Intervenção do MNSCPDD inviabiliza marcha de protesto da CASP
Bissau, ANG – A Confederação das Associações do Sector Privado (CASP), suspendeu a marcha programada para hoje para exigir o governo a apresentação da auditoria da dívida interna contraída entre 2000 e 2007, a pedido do Movimento Nacional de Sociedade Civil que decidiu intervir como medianeiro no conflito,
A informação foi dada pelo Presidente da CASP, Inocêncio Lamba, após encontro com a direcção do Movimento Nacional de Sociedade Civil para a Paz e Desenvolvimento, que se predispôs a facilitar o diálogo que leve ao entendimento entre as partes.
Contudo, Inocêncio Lamba advertiu que a CASP está determinada em promover sucessivas marchas de protesto nos próximos dias, caso falhar a missão do MNSCPDD e o governo não se dispor a dialogar com vista a resolução das suas reivindicações.
O presidente da CASP revelou ter aceitado o pedido do MNSCPDD, e prorrogaram o prazo da realização da marcha até quarta-feira, dia 10, data limite proposto para convencer o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior a entabular negociações com a CASP para em conjunto puder dirimir o diferendo em causa.
“Por isso, decidimos suspender a marcha de hoje tal como havia sido deliberado no final da última assembleia-geral da organização”, justificou.
Este responsável acusou “certas pessoas” de quererem dividir o sector privado para atingir os seus objectos e questionou da razão do governo incumbir uma entidade, que não seja CASP, a proceder ao pagamento da dívida que contraiu junto dos empresários e particulares.
Em nome da transparência, A CASP, segundo ainda Inocêncio lamba, exigiu o governo a pedir relatórios de pagamentos efectuados pela Câmara de Comércio e exortou ao executivo para assumir suas responsabilidades sobre o pagamento de dívidas internas.
FIM/ANG/QC
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