quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Escola de Culinária-Opidjé



Terceiro grupo de finalistas recebe diplomas em Setembro

Bissau, 16 Ago 17 (ANG) – Pelo menos vinte alunos da escola de culinária denominada Opidjé revelaram-se terça-feira aptos para receber os seus diplomas, cuja cerimónia esta agendada para 9 de Setembro próximo.
 
Os futuros “Chief”, defenderam com sucesso a suas teses no decurso de uma cerimónia.
 A coordenadora do referido centro disse tratar-se do  terceiro grupo de finalista da escola,  fundada há sensivelmente  12 meses, e que funciona com sete professores - três de culinária, dois da língua francesa e outros tantos da inglesa.  

“Esta defesa de tese com júris e testemunhos visa demostrar o nosso trabalho a sociedade, porque se o aluno não estiver apto é óbvio que não pode ser diplomado” disse Delbora da Costa.

Questionado se beneficia de algum apoio, aquela responsável respondeu que, além de incentivos morais, até aqui funcionam apenas com meios próprios.

Por sua vez, a formanda, Ofémia de Barros disse que apreendeu bastante na escola, acrescentando que adquiriu não só conhecimentos para área de culinária, mas também da decoração.

“Antes, eu era uma pessoa nervosa, mas o centro me ensinou a controlar para poder lidar eventualmente com diferentes tipos de clientes”, explicou.

Cada sessão do curso na escola opitché, expressão em bijagós que traduzida em crioulo significa «Nó Pó di Buli», dura três meses. 

ANG/AALS/JAM/SG





Telecomunicações



“Operadores de rede móvel contam desde 2016 com cerca de 1.5 milhão de assinantes” diz presidente da ARN

Bissau, 16 Ago 17 (ANG) – O Presidente do Conselho de Administração da autoridade Reguladora Nacional (ARN), afirmou terça-feira que o mercado nacional de telecomunicações já conta com cerca de um milhão e meio de assinantes da rede móvel, segundo dados de 2016.

Abdu Jaquite que falava na abertura da palestra alusivo as comemorações dos 18 anos da ARN revelou  que a taxa de penetração é de 84 por cento ou seja, em cada 100 pessoas, 84 possuem linha telefônica móvel incluindo os de cartão  duplo . 

“Este facto vem testemunhar uma vez mais o nível de entrada dos telemóveis na vida socioeconômica do pais”, sintetizou o Presidente do Conselho de Administração da ARN.
A efeméride da ARN se celebra no próximo dia 20 do corrente, sob o tema “As Tecnologias de Informação e Comunicação como Instrumento Estruturante para o Desenvolvimentos Sustentável”,  

“A comunicação tornou parte integrante de vida da nossa população, por isso as actividades da Autoridade Reguladora Nacional estarão sempre centradas na melhoria da acessibilidade às redes e de atração de novos serviços e empregos, sobretudo para os jovens”, explicou.

 Na palestra, o representante do Ministro dos Transportes e Comunicações realçou  que a ARN foi fundada com o objectivo de apoiar o Governo na coordenação e no planeamento do sector da tecnologia de informação e comunicação, bem como na regulação, controlo e representação técnica do sector.

Mamadu Serifo Jaquite frisou que a decisão do Executivo surgiu na sequência da nova política sectorial que consiste no aumento da eficácia das redes e serviços das telecomunicações com a finalidade de permitir o melhor desempenho na área através do fornecimento da competitividade no âmbito regional e da integração do ARN na economia mundial.

“ O tema da palestra foi escolhido dada a importância que tem no contexto de elaboração de políticas públicas tendentes a criação de condições para atingir as metas das Nações Unidas sobre os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável baseando nos três eixos - desenvolvimento econômico, inclusão social e proteção do ambiente”, frisou.

Operam no pais duas empresas estrangeiras de telecomunicações, estando outras duas empresas nacionais, um fixo e um móvel, inoperacionais, por falência.

 ANG/MSC/JAM/SG



Sera Leoa



Centenas de mortos em deslizamento de terra
 
Bissau, 16 Ago 17 (ANG) – Centenas de pessoas morreram segunda-feira num deslizamento de terra nos arredores de Fretown, a capital de Serra leoa, informou o vice-presidente, Victor Foh. 
 
A Cruz Vermelha anunciou o resgate de 312 corpos, um número que poderá aumentar.
 As equipas de resgate continuam a trabalhar na cidade onde ruas se transformaram em rios de lama, que arrastaram as casas devido aos deslizamento de terras.Militares foram destacados para ajudar nas operações de resgate em curso.

“É provável que centenas de pessoas estejam mortas debaixo dos escombros”, disse Foh em declarações à Reuters, perante a deslocação da cidade montanhosa de Regent onde vários edifífios ilegais foram construíos.

“O desastre é tão grave que eu mesmo sinto destroçado. Estamos a tentar isolar a área e evacuar as pessoas”, disse.

Os deslizamentos de terra e inundações são bastante comuns durante a estação chuvosa na África Ocidental, onde o desmatamento e o fraco planeamento urbano colocam os residentes em risco. 

ANG/e-Global Notícias em Português

Emigração

Três ONGs abandonam resgates no Mediterrâneo

Bissau, 16 Ago 17 (ANG) - As Organizações não-governamentais (ONGs) Médicos sem Fronteiras, Save the Children e Sea Watch anunciaram a suspensão das operações de resgate de migrantes no Mediterrâneo por não poderem garantir a segurança das suas equipas. 

Segundo a Reuters, as ONGs referem a ameaça das forças costeiras da Líbia, que tomaram uma atitude hostil comprometendo a atuação das equipas.

“Deixamos um vazio mortal no Mediterrâneo”, declarou o fundador da organização alemã Sea Watch, referindo na sua página de Facebook que as autoridades líbias tinham emitido uma “ameaça explícita” contra ONGs operando em águas próximas da costa líbia.

O Governo italiano sugeriu nas últimas semanas que algumas ONGs facilitavam o tráfico de pessoas e enalteceu o papel da guarda costeira líbia impedindo a partida dos migrantes.

Itália aprovou na semana passada o envio de barcos militares para as águas territoriais líbias para ajudar a Marinha local a lutar contra os contrabandistas. 

Para a oposição, o gesto é “hipócrita”, já que o caos inicial teria sido causado justamente pela intervenção militar italiana, em 2011, que desintegrou a Líbia.

ANG/ e-Global Notícias em Português


Angola

Mais de 20 por cento das mulheres vivem em relação polígama 

Bissau, 16 Ago 17 (ANG) -  Um total de 22 em cada 100 mulheres angolanas assume viver numa união polígama, com um homem e várias companheiras, fenómeno que se verifica sobretudo nas áreas rurais, conclui o relatório final do Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (IIMS) 2015/2016.

De acordo com os dados do estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano e consultado hoje pela Lusa, a relação polígama é mais assumida pelas mulheres (22 por cento), enquanto apenas 8por cento dos homens "declararam ter duas esposas ou mais".

"À medida que o nível socioeconómico aumenta, diminui a poligamia", reconhece o IIMS, acrescentando que a percentagem de mulheres "com uma ou mais coesposas aumenta com a idade". Varia de 9% entre as mulheres de 15 a 19 anos e 33 por cento entre as mulheres de 45 a 49 anos.

Além disso, a percentagem de mulheres com, pelo menos, uma coesposa é maior nas áreas rurais (29 por cento) do que nas áreas urbanas (18 por cento) e as mulheres com menor nível de escolaridade "são mais propensas a ter coesposas", já que 28 por cento das que declararam não ter escolaridade assumiram ter uma ou mais coesposas, contra 13 por cento das mulheres com nível secundário ou superior.

O estudo reconhece igualmente que a percentagem de mulheres em uniões poligâmicas varia consoante a província, sendo mais baixa em Luanda (14por cento) e na Lunda Norte (13 por cento), e mais elevada no Cuanza Norte (42 por cento).

No caso dos homens, o IIMS aponta que o número de esposas "aumenta com a idade", ou seja, varia de 2 por cento nos homens de 20 a 24 anos, para 14 por cento entre os 45 e os 49 anos.

Os resultados do IIMS 2015/2016 mostram que 55 por cento das mulheres e 48 por cento dos homens, entre os 15 e os 49 anos, são casados ou vivem em união de facto. Por outro lado, 92 por cento dos homens casados ou em união de facto declararam ter apenas uma esposa e 8 por cento declararam ter duas esposas ou mais.

Em média, as mulheres angolanas têm a primeira relação sexual aos 16,6 anos, enquanto os homens aos 16,4 anos.  ANG/Lusa