segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Integração subregional



Financia  construção de habitações sociais 

Bissau, 14 Ago 17 (ANG) – A Guiné-Bissau vai beneficiar de 10 mil milhões de FCFA para a construção de habitações sociais, disponibilizados  pela União Económica e Monetária dos Estados Oeste Africana (UEMOA). 

Um acordo para o efeito foi assinado sexta-feira, entre o presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB) e o representante da UEMOA, em Bissau.  

Durante o acto, o presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB) Baltazar Alves Cardoso salientou que a Guiné-Bissau integrou-se há  mais de 16  anos na UEMOA, mas não tem estado a beneficiar dos fundos que a organização dispobiliza aos paises membros mediante apresentação de projectos.

Alves Cardoso acrescentou  que os seus técnicos já efectuaram os estudos nos locais onde eventualmente as referidas habitações poderão vir a ser construídas.

Adiantou que o início da execução  do projecto será  ainda este ano, acrescentando  que, se tudo correr bem até 2020, os citadinos guineenses irão beneficiar de novas habitações.
Por seu Turno, o representante da UEMOA, Georges Sehoue disse que
a comissão da UEMOA apoia-se sobre dois principais pilares da integração: q a complementaridade e a solidariedade.

“E neste quadro que a senhora Si foi dispensada pela comissão, a fim de vir avaliar as necessidades que a Guiné-Bissau, como sendo pais membro da UEMOA, precisa colmatar”, disse  Sehoue.

Para o representante da UEMOA, o estado central não pode fazer tudo, por isso acredita que a iniciativa irá  contribuir significativamente para a resolução de problemas de habitação.

Georges Sehoue acrescentou  que a comissão da UEMOA não só vai financiar o projecto assim como vai acompanhar, através de seus técnicos, a execução do projecto. 

ANG/LLA/SG
    

Função pública



Ministro pede tempo e organização para fazer reajuste salarial 

Bissau, 14 Ago17 (ANG) - O ministro da Função Pública Reforma e Trabalho pediu tempo sexta-feira à União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) para que possa fazer um trabalho organizado de reajuste salarial de modo a evitar erros no futuro.

Tumane Baldé falava à imprensa após o  encontro conjunto com o secretário da UNTG e o ministro da Economia e Finanças no qual se debateu a questão de reajuste salarial na função pública guineense.

“A questão do salário na função pública realmente está de forma desorganizada, mas também o trabalho de o reorganizar exige tempo porque não podemos cometer erros que possas nos prejudicar no futuro, sendo assim precisaremos da colaboração de UNTG neste sentido”, disse aquele governante.

Afirmou  que nunca é contra  as exigências da UNTG, porque  a luta desta visa apenas uma justiça salarial.

Baldé prometeu prosseguir com os trabalho com vista a implementação de um reajuste salarial na Administração Publica.

O Ministro da Função Publica pediu igualmente paciência aos trabalhadores, assegurando  que  pretendem fazer bom trabalho e para que isso aconteça necessitam  da colaboração de todos.

Por sua vez, o ministro da Economia e Finanças, Aladje Mamadu Fadia garantiu que o preço de arroz vai ser baixado no mercado para que  a população possa ter o poder de compra.

Questionado se as finanças estariam em condições de proceder ao reajuste salarial, o governante respondeu afirmativamente, tendo sublinhado que  isso não implica aumento salarial, mas sim aumento de salários de uns e consequente diminuição de outros.

“A única situação que poderá nos dificultar é o tempo, por isso precisamos da colaboração de nossos parceiros neste sentido. Já estamos a fazer o nosso trabalho, só que exige muita atenção e concentração”, disse Fadia.

ANG/AALS/JAM/SG



Direitos humanos



Missão do tribunal africano em visita ao país

Bissau, 14 Ago 17 (ANG) – Uma Missão do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos está no país para uma visita  de dois dias,  no quadro de uma campanha de sensibilização e  denuncias de eventuais violações dos direitos humanos.

 A saída do encontro com Primeiro-ministro guineense, o presidente do tribunal informou que o propósito da missão é dar a conhecer o papel do tribunal na protecção dos direitos humanos no continente Africano.

Sylvian Ore explicou que os cidadãos podem recorrer ao referido órgão quando foram esgotados todos os instrumentos nacionais.

“A Guiné-Bissau assinou o protocolo de acordo de Adesão do Tribunal Africano, mas ainda não o ratificou”, revelou.

O chefe da missão disse estar confiante que a ratificação será feita brevemente para que o povo guineense possa beneficiar do mandato do tribunal e ver se estão de acordo com a Carta Africana dos Direitos dos Homens e as regras internacionais. 

Sylvian Ore esclareceu que o tribunal não tem missão de fazer uma avaliação ou apreciação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, mas sim promover a protecção dos direitos dos povos. 

A missão do tribunal africano vai ainda hoje manter  encontros com o Presidente da República, o presidente da ANP e do Supremo Tribunal de Justiça.

A referida missão, em colaboração com governo, vai organizar amanhã, terça-feira um seminário de sensibilização. 

ANG/JD/SG