Saúde/“É inadmíssível colocar duas mulheres numa cama de maternidade”, diz PM
Nuno Nabiam
Bissau, 18 Mar 22(ANG)
- O Primeiro-ministro disse hoje que é
inadmíssível colocar duas mulheres grávidas ou mães numa cama de maternidade do
Hospital Nacional Simão Mendes.
Nuno Gomes Nabiam em
declarações à imprensa no final de visita que efectuou hoje às diferentes
serviços do Hospital Simão Mendes, disse que, os técnicos lhe informaram que os
serviços da maternidade deste maior estabelecimento sanitário do país, está
super lotado neste momento, mas existe camas e colções em grande quantidade e
não há espaço para os colocar.
O chefe do Governo, disse
que é urgente construir novos pavilhões
para alargar o serviço da maternidade onde vai caber todas as mulheres
grávidas e mães.
Nuno Nabiam informou que as
obras de reabilitação em curso no hospital Simão Mendes vai ser igualmente alargada em todas as regiões,
e deu como exemplo a construção de bloco
operatório na região de Gabú, na cidade de Mansôa e outros.
Revelou que o interior do hospital
Simão Mendes vai ser alcatroado e os seus jardins serão embelezados e na
cazinha do mesmo, serão disponíveis três refeições para doentes internados, bem
como a colocação de ar condicionados, medicamentos e operações grátis, novo
bloco operatório, oxigénio canalizado e
alguns equipamentos de última geração.
“Também estamos a construir uma nova fábrica
de oxigénio com capacidade de fabricar 102 garrafas diário, também existe outro
projeto em curso financiada pela Organização Mundial de Saúde(OMS) vai
construir uma outra fábrica maior que o actual”, salientou.
Por sua vez, o Ministro da Saúde disse que já
fez vários contactos com parceiros nomeadamente em Portugal e estão a elaborar um projeto para criar condições
para o funcionamento do centro de Hemodiálise, que outrora teve
equipamento e não tem técnicos para
manejar os equiamentos.
Questionado sobre a situação
de atendimento no maior centro hospitalar do país, Dionísio Cumba respondeu que
no passado houve várias queixas dos profissionais de saúde por parte dos pacientes e seus familiares.
Adiantou que falou várias
vezes com o diretor do HNSM sobre a formação dos técnicos, como neste momento
existe um grupo de estrangeiros e o projeto saúde “Ianda Guiné” que estão a dar fomação em termos de
atendimento e ter espírito de humanização.
Questionado sobre a capacidade
de novo morgue respondeu que o atual tem
capaciadade de albergar 12 cadaveres contra o anterior que tinha apenas 9 e
falta outra parte para ser montada, não só no HNSM , mas Também no hospital
militar e nas regiões.ANG/JD/ÂC
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