quinta-feira, 2 de outubro de 2025

    Médio Oriente/Sánchez exige respeito por flotilha e Meloni critica ativistas

Bissau, 02 out 25(ANG) -O primeiro-ministro de Espanha exigiu hoje a Israel que respeite os direitos dos integrantes da flotilha humanitária, enquanto a homóloga de Itália considerou que a missão que tentou chegar à Faixa de Gaza prejudica a população palestiniana.

 

"A flotilha não representa nenhum perigo para o Governo de Israel, esperemos que [o Governo de Israel] não represente um perigo para a flotilha", disse Pedro Sánchez à entrada para uma reunião da Comunidade Política Europeia, em Copenhaga, capital da Dinamarca.

 O Governo espanhol exigiu a Israel que faça o que "é necessário para proteger não só os direitos dos compatriotas [espanhóis], mas de todos os integrantes da flotilha" detidos na noite de quarta-feira e madrugada de hoje, quando já estavam aproximar-se da Faixa de Gaza.

"O que esta flotilha estava a fazer era colmatar algo que Israel impediu", ou seja, o bloqueio de apoio humanitário no enclave palestiniano, argumentou Pedro Sánchez.

Já a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, foi crítica e disse que "não acredita que isto beneficie a população palestiniana, pelo contrário, trará mais dificuldades para a população" que está cercada por Israel há meses no enclave.

A primeira-ministra italiana ressalvou que "obviamente, vai fazer todo o que é possível para assegurar que estas pessoas regressam a Itália o quanto antes".ANG/Lusa

 

     Filipinas/Novo balanço aponta para 72 mortos em sismo que atingiu o país

Bissau, 02 out 25(ANG) - O número de mortos no sismo que atingiu as Filipinas na terça-feira subiu para 72, anunciaram hoje os serviços de emergência, que se concentram agora em ajudar centenas de feridos e milhares de desalojados.

 Os bombeiros e as equipas de resgate disseram ter removido os corpos de uma mulher e de uma criança dos escombros de um hotel que desabou na cidade de Bogo, perto do epicentro do sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter.

 O corpo de outra mulher também foi encontrado no local na quarta-feira, avançaram os jornalistas da agência de notícias France-Presse.

O anterior balanço apontava para 69 vítimas mortais.

O epicentro do sismo foi localizado no mar, perto da ilha de Cebu, na parte central do arquipélago, na terça-feira às 21:59, na hora local (14:59 em Lisboa), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Mais de 300 tremores secundários já atingiram a região, de acordo com o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia, abrandando os esforços de resgate.

O Governo informou que 294 pessoas ficaram feridas e cerca de 20 mil fugiram de casa, tendo sido destruídas quase 600 habitações no norte da ilha de Cebu, obrigando muitos residentes a dormir ao relento.

A governadora da província de Cebu, Pamela Baricuatro, lançou hoje um apelo por ajuda para milhares de famílias que necessitam de água potável, alimentos, roupa e abrigo.

"Muitas casas foram destruídas e muitas famílias precisam de ajuda para recuperar (...) Precisam da nossa ajuda, das nossas orações e do nosso apoio", escreveu Baricuatro, na rede social Facebook.

O Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., visitou hoje Cebu para inspecionar os danos e coordenar os esforços de ajuda.

O chefe de Estado apresentou "sinceras condolências às famílias enlutadas" e prometeu ajuda rápida aos atingidos.

De acordo com a proteção civil de Cebu, mais de 110 mil pessoas em 42 comunidades afetadas pelo sismo necessitam de assistência, principalmente para reconstruir as casas e recuperar os meios de subsistência.

A recente passagem da tempestade Bualoi e do tufão Ragasa já tinha provocado cerca de 40 mortos nos últimos dias no arquipélago filipino.

As Filipinas, um dos países mais propensos a desastres no mundo, são frequentemente atingidas por sismos e erupções vulcânicas devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de falhas sísmicas no oceano. O arquipélago é também atingido por cerca de 20 tufões e tempestades por ano.ANG/Lusa

 

    RDC/Condenação de Kabila à pena de morte "vai agravar divisão na RDC”

Bissau, 02 out 25(ANG) - O antigo Presidente da República Democrática do Congo foi condenado, nesta terça-feira, 30 de Outubro, à pena de morte pelo Tribunal Militar do país.

Joseph Kabila, que não compareceu ao julgamento, foi considerado culpado de crimes de guerra, traição e de ser o líder do grupo armado M23, apoiado pelo Ruanda e que tem estado em conflito desde 2022. O analista político angolano Albino Pakisi considera que esta condenação vai "agudizar" os problemas de um país profundamente dividido.

Que acusações são feitas ao antigo Presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, condenado à pena de morte?

As acusações que pesam sobre o antigo Presidente Joseph Kabila são de que ele, efectivamente, está a patrocinar o grupo M23, que está no leste da República Democrática do Congo. A segunda, dizem os advogados da acusação, é que ele não seria congolês, mas ruandês, com o nome verdadeiro de Hyppolite Kanambe, e que estaria ao serviço do Ruanda, por isso mesmo é condenado à pena de morte.

Outra acusação é de que Kabila estaria a patrocinar outros grupos de insurreição. A RDC tem mais ou menos cerca de 100 grupos rebeldes. Portanto, não é apenas o M23, mas existem muitos grupos rebeldes dos quais se desconfia que o antigo Presidente seja também um dos patrocinadores.

Joseph Kabila, enquanto esteve no poder, teve acesso às minas de diamantes e pedras preciosas, e, portanto, desconfia-se que terá retirado riqueza do país, que está agora a usar para patrocinar esses grupos rebeldes, com grande incidência para o grupo M23, com a acusação a afirmar que ele é o cabecilha político deste grupo.

Face a um país extremamente dividido, o Presidente Félix Tshisekedi tem estado a apelar à união. Esta condenação não pode tornar essa união mais difícil?

Torna-se muito complicada, e penso que nunca se chegará a essa união. A RDC é um território bastante vasto e, portanto, existem vários povos e várias etnias na República Democrática do Congo, à semelhança de Angola. Porém, em Angola somos vários povos, uma nação dentro de várias nações, mas entendemo-nos.

Na República Democrática do Congo existem vários povos: ruandeses, ugandeses, tanzanianos, zambianos, centro-africano, mas não existe a capacidade política para unir essas várias sensibilidades e formar uma República Democrática do Congo una. Embora o Presidente apele à união do povo congolês, com esta condenação ele divide as águas, fazendo com que aqueles que apoiam Joseph Kabila continuem a apoiar o M23, enquanto Félix Tshisekedi ficará com os seus próprios apoiantes.

Esta condenação mostra que a aliança que existia no passado entre Joseph Kabila e Félix Tshisekedi chegou ao fim?

Inicialmente, o que se pretendia era que o Presidente Tshisekedi fosse uma espécie de “pau mandado” de Joseph Kabila, que, apesar das eleições, poderia continuar a ter poder sobre ele. Não é o que está a acontecer, porque, efectivamente, o grupo M23 está tão forte que ocupou províncias, com o apoio da população, precipitando esta ruptura. Joseph Kabila foi condenado, mas não está em Kinshasa; ele está em Goma, onde existem forças rebeldes. Isto provoca um problema não só de ruptura, mas também um problema em que o próprio Joseph Kabila pode contribuir para a divisão do Congo. Este é o grande receio de muitos analistas, que reconhecem que Kabila tem um poderio financeiro - está a ser financiado pelo Ruanda - podendo levar até mesmo à criação de dois Congos.

Inicialmente era pedido prisão perpétua. Com a sentença de pena de morte, está-se aqui a tentar enviar também uma mensagem a outros dirigentes com ambições políticas?

Vimos, quando foi a tentativa de golpe de Estado, que muitas figuras foram condenadas. É preciso lembrar que na RDC existe a “pena de morte”, mas Kabila pode recorrer da sentença. A meu ver, está a passar-se uma mensagem aos dirigentes, mas não podemos esquecer que as influências existem. Joseph Kabila foi presidente durante 18 anos e, para além das influências, existe também o problema da corrupção. A RDC é um país onde existe muita corrupção, portanto, mesmo que seja condenado, ele pode recorrer da decisão. (...) Na República Democrática do Congo, vários chefes de Estado que não são congoleses possuem minas de diamantes. Isto demonstra o nível de corrupção que existe no país, levando muitos analistas a afirmar que esta acusação não é para ser levada a sério.

Joseph Kabila pode recorrer do veredito do Supremo Tribunal Militar, diante de um Tribunal de recurso, mas apenas para tentar alegar uma irregularidade no procedimento?

Naturalmente. Porém, há quem diga que se trata de um processo político, ou seja, que é mais político do que factual. Dizem que ele não está, de facto, a apoiar estes grupos. Daí que ele possa recorrer dessa decisão. Até agora, Joseph Kabila não se pronunciou. Vamos esperar que os advogados se pronunciem efetivamente, e pronto. Depois, veremos como é que isso corre.

Joseph Kabila foi ainda condenado a pagar 30 mil milhões de dólares por danos provocados ao Estado. O que representa esta condenação para a população?

Bem, não nos podemos esquecer que ele foi Presidente durante 18 anos, com muita contestação. Aliás, é difícil e aqui, vale a pena fazer referência a isso, a República Democrática do Congo é um país extenso e, se olharmos para o mapa, 2 mil km separam Kinshasa, a capital, de Goma. As populações no interior, no centro e na zona Leste da República Democrática do Congo estão completamente empobrecidas e, muitas vezes, acabam por se juntar aos rebeldes, sem que a capital tenha qualquer tipo de controlo sobre o resto do território nacional. Este é um dos grandes problemas. Mais do que condenar o Presidente Joseph Kabila, o Presidente Félix Tshisekedi deveria apelar à união da República Democrática do Congo. Mas os factos demonstram que ele não está a conseguir fazê-lo, e esta condenação vai agudizar os problemas da República Democrática do Congo.ANG/RFI

Guerra da Ucrânia/“Os drones que violem território europeu devem ser destruídos”, disse Macron

Bissau, 02 out 25(ANG) - O Presidente francês defendeu esta quinta-feira, 2 de Outubro, que “os drones que violem o território europeu e que representem um risco significativo devem ser destruídos”. Emmanuel Macron participa na cimeira de líderes europeus reunidos, em Copenhaga, para discutir o futuro financiamento à Ucrânia e o reforço da defesa comum, depois da invasão de caças e drones no espaço europeu.

A Dinamarca considera que a recente vaga de drones russos a violar o espaço aéreo europeu configura uma "guerra híbrida" que ainda está na fase inicial e alerta para o agravamento da ameaça que se tem vindo a intensificar no último mês.

Face à ameaça, o chefe de Estado francês insistiu na importância de enviar uma mensagem “clara”, reiterando que os drones que violem o espaço europeu devem ser destruídos. Emmanuel Macron pediu ainda aos parceiros europeus que se organizem “em estreita coordenação” com a NATO para “aumentar a pressão” sobre a frota de navios clandestinos que permite à Rússia exportar petróleo, contornado as sanções ocidentais.

Os líderes europeus estão reunidos, em Copenhaga, para discutir o futuro financiamento à Ucrânia e o reforço da defesa comum, depois da invasão de caças e drones no espaço europeu.

Esta semana, a Dinamarca proibiu todos os voos de drones até sexta-feira, em Copenhaga, onde estão reunidos os líderes europeus para discutir uma resposta a Moscovo e arquitetar um reforço da segurança, que pode passar por erguer muros.

Um muro anti-drones, plano apoiado por 10 Estados-membros, que tem como objectivo detectar e destruir drones russos.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, reconheceu que “é tempo de a União Europeia cumprir os seus compromissos". No entanto, alcançar este objectivo é difícil quando é necessária a unanimidade entre os 27 para fazer avançar as negociações, que foram completamente bloqueadas pelo veto da Hungria. O primeiro-ministro Viktor Orban reiterou que o voto continua a ser "nãoà adesão da Ucrânia.

O futuro financiamento e apoio militar à Ucrânia será outro tema fracturante desta reunião informal, que implica decidir sobre os activos russos, que estão depositados numa instituição europeia, imobilizados desde o início da guerra e que poderiam ser usados como empréstimo à Ucrânia até ao final do conflito.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai reunir-se hoje com os líderes europeus, incluindo os da União Europeia, em Copenhaga. Trata-se de uma oportunidade para reafirmar o apoio à Ucrânia mais uma vez no meio das múltiplas incursões russas nos céus europeus.ANG/RFI

Saúde e Educação/Governo compromete pagar dívidas e Frente Social suspende a greve

Bissau, 02 out 25(ANG) - O Governo da iniciativa presidencial comprometeu-se, esta quarta-feira, liquidar em breve uma parte significativa das dívidas acumuladas há vários meses com os técnicos da educação e da saúde.


A garantia foi transmitida por Sene Djassi, presidente da Comissão Negocial da Frente Social, organização que integra os sindicatos da educação e saúde com destaque para SINDEPROF, FRENAPROF, SINETSA e SINQUASS, à saída de um encontro mantido com o primeiro-ministro, Braima Camará.

Segundo sindicalista, a reunião teve como objetivo analisar os principais problemas candentes que afetam os setores da educação e da saúde, num contexto marcado pela greve previamente anunciada para os dias 13 a 17 do corrente mês.

Face à promessa do Executivo, Sene Djassi anunciou a suspensão da paralisação que estava projetada para todas as escolas públicas e centros de saúde do país.

Por sua vez, o primeiro-ministro Braima Camará sublinhou a importância da estabilidade social e apelou a professores, pais, encarregados de educação e alunos para se prepararem para o início do ano letivo, previsto para a próxima segunda-feira, 06 de outubro, nas escolas públicas.

Contudo, os sindicatos não descartam a possibilidade de reativar as paralisações nas duas áreas sociais, alertando que o país precisa de pelo menos 4 mil novos professores para atender às necessidades básicas do sistema educativo guineense.ANG/R.Jovem

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Telecomunicações/Empresa “Orange-Bissau” comemora 13ª edição do Dia da “Ética e Conformidade 2025”

Bissau, 01 Out 25 (ANG) – A empresa de Telecomunicações “Orange-Bissau”, comemorou hoje, a 13ª Edição do Dia da “Ética e Conformidade 2025” , que visa reforçar o compromisso da empresa, com os parceiros, colaboradores e comunidade.

Ao presidir a cerimónia de abertura da 13ª edição do Dia da Ética e Conformidade, a Diretora Geral da empresa de Telecomunicação “Orange-Bissau” Themese Tounkara destacou que, durante o evento, os participantes, terão a oportunidade de debater sobre a palavra “procedimentos e regras profissionais”.

“Viemos também aqui recordar, uma convicção profunda que partilhamos, onde a integridade e a ética não é apenas uma opção, mas sim, um lema designado a transparência, responsabilidade e tolerância zero a corrupção”, frisou a Diretora-Geral da empresa Orange-Bissau.

Segundo a mesma, a corrupção não é apenas uma culpa moral, mas sim, um travão ao desenvolvimento e injustiça, para os mais vulneráveis, ao mesmo tempo, pode ser visto como uma calamidade que desrespeita o contrato social.

No seu entender, cada franco desviado, significa uma escola, que não pode ser construída, e cada suborno pago, é um tratamento que não se pode dar a uma criança, e todo o abuso do poder, significa, uma sociedade que perde um pouco mais de confiança e liderança.

“Costuma-se dizer que, a corrupção faz com que, os mais vulneráveis paguem um preço duplo, porque os recursos desaparecem, em vez de serem usados como pretendido, e também sofrem toda a vida com a qualidade inferior dos serviços prestados”, alertou Themese Tounkar.

Para o Vice-presidente da Associação Guineense de Anti-Corrupção (AGAC-GB) Vitor Insali, é evidente que a Guiné-Bissau, em semelhança com outros  países do mundo, vive o flagelo de corrupção, que considerou um mal criado pelo próprio Estado, e que o mesmo não se engaja pelo o seu combate.

“Porque se o Estado é que tem o próprio meios de fazer face a corrupção, e porquê, que ele, está-se expandir a olhos nú de todos os cidadãos guineenses, e não pode ser travada”, questionou Vitor Insali.

De acordo com aquele responsável, quem vive e sofre da corrupção são os cidadãos, e são eles mais de que nunca, podem denunciar a prática.

Durante o festejo da 13ª edição do Dia da Ética e Conformidade 2025, os funcionários da empresa de Telecomunicação “Orange-Bissau”, juntamente com os parceiros, terão a oportunidade de abordar  com o Vice-presidente da Associação Guineense de Anti-Corrupção (AGAC-GB) Vitor Insali, sobre o quê a “Convenção disse sobre a corrupção”, e o que o Estado da Guiné-Bissau fez sobre a matéria de combate a corrupção, e o que está-se a verificar na Guiné-Bissau, sobre a matéria da corrupção.ANG/LLA/ÂC

Sociedade/Governo e Unicef lançam projeto U-Report visando participação juvenil  na construção de soluções nas comunidades

Bissau, 01 Out 25 (ANG) – O Governo através do Ministério da Cultura, Juventude e Desportos, e o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), procederam esta terça-feira o lançamento oficial do projeto denominado U-Reportou, uma plataforma digital que fornece a participação ativa dos adolescentes e jovens na construção de soluções para os desafios que enfrentam nas suas comunidades.

Ao discursar no evento, o secretário de Estado da Juventude Lesmes Mutna Monteiro, em representação do ministro da Cultura, Juventude e Desportos,  disse que o acto  tem grande importância na construção de soluções para os desafios que a país enfrenta enquanto Nação.

Monteiro salientou que, a Guiné-Bissau é um país jovem sendo a sua maior riqueza, por isso, devem ser motor na transformação social, económica e cultural que todos desejam, realçando que os desafios como abandono escolar, gravidez precoce, práticas nefastas casos da mutilação genital feminina, barreiras do acesso a educação, a internet e as novas tecnologias, realçando que com tudo isso é urgente dar voz a juventude guineense.

“E através desta plataforma os jovens guineenses podem trocar opiniões, partilhar preocupações, aceder as informações e influenciar as politicas públicas nas áreas da saúde, educação, proteção, igualdade de género e na luta contra as mudanças climáticas e o U-Report irá ajudar os jovens a participar no planeamento no futuro da nossa pátria", disse.

O governante reafirmou o total compromisso da sua instituição em apoiar e promover o projeto U-Report, frisando que apostar nos jovens dando-os oportunidades, é um investimento do presente e do futuro do país.

Por seu turno, o representante do Unicef no país,  Inoussa Kabore, disse que é com enorme alegria que a sua instituição colabora com o governo da Guiné-Bissau, a empresa de telecomunicação Telecel,  jovens e diversos outros parceiros para o lançamento oficial do U-Report no país.

Kaboré explicou que o U-Report é uma plataforma digital de engajamento juvenil que permite aos jovens expressarem suas opiniões sobre os temas que afetam suas vidas e comunidades através de SMS e redes sociais casos de WhatsApp, Facebook.

“Este é um marco importante para o país, pois simboliza o reconhecimento de que a juventude não é apenas o futuro, mas também o presente e que os jovens precisam e merecem espaços reais de expressão, de escuta e de participação nos programas e decisões que os afetam", disse.

Segundo ele, o U-Report é uma plataforma global já implementada em mais de 104 países, com mais de 38 milhões de utilizadores, mas a sua força não está nos números, mas sim,  na capacidade de dar voz a causa juvenil, na recolha de opiniões, de gerar debates e de transformar informação em ação concreta, através de simples mensagens gratuitas”, disse.

O representante do Unicef disse que qualquer jovem guineense pode agora participar em inquéritos, dar sugestões e alertar para problemas da sua comunidade.

Para Unicef segundo Kabore o momento é mais do que o lançamento de uma ferramenta digital, mas sim o início de uma nova fase no diálogo entre jovens ,instituições e comunidades, é um passo rumo ao fortalecimento e criação de um futuro onde ninguém fica para trás.

“Estamos convictos de que a juventude guineense tem a energia, a inteligência e a determinação necessária para transformar a Guiné-Bissau e o Unicef reafirma hoje o seu compromisso de caminhar convosco, em parceria com o Governo, a sociedade civil, o setor privado e os parceiros internacionais, para apoiar uma Guiné-Bissau mais justa, mais inclusiva e mais sustentável”, garantiu Inoussa kabore.ANG/MSC/ÂC 

Política/”A decisão do STJ de excluir a candidatura da PAI Terra Ranka.  mina a credibilidade do processo eleitoral”, considera o MNSCPDD em comunicado

Bissau, 01 Out 25 (ANG) - O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento(MNSCPDD),  manifesta a sua profunda preocupação com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça(STJ), de excluir a candidatura da coligação Pai Terra Ranka, das próximas eleições gerais de 23 de novembro do ano em curso.

A posição do Movimento da Sociedade Civil, consta num comunicado à imprensa, datado do dia 29 de setembro e assinado pelo seu Presidente Fodé Caramba Sanhá a que ANG teve acesso hoje.

No comunicado o MNSCPDD considerou que situações da referida natureza podem minar a credibilidade, idoneidade e confiança no processo eleitoral, colocando em causa os princípios da igualdade, transparência e inclusão que devem nortear o pleito eleitoral previsto para o próximo mês de novembro.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu antecipadamente, antes do fim do prazo de 25 de setembro, estipulado para o fim da entrega das candidaturas para as pretensões de participação no escrutínio de 23 de novembro próximo, das coligações Plataforma de Aliança Inclusiva – Pai Terra Ranka  e Aliança Patriótica Inclusiva (API) "Cabas Garandi", alegando impossibilidade objetiva de apreciação da mesma.

A nota mostra que, na sua perceção, o STJ  agiu com o excesso de zelo, por precipitar na prática dos atos técnicos e administrativos concomitantemente no pleno momento reservado apenas para o período das receções, entradas e deposição dos processos relativos ao manifesto de interesse às eleições gerais materialmente, determinado até as 16 horas do último dia impreterivelmente, sob a atenção máxima dos cidadãos atentos à vida

O Movimento apela ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para que, no exercício das suas nobres funções, proceda a uma interpretação e aplicação corretas do conteúdo e do espírito da Lei Eleitoral, em conformidade com os prazos legalmente estabelecidos.

Aquele organização pediu ainda o STJ a observação desta feita, ao direito ao pleno gozo do exercício da cidadania ativa à participação politica dos cidadãos no pais e na diáspora, a igualdade de tratamento a granjear pelas formações politicas nos processos eleitorais legislativas antecipadas e as presidenciais entre os partidos, as coligações e os cidadãos candidatos unipessoais.

Apela ainda no comunicado, o encorajamento na consolidação da paz e tranquilidade social, ancoradas na unidade nacional, coexistência pacífica e a coesão do povo guineense no exercício do pluralismo democrático.

O Movimento insta as partes em contenda para a busca de resolução dos seus desavindos por via pacifica, ordeira e observarem os aspetos legais, quer dizer nos ditames das leis em vigor no país.

Pediu a sociedade guineense a calma e serenidade para com os problemas eleitorais, fazendo fé nas suas instâncias políticas e as entidades encarregues do processo eleitoral as quais devem  agir em em conformidade com as leis nacionais.

Pediu a atenção e o acompanhamento da comunidade internacional no contexto sociopolítico nacional guineense.

"É, certo que todos nós pretendemos que o processo eleitoral se conheça as boas práticas pelas lições aprendidas, tendo em conta o passado recente da nossa jovem democracia que tem demonstrado exemplarmente na região e no mundo como sempre tem realizado as eleições, sem sobressaltos e marcadas por um clima pacifico, do respeito mútuo e a cordialidade entre os adversários políticos, tantos dos dirigentes, militantes como simpatizantes, preservando a festividade no pluralismo das ideologias e as convicções que se quer no Estado de Direito e contribua para a consolidação da paz, estabilidade rumo ao desenvolvimento almejado para a Guiné-Bissau, "Lê-se
no comunicado.ANG/MI/ÂC

             Eleições Gerais/UE avalia envio de missão eleitoral ao país

Bissau, 01 out 25(ANG) -A União Europeia avalia possibilidade de envio de observadores eleitorais às eleições gerais de 23 de Novembro no país. O pedido foi apresentado esta terça-feira, 30 de Setembro, pelo primeiro-ministro guineense, Braima Camará, durante uma audiência com o novo chefe da Delegação da União Europeia no país. 

O pedido para o envio de observadores eleitorais da União Europeia às eleições de Novembro foi apresentado esta terça-feira, 30 de Setembro, pelo primeiro-ministro guineense, Braima Camará, durante uma audiência com o novo embaixador da União Europeia no país.

Em declarações à imprensa, o chefe da Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau, Federico Bianchi, afirmou que, durante o encontro, o primeiro-ministro convidou a União Europeia a disponibilizar observadores para as eleições gerais de Novembro.

Federico Bianchi garantiu que a União Europeia está a analisar o pedido do governo da Guiné-Bissau:

“A União Europeia é um parceiro, como todos os outros, e acompanha vários pedidos específicos. Neste momento recebemos um pedido para uma missão de observação eleitoral e estamos a estudar este pedido para tentar dar seguimento concreto ao pedido que recebemos do Governo da Guiné-Bissau”, frisou.

O chefe da Delegação da União Europeia em Bissau prometeu ainda acompanhar de perto o processo eleitoral no país.

No início de Setembro, a União Europeia doou à Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau materiais de apoio às eleições, incluindo cabines de voto, selos para as urnas e tintas indeléveis, para as eleições gerais de 23 de Novembro. Apesar disso, o Governo garantiu que assegurará o financiamento integral das despesas das eleições, tal como aconteceu nas últimas legislativas de 2023.

O orçamento da CNE para estas eleições está estimado em cerca de 3 mil milhões de francos CFA. De referir que o Governo já disponibilizou à CNE cerca de 2 mil milhões de francos CFA, ficando em falta aproximadamente 1,3 mil milhões de francos CFA que o Ministério das Finanças deverá desembolsar.ANG/RFI

 

                Filipinas/Número de mortos em sismo sobe para 69

Bissau, 01 out 25(ANG) - O número de mortos no sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter que atingiu as Filipinas na terça-feira subiu para 69 e o número de feridos continua a aumentar, anunciaram hoje os serviços de emergência filipinos.

A maioria das 69 pessoas mortas "foram atingida por escombros" resultantes do terramoto, explicou Rafaelito Alejandro, chefe-adjunto da Proteção Civil filipina, num novo balanço divulgado na televisão nacional.

As autoridades haviam divulgado anteriormente 60 mortos devido ao terramoto.

O epicentro do sismo foi localizado no mar, perto da ilha de Cebu, na parte central do arquipélago, na terça-feira às 21:59, na hora local (14:59 em Lisboa), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

As autoridades reportaram 30 mortes na cidade de Bogo, enquanto outras cidades próximas do epicentro também foram afetadas, incluindo San Remigio (22 mortos) e Medellín (10). O hospital de Bogo informou que 186 pessoas ficaram feridas.

Mais de 300 tremores secundários já atingiram a região, de acordo com o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia, abrandando os esforços de resgate.

O Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., apresentou as suas "sinceras condolências às famílias enlutadas" e prometeu ajuda rápida aos atingidos.

A recente passagem da tempestade Bualoi e do tufão Ragasa provocou cerca de 40 mortos nos últimos dias no arquipélago filipino.

As Filipinas, um dos países mais propensos a desastres no mundo, são frequentemente atingidas por sismos e erupções vulcânicas devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de falhas sísmicas no oceano. O arquipélago é também atingido por cerca de 20 tufões e tempestades por ano.ANG/Lusa

 

Conflito Médio Oriente/Após ultimato de Trump, Hamas promete resposta o mais breve possível

Bissau, 01 out 25(ANG) - Negociadores do Hamas reuniram-se na terça-feira à noite em Doha com as delegações do Qatar, do Egito e da Turquia, prometendo uma resposta rápida sobre o plano do presidente norte-americano para o fim da guerra e o futuro da Faixa de Gaza.

De acordo com a Al Jazeera, estação de televisão do Qatar, que citou fontes que pediram para não serem identificadas, a reunião decorreu na terça-feira à noite no quadro das discussões técnicas destinadas a formular uma posição final sobre o plano apresentado pelos Estados Unidos.

Durante a reunião, os negociadores do Hamas reiteraram que vão "estudar com responsabilidade" a proposta de 20 pontos e que vão preparar uma resposta oficial o mais breve possível.

As mesmas fontes referiram que o Hamas vai efetuar consultas às várias fações palestinianas sobre o assunto.

Na terça-feira, Donald Trump deu ao Hamas "três ou quatro dias" para responder ao plano de paz para Gaza.

 

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que vai dar ao Hamas "três ou quatro dias" para responder à sua proposta de acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que apresentou na segunda-feira com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Lusa | 15:47 - 30/09/2025

A proposta apresentada na segunda-feira contou com o apoio do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

O plano apresentado pelo chefe de Estado norte-americano prevê um cessar-fogo imediato em Gaza, a retirada gradual do Exército israelita, a libertação total dos reféns em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos e o fornecimento de ajuda humanitária aos residentes de Gaza através das Nações Unidas.

A mesma proposta exige também o desarmamento completo do Hamas - que seria excluído da governação da Faixa de Gaza - e o estabelecimento de um governo de transição composto por tecnocratas palestinianos e especialistas internacionais supervisionados pelo designado Conselho da Paz.

O plano, que oferece imunidade aos dirigentes e membros do Hamas, foi bem acolhido por vários países árabes e europeus, embora o primeiro-ministro do Qatar, Mohamed bin Abdulrahman, tenha indicado que alguns dos pontos, como a retirada das tropas israelitas, "precisam de esclarecimentos".

Outra questão que precisa de ser detalhada é a solução "dois Estados", apoiada pelos países árabes e islâmicos, juntamente com a maioria dos membros da ONU.

A solução "dois Estados" foi rejeitada pelo Governo de Netanyahu, bem como a futura gestão de Gaza pela Autoridade Palestiniana, que governa áreas da Cisjordânia ocupada.

Na terça-feira, uma fonte oficial egípcia disse à agência de notícias espanhola EFE que o Hamas iniciou uma série de consultas que envolveram a liderança política e militar sobre o plano de Trump, bem como com outras fações palestinianas ativas em Gaza.

A resposta poder vir a demorar vários dias, disseram as mesmas fontes consultadas pela EFE.ANG/Lusa

Médio Oriente/Flotilha Humanitária. Avisos de Governos para parar são "decepcionantes"

Bissau, 01 out 25(ANG) - Governo português e espanhol avisaram os seus cidadãos a bordo da Flotilha Humanitária rumo a Gaza para não saírem de águas internacionais, devido aos riscos que enfrentam. Ativistas lamentam a falta de apoio.

Membros da flotilha humanitária que vai a caminho de Gaza, e que entra hoje numa zona perigosa, lamentam a falta de apoio dos seus respetivos países, no que à sua segurança diz respeito.

A espanhola Sofía Buchó concedeu uma entrevista à TVE, em que revela que o grupo que segue rumo a Gaza está “bastante organizado e tem um plano para avançar”. 

Este membro da flotilha humanitária revela que o grupo viveu “um susto” com a aproximação de um submarino, porém garante que não vão ceder a atos de "intimidação".

“Foi um grande susto, porque estava a escassos metros de nós e no momento o nosso sistema de navegação deixou de funcionar”, conta, referindo que acredita que a flotilha poderia chegar a Gaza “em algumas horas ou num dia”.

Sobre a mensagem do Governo espanhol (e não só) que terá recomendado que as embarcações não entrem na zona de exclusão, Sofía refere que “é lamentável e decepcionante”.

"Há momentos de tensão, sobretudo na noite em que as nossas camaradas estavam a ser bombardeadas. Passamos por muito medo, mas o que mais nos assusta é falhar, que a missão seja interrompida e que não consigamos impedir o genocídio", concluiu.

A Flotilha Global Sumud emitiu um alerta esta madrugada a informar que navios não identificados se tinham aproximados de vários dos barcos que compõem o grupo.

"Os participantes aplicaram protocolos de segurança em preparação para uma interceção", mas entretanto "as embarcações já abandonaram a flotilha", acrescentou a organização.

"Continuamos a navegar para Gaza, aproximando-nos da marca das 120 milhas náuticas [220 quilómetros], perto da zona onde as flotilhas anteriores foram interceptadas e/ou atacadas", sublinhou a mensagem.

O grupo, composto por mais de 50 embarcações, já tinha mencionado um "aumento da atividade de 'drones'" a sobrevoar os barcos e a Marinha israelita também admitiu estar pronta para intercetar a Flotilha Global Sumud.

Israel tem reiterado que não permitirá a entrada da flotilha nas águas de Gaza, mantendo o bloqueio imposto ao enclave palestiniano.

O Governo reiterou na terça-feira o apelo aos ativistas portugueses a bordo da flotilha que pretende levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza para que se mantenham em águas internacionais, alertando para "riscos muito sérios".

"Dada a informação disponível sobre a localização atual da flotilha, fazemos um novo apelo a que não deixem as águas internacionais; sair desse espaço comporta riscos muito sérios de que estarão decerto cientes", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, à líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, à atriz Sofia Aparício e ao ativista Miguel Duarte.

"Sem pôr em causa o respeito pela autonomia individual, deixamos este novo apelo e recordamos que há disponibilidade efetiva para fazer chegar a ajuda humanitária que transportam a Gaza através de Chipre", insistiu o Governo.

Esta proposta, avançada por Itália e que teria a colaboração da Igreja Católica, já foi rejeitada pelos ativistas, que afirmam querer romper o bloqueio israelita ao enclave palestiniano.

A Flotilha Global Sumud é considerada a maior flotilha humanitária organizada até ao momento.ANG/Lusa

China/ Ministério dos Transportes prevê 2,4 mil milhões de viagens durante feriados do Dia Nacional

Bissau, 01 out 25(ANG) - O Ministério dos Transportes da China previu mais de 2,4 mil milhões de viagens em todo o país durante a chamada 'semana dourada' que começa hoje, com o Dia Nacional chinês.

 O Ministério dos Transportes estimou uma média diária de 295 milhões de viagens, um aumento de 3,2% em relação a 2024, durante o período de feriados, que termina com o Festival do Bolo Lunar, na noite de 06 de outubro.

Hoje deverá ser o dia mais movimentado, com aproximadamente 340 milhões de viagens.

Os automóveis estão a consolidar a posição como o principal meio de transporte, com 1,87 mil milhões de viagens previstas por estrada, quase 80% do total.

As autoridades alertaram para congestionamentos intensos nas entradas das principais cidades e nas principais rotas turísticas.

A operadora ferroviária estatal chinesa informou que mais de 110 milhões de bilhetes foram vendidos para viagens entre 29 de setembro e 10 de outubro.

A empresa reforçou as operações com a introdução de mais de dois mil comboios adicionais nos dias de ponta.

A operadora prevê transportar 23 milhões de passageiros hoje, após ter registado 18,4 milhões de passageiros na terça-feira, segundo dados oficiais.

A Autoridade de Aviação Civil espera transportar 19,2 milhões de passageiros durante os oito dias de feriados, o que marcaria um recorde para esta 'semana dourada', com os aeroportos de Pequim e Xangai entre os mais movimentados.

O regulador estima ainda que aproximadamente 139 mil voos irão operar no país entre hoje e 08 de outubro, com um aumento de 4,9% nos voos domésticos e de 11,9% nos voos internacionais em comparação com 2024, de acordo com dados citados pela televisão estatal chinesa CCTV.

A época alta turística trouxe um aumento, por vezes de até dez vezes, nas tarifas dos hotéis, de acordo com as redes sociais chinesas.

O advogado Wang Duo, citado pela CCTV, pediu que "as empresas que cometam violações, como aumentos maliciosos de preços, sejam denunciadas publicamente" para "dissuadir eficazmente as empresas de aumentos arbitrários de preços".

De acordo com a Administração Nacional de Imigração, o fluxo de pessoas que atravessam as fronteiras da China ultrapassará os dois milhões por dia durante o período de férias, com picos hoje e em 06 de outubro.

Dados das plataformas de reservas citados pelos meios de comunicação locais mostram que o Japão, Hong Kong, Tailândia, Malásia, Coreia do Sul, Vietname, Indonésia, Singapura, Estados Unidos e Austrália estão entre os principais destinos para os turistas da China continental.

No sudeste asiático, o Vietname, a Malásia e a Indonésia destacam-se pelo forte aumento das reservas, enquanto no Japão, o interesse por cidades como Kobe e Fukuoka está a crescer em relação às tradicionais Tóquio ou Osaka.

Em locais como Da Nang (Vietname) e Kota Kinabalu (Malásia), as reservas de hotéis por parte de visitantes chineses mais do que quadruplicaram em relação ao ano passado, segundo a imprensa local.

A coincidência do feriado nacional deste ano com o Festival do Bolo Lunar - que varia com o calendário lunar e em 2025 se celebra a 06 de outubro - alargou a 'semana dourada' para oito dias.ANG/Lusa