terça-feira, 18 de novembro de 2025

Médio Oriente/Presidência Palestina  congratula-se com resolução da ONU sobre Gaza

Bissau, 18 Nov 25 (ANG) - A Presidência da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) congratulou-se hoje com a adoção pelo Conselho de Segurança da ONU da resolução apresentada pelos Estados Unidos sobre Gaza, apelando à sua implementação imediata.

Em um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial palestiniana Wafa, a ANP -- que governa de forma limitada na Cisjordânia devido à ocupação israelita -- sublinhou que a resolução estabelece "o direito do povo palestiniano à autodeterminação e ao estabelecimento do seu Estado independente".

"O Estado da Palestina reitera o seu compromisso de assumir plenamente as suas responsabilidades na Faixa de Gaza, no âmbito da unidade de território, povo e instituições, considerando a Faixa parte integrante do Estado da Palestina", referiu o comunicado.

Para o Governo palestiniano, é essencial implementar esta resolução para garantir o regresso à normalidade em Gaza, proteger a sua população, prevenir a deslocação forçada, assegurar a retirada total das tropas israelitas, viabilizar a reconstrução, travar a erosão da solução de dois Estados e impedir a anexação de Gaza por Israel.

Assim, a ANP expressou a sua total disponibilidade para cooperar com os Estados Unidos, os membros do Conselho de Segurança, os Estados árabes e islâmicos, a União Europeia e a ONU para garantir a implementação desta resolução e colocar fim ao sofrimento do povo palestiniano na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Segundo o comunicado, todos estes passos visam promover o caminho político rumo à paz, segurança e estabilidade entre palestinianos e israelitas, com base na solução de dois Estados assente no direito internacional e na legitimidade internacional.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina saudou, através de um comunicado, a adoção pelo Conselho de Segurança da ONU da resolução norte-americana para Gaza, apelando também à sua rápida implementação no terreno.

"O Estado da Palestina congratula-se com a resolução da ONU sobre Gaza", referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros, sublinhando "a necessidade urgente de implementar imediatamente esta resolução no terreno", especificamente o envio de uma força internacional para o território palestiniano.

A resolução, adotada na segunda-feira à noite com 13 votos a favor e abstenções da China e da Rússia, estabelece uma Força Internacional de Segurança (FIS) até dezembro de 2027. A sua missão será garantir a segurança das fronteiras de Gaza com Israel e o Egito, proteger civis e corredores humanitários e treinar uma nova força policial palestiniana.

A resolução aprovada na ONU foi baseada no plano de 20 pontos para Gaza do Presidente norte-americano, Donald Trump.

A guerra em Gaza teve início em 07 de outubro de 2023, dia do ataque do Hamas ao território israelita que provocou mais de 1.200 mortos e cerca de 250 reféns. ANG/Lusa

 

Nigéria/ Vinte e cinco estudantes sequestrados por homens armados no noroeste da Nigéria

Bissau, 18 Nov 25 (ANG) - Vinte e cinco estudantes foram sequestradas por homens armados na noite de domingo no estado nigeriano de Kebbi (noroeste), uma região assolada pela violência de grupos criminosos e bandidos, anunciou a polícia nigeriana.

"Um grupo de bandidos armados com armas sofisticadas, disparando esporadicamente, invadiu uma escola secundária pública feminina no distrito de Danko, no estado de Kebbi", disse a polícia em um comunicado na segunda-feira, acrescentando que "25 estudantes" foram sequestradas.

Segundo a mesma fonte, as unidades de segurança destacadas na escola abriram fogo contra os agressores, que haviam sequestrado 25 estudantes de seu dormitório e os levado para um local desconhecido. O vice-diretor da escola foi morto pelos criminosos, enquanto um membro da equipe ficou ferido na mão, informou a polícia nigeriana. Acrescentaram que uma operação foi iniciada para "resgatar os estudantes sequestrados e tentar prender os autores deste ato hediondo".

Em 2021, o estado de Kebbi foi palco de um incidente semelhante, quando bandidos sequestraram mais de 100 estudantes e alguns funcionários do Colégio Federal de Yauri.

Além das persistentes ameaças terroristas, Kebbi, assim como vários estados do norte da Nigéria, enfrenta há anos gangues criminosas fortemente armadas envolvidas em diversas atividades criminosas, incluindo roubo e sequestro para resgate. ANG/Faapa

  

Rússia/Agência de Notícias TASS anuncia abertura de quatro escritórios em África

Bissau, 18 Nov 25 (ANG) - O diretor-geral da agência de notícias russa TASS, A
ndrei Kondrashov, anunciou em uma coletiva de imprensa organizada como parte da turnê internacional "TASS-África: O Caminho da Amizade" que sua organização planeja fortalecer significativamente sua presença no continente africano com a  abertura de escritórios na Nigéria, Camarões, Angola e Madagascar, informou a mídia na segunda-feira.

Segundo  Kondrachov, esta iniciativa faz parte da "estratégia de desenvolvimento estratégico" da Agência, que visa expandir a sua rede no estrangeiro e reforçar a sua cooperação com os meios de comunicação africanos.

A TASS já possui escritórios no Egito, Tunísia, Quênia, Marrocos, Zimbábue e África do Sul.

A turnê de imprensa, que acontece de 16 a 24 de novembro, reúne uma delegação de jornalistas de dez países africanos francófonos em Moscou, Kazan e São Petersburgo.

O programa inclui visitas a importantes pontos turísticos, museus e universidades, além de encontros com autoridades acadêmicas e representantes da mídia russa.ANG/Faapa

 

       ONU/Conselho de Segurança  aprova Força Internacional para Gaza

 

Bissau, 18 Nov 25(ANG) - O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje uma resolução de apoio ao plano norte-americano para Gaza que autoriza o estabelecimento de uma Força Internacional de Estabilização (ISF, na sigla em inglês) temporária no enclave.

 

A resolução, da autoria dos Estados Unidos, foi aprovada com 13 votos a favor e a abstenção da China e da Rússia. 

 

O Conselho de Segurança da ONU apoiou assim a criação de um "Conselho de Paz" como uma “administração da governação de transição” em Gaza e autoriza esse Conselho de Paz a estabelecer uma Força Internacional de Estabilização temporária no enclave.

O texto autoriza ambas as entidades a vigorarem até 31 de dezembro de 2027, “sujeito a novas deliberações do Conselho”.

 

A proposta visa restaurar a segurança, garantir o acesso humanitário e iniciar um processo sustentado de reconstrução e reforma institucional para o enclave, após dois anos de conflito devastador entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.

 

O Conselho de Paz - que seria liderado pelo Presidente Donald Trump, de acordo com o plano de paz de 20 pontos apresentado por Washington - serviria como uma administração externa sobre o enclave palestiniano, supervisionando a governação, a reconstrução, o desenvolvimento económico e a distribuição de ajuda humanitária. 

 

Já as responsabilidades da ISF para Gaza incluiriam garantir a segurança das fronteiras de Gaza, proteger civis, facilitar a assistência humanitária, apoiar o treino e o destacamento de uma força policial palestiniana reconstituída e supervisionar o desarmamento permanente das armas detidas pelo Hamas e outros grupos armados no enclave.

A ISF atuará em conjunto com Israel e Egito para estabilizar a segurança em Gaza por um período inicial de dois anos.

 

A resolução, que passou por várias reformulações, menciona ainda a possibilidade de um Estado palestiniano, o que gerou contestação do lado israelita, que se opõe totalmente à solução de dois Estados (Israel e Palestina).

 

Uma proposta de resolução concorrente, apresentada pela Rússia, estava igualmente sob análise formal do Conselho de Segurança da ONU, mas não está claro se a proposta de Moscovo irá a votos em breve. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Eleições Gerais/Candidato Presidencial Umaro Sissoco Embalo promete construir uma Universidade em Gabu

Bissau, 18 nov 25 (ANG) – O candidato Presidencial, suportado pela Plataforma Republicana“Nô Kumpu Guiné”, promete construir uma universidade em Gabu, e outra em Bafatá e no sul do país.

A promessa de Umaro Sissoco Embalo foi feita no domingo, dia 16 do corrente mês, num comício na cidade da Gabu, leste do país, no qual prometeu ainda que até no final do seu segundo mandato, a questão de água, eletricidade, estrada e educação não constituirá mais uma preocupação na Guiné-Bissau.

O Presidente cessante disse que vão iniciar em breve os trabalhos de construção da estrada Safim-Jugudul e, em seguida, irão reabilitar o troço Bafatá e até Burumtuma.

Adiantou que, tenham em carteira, reabilitar a estrada de Gabú e Boé, porque com a descoberta do maior jazigo de bauxita do país em Boé, para a sua exploração é necessário construir boas estradas.

“Portanto, dissemos Deus obrigado. Proclamaram a independência e nada fizeram para o país nem para o Boé”, disse o Presidente cessante.

Explicou que, já garantiram 200 tratores de lavoura que serão distribuídos para as regiões e que os camponeses irão utilizar para cultivar o arroz. Acrescentou que atualmente os militares produzem arroz que consomem, tendo prometido até 2030 a Guiné-Bissau deixará de importar o arroz.

Embaló anunciou ainda a construção do hospital de referência em Gabú e, prometendo a colocação de médicos especialistas para assistir a população local.

Anunciou aos populares de Gabú que há um projeto para alcatroar a estrada de Gabú – Pirada, tendo realçado a importância deste troço para a recolha de receita no tesouro público.

Disse que, assinaram o contrato com a maior empresa de exploração do petróleo americana, Cevron, que vai trabalhar na prospecção do petróleo, frisando que os recursos provenientes desta exploração serão utilizados para desenvolver o país.

Umaro Sissoco Embaló disse que o seu objetivo doravante não é apenas ganhar as eleições presidenciais, acrescentando que mas já demonstraram que é possível e podem desenvolver a Guiné-Bissau”.ANG/ÂC 

 

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Regiões-Eleições Gerais/Braima Camará promete construção de  Universidade Regional de Cacheu até primeiro trimestre de 2026

Canchungo, 17 Nov 25 (ANG) - O Primeiro-ministro prometeu resolver o problema de fornecimento de energia elétrica à cidade de  Canchungo até primeiro trimestre de 2026 e a construção da Universidade Regional de Cacheu no sector de Canchungo, norte do país, caso o candidato presidencial Umaro Sissoco Embaló suportado pelo Plataforma Republicana “Nô Kumpu Guiné” vença as eleições de 23 de Novembro.

De acordo com  o despacho do correspondente da ANG na região de Cacheu, Braima Camará falava esta segunda-feira, em Canchungo, no comício de campanha eleitoral em apoio ao candidato Umaro Sissoco Embaló e revelou  existir já um financiamento de cinco milhões de dólares destinado a bolsas de estudo internas para 200 finalistas do 12.º ano da região.

Camará assegurou igualmente melhorias no funcionamento do Hospital Regional de Cacheu, em Canchungo bem como a reabilitação das estradas urbanas daquela cidade.

Braima Camará realçou que a unidade nacional, a reconciliação e o perdão entre guineenses são elementos essenciais para a estabilidade e o desenvolvimento sustentável do país .

Em representação da população local, Augusto Gomes apelou ao Governo para reforçar os serviços de saúde, educação, segurança e garantir o acesso regular à energia elétrica na cidade.

Em nome das mulheres de Canchungo, Sali Dabo solicitou o financiamento para a construção de um  mercado no Bairro Novo, e apoio à formação de professores. ANG/AG/MI/ÂC//SG

Eleições Gerais/Presidente do CNCS elogia desempenho da ANG e Jornal Nô Pintcha na cobertura  da campanha eleitoral

Bissau, 17 Nov 25(ANG) – O Presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social(CNCS), elogiou o desempenho da Agência de Notícias da Guiné(ANG) e do Jornal Nô Pintcha pela “cobertura isenta” que fazem à campanha eleitoral em curso, visando as eleições gerais de 23 de Novembro.



Domingos Meta Camara falava à imprensa no final da visita que a Direção do CNCS fez hoje à ANG e ao Jornal Nô Pintcha, no âmbito da fiscalização do cumprimento do Código de Conduta Eleitoral para as legislativas e presidenciais de 23 de Novembro.

Domingos Meta Camará considerou de positivo o balanço da visita feita aos dois órgãos de comunicação social público, tendo em conta os esforços que estão a fazer nas suas coberturas.

Disse que têm jornalistas experimentados, e que as dificuldades que enfrentam se relacionam ao acesso à  agenda dos concorrentes.

Camará apelou, pela segunda vez, aos candidatos, partidos e a coligação para aproveitarem estes últimos dias da campanha para estarem nos registos dos medias nacionais tradicionais, por serem os  mais credíveis.

Questionado sobre a publicação  nas redes sociais de  “sondagens  eleitorais”, Meta Camará respondeu que o CNCS não tem conhecimento dessas sondagens, porque “não existe nenhuma instituição credível no país para esse trabalho”.

Por sua vez, o diretor-geral do Jornal Nô Pintcha disse que como subscritor do Código de Conduta produzido pelo CNCS, estão a respeitar todas as regras a fim de evitar publicações que possam criar caos na sociedade, sobretudo neste período de campanha eleitoral.

Adulai Djaló reafirmou que a maior dificuldade tem a ver com o acesso às agendas de campanha  dos partidos, candidatos e coligação

“Infelizmente, não estamos a conseguir cobrir muitos partidos e candidatos   pois não têm, nem sede partidária e nem remeteram  seus programas de  deslocações  aos órgãos tradicionais. Preferem publicá-los   nas redes sociais”, disse Djaló.ANG/JD/ÂC//SG

Eleições Gerais/Candidato Gabriel Fernandes Indi promete garantir a “paz e estabilidade” caso for eleito

Bissau, 17 Nov 25 (ANG) – O candidato as eleições presidenciais, Gabriel Fernandes Indi, suportado pelo Partido Unido Social Democrata(PUSD),  prometeu, hoje, trabalhar para garantir a paz , estabilidade e harmonia entre os guineenses, caso for eleito Presidente da República (PR), no próximo pleito eleitoral marcado para  domingo, 23 de novembro.

Em entrevista exclusiva à  Agência de Notícias da Guiné (ANG) no quadro de cumprimento de mais um dia de campanha eleitoral,   Gabriel  Indi prometeu usar a sua influência em todos os setores para garantir a estabilidade no país, caso alcançar a Presidência da República.

“Em primeiro lugar, temos que trabalhar para garantir a estabilidade, e permitir que as coisas funcionem como deve ser, porque caso houver constantes instabilidades no país, e não existir a colaboração entre os órgãos da soberania do Estado, naturalmente, não teremos um país estável”, disse o candidato.

Defendeu que é imperativo existir uma colaboração entre os órgãos da soberania do Estado, independentemente de quem estiver a testa do país.

“São das prioridades da minha presidência , caso eu merecer a confiança dos guineenses no dia 23 de Novembro”, assegurou Fernandes Indi.

Parabenizou  o candidato Umaro Sissoco Embaló, pelo  cumprimento dos seus cinco anos de mandato, e disse  que, na qualidade do segundo Presidente da República (PR) guineense a conseguir terminar o seu mandato, encoraja os políticos a trabalharem para a continuidade de luta para a estabilidade duradoura na Guiné-Bissau.

Questionado sobre que avaliações faz dos cinco anos de mandato do presidente cessante e candidato ao 2º mandato Umaro Sissoco Embaló, o Presidente do Partido Unido Social Democrata (PUSD) Gabriel Fernandes Indi preferiu não pronunciar sobre a questão colocada, e incumbiu responsabilidade ao povo guineense.

“Enquanto detentor do poder, cabe ao povo analisar e opinar sobre os cinco anos do mandato do candidato Umaro Sissoco Embaló, e conscientemente
decidir se, de facto,  merece ser confiado o 2º mandato, ou se irão escolher outro candidato para assumir o destino do país, nos próximos cinco anos”, disse Indi.

Aquele candidato pede  aos  concorrentes as eleições presidenciais para  abdicassem de proferir discursos que refletem  insultos e ódio, considerando que todos são guineenses.ANG/LLA/ÂC//SG       

       

Eleições Gerais/ João Bernardo Vieira promete  criação de um Plano Nacional da Educação 2026/2030, com foco no ensino básico universal e técnico profissionalizante”, caso for eleito Presidente da República

Bissau, 17 Nov 25 (ANG) – O candidato independente à eleição presidencial, João Bernardo Vieira(JBV) procedeu hoje a apresentação pública de seu Manifesto Eleitoral em que  promete a criação de um Plano Nacional da Educação 2026/2030 com foco no ensino básico universal e técnico profissionalizante.

O pretendente ao cargo do Chefe de Estado da Guiné-Bissau salientou que o Manifesto tornado público hoje tem como  prioridades: a  educação , saúde, agricultura, juventude e tecnologia, bem com a unidade nacional e justiça.

Sobre as duas primeiras prioridades, o candidato apontou  como desafio a ausência de uma política pública consistente , e critica que tudo continua a ser feito na base de improviso, também criticou a falta de investimento nos profissionais que operam nesses setores ou seja professores, médicos e enfermeiros.

“A criação de um Plano Nacional da Educação 2026/2030, com foco no ensino básico universal e ensino técnico profissionalizante, a reabilitação urgente dos centros de saúde e hospitais regionais com equipas permanentes e fornecimento regular de medicamentos essenciais com o objetivo de descongestionar o Hospital Nacional Simão Mendes, são, entre outros, os desafios para a área da saúde e educação “, disse o candidato.

Na área da agricultura, João Bernardo Vieira propõe produzir mais, perder menos e valorizar quem trabalha.

Disse que o sucesso agrícola  passa pela mecanização da atividade e diversificação de produtos agrícolas criando condições para o consumo dos produtos locais.

A criação do Fundo Nacional de Agricultura e Desenvolvimento Rural para financiar produtores, a criação de um programa denominado de “Labur ami i jovem npudi kume nha labur”,estão entre as prioridades para essa área.

Para a Juventude e Tecnologia, como a terceira prioridade, João Bernardo Vieira disse que mais de 60 por cento da população guineense tem menos de 30 anos é uma força criativa, mas sem oportunidades de emprego e  com uma taxa do desemprego muito alta , o que tem estado na origem de emigração de muitos jovens a procura de melhores condições de vida.

“Se formos eleitos vamos usar a nossa influência junto do Governo para criar programa denominado de “Guiné-Bissau Digital”, com o propósito de levar a internet à todas as capitais regionais e escolas públicas. Vamos aproximar a juventude e políticos através de um  Fórum e Conselhos Consultivos Regionais de Jovens e a criação do programa Primeiro Emprego Jovem em parceria com o setor privado", prometeu.

Em relação a  última prioridade,   Unidade Nacional e Justiça, salientou que  a Guiné-Bissau precisa de realização de uma Conferência Nacional de Reconciliação e Unidade, que vai envolver todas as forças vivas da Nação, uma vez que o país viveu  décadas de divisões políticas, golpes e desconfiança entre instituições.

João Bernardo Vieira defende a institucionalização do  “Dia Nacional de Paz e Unidade” como via para a  superação dos conflitos vividos.

Para o  candidato  o sector de defesa e segurança de um país não se mede apenas pela força das armas, mas sim pela força da sua unidade, da sua disciplina e da sua confiança nas instituições do Estado.

“Um país seguro é aquele onde o povo vive em paz, onde os cidadãos confiam nas Forças Armadas e de segurança e onde a lei é respeitada por todos sem exceção. O nosso compromisso é claro, construir Forças Armadas e de Segurança modernas, republicanas e ao serviço da Nação e não de interesses particulares, bem como reforçar a formação e valorização dos nossos militares", prometeu
.

Para tudo isso, JBV promete aos militares e forças de segurança  condições dignas de trabalho e de vida e investimento em equipamentos modernos para garantir fronteiras seguras, combater o tráfico de drogas, o crime organizado e o terrorismo, e se distanciar da política.ANG/MSC/ÂC//SG

 

Eleições Gerais/ PLS concorre apenas no Círculo 8 devido ao incumprimento da Lei Eleitoral

Bissau, 17 Nov 25 (ANG)  - O Partido da Libertação Social (PLS) participa nas eleições legislativas de 23 de Novembro  apenas no Círculo Eleitoral n.º 8, concretamente o sector de Mansoa e Nhacra, por não ter conseguido cumprir as exigências legais para apresentar listas em todos os círculos do país.

A informação foi avançada hoje em entrevista exclusiva à ANG  pelo vice-presidente do partido, Mussum Nanduk, que reconheceu dificuldades  internas na  preparação das candidaturas.

De acordo com o dirigente, a lei obriga cada formação política a apresentar listas completas, compostas por membros efetivos e suplentes, frisando que o PLS não conseguiu reunir o número mínimo de suplentes em vários círculos, o que inviabilizou a sua candidatura a nível nacional.

Mussum Nanduk admitiu que esta limitação reduz  as possibilidades de o partido  sair como vencedor  das eleições legislativas.

Nanduk afirmou que, por essa razão, o PLS concentra agora todos os seus esforços no círculo 8, com o objetivo de eleger até quatro deputados.

Instado apresentar as linhas programáticas, o vice-presidente do Partido da Libertação Social,  descreveu a situação do país como “doente”, defendendo reformas profundas em todos os setores, com destaque para a justiça, que considera essencial para o progresso nacional.

Afirmou que a prevalência de atos de corrupção na administração pública resulta do mau funcionamento do sistema judicial.

O dirigente politico  defendeu ainda uma justiça social baseada na distribuição equitativa dos recursos do Estado, criticando a utilização do erário público para alimentar conflitos políticos e sucessivos processos eleitorais.

Para além do sector judicial, Mussum Nanduk  indicou os sectores da educação, agricultura e saúde entre as prioridades.

No setor da educação, de acordo com Nanduk,  o PLS promete reforçar a formação dos professores e melhorar as condições de trabalho e salariais, visando a criação de um sistema capaz de formar quadros qualificados.

Acrescentou que o partido defende uma reforma profunda, desde o ensino pré-escolar até ao 12.º ano, incluindo investimentos em infraestruturas escolares.

Aquele político disse que a agricultura surge como uma das principais prioridades do programa do PLS, tendo em conta o seu peso na dieta alimentar dos guineenses.

Disse que por essa razão  defende a mecanização do setor e critica o volume de produtos importados do Senegal, tais como repolho, tomate e outros bens essenciais.

Para Mussum Nanduk, os recursos utilizados nas campanhas politicas  deveriam ser canalizados para a aquisição de máquinas que aumentassem a produção agrícola interna.

O dirigente lamentou ainda o abandono das fábricas de transformação de caju construídas no âmbito da cooperação com a Líbia, alertando para o risco de deterioração dos equipamentos e perda de investimentos avaliados em milhões de dólares ou francos CFA.

Questionado sobre como pretende financiar a mecanização agrícola, Mussum Nanduk se referiu a parcerias internacionais, nomeadamente com a República Popular da China, e o Japão, e a utilização das receitas provenientes da emissão de licenças de pesca.

No domínio da saúde, o PLS considera “inaceitável” a situação de sucessivas greves no país, tendo criticado a incapacidade do governo em resolver os conflitos laborais.

Considerou de “indignas” as condições de atendimento, incluindo casos de pacientes deixados  no chão em algumas unidades hospitalares, por causa da
greve em curso no sector de saúde. Nanduk destacou que as reivindicações dos profissionais são centradas no pagamento de salários e melhoria das condições de trabalho, e que deveriam ser prioridade do Executivo.

O PLS promete ainda apostar no turismo como motor para dinamizar a economia, criar emprego e reduzir o recurso ao endividamento externo, nomeadamente através do Banco Mundial e  Fundo Monetário Internacional.

Sobre a atual governação, Mussum Nanduk classificou-a como “uma das piores”, devido aos sucessivos episódios de instabilidade política, acusações de tentativas de golpe de Estado e interrupção  de mandatos saídos das eleições legislativas .ANG/LPG/ÂC//SG

 

Eleições Gerais/Presidente do MNSCPDD reitera apelo a moderação nas intervenções dos candidatos durante a campanha eleitoral

Bissau, 17 Nov 25 (ANG) - O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (MNSCPDD) renovou ,  fim-de-semana, o apelo a moderação nas intervenções dos candidatos durante a campanha eleitoral.

Fodé Carambá Sanhá falava, no domingo, durante um “Djumbai” promovido em Bissau pela Rede de Paz e Segurança para Mulheres no Espaço da CEDEAO (REMSECAO) conjuntamente com a Plataforma Política das Mulheres (PPM) e Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e  Desenvolvimento(MNSCPDD) no âmbito da campanha eleitoral em curso  na Guiné-Bissau.

Advertiu  que  a eleição é um processo temporário e o país deve continuar com os seus valores que promovem união entre os guineenses.

Carambá Sanhá informou que antes deste processo eleitoral, os partidos, coligação e candidatos assinaram um Código de Conduta através do qual todos se comprometeram a não fazer o uso de linguagens divisionistas.

“O Código de Conduta  é elaborado antes de qualquer processo eleitoral e  submetido às diferentes candidatos e partidos políticos antes da sua aprovação, com a finalidade de evitar guerrinhas, e promover a paz interna”, informou aquele responsável.

Disse  que a eleição é simplesmente uma escolha do povo e  que não é um momento para incentivar guerrinhas entre diferentes etnias.

Aquele responsável acrescentou que, na Guiné-Bissau, existe sempre um laço forte que une diferentes religiões e etnias e que, por isso, é fundamental a preservação desse valor que “fortalece a união nacional”.

A Presidente da REMSECAO, Elci Pereira Dias disse que assinaram um  Código de Conduta com os partidos políticos, mas que, na realidade, não estão a ver o comprimento desse Código, uma vez que são registados discursos de incitamento à divisão nesta campanha eleitoral .

“Na realidade, existe uma mistura étnica na Guiné-Bissau, por isso, os guineenses não devem pautar por discursos de ódio. A política é apenas divergências de ideias que devem ser conduzidas de forma suave com base em argumentos convincentes”, disse Dias.

Sustentou que é fundamental ter a capacidade de resolver os problemas através de diálogo construtivo, porque existe sempre desentendimentos em qualquer que seja país, comunidade ou sociedade.

Segundo ela, o essencial reside na forma de encontrar uma solução para ultrapassar as crises.

Em representação da PPM, Paula Melo disse que é importante a união entre o povo da Guiné-Bissau para a promoção do  desenvolvimento no país, porque, diz,   os guineenses merecem viver melhores momentos, e as guerrinhas jamais podem contribuir para o sucesso de uma Nação.ANG/AALS/ÂC//SG

OMS/Cabo Verde, Maurícias e Seicheles certificados livres de sarampo e rubéola

Bissau, 17 Nov 25 (ANG) - Cabo Verde, as Maurícias e as Seicheles assinam um fe
ito histórico ao eliminar o sarampo e a rubéola, tornando-se pioneiros na África Subsaariana.

A certificação da OMS reconhece não apenas a interrupção da transmissão dos vírus, mas também a eficácia de décadas de programas de vacinação e de sistemas de vigilância capazes de responder rapidamente a casos importados.

Cabo Verde, as Maurícias e as Seicheles alcançaram um marco histórico na saúde pública ao serem certificadas pela OMS como países livres de sarampo e rubéola, tornando-se os primeiros da África Subsaariana a atingir este estatuto.

A decisão resulta de uma avaliação independente que confirmou a interrupção da transmissão endémica há mais de três anos e a existência de sistemas de vigilância capazes de identificar rapidamente casos importados.

Após décadas de esforço constante na vacinação, com Cabo Verde a financiar integralmente o programa desde 1998. O país manteu uma cobertura superior a 90% e sem registo de sarampo desde 1999 nem de rubéola desde 2010.

O Ministro da Saúde cabo-verdiano, Jorge Figueiredo saudou este feito:

“Esta conquista é uma prova de que é possível quando o governo, profissionais da saúde, comunidades e parceiros internacionais se unem em torno de um objectivo comum. Durante décadas o sarampo e a rubéola ameaçaram a saúde e o futuro das nossas vidas. Hoje celebramos o fim desta ameaça nos nossos países.”

A Maurícia respondeu a um surto em 2018–2019 reforçando a imunização, alcançando 98% da população com a primeira dose e 96% com a segunda.

Nas Seicheles, a cobertura permanece acima de 95% há mais de vinte anos, apoiada por vigilância rigorosa e rastreio nos pontos de entrada, sem casos confirmados de rubéola desde 2016.

Para o director regional da OMS, Dr. Mohamed Janabi, “trata-se de um importante conquista no domínio da saúde pública”, destacando que o sucesso reflete a prioridade dada à prevenção e à vacinação.ANG/RFI

 

Angola/ General Kopelipa absolvido e General Dino condenado a cinco anos e seis meses de prisão

Bissau, 17 Nov 25 (ANG) - O Tribunal Supremo angolano absolveu, esta segunda-feira, Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” de todos os crimes de que era acusado e condenou Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” a cinco anos e seis meses de prisão por falsificação de documentos, branqueamento de capitais, tráfico de influência e burla por defraudação.

A defesa já anunciou que vai recorrer.

O cidadão chinês Yiu Haiming também foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão e o advogado Fernando Gomes dos Santos a três anos e seis meses. Por outro lado, as empresas China International Fund (CIF), Plansmart International Limited e Utter Right International Limited foram condenadas ao pagamento de mil dias de multa à razão de cinco mil dólares por dia.

O general “Dino” foi condenado pelos crimes de falsificação de documentos, branqueamento de capitais, tráfico de influência e burla por defraudação. A sua defesa pediu efeito suspensivo da pena, bem como os defensores dos restantes arguidos condenados.

A saída do tribunal, o advogado Benja Satula declarou: “Infelizmente, pode-se dizer que é um mau acórdão para um Estado democrático e de direito porque, como sabemos, nos termos do Código do Processo Penal, a prova que vale no processo é a prova que foi produzida durante a audiência. O que nós vimos no acórdão é o tribunal a fazer recurso às supostas declarações que foram prestadas em instrução preparatória para fundamentar a decisão. Só isso, por si, já torna o acórdão nulo"

O julgamento começou a 10 de Março e teve como arguidos os dois generais, antigos homens de confiança do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, o antigo diretor-geral do CIF Angola, Yiu Haiming, o advogado Fernando Gomes dos Santos e as três empresas ligadas ao grupo CIF.

Os arguidos estavam acusados de crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, abuso de poder, branqueamento de capitais e tráfico de influência. Ao longo da produção de prova, o Ministério Público recuou nos crimes imputados a Kopelipa. A 13 de outubro, nas alegações finais, o procurador admitiu não ter conseguido sustentar os crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa e abuso de poder, solicitando apenas a condenação do antigo chefe da Casa Militar pelo crime de tráfico de influência. O general acabaria por ser absolvido deste crime e ficou livre de todas as acusações.

Quanto a “Dino”, antigo chefe das comunicações de José Eduardo dos Santos, o Ministério Público manteve o pedido de condenação pelos crimes de falsificação de documentos, tráfico de influência, branqueamento de capitais e burla por defraudação - todos confirmados na sentença do Tribunal Supremo.

Para Yiu Haiming e Fernando Gomes dos Santos, o Ministério Público reiterou pedidos de condenação pelos mesmos crimes.

Segundo a acusação, o Estado angolano saiu lesado de um acordo de financiamento assinado com o grupo CIF, no período em que Angola realizava grandes obras públicas financiadas por linhas de crédito chinesas, tendo o processo envolvido 38 declarantes.

O ex-vice-Presidente e antigo presidente da Sonangol, Manuel Vicente, não foi constituído arguido, mas era recorrentemente citado na acusação.ANG/RFI

 

Eleições gerais/ João Berardo Vieira promete promover “bom entendimento” entre  guineenses caso vença  eleições presidenciais 

Bissau, 17 nov 25 (ANG) - O Candidato independente às eleições presidenciais de 23 de Novembro . João Berardo Vieira prometeu no fim-de-semana promover a estabilidade social,  paz  interna e um bom entendimento no seio dos guineenses caso vença as eleições.

Vieira falava no comício popular de campanha eleitoral em Canchungo, no qual sustentou que a Guiné-Bissau é um país bastante rico que precisa apenas de dirigentes capazes de conduzir o país ao desenvolvimento sustentável.

“Para a promoção de paz é preciso que haja segurança no país, por isso pretendemos  modernizar o setor de Defesa e Segurança, de forma a ter uma  Força Armada verdadeiramente republicana e capaz de promover mudanças positivas”, disse aquele político.

Acrescentou  que, além da segurança, a educação e saúde são também áreas fundamentais para a promoção do progresso interno, e promete  criar  condições para acabar  com constantes situações de greves que se verificam nas duas  áreas.

“É necessário que o povo saiba  escolher. Não é bom a divisão interna com base em questões étnicas. Vimos alguns candidatos a falar apenas dos problemas, acusações e calúnias o que é muito mau para o povo guineense", disse.

Por outro lado, Vieira prometeu a realização de  eleições autárquicas no país, com a finalidade de descentralizar o poder e de facilitar o progresso a nível das regiões  que compõem a Guiné-Bissau.

“Vamos arranjar as formas de beneficiar os camponeses através de um financiamento, para que  possam desenvolver melhor os seus trabalhos, de forma a ter maior rendimento”, prometeu João Bernardo Vieira.

Disse que  pretende ainda criar as fábricas de transformações locais com o intuito de obter mais rendimento local,  gerar mais receitas para o país .

“A castanha de caju e peixe não podem continuar a ser explorados pelos estrangeiros, uma vez que são   as riquezas do nosso país. Por isso, devemos ser os maiores beneficiários  do que a natureza nos deu”, disse o candidato independente.

O porta-voz dos jovens de Canchungo, Peter Mendes apelou um investimento na área do desporto, porque, diz,  os jovens de Canchungo amam tanto o desporto e têm talento para a prática do desporto.

Peter Mendes também pediu a reabilitação de estrada de Canchungo, construção de mais escolas e centros de formação de qualidade e acesso à saúde de qualidade para os populares daquela zona Norte da Guiné-Bissau.

O comício que decorreu no jardim da praça de Canchungo, teve o seu início por por volta das 20H00 e contou com a  participação de centenas dos jovens e mulheres daquela localidade. ANG/AALS//SG


Regiões/População de Boé terá acesso à energia elétrica pública pela primeira vez em 52 anos de independência

Gabu, 17 Nov 25 (ANG) - Pela primeira vez, desde a independência da Guiné-Bissau, em 1973, os habitantes do sector de Boé, região de Gabu, leste do país,  estão prestes a ter acesso à energia elétrica fornecida pelo Estado.

Segundo o despacho do Correspondente da ANG para região de Gabu, a iniciativa se materializa no âmbito do projeto da Organização para Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia(OMVG) , que já fez a  instalação de cerca de 400 postes elétricos em várias secções do sector.

A expectativa é elevada entre os moradores, que aguardam o início do fornecimento da chamada “Luz de Estado”.

O ancião de 90 anos, Sadjuma Camara, residente na localidade de Dundum/Boé, descreve o momento como “histórico”, afirmando à reportagem da ANG que nunca imaginou que iria testemunhar a chegada da luz pública àquela localidade.

Outro ancião Idrissa Djaló expressou arrependimento pelo apoio político dado no passado, sublinhando que a região sentiu-se abandonada após anos de voto contínuo no partido libertador e felicitou o atual governo de iniciativa presidencial.

Segundo o Correspondente da ANG, apesar do referido avanço, o sector de Boé Oriental, localizado à 86 quilómetros de Gabu continua a enfrentar sérios desafios sociais. Dentre
os quais, problemas de estradas totalmente degradadas, fraca pluviosidade, dificuldades na travessia dos rios Tchetche e Fefine, conflitos entre criadores de gado estrangeiros e agricultores locais, além da ausência de redes de comunicação.

Com a chegada da energia elétrica, os habitantes esperam que o desenvolvimento infraestrutural e social da região possa, finalmente, ganhar um novo impulso.ANG/SS/MI/ÂC//SG

61º aniversário das FARP/ Estado-Maior felicita  todos os militares pela celebração de mais uma data

Bissau, 17 Nov 25 (ANG) - O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas felicitou à todos os militares em efetividade, na reserva e os reformados, pela celebração de mais uma data importante, que assinala a “gloriosa história” da classe castrense.


A felicitação de Biaguê Na N'Tam foi feita através de um comunicado à imprensa, à que a ANG teve acesso hoje, por ocasião do 61º aniversário da fundação das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) que se assinalou, domingo(16).

No comunicado, Biaguê Na N'Tam referiu  que os militares, enquanto herdeiros dos valores patrióticos, éticos e morais dos Combatentes da Liberdade da Pátria, devem pautar-se por um comportamento exemplar, respeitando as Leis e as Instituições da República, estarem sempre disponíveis para cumprimento de missões, em todo o território nacional e no estrangeiro, no âmbito do compromisso regional ou internacional do Estado guineense.

Acrescentou que assinala-se a data num momento particular em que os militares se encontram de prevenção em todas as unidades e subunidades, devido a Campanha Eleitoral para as Eleições Presidenciais e Legislativas de 23 de Novembro.

Por isso, enalteceu a admiração por todos e por cada um, pelo empenho no cumprimento das tarefas de patrulha por viatura e apeada, ao lado das forças de segurança, a afim de garantir um ambiente de segurança à todos os cidadãos.ANG/LPG/ÂC//SG