Revisão da Constituição/Mulheres Juristas entregam Proposta do
Projecto de Análise e Advogacia do Género na ANP
Bissau 30 Jun 21 (ANG) – A
Associação Guineense das Mulheres Juristas (AGMJ) entregou hoje a Assembleia
Nacional Popular (ANP) uma proposta de análise e advogacia do género no
processo da revisão Constitucional em curso no país com objectivo de propor as instâncias competentes a elaboração,
alteração ou revogação de qualquer diploma que leve em conta a plena igualdade
de direito e oportunidade entre homens e mulheres.
Falando hoje na
plenária da ANP para apresentação e
análise da referida proposta aos
deputados da nação , a Presidente da Associação Guineense das Mulheres Juristas,
Lucinda Aukarie disse que este trabalho não vai servir só as mulheres juristas,
mas sim toda a Nação guineense.
Salientou que, como mulheres
não podiam ficar indeferente a um possível revisão da constituição, por isso em
coloboração com mulheres de todas as regiões decidiram trazer subsidios que
será entregue a ANP uma vez que a
situação das mulheres não está nada bem no país.
“Ou seja a Guiné-Bissau se
encontra no lugar 141 do ranking mundial entre 193 países listados na
classificação da União Parlamentar Internacional, isso mostra que estamos muito
baixo no que tem a ver com a participação política das mulheres e não só”,
explicou.
Adiantou que, se o genéro faz
parte do desenvolvimento deve-se ter coragem de assumir um desafio de fazer com
que a nossa lei Magna tenha elementos que tem a ver com problematica das
mulheres, seus direitos das crianças e das pessoas mais vulneraveis casos de
idosos.
A Presidente da AGMJ frisou
que por isso estão hoje na ANP para com objectivo de fazer com que a proposta
das mulheres consiga ser consagrado na revisão constitucional em curso.
“Pretendemos com isso para
que a nossa constituição seja sensivél ao igualdade de género, como manda as convenções
internacionais a respeito e como a Guiné-Bissau assumiu estes compromissos”,
frisou.
Lucinda Barbosa disse que, devem
ser postas na prática ou seja este legado de Amilcar Cabral veio desde a luta
de Libertação Nacioanal onde ele determinou a quota de particpação nos assuntos
do país de ambos os sexos.
Por seu turno, a Presidente
da Rede das Meninas e Mulheres Parlamentares a deputada Isabél Cassimo disse
que os temas apresentados são de estrema relevância na construção de uma visão
participativa na promoção dos direitos fundamentais das meninas e mulheres com
enface no capitulo da igualdade e equidade de género no qual a mulher deixa de
ser um mero sujeito passivo e passa a
ser a autora fundamental na edificação do destino comum.
“Nesta perpectiva o texto
constitucional deverá construir a trave mestra e o elemento referênciador de
toda esta denâmica ,uma vez que hoje em dia não se pode formular políticas
públicas sem entegrar a componente género e direitos humanos, por isso,
exige-se aos poderes públicos que adotem e implementam a igualdade e equidade
de genero em prôl do desenvolvimento da sociedade guineense”,disse.ANG/MSC/ÂC
Sem comentários:
Enviar um comentário