 por razões que incluem o aumento da população, as persistentes disparidades de género, os efeitos cumulativos do encerramento das escolas devido à covid-19, as emergências climáticas e os conflitos.

Ainda, segundo o comunicado, "muitas crianças também abandonam a escola devido à violência de género relacionada com a escola, bem como a medidas discriminatórias e excludentes contra raparigas grávidas e mães, refugiados e crianças com deficiência, entre outras práticas negativas".

Segundo dados da UNESCO e da investigação da HRW, "apenas 14 países garantem o acesso gratuito à educação, desde pelo menos um ano de pré-primária até ao ensino secundário, apenas 21 garantem o acesso gratuito a 12 anos de ensino primário e secundário, enquanto seis garantem legalmente o acesso a pelo menos um ano de ensino pré-primário gratuito".

Muitos países africanos continuam a investir pouco na educação pública para gerir emergências relacionadas com o clima e crises relacionadas com conflitos e "vários governos africanos estão a aplicar medidas de austeridade regressivas para pagar os juros da dívida", conclui a HRW.ANG/Lusa

 

Unicef/"Crianças estão a pagar o preço mais alto" na guerra entre Israel e Irão

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou hoje que as crianças pagam o preço mais alto no conflito entre Israel e o Irão.


"O aumento da violência no fim de semana no Médio Oriente é uma perigosa escalada do conflito. Mais uma vez, as crianças estão a pagar o preço mais alto", afirmou a diretora executiva da UNICEF, Catherine Russell.

Israel lançou uma ofensiva contra o Irão na sexta-feira, alegando ter como alvo as infraestruturas nucleares e militares iranianas, o que desencadeou uma resposta iraniana com o bombardeamento de cidades israelitas.

"Os ataques iranianos e israelitas atingiram áreas residenciais, matando e ferindo civis, incluindo crianças, e danificando infraestruturas civis", lamentou a diretora da UNICEF num comunicado citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.

Catherine Russel disse que a agência da ONU com sede em Nova Iorque condena todas as formas de violência contra as crianças.

"Além do número de mortos, esta escalada alarmante cria um medo e um trauma generalizados nas crianças de todas as comunidades", alertou.

Russel reiterou o apelo do secretário-geral da ONU, António Guterres, para que Irão e Israel "mostrem a máxima contenção" e evitem a todo o custo "uma situação que a região e as crianças não podem permitir".

Fez também um apelo urgente para o cumprimento das obrigações ao abrigo do direito internacional, incluindo a proteção dos civis, em particular das crianças.

"Todas as crianças têm o direito de viver sem a ameaça da guerra e da violência", afirmou.

Referiu ainda que a UNICEF, juntamente com outras agências da ONU e parceiros humanitários, "está a avaliar ativamente a situação".

A organização "está preparada para aumentar o apoio às crianças afetadas e às suas famílias, conforme necessário e solicitado", acrescentou.

Os bombardeamentos israelitas mataram pelo menos 224 pessoas no Irão, incluindo altos comandos militares, cientistas nucleares e civis, de acordo com as autoridades iranianas.

Teerão retaliou com ataques de 'drones' e mísseis, que mataram pelo menos 24 pessoas em Israel, de acordo com o Governo israelita.

O Irão não reconhece Israel e acusa regularmente Telavive de sabotar as infraestruturas nucleares e assassinar cientistas iranianos ligados ao programa nuclear.

Israel e o Ocidente acusam o Irão de desenvolver um programa nuclear para obter armas atómicas, mas a República Islâmica afirma que visa apenas fins civis, nomeadamente a produção de energia.ANG/Lusa

 

            Índia/ Homem cancelou viagem em voo da Ari India que caiu

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) - Passageiro britânico viu-se obrigado a cancelar viagem e a remarcá-la para dois dias depois, e para além de ter evitado uma tragédia, ainda pôde verificar que o lugar que lhe calhou no voo de substituição era... o 11A.


Um homem de nacionalidade britânica revelou ao Daily Mail a forma como escapou à tragédia da queda do avião da Air India, na passada semana, numa história que volta a envolver o lugar 11A.

Recorde-se que apenas uma pessoa sobreviveu ao trágico acidente. Vishwash Kumar Ramesh, que também tinha nacionalidade britânica, estava sentado neste lugar quando o aparelho caiu, em Ahmedabad, tendo o mesmo acabado por sair dos escombros pelos seu próprio pé, a cambalear e ferido. A sua história correu o mundo e sabe-se agora que há mais uma história envolver este - agora - famoso lugar.

Owen Jackson, de 31 anos, natural de Essex, no Reino Unido, viajou para a Índia em trabalho e contava regressar a casa na quinta-feira, dia 12 de junho, tendo por isso reservado um lugar no Boeing 787-8 Dreamliner. 

Porém, o trabalho que tinha ido ao país realizar sofreu um atraso e os seus colegas acabaram por convencê-lo a remarcar o voo, para uma nova viagem para sábado. E assim foi.

Quando na quinta-feira o voo AI171 caiu, com 242 pessoas a bordo, a família de Owen não sabia que este tinha remarcado a sua viagem. Nesse mesmo dia, estava em reuniões e ignorou o telemóvel, deixando a sua família apavorada. O homem viria a descobrir que a sua remarcação acabaria por salvar-lhe a vida, dado que no acidente em causa morreram mais de 240 pessoas e houve apenas um sobrevivente.

A acrescentar à sua história, o homem revela um detalhe que o deixou com "a pele arrepiada". O lugar que reservara para o seu voo de sábado, por um mero acaso, era precisamente o lugar 11A, lugar em que seguia Vishwash Kumar Ramesh o único passageiro que sobreviveu à queda do avião em na Índia.

"Fiquei em choque. Para além de ser muito grato, acima de tudo, é uma coincidência estranha", afirma ao The Sun, revelando ainda que se ouve falar de queda de aviões "mas nunca pensamos muito nisso, até que podias ser tu num desses aviões". 

Vishwash Kumar Ramesh foi o único passageiro que sobreviveu à queda do avião na Índia, e que tinha como destino o Reino Unido. 

Ao The Guardian, o especialista em acidentes aéreos Tony Cable afirmou que sobreviver com poucos ferimentos parece um milagre, mas é também importante focar em como saiu dos destroços. Primeiro, é referido que o lugar onde estava no Boeing 787-8 Dreamliner, o 11A, é um lugar de saída de emergência perto da parte da frente do avião e próximo de uma das partes mais fortes da fuselagem, conhecida como 'caixa da asa'.

Tony já concluiu que, em acidentes menos devastadores, as pessoas sentadas a menos de cinco filas de uma saída de emergência têm mais hipóteses de sobreviver do que de morrer, enquanto as que estão a mais de cinco filas têm mais probabilidades de morrer. ANG/Lusa

 

    Suécia/Nova corrida às armas nucleares está a emergir, alerta relatório

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) - Uma nova corrida às armas nucleares global está a emergir num momento de enfraquecimento dos regimes de controlo de armas, alertou hoje o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI).

SIPRI destacou num relatório que quase todos os nove Estados com armas nucleares --- Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Coreia do Norte e Israel --- continuaram os programas "intensivos" de modernização nuclear no ano passado, atualizando as armas existentes e adicionando novas versões.

Do stock total estimado de 12.241 ogivas em janeiro, cerca de 9.614 estavam em arsenais militares para uso potencial, 3.912 delas estavam implantadas em mísseis e aeronaves e cerca de 2.100 estavam em alerta máximo para mísseis balísticos.

Desde o fim da Guerra Fria, o desmantelamento gradual de ogivas desativadas pelos EUA e pela Rússia ultrapassou o ritmo de implantação de novas ogivas nucleares, mas essa tendência provavelmente vai reverter-se nos próximos anos, à medida que o ritmo de destruição diminuir.

"Observamos uma tendência clara de crescimento dos arsenais nucleares, aumento da retórica nuclear e abandono dos acordos de controlo de armas", escreve o instituto no relatório.ANG/Lusa

 

Desporto-Futebol/Catió Baldé defende  renovação da atual estrutura da FFGB

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) – O empresário de futebol luso-guineense Catió Baldé, defendeu, domingo, a renovação daa atual estrutura da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), liderado por Carlos Alberto Mendes Teixeira vulgo (Caíto).

Em entrevista exclusiva ao Canal Djurtus, à que a   Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, Catió Baldé fala da  existência de graves falhas na  gestão da modalidade no país, e pede mudanças profundas.

De acordo com o mesmo Canal, Catió Baldé disse  que os atuais dirigentes da FFGB não merecem continuar à frente do futebol nacional,  e alega que já provaram “as suas incompetências”, ao longo dos anos em que dirigem a instituição.

Sem revelar se vai ou não se candidatar a presidência da FFGB nas próximas eleições, o empresário do futebol luso-guineense  admitiu que está preparado para entrar na luta pela mudança do futebol nacional.

Apontou por outro lado, a má-fé e uso indevido de recursos da FFGB, como uma das principais causas para o retrocesso do futebol no país.

“Todos querem fazer parte da seleção principal, a fim de terem privilégios junto dos governantes, para sobreviverem do dinheiro destinado ao desporto”, disse o empresário

A respeito da saída de Luís Boa Morte no comando da Seleção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau, Catió Baldé defendeu que o técnico não teve condições de desenvolver um trabalho à altura na seleção.

“Luís Boa Morte é um jovem treinador com uma carreira sólida, veio certamente traído por um bom projeto, mas não sabia que ia encontrar um país desorganizado, sem infraestrutura e sem equipamentos adequados”, disse Catió Baldé.

Para o futuro do futebol nacional, Baldé sugere a  reorganização das academias de futebol, para que o sucesso possa chegar à todos os projetos, em benefício do futebol guineense.ANG/LLA/ÂC//SG

Regiões/Sociedade Civil de Biombo preocupado com “más práticas” da população nas obras da estrada Prábis/Bór

Biombo, 16 Jun 25(ANG) – O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil da região de Biombo, pede ao Governo para pôr termo a prática de colocação de obstáculos na estrada Bôr/Prábis em reconstrução.

Corca Djaló em conferência de Imprensa, na sede da organização em Biombo, no domingo revelou que populares que habitam as proximidades da estrada têm estado a colocar pedras e troncos de árvores, na via, alegando estarem a proteger-se de poeiras.

”A prática está a impedir a movimentação normal das viaturas e pode provocar acidentes”, disse Djaló.

Djaló, criticou também a situação dos motoristas que andam em excesso de velocidade na mesma  estrada,  e disse que isso também pode  constituir um perigo para  os utentes da via.

Corca Djaló manifestou, na ocasião, as suas preocupações relativamente a frequentes roubos de gado que se verificam na região, ainda aos assaltos à lojas e contentores de  pequenos comerciantes. “Essas práticas são conhecidas pelas Forcas da Ordem mas dizem sempre que não têm meios para se deslocar aos local de crime”, lamentou.

Djaló pede  a intervenção do ministro do  Interior e da Ordem Pública, Botche Cande, para apoiar a Esquadra de Polícia de Prábis, como pelo menos uma viatura e motorizadas, para que possa combater o crime no sector.

O Presidente do Movimento da Sociedade Civil de Biombo disse ainda estar muito preocupado com o impacto ambiental   da fábrica de produção de óleo e farinha de peixe instalada em Suru.

”Neste momento a zona está cheia de escamas de peixes, tanto no  mar como na terra e duma forma descontrolada”, disse Djaló que diz que , se medidas não forem tomadas, a praia de Suru não terá condições para ser usada no futuro. ANG/MN/JD/ÂC//SG

 

Saúde e Educação/ Frente Social congratula-se com recomendação  do PR para abertura de  inquérito sobre dívidas aos professores e pessoal da saúde

 Bissau, 16 Jun 25 (ANG) - A Frente Social, organização que agrupa sindicatos do sector da educação e saúde, na pessoa de seu porta-voz, declarou que se congratula com a recomendação do Presidente da República, segundo a qual, a PGR e a Polícia Judiciária devem abrir um inquérito para se apurar a real situação da dívida contraída com  professores e o pessoal médico.

Citada pela Rádio Sol Mansi, Ioio João Correia falava em conferência de Imprensa de balanço do período da greve decorrido entre 09 e 13 deste mês, que diz ser positivo por registar “forte adesão” dos profissionais da saúde e ensino.

 “Todo o sacrifício tem limites, por isso apelo aos governantes guineenses para que deixem de lado os seus estilos de vida luxuosos e passem a olhar com mais atenção para reais necessidades da população”, disse o porta-voz da Frente Social.

João Correia disse que,  caso não haja uma resposta satisfatória por parte do Governo, vão apresentar um novo pré-aviso de greve e se nada mudar  vão desencadear uma nova vaga de paralisação  de duas semanas.

A Frente Social exige o pagamento de salários em atraso, que deveriam começar a ser pagos em Abril passado. ANG/AALS/ÂC//SG

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Pescas/ Ministro Mário Mussante da Silva enaltece  cooperação entre a Guiné-Bissau e  China National Agricultural
Developent Company Limited

Bissau, 13 Jun 25(ANG) - O ministro das Pescas e Economia Marítima enalteceu hoje  a cooperação entre a Guiné-Bissau e a empresa chinesa “China National Agricultural Developent Company Limited(CNADCL).

O governante falava na cerimónia  de Comemoração dos 40 anos de existência daquela empresa pesqueira e agrícola chinesa no país.

Na ocasião, lembrou que a Empresa CNADCL National,  construiu e operacionalizou a Unidade de Conservação, tratamento e transformação  do pescado e da construção do Porto de Pesca Artesanal do Alto Bandim, financiados num valor de 38 milhões de dólares.

O ministro Mussante ainda destacou outras construções feitas no país no quadro da cooperação com a República Popular da China, nomeadamente o  Hospital Regional de Cacheu em  Canchungo, Estádio 24 de Setembro, Palácio de Povo(sede da ANP), Palácio de Justiça, Hospital Militar, reabilitação do Palácio da República, Edifícios dos Combatentes da Liberdade da Pátria e Palácio do Governo.

Mussante Silva acrescentou a esta lista de realizações chinesas na Guiné-Bissau,  a construção da autoestrada de Rotunda de Aeroporto à Safim, a formação de quadros nacionais que trabalham em diferentes domínios .

O governante agradeceu a empresa pelo trabalho  feito durante as quatro décadas de funcionamento no país, frisando que, almeja que a referida cooperação sino-guineense se prossiga  coroada de êxitos e grandes conquistas que possibilitam a melhoria das condições  de vida dos dois povos.

Por sua vez, o Presidente da empresa CNADCL Kong Fanxin disse que este é o marco memorável na história da pesca no  país, frisando que há 40  anos, 3  frotas e  223 marinheiros desamparam de uma cidade da China para  Guiné-Bissau abrindo uma nova era para pesca chinesa.

“Á partir da Guiné-Bissau, estabelecemos 16 representações em todo o mundo e a nossa frota e produção anual figura entre os melhores do mundo trazendo novo dinamismo global no sector das pescas”, disse.

Aquele responsável anunciou que ainda esta sexta-feira a CNADCL vai proceder a entrega de 12  arcas congeladoras, com capacidade de 2, 5 toneladas cada uma, acompanhadas de grupo de geradores  para conservação de pescados nas diferentes regiões do país.

A empresa chinesa aproveitou esta ocasião comemorativa dos seus 40 anos no país para homenagear dois dos seus 400 funcionários, que são Paná Cá e Sunaila Djaló, com Medalhas de Reconhecimento, pelos seus “empenho e contribuição para o crescimento da empresa”.

O Presidente da empresa CNADCL, Kong Fanxin foi distinguido com um  Certificado de Mérito, para além de Panos de Pente que recebera dos funcionários da empresa.ANG/JD/ÂC//SG


Sociedade
/União de Serra-leoneses na Guiné-Bissau legalizada junto ao Cartório Notarial do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos

 Bissau, 13 Jun 25(ANG) – A União de Serra-leoneses na Guiné-Bissau(US-GB), procedeu hoje a deposição de dossiês de legalização junto ao Cartório Notarial do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.

Em declarações exclusivas à ANG, depois da entrega dos documentos necessários para a legalização da organização, o Presidente Interino da US-GB, Malick Kamará disse que a referida organização foi criada há mais de 20 anos mas que  só agora foi possível a sua legalização.

Kamará afirmou que os povos guineense e serra-leonês convivem juntos há muitos anos e partilham ricos laços históricos, salientando, a título de exemplo, a “manga de serra leão”,  muito abundante e consumida na Guiné-Bissau.

“Tentamos em várias ocasiões congregar os filhos da Serra leoa residentes na Guiné-Bissau para criarmos e legalizar uma associação mas não conseguimos. Graças a Deus esse desiderato foi hoje conseguido”, disse.

Aquele responsável agradeceu ao Governo guineense pelos apoios  e bons tratos dados aos cidadãos da Serra Leoa residentes na Guiné-Bissau.

“Nós  cidadãos da Serra Leoa não temos motivos de queixa que um dia um dos nossos conterrâneos foi maltratado ou expulso da Guiné-Bissau”, salientou.

Malick Kamará enalteceu o facto de hoje, conseguirem legalizar e diz que  passarão a ter uma organização legalizada, o que  e que lhes permite ter voz na Guiné-Bissau.

“Vamos continuar a pedir as autoridades guineenses para continuarem a apoiar os cidadãos serra-leoneses porque muitos ainda continuam a passar enormes dificuldades”, disse.

Kamarà disse que, a ideia da legalização foi possível graças as orientações do Vice Presidente da Serra Leoa durante a visita que efetuou, em Novembro do ano passado, à Guiné-Bissau.

Segundo Malick Kamará  existem atualmente mais de dois mil cidadãos da Serra Leoa na Guiné-Bissau, e a  maioria se dedica às atividades de pescas nas ilhas e de comércio. ANG/ÂC//SG

 

Regiões/Comandante Regional dos Serviços de Proteção Civil de Gabu pede apoio urgente às vitimas de tempestade

Gabu, 13 Jun 25 (ANG) – O Comandante Regional dos Serviços de Proteção Civil de Gabu, apelou, quinta-feira, ao Governo para conceder apoios  aos 3.843 vítimas de tempestade, ocorrida no passado dia 07, na Região de Gabu.

Em declarações à imprensa, depois da recolha de dados sobre os  prejuízos causados pela tempestade  Mamadu Aliu Djaló revelou que, cerca de 137 casas foram destruídas por fortes ventos, deixando assim um total de 3.843 pessoas sem teto.

Segundo o responsável, qualquer tipo de apoio às vítima será bem vindo .

Mamadú Djaló disse os dados estatísticos levantados ja foram enviados para Bissau, ao Governo Regional e outras entidades de caridade. ANG/SS/LLA/ÂC//SG

     

Sociedade/Presidente da CMB considera de positivo balanço dos  trabalhos de remoção de viaturas nas vias públicas de  Bissau

Bissau, 13 Jun 25 (ANG) - O Presidente da Câmara Municipal de Bissau(CMB) considerou de positivo o balanço dos trabalhos de remoção de viaturas abandonadas nas vias públicas de  Bissau.

José Medina Lobato disse que a iniciativa terá impacto na imagem da cidade, nos aspetos de melhoria de funcionamento e de segurança dos utentes e das  crianças que brincam nos passeios.

Medina Lobato falava, quinta-feira, à imprensa sobre a medida camarária de limpar a cidade de Bissau de viaturas abandonadas em vias públicas, oficinas de carros,  de motos, frigoríficos, camas e caixões em locais inapropriados, e de vendedores ambulantes nos passeios do maior mercado do país.

“Recorremos ao Estado-Maior General das Forças Armadas para ajudar na recolha de todas as viaturas, ferro velho e viaturas que estão mal-estacionadas, e mal paradas nos passeios e a perturbar a circulação das pessoas”, disse o Presidente da CMB.

José Medina Lobato sublinhou que, cada medida suscita sempre pontos de vistas e opiniões diferentes, explicando que fizeram uma conferência de imprensa para divulgar e dar uma explicação muito clara nos órgãos de comunicação social mas que  mesmo assim há pessoas que se resistiram ao cumprimento da medida.

Aquele responsável disse que os proprietários dos carros mal-estacionados têm que pagar uma multa para a recuperação das suas viaturas.

Medina Lobato renova seu pedido de compreensão à todos quanto estão envolvidos na situação de ter oficinas, viaturas ou que vendem em vias públicas.

Questionado sobre a permanência ainda das pessoas nos passeios sobretudo de mendigos que sentam debaixo das passadeiras,  Lobato disse que estão a  trabalhar para combater todas as más práticas  que ainda se verificam na via pública.

"Infelizmente não é falta de conhecimento. Cada pessoa sabe que passeio é para as pessoas  andarem com segurança e não local, tal  como vimos,  pessoas a venderem  verduras e outros produtos e ainda outros cozinham a noite na estrada, sobretudo junto a Bomba de Gasolina”, disse o presidente da CMB.ANG/Rádio sol Mansi

 China/ Governo testa comboio de alta velocidade que pode atingir 400 km/h

Bissau, 13 Jun 25 (ANG) - A China iniciou esta semana os primeiros testes em linha real do novo comboio de alta velocidade CR450, totalmente desenvolvido no país e projetado para atingir uma velocidade operacional de 400 quilómetros por hora, noticiou hoje a imprensa local.

Os ensaios, com uma duração prevista de cerca de 15 dias, decorrem no troço Wuhan-Yichang da recém-construída linha Wuhan-Chongqing-Chengdu, na província central de Hubei, considerada adequada para validar o desempenho técnico sem interferir no tráfego ferroviário regular.

O comboio partiu na quinta-feira da estação de Yichang Norte, tendo percorrido o trajeto a várias velocidades para recolher dados sobre aceleração, travagem, estabilidade e consumo energético, no âmbito do que é designado como "teste de tipo".

Embora a velocidade máxima em operação comercial seja de 400 km/h, o CR450 foi concebido para atingir até 450 km/h em condições de teste, numa tentativa de ultrapassar os atuais limites técnicos da rede de alta velocidade chinesa, fixados em 350 km/h.

O CR450 representa uma evolução do modelo Fuxing, o primeiro comboio de alta velocidade totalmente desenvolvido na China sem recurso a tecnologia estrangeira. Integra um programa de inovação iniciado em 2018, apoiado pelo atual plano quinquenal de desenvolvimento do Governo chinês, que define as prioridades estratégicas e económicas do país a cinco anos.

Entre os objetivos técnicos do projeto está a manutenção de níveis de consumo energético e ruído semelhantes aos dos modelos atualmente em operação, apesar do aumento de velocidade.

Se os testes forem concluídos com sucesso, o novo comboio poderá entrar em serviço comercial a partir de 2026, segundo especialistas do Instituto de Ciências Ferroviárias da China. ANG/Lusa

 

       Ataque israelita/ "Final desta história será escrito pelo Irão"

Bissau, 13 Jun 25 (ANG) - A administração do Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, garantiu que o Irão já está a tomar "medidas defensivas, políticas e legais" para fazer com que Israel "se arrependa" do ataque de hoje de madrugada contra o país persa.

"Apartir deste momento, o Governo da República Islâmica do Irão começou a tomar as medidas defensivas, políticas e legais necessárias para que o ilegítimo Israel se arrependa e negará aos israelitas um momento de descanso", afirmou a administração de Pezeshkian, num comunicado citado pela agência oficial iraniana, IRNA.

"O final desta história será escrito pelo Irão", refere o comunicado, que defende o direito de Teerão de se defender.

O ataque israelita contra a capital iraniana e outras regiões do país atingiu parte da cúpula militar do Irão, matando um número indeterminado de altos cargos militares e civis. ANG/Lusa

 França/Mais de 200 organizações pedem fim da exploração de petróleo no mar

Bissau, 13 Jun 25 (ANG) - Mais de 200 organizações da sociedade civil global assinaram uma carta aberta a apelar a um compromisso internacional urgente para proibir a exploração de combustíveis fósseis nos oceanos. 

A iniciativa aconteceu no âmbito da terceira Conferência da ONU sobre o Oceano (UNOC3), que esta semana decorreu em Nice, França, e que termina hoje, e foi divulgada pela associação portuguesa Último Recurso, uma das organizações subscritoras.

A carta, diz a Último Recurso em comunicado, foi promovida pela organização internacional 'OceanCare' e exorta os governos a agirem de forma decisiva e responsável com o reconhecimento da incompatibilidade entre os objetivos climáticos e a expansão da exploração petrolífera no mar, "e apoio à transição energética justa e inclusiva para comunidades costeiras e trabalhadores".

"O oceano está no centro da crise climática e ecológica, mas continua a ser explorado como se fosse infinito. Esta carta representa um apelo coletivo a colocar limites claros a essa exploração, começando pela proibição da expansão dos combustíveis fósseis offshore", diz, citada no comunicado, a presidente da associação Último Recurso, Mariana Gomes.

Num balanço da conferência, a Último Recurso considera que a UNOC3 termina com "sinais mistos". Destaca os "avanços importantes", como o apelo global por uma moratória à mineração em mar profundo, liderado por França, Palau e Costa Rica, o progresso na ratificação do Tratado do Alto Mar (BBNJ), com meia centena de países signatários (são necessários 60 para o tratado entrar em vigor), os 95 países que pediram um acordo ambicioso nas negociações sobre o tratado global de plásticos ou ainda o Pacto Europeu para o Oceano, da União Europeia.

Por outro lado, fala de preocupações sobre a eficácia da implementação das metas globais, nomeadamente a meta 30x30, de preservar 30% do planeta até 2030, o que requer mais do que números, e "exige proteção efetiva e fiscalização".

A Último Recurso sublinha que o caminho está lançado, mas que "falta compromisso político vinculativo e ação concreta".

A associação é a primeira organização não-governamental portuguesa a utilizar o Direito como ferramenta central para impulsionar a ação climática, fortalecer o Estado de Direito e promover o desenvolvimento sustentável.ANG/Lusa

São Tomé e Príncipe/ Governo cria oito áreas marinhas protegidas e reforça compromisso com os oceanos

Bissau, 13 Jun 25 (ANG) - Com oito áreas marinhas protegidas acabadas de serem criadas e designado para sediar o secretariado da Economia Azul da CEEAC, São Tomé e Príncipe reforça a política nacional e regional na preservação dos oceanos.

Todavia, soluções globais só terão sucesso se respeitarem as especificidades locais, disse em entrevista à RFI a ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, Nilda Borges da Mata, durante a 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), em Nice, França.

A ministra destacou que os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, como São Tomé e Príncipe, enfrentam vulnerabilidades particulares que não podem ser ignoradas nas decisões internacionais. A subida do nível do mar, a erosão costeira e a crescente escassez de pescado estão a afectar directamente as comunidades locais e a comprometer a segurança alimentar nacional. Neste contexto, insistiu que qualquer solução global para a preservação do oceano deve ser moldada em função das realidades e capacidades de cada país.

“Os nossos oceanos estão em risco, mas não somos todos iguais. Um pequeno Estado insular como São Tomé e Príncipe tem as suas especificidades. As soluções têm de ir ao encontro das necessidades concretas de cada país.

Temos vindo a perder território e já estamos a retirar populações das zonas de maior risco, criando zonas de expansão seguras, urbanizadas com escolas e centros de saúde”, disse a ministra.

Nilda Borges da Mata alertou também para a pressão sobre os recursos marinhos causada pela pesca industrial e ilegal. Apesar de São Tomé e Príncipe ter acordos de pesca com a União Europeia, a falta de capacidade para monitorizar essas actividades deixa espaço para abusos e compromete os esforços de conservação.

“Não temos meios para uma fiscalização frequente. Dependemos muito da ajuda de parceiros, mas essa fiscalização não pode ser pontual, tem de ser frequente.

Há barcos que entram na nossa Zona Exclusiva sem autorização, fazem pesca ilegal e utilizam equipamentos que podem pôr em causa os nossos recursos.

Os nossos pescadores, a maioria artesanais, nos últimos tempos não têm conseguido obter o pescado [junto da costa] e são forçados a ir cada vez mais longe para garantir o sustento das suas famílias e a nossa alimentação”, acrescentou.

Recentemente foi aprovado pelo Conselho de Ministros o decreto de lei que cria as primeiras oito Áreas Marinhas Protegidas de São Tomé e Príncipe, a publicação em diário da república deve acontecer brevemente. A criação das Áreas Marinhas Protegidas exige acompanhamento e envolvimento da população.

“Há zonas com protecção total e outras com protecção parcial, que permitem a pesca sustentável.

É crucial comunicar bem esta diferença às comunidades, para que não vejam estas medidas como uma ameaça ao seu modo de vida, mas como uma forma de o preservar”, disse a govenante..

As Áreas Marinhas Protegidas (AMP) agora anunciadas abrangem cerca de 93 km². Seis localizam-se na ilha do Príncipe e duas em São Tomé e constituem um marco importante rumo ao objectivo global de proteger 30% da terra e do mar até 2030.

As novas AMP incluem zonas de protecção total, onde é proibida qualquer actividade extractiva, e zonas de uso sustentável, destinadas exclusivamente à pesca artesanal. Espécies como tartarugas marinhas, tubarões e raias-manta serão directamente beneficiadas.

A recente designação de São Tomé e Príncipe como sede do secretariado da Economia Azul da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) foi considerada pela ministra como um reconhecimento do potencial do país e uma oportunidade para aprofundar a investigação científica na região.

“Com a nossa biodiversidade e vulnerabilidade, precisamos de dados concretos para orientar políticas públicas”, disse Nilda Borges Da Mata .

A 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3) decorre até sexta-feira, 13 de Junho, em Nice, França. ANG/RFI

 

 

Índia/Passageiro na poltrona 11A do Boeing 787-8 da Air India sobrevive ao acidente do voo 171 

Bissau,13 Jun 25(ANG) - Um homem conseguiu sobreviver ao trágico acidente do voo 171 da Air India, que resultou na morte de pelo menos 200 pessoas, segundo informou um chefe de polícia à imprensa indiana. 

De acordo com o comissário de polícia de Ahmedabad, G.S. Malik, o sobrevivente ocupava o assento 11A no Boeing 787-8 que seguia para Londres. 

A lista de passageiros divulgada pelas autoridades apontava que o ocupante daquele assento era o cidadão britânico Vishwash Kumar Ramesh. 

Veículos de comunicação na Índia relataram que Ramesh, em declarações feitas no hospital, afirmou: “Trinta segundos após a decolagem, houve um barulho forte e o avião caiu. Tudo aconteceu muito rápido.” 

 Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos. Cidadão com dupla nacionalidade — indiana e britânica —, Vishwash viajava de regresso ao Reino Unido quando o avião se despenhou poucos minutos após a descolagem, com 242 pessoas a bordo.

 Separado do irmão, que continua desaparecido, Vishwash recorda os momentos de terror: “Ouvi um estrondo enorme segundos depois da descolagem. Corri no meio da fumaça e do fogo. Ainda não sei como sobrevivi.” O seu relato é uma das poucas vozes que emergem deste cenário de devastação. 

Há duas décadas radicado no Reino Unido, onde vive com a esposa e os filhos, Vishwash regressava de uma viagem à Índia quando se viu no centro de uma das maiores tragédias da aviação recente. 

As autoridades locais prosseguem com os trabalhos de resgate e identificação das vítimas. Até agora, mais de 200 corpos foram recuperados, enquanto dezenas de famílias continuam à espera de respostas sobre o paradeiro dos seus entes queridos. ANG/Mídia África