terça-feira, 17 de junho de 2025

     Irão/Teerão acusa G7 de parcialidade por ignorar "agressão flagrante"

Bissau, 17 Jun 25 (ANG) -O Irão condenou hoje o que considerou ser a parcialidade do G7, que não criticou os ataques israelitas no país, mas apelou a um desanuviamento.


"A declaração dos líderes do G7 ignorou claramente a agressão flagrante de Israel contra o Irão", afirmou o porta-voz da diplomacia iraniana, Esmail Baghai, num comunicado citado pela agência noticiosa oficial IRNA.

Numa declaração conjunta divulgada na segunda-feira, os líderes do G7 afirmaram o direito de Israel a defender-se e acusaram o Irão de ser a "principal fonte de instabilidade e de terrorismo na região".

"Exortamos a que a resolução da crise no Irão conduza a um abrandamento mais amplo das hostilidades no Médio Oriente, incluindo um cessar-fogo em Gaza", afirmaram.

Baghai defendeu que o G7 "deve abandonar a retórica unilateral e atacar a verdadeira fonte da escalada: a agressão de Israel".

"O Irão está a defender-se de uma agressão cruel. Será que o Irão tem realmente outra escolha?", questionou Baghai, também citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

O G7 reúne as sete economias mais desenvolvidas (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Japão), mais a União Europeia.

A declaração conjunta foi divulgada antes de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter abandonado a cimeira para regressar a Washington devido à guerra Irão-Israel.

O porta-voz da diplomacia iraniana exortou os membros do G7 a assumir "a sua responsabilidade legal e moral" pelo que descreveu como "um ato de agressão flagrante contra um Estado membro da ONU".

"Têm de dizer a verdade. A guerra agressiva de Israel contra o Irão é um golpe devastador contra a Carta das Nações Unidas e o direito internacional baseado na Carta", afirmou.

Baghai destacou em especial os três membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que integram o G7, referindo-se aos Estados Unidos, ao Reino Unido e à França.

"Os membros do Conselho de Segurança devem, podem e têm de atuar agora de acordo com a responsabilidade principal do Conselho e impedir o agressor de cometer mais crimes", afirmou.

Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.

Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordo.

Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.

O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e 'drones' contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.ANG/Lusa

 

França/Petróleo e gás têm impactos devastadores nos oceanos e nas comunidades

Bissau, 17 Jun 25 (ANG) - As actividades da indústria do petróleo e gás causam impactos significativos ao longo de todo o ciclo, desde a exploração até o abandono das infraestruturas.

O alerta é de Bruna Campos, responsável de campanhas sobre petróleo e gás offshore (no mar) do Centro para o Direito Ambiental Internacional (CIEL – Center for International Environmental Law), durante a terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), que decorreu em Nice, França.

Segundo Bruna Campos, os efeitos da actividade extractiva estendem-se a cada etapa do processo — exploração, produção, transporte e desactivação — afectando de forma profunda os ecossistemas marinhos e as comunidades costeiras. “As actividades de petróleo e gás têm um impacto em todo o ciclo, exploração, produção e transporte. E até na fase final, que se traduz no abandono da infra-estrutura, cada parte do ciclo tem o seu próprio impacto”, explicou.

Na fase de exploração, o uso intensivo de sonares representa uma ameaça séria à fauna marinha. “Aquilo causa um grande problema a muitas espécies no mar, como por exemplo, às baleias ou aos golfinhos. Mas não só, aos microrganismos também, como o zooplâncton, que têm muitos problemas com esse tipo de som. Não reagem muito bem. Isso causa um problema em toda a parte da alimentação marinha.”

A responsável de campanhas sobre petróleo e gás offshore alertou ainda para a frequência com que ocorrem derrames de petróleo, contrariando a percepção comum de que são eventos raros. “As pessoas pensam que o derrame de petróleo é muito raro, só que não. E os derrames acontecem todos os dias. Uma publicação da SkyTruth, organização que utiliza imagens de satélites para poderem ver esses tipos de derrames, repararam que os derrames acontecem todos os dias em muitas infra-estruturas.”

Estes derrames têm implicações ambientais e humanas, com consequências particularmente graves nas comunidades que dependem da do oceano e da pesca. A especialista destacou que os efeitos não se limitam ao meio-ambiente, mas também afectam directamente a segurança alimentar, os direitos culturais e os modos de vida tradicionais. “Todos os direitos humanos são postos em causa.”

Apesar das múltiplas discussões e anúncios, uma das críticas que frequentemente se apontam às grandes cimeiras é a ausência de acções concretas por parte dos governos. “É isso o grande problema. Estamos a pedir para os países mudarem esse tipo de retórica e para começarem a falar sobre as acções, sobre o que eles vão verdadeiramente fazer.”

Bruna Campos acrescenta igualmente a importância de incluir as comunidades afectadas nas decisões que dizem respeito ao seu futuro. “As comunidades que vivem nessas áreas devem fazem parte da decisão, mais do que serem ouvidas devem fazer parte da decisão.”ANG/RFI

 

França/Emmanuel Macron não quer Rússia a mediar conflito entre Israel e Irão

Bissau, 17 Jun 25 (ANG) - Emmanuel Macron esteve no Domingo na Gronelândia para se opor às pretensões de Donald Trump quanto àquela região do Mundo.

 Esta foi uma paragem a meio caminho da reunião do G7, no Canadá, e o Presidente francês disse quanto ao conflito entre Israel e Irão, que a Rússia não seria um bom mediador.

Após Moscovo se ter voluntariado para tratar das negociações entre os dois países, o Presidente francês Emmanuel Macron disse preferir que fossem os norte-americanos a avançar para travar o conflito já que, de um lado são muito importantes na negociação do nuclear iraniano e, do outro lado, fornecem a maior parte das armas aos israelitas. 

"Sobre o Médio Oriente, acredito que estamos todos unidos. Ninguém quer que o Irão adquira armas nucleares. Mas todos querem que as discussões e negociações sejam retomadas. E aqui também, os Estados Unidos da América têm uma capacidade real de fazer com que todos voltem à mesa de negociações. Considerando que, juntamente com os europeus, eles são um actor fundamental em qualquer acordo nuclear, mas, acima de tudo, a dependência de Israel em relação às armas e munições norte-americanas dá aos Estados Unidos a capacidade de negociar. Não acredito que a Rússia, que actualmente está envolvida num conflito de alta intensidade e decidiu não respeitar a Carta das Nações Unidas há vários anos, possa ser um mediador. Acredito que é nossa responsabilidade colectiva tentar resolver este conflito o mais rápido possível e, portanto, como primeiro passo, evitar qualquer escalada e garantir que todos os protagonistas voltem à mesa de negociações", disse o chefe de Estado francês.

A Gronelândia é oficialmente território dinamarquês e Emmanuel Macron exprimiu "solidariedade europeia" face às ameaças de Donald Trump que diz querer tomar esta zona do Mundo. O líder francês disse ainda que a Gronelândia "não estava à venda", nem poderia ser tomada por outro país.

Foi a primeira vez que um Presidente francês esteve neste território remoto e foi recebido com aplausos pela população em Nuuk, a capital desta província autónoma da Dinamarca. ANG/RFI

 

Cabo Verde/ Governo e União Europeia promovem fórum para atrair investidores

Bissau, 17 Jun 25 (ANG) - O Governo cabo-verdiano e a União Europeia (UE) promovem entre quarta e sexta-feira, na ilha do Sal, um fórum para atrair investidores, numa altura em que decorre uma das maiores apostas do bloco europeu no arquipélago.

 

Cabo Verde, UE e Banco Europeu de Investimento (BEI) assinaram em setembro um pacote financeiro da ordem de 300 milhões de euros para apoiar os setores das energias, portos e infraestrutura digital no âmbito da estratégia Global Gateway, que conta com a mobilização do setor privado.

"Nunca tivemos um acordo com a UE com esta envergadura", disse, na altura, o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, ao lado da diretora-geral adjunta para parcerias internacionais da UE, Myriam Ferran, que regressa agora para participar na quarta edição do Cabo Verde Investment Fórum.

O terceiro dia, sexta-feira, será inteiramente dedicado à promoção de investimentos nas três áreas abrangidas pelo pacote Global Gateway no arquipélago: o setor digital, a economia azul e a transição energética.

De ano para ano, o objetivo do fórum é claro: apresentar oportunidades de investimento, à procura de interesse do setor privado para tentar diversificar a economia.

A economia de Cabo Verde tem crescido (7,3% em 2024) e já bateu os níveis anteriores à pandemia, mas continua assente no turismo e remessas de migrantes.

A estratégia do Governo com a UE e demais parceiros é tentar mostrar a privados que, apesar da dimensão do mercado (Cabo Verde tem 500 mil habitantes e um produto interno bruto nominal de 2,5 mil milhões de euros), há condições para fixar novos projetos e grandes investidores -- incluindo com a criação de zonas com benefícios fiscais.

Segundo a UE, ao abrigo do pacote Global Gateway, "já foram aprovados 344 milhões de euros para projetos estruturantes em Cabo Verde". 

"A inauguração do terminal de passageiros de cruzeiros do Mindelo, São Vicente, as obras já em curso no porto da Palmeira, no Sal, e nos parques eólicos da Cabeólica, em Santiago, são frutos concretos destes investimentos", referiu num comunicado de lançamento do fórum.

As obras de maior montante estão em fase de preparação.

O maior montante, de 159 milhões de euros, que abrange também apoio particular do Luxemburgo, vai financiar a construção de infraestruturas para produção, armazenamento e distribuição de eletricidade, com o objetivo de reduzir a dependência do país de combustíveis fósseis, "dispendiosos e poluentes".

Inclui-se nesta área a futura Central de Bombagem Hídrica de Santiago (Pumped Storage), que servirá de armazenamento intermédio para energias renováveis.

Outro eixo de financiamento ao Estado cabo-verdiano ronda 105 milhões de euros e é dedicado ao desenvolvimento de infraestruturas portuárias, com prioridade para Porto Grande do Mindelo (São Vicente), Porto Novo (Santo Antão) e Palmeira (Sal).

Na área digital, 37 milhões de euros em garantias financeiras do BEI pretendem facilitar o investimento num novo cabo de fibra ótica que ligará a Europa à costa ocidental africana, além de investimentos nas ligações entre ilhas e na modernização da rede móvel, com as redes 5G na mira.

Durante o fórum de três dias, no Sal, "serão partilhadas as estratégias de desenvolvimento do Governo de Cabo Verde", com vista à mobilização de "recursos financeiros" e "parcerias entre investidores nacionais e internacionais, reforçando o papel do país como Plataforma do Atlântico Médio" para a economia global, descreveu a Cabo Verde Trade Invest, entidade governamental promotora do arquipélago.

As sessões plenárias arrancam na quarta-feira com o objetivo primário de facilitar o diálogo e a colaboração entre as empresas da UE e de Cabo Verde, as instituições financeiras europeias de desenvolvimento e outros parceiros-chave.ANG/Lusa

 

Migrações/ Mil e oitocentos e sessenta e cinco mortos este ano a tentar chegar a Espanha em 'pateras'

Bissau, 17 Jun 25 (ANG) - Quase 1.900 pessoas morreram entre janeiro e maio a tentar cruzar o Mediterrâneo e o Atlântico em embarcações precárias que saíram de África com destino a Espanha, segundo um estudo da organização não-governamental (ONG) Caminando Fronteras.


maioria destas 1.865 vítimas - oriundas de 22 países - morreu na designada "rota atlântica", que tem como destino as ilhas Canárias, revelou a ONG no estudo publicado hoje.

Nesta "rota atlântica", que "continua a ser a mais mortífera", morreram 1.482 pessoas entre janeiro e maio, que iam a bordo de embarcações que saíram, sobretudo, da Mauritânia, mas também do Senegal, Gâmbia e Marrocos, na costa ocidental africana.

Segundo os mesmos dados, houve já este ano, no total, no mediterrâneo e no atlântico, "113 tragédias" com estas embarcações, conhecidas em Espanha como 'pateras' ou 'cayucos', e dos 1.865 mortos, 342 são menores de idade e 112 são mulheres.

No caso de 38 embarcações, desapareceram no mar todas as pessoas que iam a bordo e a maior parte das mortes ocorreu em janeiro (767) e fevereiro (618).

As vítimas eram pessoas oriundas de 22 países diferentes e não apenas africanos, com migrantes do Afeganistão, Paquistão, Sìria ou Bangladesh identificados pela ONG.

"Na Caminando Fronteras insistimos em que estas mortes são evitáveis: são o resultado de decisões políticas, de omissões calculadas e de uma arquitetura fronteiriça que normaliza a morte como parte dos sistemas de controlo", lê-se no relatório do estudo da ONG, que identifica casos de ativação tardia de socorro a embarcações precárias e inexistência de protocolos conjuntos entre países para estas situações ou colaboração internacional frágil.

A Caminando Fronteras elabora anualmente dois relatórios sobre os migrantes que morrem no mar a tentar chegar a Espanha, com base em dados oficiais e de associações de comunidades migrantes, assim como testemunhos e denúncias tanto das comunidades como de famílias de desaparecidos, seguindo metodologias usadas pelas ONG para contabilizar vítimas em diversos pontos do mundo, como acontece na fronteira entre o México e os Estados Unidos.

Espanha aproximou-se em 2024 do número recorde de chegadas irregulares de migrantes que o país atingiu há seis anos, com 63.970 entradas, um aumento de 12,5% face a 2023, segundo o Ministério da Administração Interna espanhol.

Em 2018, o país atingiu um máximo histórico de entradas irregulares: 64.298.

No ano passado, a maior parte das entradas foi feita por via marítima e dessas, a grande maioria, 73% do total, foi feita pela rota das Ilhas Canárias, através da qual cerca de 46.843 pessoas tentaram alcançar território espanhol, mais 17% do que no ano anterior.

Segundo dados oficiais, o número de chegadas de migrantes este ano às Canárias diminuiu 35% comparando com os mesmos meses de 2024.

O governo regional das Canárias tem apelado à ajuda europeia e à solidariedade das restantes regiões autónomas espanholas para responder à chegada de migrantes às ilhas sobretudo para o acolhimento de milhares de menores de idade que chegam às sozinhos, não acompanhados por um adulto. ANG/Lusa

 

 Regiões/PR promete construção de furo de água e murro de vedação à  escola   de Pelundo

Cacheu, 17 Jun 25(ANG) – O Presidente da República (PR) prometeu ,segunda-feira, aos populares  de secção de Pelundo  a construção de  furo de água potável e murro de vedação à escola de ensino Básico, financiada e inaugurada pelo chefe de Estado em Pelundo, sector de Canchungo, Região de Cacheu.


A promessa de Umaro Sissoco Embaló, foi feita na cerimónia de  inauguração de dois pavilhões com seis salas de aulas, que o próprio PR financiou, no valor de  20 milhões de Francos CFA.

Umaro Sissoco Embaló ainda prometeu doar mais financiamentos para a conclusão dos trabalhos desta escola de ensino básico.

 O Presidente Sissoco  deu orientações  ao Ministro do Interior e da Ordem Pública, Botché Candé, no sentido de colocar  polícias em Pelundo para garantirem a segurança das pessoas e bens.

Os  populações da secção de Pelundo agradeceram o apoio financeiro  do  Chefe de Estado, e pediram mais apoios para o melhoria  das condições  de atendimento dos doentes no Centro de Saúde local.

 A   construção da escola de Ensino Básico de Pelundo foi iniciada por   iniciativa  das  mulheres desta secção, que mobilizaram  um fundo para com o qual iniciaram as obras , que mais tarde recebeu um financiamento do Presidente da República, que ainda serviu para suportar as despesas  de um “Festival Cultural”, organizado anualmente pela juventude de Pelundo.

No quadro da Presidência Aberta, após Pelundo, o chefe de Estado realizou, em Canchungo, um comício popular no qual deixou as promessas de  reabilitação do  Hospital Regional, com  apoio dos chineses, acabar com as greves na educação e na saúde, fornecimento  de água potável,  energia elétrica, e combate ao   roubos de gado bovino, assaltos à mão armada, aumento  do número de polícias da Ordem Pública e dos respetivos meios materiais.

Em relação a  reabilitação das estradas, segundo o Correspondente Regional da ANG de Cacheu , o PR garantiu que, num futuro próximo, serão reabilitados as estradas do  centro da cidade de Canchungo e o troço  que liga  Canchungo à Caió.

Na ocasião, o  representante do Régulo de Canchungo, Nelmo Baticã Ferreira, pediu ao   Presidente da República, que apoiasse as populações da sua área de jurisdição para a recuperação das bolanhas/ANG/AG/JD//SG

 

 Saúde/ Malária, má nutrição, doenças crónicas e parasitárias são as principais ameaças à saúde da população na Guiné-Bissau

Bissau, 17 Jun 25 (ANG) –  A malária, doenças relacionadas à nutrição, doenças crônicas e parasitárias são as principais ameaças à saúde da população da Guiné-Bissau, revela a agência chinesa de notícias-Xinhua, numa reportagem recentemente publicada.

A Xinhua refere que em Fevereiro deste ano, o 20º grupo da equipe médica chinesa na Guiné-Bissau, em colaboração com o Ministério da Saúde Pública e o Ministério da Educação do país, lançaram conjuntamente uma série de atividades  que chamaram de "Saúde nas Escolas".

Desde a inauguração oficial do programa, em 20 de Maio, uma equipe de 14 médicos chineses - especializados em mais de dez áreas, incluindo pediatria, gastroenterologia, cirurgia geral, dermatologia e cardiologia vêm prestando consultas gratuitas em cinco escolas de Bissau.

"A base do sistema de saúde na Guiné-Bissau é frágil, e o estado de saúde da população adolescente não pode ser ignorado", disse Pang Yong, líder do 20º grupo da equipe médica chinesa na Guiné-Bissau, no local das consultas gratuitas na escola Samora Moisés Machel.

Yong acrescenta que a  maioria dos alunos enfrenta problemas durante a adolescência, como desnutrição, doenças parasitárias, doenças de pele e falta de conhecimento sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Segundo  Pang Yong, na referida sessão, os principais problemas detetados foram diarreia, dor abdominal, inflamação ocular, desnutrição, infeções de pele e doenças respiratórias, relacionados com condições sanitárias precárias, poeira intensa na estação seca, proliferação bacteriana em época de chuvas e ingestão nutricional insuficiente.

A reportagem refere ainda que a  Guiné-Bissau possui apenas alguns hospitais gerais em todo o país, principalmente na capital e que os hospitais regionais têm limitações, os centros de saúde comunitária têm baixa cobertura e há uma grave escassez de pessoal de enfermagem.

O cirurgião ortopédico Guo Qiang, membro da equipe, foi responsável pelas consultas de ortopedia e parte das palestras de divulgação científica durante as consultas gratuitas.

Embora o ambiente médico do país seja rudimentar, ele ficou profundamente impressionado com a inocência das crianças e o  entusiasmo delas, e a necessidade de profissionais de saúde.

"Uma vez tratei um paciente de três anos cujo polegar esquerdo ficou gravemente infetado após uma lesão e enfrentava amputação. Quando a família estava quase desesperada, contatou-me durante a noite através das redes sociais. Após o tratamento, o polegar da criança acabou por ser salvo", contou Guo Qiang.

Acrescentou que ver a confiança total e a gratidão nos olhos do menino e de sua família fez com que ele compreendesse ainda mais profundamente o significado da atividade "Saúde nas Escolas".

As consultas gratuitas resolveram problemas reais para as crianças. Maria Inês Djassi, de 16 anos, sofria há muito tempo de dor abdominal e diarreia, mas fatores como a longa distância até as unidades de saúde e os altos custos impediam-na de obter tratamento hospitalar eficaz.

No local, os médicos chineses perguntaram detalhadamente sobre sua condição, ensinaram-lhe sobre prevenção da diarreia e deram-lhe medicamentos gratuitos. "Estou muito grata aos médicos chineses. A vinda deles é realmente importante para nós", disse Maria emocionada aos repórteres.

Esta experiência até acendeu seu sonho de estudar medicina: "Depois de ouvir a palestra de hoje, realmente quero estudar medicina, especialmente para me tornar uma médica profissional na área da saúde pública", disse Maria.

Abdulai Indjai, de 18 anos, apresentava desconforto nos olhos. Os médicos chineses diagnosticaram-no com possível conjuntivite e ensinaram-lhe, pacientemente, os métodos de cuidados oculares. "Estas 'pequenas doenças' que não são levadas muito a sério podem realmente causar grandes problemas nas nossas vidas. Ser visto e cuidado é um sentimento muito especial", disse Abdulai.

O Diretor da Escola Samora Moisés Machel, Mamadú Lamarana disse que os médicos chineses são muito profissionais e pacientes, não só realizaram exames físicos nos  alunos, como também deram palestras “altamente profissionais”, sublinhando que muitos alunos  têm dificuldades em obter cuidados médicos, pelo que a referida oportunidade de receber tratamento diretamente na escola é muito rara.

Lamarana manifestou profunda gratidão à equipe médica com expectativa de haver mais atividades de consultas gratuitas que possam chegar às escolas no futuro.

Desde 1976, quando a China enviou a primeira equipe médica, a pedido do governo da Guiné-Bissau, já foram destacadas 20 equipes com mais de 300 profissionais para o país.

A 20ª equipe, que chegou em maio de 2024, está baseada principalmente no Hospital  Amizade Sino-Guineense, onde continua a desenvolver serviços clínicos, formação e educação em saúde comunitária.

O líder da equipe médica chinesa, Pang Yong, partilhou conhecimentos sobre diarreia com alunos e professores no dia 13 de junho de 2025, um total de 1643 pessoas, na escola Samora Moisés Machel, em Bissau .ANG/ Xinhua

   Regiões/Presidente da República oferece 10 camas ao Hospital de Morés

Oio 17 Jun 25 (ANG) – O  Chefe de Estado ofereceu , segunda-feira, 10 camas ao Centro de Saúde de Morés, sector de Mansabá, região de Oio norte da Guiné-Bissau, para reforçar as capacidades de atendimento dos pacientes em especial as mulheres gravidas.

Em declarações ao Correspondente da ANG na Região de Oio, Inussa Camará, funcionário deste centro de saúde, disse que o donativo do  Presidente da República não lhe surpreende.

 “O Presidente da República é um homem de palavra. Exemplo claro são as obras em curso em várias localidades da Guiné-Bissau”, disse Camará. Exorta  o Executivo a manutenção do  foco e empenhado no desenvolvimento da Guiné-Bissau .

O  Correspondente local  da ANG disse que os populares de Morés não  esconderam as suas satisfações em relação ao donativo de  Umaro Sissoco Embaló, e diz que  ,Mussa Camará e Sadjo Bodjan foram as vozes da população que afirmaram que a ação é louvável .

Em nome da comunidade, pediram mais apoio para a Secção de Morés para acabar com as dificuldades de falta de água e energia elétrica, e ainda pedem  apoios para  a reparação  do teto do centro de saúde, que ameaça desabar. ANG/AD/MSC//SG

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Infraestruturas rodoviárias/Presidente da República considera construção da estrada Aeroporto –Safim de rotura com passado em termos de “de promessas infundadas”

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) – O Chefe de Estado disse hoje que a construção de estrada  Aeroporto–Safim representa  uma rotura com o passado, em termos de “promessas infundadas” de governantes.

Umaro Sissoco Embaló falava no ato de inauguração da autoestrada Aeroporto-Safim tendo agradecido o povo chinês pelo apoio que permitiu a realização da obra.

 “A estrada Aeroporto-Safim além de ser uma bonita obra, constituiu motivo de orgulho para todos os guineenses de boa vontade. Contribui para reforçar a nossa autoestima individual e nacional e demostra a parceria estratégica existente entre os nossos dois países,  que está a dar os seus frutos”, destacou.

O chefe de Estado  salientou que a estrada veio modificar, para melhor, a imagem da capital Bissau e que é uma porta de entrada para a capital, sendo uma  infraestrutura moderna com muitas garantias e uma mobilidade rodoviária eficiente, fundamental para ligar Bissau ao interior do país e vice-versa.

Segundo afirmou, a estrada  entregue vai servir de catalisador de novas oportunidades de negócios, crescimento económico e progresso social, por isso, ordenou ao Ministro do Interior e da Ordem Pública que sancionasse as  viaturas  que derrubassem postes de luzes colocados na via.

Por seu turno, o Embaixador da Republicada Popular da China na Guiné-Bissau, Yon Renhua agradeceu ao chefe de Estado e  povo guineense pelo  apoio prestado a equipa chinesa e os seus trabalhadores durante a realização  da obra.

O diplomata disse que o projeto foi impulsionado pelos  Chefes de Estado dos dois países e  apoiado pelo Governo chinês com assistência de uma empresa da China.

“Esta ação demonstra  a vontade da China e seus gestos de amizade com os países africanos, através de realizações concretas. Esta estrada vai melhorar as condições de transporte de pessoas e de mercadorias trazendo benefícios para a população”, disse Yon Renhua.

O diplomata declarou  que o seu país está disposto a continuar a trabalhar com a Guiné-Bissau e a aprofundar mais a cooperação nas áreas como  infraestruturas e outras,  beneficiando os dois países e povos.

O ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, José Carlos Esteves explicou que o projecto faz parte da rota Trans-Costeira da África Ocidental e representa muito mais do que uma simples infraestrutura, uma vez que materializa uma visão compartilhada de desenvolvimento e integração regional, que poderá facilitar as trocas comerciais, transporte e a livre circulação de pessoas e bens, e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Trata-se de uma rodovia de oito quilómetros e 205 metros de cumprimento, conta com seis  faixas de rodagem, passeios, separador central, valetas de drenagem e passagens hidráulicas.

Em termos de carga segundo o ministro José Carlos Esteves  a estrada está classificada na classe 1, com a velocidade de projecto de 60 km/hora, a estrutura do pavimento tem um realce com aplicação de seis centímetros de camada de macadame antes de revestimento em betão betuminosa de cinco centímetros, com projeção de tráfico de 15 à 20 anos, sendo a primeira obra com este tipo de estrutura robusta de pavimento betuminosa na Guiné-Bissau.

O Governador da Região de Biombo, Fernando Djú agradeceu ao Chefe de Estado e  povo chinês pela concretização da obra.

Djú pede mais obras para a região, para o sector da saúde, nomeadamente a reparação de centros de saúde.

Disse que por falta destas infraestruturas, a região já se depara com situações de homens e mulheres se internarem na mesma sala.

A cerimonia contou com presenças de membros do governo, corpo diplomático ,representantes do poder local e o Presidente da empresa chinesa executora da obra da estrada, Loung Djiam Brigh.ANG/MSC/ÂC//SG


Religião
/ “Governo é contra a mendicidade à que crianças Talibés são submetidas”, diz Presidente do IMC

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) – O Governo, através do Instituto da Mulher e Criança(IMC), insurgiu-se contra a prática de mendicidade à que crianças talibés são submetidas, mas reitera que não se opõe  ao ensinamento do Alcorão.

A posição foi tornada pública hoje, pela Presidente do Instituto da Mulher e Criança (IMC), Edneusa Lopes da Cruz, ao presidir a abertura da Conferência Nacional com mestres corânicos de Bissau, Bafatá e Gabu sobre situação de crianças mendigos, organizada pelo Governo, com apoio financeiro do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF).

Na conferência de Bissau, segundo um documento entregue aos jornalistas, os Mestres Corânicos vão debater a origem da existência do fenómeno de Crianças Talibés na Guiné-Bissau, Vantagens e Consequências, Mecanismos e Estratégias para Diminuir Drasticamente a mendicidade de Crianças Talibés no país e o Papel do governo e seus parceiros, ( ONGs, Fundações, Instituições  de Carisma Social) no apoio ao combate a mendicidade de Crianças Talibés, de uma forma duradoura na Guiné-Bissau.

A presidente do Instituto da Mulher e Criança, Edneusa Lopes afirmou que a Conferência com os Imames e Mestres corânicos serve para acabar com a prática de mendicidade à que as crianças talibés são sujeitas.

“Tudo  que é tradição pode ser melhorado consoante a evolução do mundo. O mundo evoluiu então temos também que evoluir”, afirmou.

Edneusa Lopes disse que há  necessidade de acompanhar o mundo, com o caso de uma criança talibé de nacionalidade guineense, de 16 anos, que foi apanhado com droga no Senegal  e que está a ser julgado por tráfico.  

A conferência traça como objectivo, segundo o vice-presidente da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau, Mussa Buaró , encontrar uma solução sobre a prática de mendicidade, que diz constituir preocupação da sociedade guineense em geral, sobretudo dos governantes e em especial do Presidente da Republica.

Por isso, Buaró apela aos  pais para  assumirem as suas responsabilidades perante a situação.

O Coordenador do Projecto de Informação e Mobilização para a Proteção e Ação pelas Crianças Talibés na Guiné-Bissau (IMPACT) Dautarim da Costa, que defende a necessidade de as crianças apreenderem o Alcorão sem serem submetidas a mendicidade disse esperar   que a contribuição dos participantes  permitissem que as crianças sejam ensinadas o Alcorão em segurança,  sem serem  expostas a situação que põem em causa os seus direitos.ANG/LPG/ÂC//SG

Alterações Climáticas / Rede juvenil de Ação Climática da Guiné-Bissau vai
desencadear ações de  sensibilização sobre efeitos das alterações climáticas

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) – A Rede Juvenil de Acção Climática da Guiné-Bissau, já dispõe de um Plano Bi-anual de ação, que prevê  sensibilização das crianças, jovens e adolescente sobre os efeitos das alterações climáticas.

O plano foi elaborado no fim de semana, em Canchungo, região de Cacheu, norte do país, num workshop nacional de Formação e Planificação da Rede Juvenil de Acção Climática.

Em declarações à imprensa, no final dos trabalhos de dois dias,  que juntou 90 jovens, a Embaixadora Nacional Jovem para o Clima, Marcilinda Nababo da Silva disse estar satisfeita com o documento .

O Plano define as ações para sensibilização das crianças, jovens e adolescente sobre os efeitos das alterações climáticas, e deverá ser aprovado pelo Ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, Viriato Cassamá e o Unicef.

 “O nosso foco são as crianças, jovens e adolescente, porque são maiores vitimas dos impactos das alterações climáticas, mas também são pessoas que menos fazem poluição”, afirmou da Silva .

Instado a falar das dificuldades apresentadas durante os dois dias de trabalhos pelos  elementos da Rede de diferentes regiões, disse que manifestaram as suas preocupações  sobre a falta de materiais de som para  atividades de sensibilização e de limpeza.

Por isso, Marcilinda Nababo da Silva disse esperar que a Rede  receba apoios , não só do UNICEF, mas também do Governo, através do Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Acão Climática, para que seus membros possam realizar as suas actividades com eficiência.

Em representação do UNICEF, Aminta Medina prometeu apoio da organização à Rede  Juvenil,  em materiais para recolha de dados,  limpeza, de som para poderem desenvolver as suas actividades com eficácia e garantir que as vozes das crianças sejam ouvidas.

Acrescentou que o UNICEF disponibilizará verbas necessárias para realização de actividades por fases de implementação do plano sempre que necessário.

Aminata Medina reiterou o engajamento da organização para elaboração de documentos tais como : leis e compromisso dos país.

Acrescentou que  os dados da mais recente análise feita pelo UNICEF sobre alterações climáticas indicam que mais de 50 por cento de crianças vivem nas zonas já com ações de alterações, pelo que  é preciso que as medidas sejam tomadas.

“Um dos nossos objetivos é  organizar um workshop para discutir com os jovens da Rede de diferentes regiões sobre os riscos das alterações climáticas que afetam a Guiné-Bissau e também orientá-los para estruturação da Rede e elaboração do Plano de Ação”, disse Medina.

A representante do Unicef no encontro sublinhou que  o workshop ,para além de interação, permitiu aos jovens se conhecerem e levantar preocupações relativamente aos riscos das alterações climáticas. ANG/LPG/ÂC//SG

Política/Presidente da República promete que até Junho de 2026 Farim vai ter estradas alcatroadas

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) – O  Presidente da República prometeu que as estradas  da cidade de Farim vão ser alcatroadas, o  mais tardar até Junho 2026, e revelou que já há financiamento para a    construção de uma  ponte sobre o rio local.

De acordo com o despacho do Correspondente da ANG na região de Oio, as promessas de Umaro Sissoco Embaló foram feitas num comício popular no último fim de semana, em Farim, no âmbito da Presidência Aberta naquela localidade.

Na ocasião, o chefe de Estado garantiu que os proprietários das  casas e de outros bens atingidos pelo projeto de exploração de Fosfato naquela localidade serão todos indemnizados. “Embora o  minério pertence ao  Estado, mas Farim vai sentir que a exploração está a ser feita ali”, garantiu.

Umaro Sissoco Embaló disse que não foram lá fazer política, nem demagogia, mas sim demonstrar o que já fizeram e o que estão a fazer, porque fazem parte da geração que promete e cumpre.

“O governador da região de Oio  falou sobre o bloco operatório do hospital de Farim, que se encontra  avariado . Garanto que vou pô-lo a funcionar”, disse o PR.

As  mulheres em Farim pediram ao chefe de Estado máquinas para a agricultura e em resposta ouviram do Presidente da República que diligências estão a ser feitas junto do Banco Mundial para financiamento de compra de tratores e outros equipamentos agrícolas na Bielorrússia , país recentemente visitado por Umaro Sissoco Embaló.

“Vamos apostar na lavoura para termos de comer, porque a terra é fértil, tudo o que semeamos nasce, por isso, estamos a negociar com o Banco Mundial como pode nos financiar para trazemos tratores e outras máquinas para distribuir ao nível da Guiné-Bissau, e assim, as nossas mulheres vão deixar de escavar a terra com a mão, e os sementes e adubos vão ser distribuídos gratuitamente", disse.

 Governador da região de Oio, Braima Camará, disse que Farim continua a ter necessidade, porque quando há necessidade de evacuar uma grávida, atravessar o rio custa muito.

Camará ainda pediu  que fosse recuperado o aparelho de ecografia
para  minimizar as necessidades das  mulheres grávidas, sublinhando que Farim, a semelhança de outros  sectores, está com  falta de âmbulância.ANG/AD/MI/ÂC//SG

Canadá/Crises Internacionais em Debate: Israel, Irão e Ucrânia dominam a Cimeira do G7

Bissau, 16 Jun 25 (ANG) - A cimeira do G7 que cumpre hoje o segundo dos três dias de trabalho em Kananaskis, Alberta, Canadá, decorre num contexto marcado por crises internacionais, com destaque para a guerra entre Israel e Irão e a situação na Ucrânia.

 Os líderes procuram uma posição comum, mas persistem divergências, especialmente em relação ao apoio a Israel e às sanções contra Moscovo. Tensões comerciais e protestos locais também marcam o evento.

A reunião decorre num contexto marcado por múltiplas crises internacionais, com a guerra entre Israel e o Irão a dominar a agenda. Os chefes de Estado e de governo procuram uma posição comum, mas ainda não se encontrou uma visão consensual entre o apelo à desescalada entre os dois países ou o apoio directo ao Estado hebraico.

Antes da sua chegada ao Canadá no domingo à noite, Donald Trump apelou a Israel e ao Irão para que "encontrem um acordo” adiantando que "é fundamental que Israel e o Irão encontrem uma forma de coexistir pacificamente, evitando um conflito que prejudique toda a região e o mundo."

O tema da Ucrânia é outro tema central. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky foi convidado para participar a cimeira e apresenta novos pedidos de ajuda e de sanções contra Moscovo. Donald Trump, que mantém contacto direto com Vladimir Putin depois de um telefonema este sábado, mostra-se reticente em aprovar novas medidas contra o sector energético russo, o que gera tensões com os europeus, favoráveis a uma linha mais dura, segundo fontes da agência de informação Reuters.

As divergências comerciais também se agravam, nomeadamente em relação à política aduaneira dos EUA, com tarifas de 10% sobre a maioria das importações. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, insistiu na importância de evitar o proteccionismo.

Neste momento, ainda nenhuma declaração final conjunta foi anunciada, mas este dia será decisivo com a presença do presidente norte-americano.

Fora da zona da cimeira, manifestantes reúnem-se na capital da província onde decorre a cimeira, em Calgary, para denunciar a guerra em Gaza, a política externa americana e a presença de Trump em solo canadiano.ANG/RFI