quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sindicato

50º Ano da UNTG: SG Considera de “Má” a actual situação dos trabalhadores
Bissau, ANG – O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) avaliou de “má”, a actual situação por que passam os trabalhadores guineenses.
Estêvão Gomes Có falava durante a cerimónia de abertura solene da comemoração do quinquagésimo aniversário desta que consensualmente é considerada da maior central sindical do país e que se assinalou dia 18 no país.
Na sua opinião, para inverter tal “difícil” condição social que enfrentam os servidores públicos, o governo deve proceder a um aumento salarial na função pública e que seja estipulado um ordenado mínimo que garanta o básico para a sobrevivência do chamado “pessoal menor”.
Este responsável sindical fez um retrato negro do país nomeadamente, ao nível do emprego, funcionamento da Administração Pública e do cumprimento da lei que rege o pessoal público, tendo de seguida apelado o engajamento de todos, incluindo o executivo e empresários na resolução do problema da classe trabalhadora.
Em representação do Primeiro-Ministro no evento, o ministro da Função Pública realçou o papel da UNTG desde a sua criação até a data presente e considerou-a de um “parceiro estratégico e incontornável do governo no exercício da modernização do país”.
 Fernando Gomes disse que a reforma em curso no Estado guineense, tem como destinatário final os trabalhadores e os cidadãos em geral e apontou exemplos de acções levadas a cabo pelo executivo no sector social, no quadro da aludida reforma.
Na sequencia das comemorações do dia da UNTG, realizou-se duas palestras, nomeadamente o “Papel Histórico da UNTG”, abordado pelo ex-primeiro ministro, Carlos Coreia e “Os desafios actuais da UNTG” , orado pelo académico e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Fernando Delfim da Silva.
Ambos reconheceram algumas conquistas, embora alertaram que ainda resta muito trabalho a fazer em prol do desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau.
A UNTG foi fundada 18 de Maio de 1961, em Conakry, República da Guiné, então quartel-general do PAIGC e nela filia neste momento 14 associações sindicais.
FIM/ANG/QC

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