sexta-feira, 18 de março de 2022


Saúde
/Diretora de Saúde Materna-infantil reitera empenho das autoridades para  melhorar acesso à consultas pré-natais e partos assistidos

Bissau,18 Mar 22(ANG) – A Directora da Saúde materna-infantil reiterou esta sexta-feira o empenho das autoridades sanitárias para aumentar a cobertura de utilizaçáo de contraceptivos, redução da taxa neonatal entre adolescentes e melhorar as consultas pré-natais e partos assistidos.

Mama Mané fez esta declaração ao presidir  a cerimónia de abertura do ateliê de Validação do Estudo sobre “Conhecimentos, Práticas e Actitudes”  sobre o aborto seguro e autocuidados ligados a Saúde Produtiva”.

Disse tratar-se de um desafio enquadrado  nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável(ODS), de forma a alcançar a igualdade do género e empoderamento de todas as mulheres e meninas, incluindo o acesso universal à saúde sexual e direitos reprodutivos.

Mama Mané sublinhou que  ainda se pretende a redução da taxa de mortalidade materna global em menos de 70 mortes por mil nascidos vivos até 2030.

Segundo o director nacional da Enda Guiné-Bissau,Mamadú Aliu Djaló, a Guiné-Bissau precisa de informações constantes sobre o referido estudo para melhorar a sua resposta e a sua planificação no que toca a saúde reprodutiva e o planeamento familiar.

Mamadú  Djaló disse que a Guiné-Bissau está na lista dos países com enormes desafios, no que se refere a segurança em relação ao parto materna, incluindo o infantil.

“Uma das principais causas de evacuação do país está ligada à saúde reprodutiva.  O país carece  de quadros especializados que respondem aos desafios  da saúde reprodutiva”, disse Djaló.

O número de parteiras existentes na Guiné-Bissau, segundo Mamadú Djaló, está  abaixo dos parámetros aceitáveis e recomendados e diz que  o número de médicos genecologistas e de outras especializações na área de saúde precisam de ser melhorado.

“Não havendo técnicos e infomações estratégicas estariamos a ter dificuldades para melhorar as respostas para os referidos desafios”, disse.

O director nacional da Enda-Guiné-Bissau disse que há uma certa lacuna na legislação da Guiné-Bissau em relação ao aborto seguro, acrescentando que,contudo, é necessário uma regulamentação dos procedimentos com o aborto.

Com a duração de um dia, os 35 técnicos de saúde, das ONGs e do Sistema das Naçôes Unidas vão debruçar-se sobre  diferentes temáticas ligadas ao Aborto Seguro e Saúde Reprodutiva no país.ANG/ÂC//SG

 

 

 

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