segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Política/eleições


Lider do PRS diz ter informações de que nomes de eleitores estão sendo suprimidos nos cadernos eleitorais

Bissau, 28 Jan 19 (ANG) – O Presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nbunhe Nambeia revelou ter informações que dão conta de que nomes de eleitores estão sendo suprimidos nos cadernos eleitorais já afixados pelo Gtape.

Nambeia  fez estas revelações num  encontro com militantes e simpatizantes do seu partido no círculo eleitoral 25, em Bissau no último fim de semana.

O líder do PRS disse que a sua formação política vai dirigir urgentemente ao GTAPE(Gabinete Técnico de Apoio ao Porcesso Eleitoral) para pedir esclarecimentos sobre este problema nas fixações das listas do caderno eleitoral.

No mesmo ato, o Secretario Geral do Partido de Renovação Social, Florentino Mendes Pereira, apelou aos seus militantes a serem atentos a cada detalhe do processo eleitoral e para denunciarem possíveis anomalias.

Mendes Pereira mostrou-se equivocado pela forma como  processo eleitoral está sendo conduzido.

O Diretor Nacional de Campanha do PRS, Orlando Mendes Viegas, dirigiu igualmente críticas a CNE e GTAPE, pelo  anúncio de que foram recenseados mais de 900 mil eleitores, mas que depois de sincronização de dados se concluiu que foram inscritos apenas 700 mil eleitores .

Denunciou também cortes de nomes de segundo escrutinadores nas brigadas de recenseamento pela CNE e o GTAPE, que segundo Orlando Mendes é inaceitável, porque consta na lei eleitoral e deve ser cumprido rigorosamente.

A cabeça de lista do PRS para as legislativas de 10 de Março no círculo 25, Fernando Gomes apelou ao voto massivo dos eleitores para se ultrapassar o tradicional dois deputados que o patido tem estado a conquistar naquele circulo eleitoral. 

O gabinete Tecnico de Apoio ao Processo Eleitoral afixou em diferentes assembleias de recenseamento nomes de eleitores para efeitos de atendimento reclamações sobre eventuais erros cometidos durante a fase de recenseamento.
ANG/CP/AC//SG



sábado, 26 de janeiro de 2019

Energia eléctrica


Bissau vai beneficiar  de uma central eléctrica com  capacidade de 20 megawots

Bissau,25 Jan 19 (ANG) – A cidade de Bissau irá beneficiar nos próximos tempos de uma central eléctrica com a capacidade de 20 megawots, financiado pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD).

A informação foi avançada esta quinta-feira pelo chefe da missão da Sociedade Africana de Hidrocarbonetos que se encontra de visita ao país, à saida de um  encontro de trabalho  com o Presidente da República, José Mário Vaz.

A saída de audiência, o chefe da missão Adji Otech Aysson disse à imprensa que informaram ao chefe de Estado guineense sobre a construção de uma  central eléctrica em Bissau, com capacidade de produção de  20 megawots, para abastecer as vilas arredores da capital em energia eléctrica. 

Acrescentou  que abordaram ainda com José Mário Vaz as acções já desenvolvidas no país, e os projectos que têm em carteira no domínio de energias renováveis e que contam com o financiamento da União Monetária Oeste Africana (UEMOA).

“Temos connosco no papel, outro projecto denominado “Microsol” e que consiste na construção de uma central eléctrica solar para alimentar as vilas rurais com energia eléctrica com vista a conservação de produtos agrícolas, irrigações entre outros. 

ANG/LLA/AC//SG








EUA


Fracassaram novas tentativas de desbloquear “Shutdown” no Senado

Bissau, 25 jn 19 (ANG) - O Senado americano rejeitou na quinta-feira dois planos contrapostos de democratas e republicanos para acabar com o "shutdown", que paralisa parte da administração federal há mais de um mês pela insistência do presidente, Donald Trump, de construir um muro na fronteira com o México, noticiou a AFP.
O primeiro texto, apoiado por Trump e que contemplava fundos para o muro e medidas migratórias, recebeu 50 votos a favor e 47 contra. Para ser aprovado, precisava de um mínimo de 60 votos na Câmara alta, que tem 100 membros.
O plano dos democratas, que propunha dar um financiamento ao governo até 8 de Fevereiro enquanto discutia a segurança fronteiriça, também fracassou, com 52 votos a favor e 44 contra.
Mas pouco depois das votações, o líder da maioria do Senado, Mitch McConnell, e o líder da minoria, Chuck Schumer, iniciaram diálogos para aprovar uma resolução que financie o governo por três semanas e que inclua verbas para construir um muro na fronteira com o México.
"Se chegarem a um acordo razoável, vou apoiá-lo", disse Trump, antes de acrescentar: "temos que ter um muro neste país".
A presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, avaliou que qualquer acordo que inclua uma verba inicial para o muro seria um fracasso.
"Espero que isto não signifique uma grande verba inicial para o muro", disse a líder democrata à imprensa.
Democratas e republicanos estão paralisados nas negociações sobre o orçamento federal devido à insistência de Trump de destinar 5,7 mil milhões de dólares para construir um muro na fronteira com o México.
"Muito simples, sem muro não funciona", tuitou o presidente na quinta-feira, em mensagem dirigida à presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi. "Não cederemos!".
Sem acordo, os orçamentos de algumas agências estão bloqueadas desde 22 de Dezembro, o que afecta directamente centenas de milhares de funcionários públicos que não recebem o seu salário.
A paralisação política em Washington, que enfrenta o presidente com Pelosi, obrigou Trump a adiar sem data determinada o seu discurso sobre o Estado da União.
"Farei o discurso quando o 'shutdown' terminar. Não busco outro lugar para o discurso do Estado da União porque não há outro lugar que possa competir com a história, a tradição e a importância da Câmara de Representantes", tuitou o presidente na quarta-feira à noite.
Segundo Trump, esse "grande" discurso, previsto originalmente para a próxima terça-feira, ocorrerá "num futuro próximo".
Numa breve carta, Pelosi disse na quarta-feira que a Câmara de Representantes "não autorizaria" o discurso presidencial até que as dependências federais afectadas pela paralisação orçamentária fossem reabertas.
"O discurso do Estado da União foi cancelado por Nancy Pelosi porque ela não quer ouvir a verdade" sobre a segurança na fronteira, disse Trump a jornalistas anteriormente.
Os projectos submetidos à votação nesta quinta-feira no Senado buscavam acabar, cada um de forma diferente, com o bloqueio, sem que Trump nem a oposição estivessem prontas para ceder.
"Não há desculpas para que os republicanos no Senado não aprovem essa legislação", disse Pelosi à imprensa. "Quem pode negar isso?".
Trump se recusa a assinar qualquer lei orçamentária que não inclua os 5,7 bilhões de dólares para o muro.
A proposta feita pelos republicanos incluía um financiamento do governo até Setembro, com uma quantia para construir o muro e um compromisso de proteger da deportação cerca de um milhão de imigrantes, dos quais o governo de Trump havia cancelado um foro que os amparava.
A paralisação orçamentária afecta directamente 0,5 porcento dos trabalhadores americanos, mas à medida que o tempo avança sem soluções à vista, também afecta a confiança de metade dos consumidores, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan. ANG/Angop